O Conhecimento dos Centauros
O Conhecimento dos Centauros
Harry se encaminhou sem pressa para o lago. Ainda tinha meia hora para o encontro. Ficaria esperando lá, pensando. E torcendo para Mione ter algum sucesso.
Ficou em oração em frente ao túmulo do ex-diretor até ouvir o trote de Firenze.
-Potter. Venha comigo. Eu fui enviado para busca-lo enquanto os outros centauros decidem o que vão te ensinar. Sabe, gerou muita discussão tudo isso.
Durante o caminho, Harry veio a saber que o centauro com quem conversava fora reintegrado ao grupo, mas já não tinha mais direito a voto e opinião.
-Talvez com o tempo, me reintegrem completamente.
-Bem vindo, Harry Potter. – somente ao ouvir as boas vindas do centauro que o convidara a se tornar seu aprendiz, foi que o garoto percebeu que estava numa clareira, ao lado de uma caverna, cercado por centauros.
“Antes de começarmos, algumas explicações. Receberá treinamento dentro dessa caverna que é atemporal. Seu corpo envelhecerá normalmente, mas nesse período de duas semanas viverá o equivalente a 14 meses. Sim, 14. cada dia durará 2 meses.”
Harry apenas balançava a cabeça em concordância.
“Decidimos que por ser um curto espaço de tempo, devemos lhe ensinar apenas o que for prioridade. Nesse caso, como usar a luz, mais conhecida como magia branca, e principalmente como usar os poderes aqui adquiridos com sabedoria”.
“Para tanto terá que ser um mestre em oclumência para termos certeza de que os segredos aqui revelados não serão descobertos por outros”.
-O resto te explicarei lá dentro. – e indicou a caverna.
Harry entrou na caverna sem hesitar. Logo a sua frente havia um lago do qual emanava uma luz azul e um leve vapor. As paredes eram espelhadas por pedras e tudo dava um ar mais místico. Ao fundo, o garoto pôde ver uma passagem, que atravessou assim que terminou de contornar o lago.
Dava num salão circular, com teto alto, com tochas penduradas nas paredes ao redor.
-Quase ninguém vem aqui. – ele nem percebeu o centauro chegando. – Mas acho que você é merecedor. Mas, voltando às explicações...
“O último que ensinamos foi Dumbledore. Ele, desde garoto se mostrou muito apto à magia branca. Por isso se destacou tanto desde pequeno. Mas para alguém que nasceu num meio bruxo, não é difícil mostrar essas aptidões”.
“Agora. Você, que foi criado por trouxas, mostrou relances dessa mesma aptidão. Quando foi atrás de fazer o certo, de proteger seus amigos e, muitas vezes, desconhecidos, mostrou ser digno do que vai aprender. E mais. Fez tudo isso colocando sua vida em risco e sem ganhos pessoais”.
“Isso tudo certamente só fez aumentar o poder branco dentro de você. O ato de entregar o Felix felicitus a outros e não usa-lo em proveito próprio foi a prova final que necessitávamos”.
“Bom, a magia branca é uma forma de exercer seu poder mágico. Assim como a magia comum, que é ensinada em Hogwarts ou a magia negra. A diferença é que hoje são realmente raros os eu ouviram falar dela. E mais raros ainda os que demonstram qualquer tipo de aptidão. E quase inexistentes os que a usam involuntariamente. Assim como a sua mãe fez”.
“Na noite em que se tornou o menino que sobreviveu. O ato de sacrifício dela foi uma magia branca poderosíssima, que com certeza ela não conhecia. E é justamente por ela que temos certeza que você possui essa magia dentro de você. E pelos seus atos ela só pode ter aumentado”.
“Ao contrario da comum não basta apenas ter talento e estudar. Ela pode ser cultivada, assim como a negra. Mas, enquanto a negra é alimentada de ganância, ódio e desejo de poder, a branca se fortalece com atos nobres, coragem, e altruístas”.
-Agora, se não tiver dúvidas, acho melhor não perdermos tempo.
-Só uma coisa. Como minha mãe pode ter usado esses poderes sem conhece-los?
-Provavelmente ter assistido a morte do seu pai trouxe-os a tona. Mas o que realmente fez com que ela os manifestasse foi o amor que sentia por você e o medo de perde-lo.
-E o que eu vou poder fazer se realmente tiver esses poderes?
-Depende de você. Se usados pela razão certa e tivermos interpretado as estrelas corretamente quanto a você, qualquer coisa pode ser feita. Inclusive parar um avada kedrava.
Harry impressionado consentiu em começar o treinamento. Em uma semana era capaz de fechar sua mente completamente e perceber as más intenções da grande maioria dos centauros, mesmo esses tentando fechar a mente.
Depois da metade da segunda semana começaram as aulas teóricas e a historia da magia. Harry nunca se imaginara interessado em historia. Mas aprender sobre os grandes magos, como a magia branca foi esquecida e a magia negra disseminada. E como a magia negra podia fazer mal. Tudo isso o impressionava.
Somente após um mês começaram com aulas práticas. O garoto descobriu que o patrono era uma magia branca. E assim como ele, quando o garoto quisesse executar um feitiço branco, deveria sempre pensar em coisas boas. Aprendeu a fazer magia sem usar varinha.
-Pense na magia como a energia. O metal é só um condutor. Mas também pode ser conduzida no ar, porém, só se muito mais forte.
Durante o “curso” aprendeu que a maioria das coisas que era ensinado ali não usaria diretamente. Mas que a magia ali aprendida se incorporaria aos feitiços comuns.
Mas ainda assim alguns feitiços novos foram aprendidos. Como uma variação do patrono que não só espantaria os dementadores, mas seria capaz de destruí-los. Nesse dia descobriu porque centauros repudiavam tanto aquelas criaturas. Adoradores da luz, não suportavam criaturas que eram inteiramente o oposto. E nesse dia Harry começou a aprender mais sobre a natureza e as criaturas também.
Aprendeu a lidar com animais diversos, como senti-los com ajuda de legimência que aprendera na primeira semana e a trata-los com respeito. Aprendeu também ma lidar com plantas, mas não aquelas usadas nas aulas. Essas também, mas aprendeu, por exemplo, o que os centauros usavam em seus arcos. Os venenos contra homens, animais e o seu maior segredo em termos de veneno, dementadores e criaturas das trevas.
No sétimo mês, durante um treinamento, receberam a visita de Firenze. Este trouxera consigo a espada de grifindor, com grande dificuldade de carrega-la.
-Dumbledore foi quem deu a idéia de o treinarmos. Por algum motivo sempre teve certeza que acabaríamos te ensinando e pelo que nos contou sempre mencionou com você que derrotaria Voldemort com um poder que ele desconhecia – contou Mahcsid, como descobriu ser o nome do centauro que liderava o bando – E nos contou que você tinha afinidade com essa espada. Também nos revelou um segredo que planejava te contar quando fosse maior de idade. Junto com essa espada te presentearia com a verdade, que só revelou a nós. Nem mesmo Hagrid sabia.
Harry estava ficando curioso, mas aprendera a controlar a ansiedade.
-Sabe porque conseguiu usar a espada no seu segundo ano?
-Porque eu fui corajoso e fiel à Hogwarts.
-Também. Somente um descendente que demonstrasse coragem seria capaz de empunhar a espada de Grifindor. – no começo o garoto não entendeu.
-Mestre. O senhor está dizendo que eu sou descendente de Grifindor?
-É tão difícil de imaginar? Não é à toa que todos os Potter eram grandes bruxos. O que ninguém sabe é que isso acontecia porque tinham muita magia branca correndo em suas veias. E isso só me deu mais certeza quanto a você. Mas não podia te contar quando chegou aqui porque ainda não era momento de saber.
Harry não acreditava. Descendia de um dos fundadores de Hogwarts.
-Acredito que sempre se sentiu verdadeiramente em casa em Hogwarts. – completou o mestre, antes de explicar que fizera as revelações porque ensinaria o aprendiz a usar essa magnífica arma em batalha.
E assim seguiu o tempo restante. Com treinamentos cada vez mais fortes, o garoto aprendeu a suportar diversidades e a deixar fluir o amor pelas suas veias.
Quando se despediram, Harry recebeu uma tatuagem, que o marcava como um igual para os centauros. Era uma espécie de sol, que representava a luz e tudo que é puro. Ficaria coberta pelas roupas, pois era na parte detrás do ombro direito. Vendo as habilidade em marcar corpos e vendo o respeito com que tratavam esses símbolos e a importância que davam, fez um pedido.
Saiu de lá com uma marca para cada ente que perdera. Nas costas, uma fênix, representando Dumbledore. No peito, um lírio e um cervo, em memória dos pais. E no braço esquerdo, um cachorro, semelhante ao sinistro.
Não sabia bem porque resolvera fazer isso, mas sentia como se aquela homenagem fizesse com que sentisse os pais mais perto. De presente ainda ganhou arco e suporte de flechas.
-E lembre-se. – gritou o mestre quando o pupilo já alcançava a cabana de Hagrid – Nada é certo. Então aproveite os bons momentos. Isso só o fará mais feliz e mais forte. E caso não vença Voldemort, prometo que farei tudo o que puder para trazes a paz ao mundo. A paz pela qual você luta.
E Harry viu uma saraivada de flechas irem de encontro ao céu. Fizera bons amigos e mais, grandes aliados.
N/A. continuem comentando plz.... espero que estajam gostandu... mesmo.... ah, e eu sei q a lilian e o thiago naum foram os primeiros a serem mortos.... devo ter confundido na hora d escreve... por favor, me fala onde pus isso preu arruma.... grato, edu
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