De Volta a Hogwarts
De volta a Hogwarts
Já de manhã, Harry acordou com uma baita dor de cabeça, que só estava piorando porque alguém não parava de lhe acertar.
-Quer parar com isso? – pediu, abrindo os olhos. Era um pergaminho que o acertava. Abriu-o interessado.
Harry,
A gente precisa trocar de quarto. A Sra. Weasley já acordou e ta quase invadindo os quartos com medo que a gente se atrase. Também fiz um feitiço para trancar a porta aqui. Vou acordar o Rony e explicar a situação. Faz o mesmo com a Gina.
Hermione
Ps. Desculpa fazer o que fizemos na frente dos dois. Quando percebi já era tarde, mas quando fui para o quarto que vocês estavam a porta tava trancada. Então voltei e capotei. Não acredito q fui tão longe com o Rony. Deixei ele passar a mão em mim.... pq to te contando isso??? Aaaaaaaahhhhhh
Sorrindo com o que a amiga escrevera, foi acordar a namorada. Ela entendeu rapidamente e depois de uns vinte beijos de bom dia, Harry aparatou no outro quarto.
-Harry, que susto. Como chegou aqui?
-Aparatei.
-Nossa. É mesmo. Como não pensei nisso antes? Bom, vou indo. Termina de chamar o Rony pra mim. Sabe como ele é devagar.
E sumiu. Harry ficou chamando o amigo mais um bom tempo e dando risada porque o garoto achava que era a namorada e quando finalmente acordou, levou um susto.
Depois de tomar um banho frio, que ajudou com a ressaca, Harry desceu para tomar café. Ainda eram oito horas. Tinham pelo menos três horas para saírem, pois o trem só partiria ao meio-dia.
Comeu com calma e assistiu Rony arrumar as malas, como sempre, de ultima hora e logo partiram para a estação, de vassoura.
A estação King’s Cross estava vazia. Pelo menos do lado bruxo. Os pais deixavam os filhos e partiam, confiando nos aurores que lá se encontravam, que eram realmente muitos.
Quando estava para embarcar o menino que sobreviveu ouviu seu nome.
-Harry. Harry Potter. – quem o chamava era o ministro, Rufus Scrimgeor. – Como tem passado?
-Muito bem. – respondeu o garoto seco.
-Certo. Notei que não passou no ministério. É uma pena. Ouvi dizer que quer virar um auror.
-E vou.
-Sabe, eu, como sou o ministro, tenho uma certa influencia lá. E se você me ajudasse com as pessoas, sua carreira poderia ser bem promissora.
-Infelizmente, estando em Hogwarts não tenho como passar lá. Certo? Então, quem sabe no ano que vem. – e embarcou no trem.
Quase perdera a cabeça com o ministro de novo. Sentia uma enorme vontade de desistir de ser auror, mas era seu sonho e o faria. E sem a ajuda de qualquer ministro.
Passou metade da viagem com Gina, enquanto Rony e Hermione cumpriam suas tarefas de monitores e quando esses retornaram, os quatro se trocaram e foram atrás de Lupin, que estava sozinho na mesma cabine que o encontraram no terceiro ano.
Harry estava cada vez mais pensativo. Até que não agüentou, apesar de não querer acabar com o clima feliz.
-Mione. Como vamos achar os horcruxes?
Todos se calaram e olharam para a garota.
-Bem. Dumbledore disse que Voldemort se apega muito à história. Portanto acho que uma boa idéia seria visitar os lugares que mais marcaram sua vida.
-Certo. E alguma idéia de por onde devemos começar?
-Na verdade, tava pensando na casa em que seus pais moravam quando foram atacados. E onde Voldemort matou a primeira pessoa da vida dele. E por último, quem sabe a casa da família dele. Ou o cemitério ao lado dela, onde foi feito o ritual que te trouxe de volta.
-Você realmente pensa em tudo, hein! – exclamou Lupin admirado.
Continuaram a viagem com um clima mais pesado. Mas quando Harry desceu da carruagem e viu o castelo, tudo pareceu passar. Pediu para os outros irem entrando, afirmando que já iria. Mas tinha planos antes de entrar no castelo.
Quando ficou sozinho nos jardins, começou a andar em direção ao lago.
Planejava visitar Dumbledore antes de entrar. Queria prometer vingança ao professor. Olhando para o túmulo teve uma sensação de paz. Como a que o diretor costuma passar.
Ouviu passos se aproximando por trás. Segurou a varinha aflito. Já não sabia se Hogwarts era segura.
Quando percebeu que os passos pararam, agiu. “Impedimenta”.
Quando reparou quem era, se assustou. Viu Hagrid, seu amigo meio gigante, caído, duro.
-Finite encantaten. Disculpe.
-Não. Sem problemas. Mas, como conseguiu isso? Geralmente um feitiço não me derrubaria.
O garoto deu de ombros. O meio gigante se aproximou e o abraçou, enquanto ambos olhavam para o túmulo.
-Ele acreditava em você. Acreditava que era capaz de colocar um fim a tudo isso.
-Espero conseguir. Mas se eu morrer, pelo menos levarei Voldemort comigo. Ele já fez muito mal a todos.
Silêncio novamente. Os dois estava perdidos em seus pensamentos.
-Vamos. O banquete já vai ser servido. Ah, e McGonnagal pediu para você passar na sala do diretor depois do banquete. Ela vai estar à sua espera.
Os dois começaram a andar na direção do castelo. Harry estava feliz que Hagrid seguira. O amigo era muito apegado ao antigo diretor.
Quando passavam pela cabana do meio gigante, ouviram trotes vindos da floresta proibida. Mais uma vez o garoto empunhou a varinha.
Da floresta saiu uma horda de centauros. Aproximadamente quinze, pelo que o garoto calculou. Se o atacassem ele não teria muita chance.
-Harry Potter. – chamou o que Harry reconheceu como o chefe que já o acuara anteriormente. – Precisamos conversar. – E abaixou-se numa reverência, colocando o arco no chão. Os outros seguiram o chefe.
Harry retribuiu a reverência e guardou a varinha nas vestes, ainda cauteloso.
-Soubemos do seu mentor. E sentimos muito. – Harry não entendia onde os centauros queriam chegar, mas o líder continuou – Devemos desculpas a Dumbledore. Ele foi um bom homem, e cuidou bem da escola. Acima de tudo lutou contra o mal. E nós nada fizemos. Devemos nos envergonhar. Era nosso dever, assim como de todas as criaturas que acreditam no justo, ajudar.
“Achávamos que não tínhamos haver com essa guerra. Que os humanos deveriam resolver seus próprios problemas. Mas não é assim. O problema também é de todos. Todas as criaturas, inclusive as da floresta”.
“Portanto viemos a você. Queremos que saiba que pode contar com nossa ajuda e conhecimento. Mas queremos segredo. Ainda não é hora de nos revelarmos. Mas é importante que você saiba, pois é a você que Dumbledore confiou o fardo de acabar com mal que nos assola no momento”.
-Agradeço qualquer ajuda. – respondeu Harry sem acreditar no que acontecia. – E espero estar a altura desse fardo.
-Estará. Só mais uma coisa. Se possível gostaríamos da lhe dar um certo treinamento. Se aceitar, é claro. sabe, nós, centauros não usamos feitiços, mas temos um conhecimento de tudo, inclusive desses feitiços, invejável.
-É claro que aceito. Serei seu humilde aluno. Mas tenho uma curiosidade. Que tipo de coisas pretende me ensinar?
-Isso só saberá quando conosco treinar.
-Certo. Amanhã estarei de volta. Nesse mesmo horário.
-Ótimo. Uma semana deve bastar. Até amanhã. – e a horda partiu sem mais nenhuma palavra.
-Agora vamos para o castelo. – Hagrid voltou a falar. Olhava impressionado para o garoto – Sabe que é uma honra isso. Os centauros realmente sabe muito mais do que qualquer outra raça. Nunca imaginei isso.
Quando Harry adentrou o salão principal, o banquete parou. Todos olhavam para ele. Ele se encaminhou até a mesa da Grifinória e se sentou entre os amigos para comer.
Quando o banquete voltou ao normal, contou aos amigos o encontro com os centauros.
-Nossa. Isso vai ser muito bom, Harry. – disse Hermione, com certa inveja transparecendo. – Eles podem te ensinar tanta coisa. Como ver o futuro de verdade, até. Mas, no mínimo, segredos da magia e talvez alguns feitiços antigos ou desconhecidos.
-Pois é. O problema é que vou perder mais uma semana que deveria gastar procurando os horcruxes. – seu tom era uma mistura de culpado e desanimado.
-Vamos fazer o seguinte: - propôs Mione – enquanto você aprende tudo o que pode com os centauros, eu vou procurando os horcruxes. – e vendo a expressão preocupada no rosto do amigo – não se preocupe. Só vou procurar. Não ousaria tentar pegar um deles sozinha.
Passaram o resto do banquete debatendo o que os centauros teriam para ensina-lo e porque o escolheram, apesar de que a resposta todos sabiam. Ele era o escolhido de Dumbledore.
Depois da janta, Harry foi falar com McGonnagal, apesar de que tudo o que mais queria era capotar, afinal, quase não dormira na noite anterior e ainda estava com uma ressaca sem igual.
-Droga. Qual será a senha?
-Ah, não. Você veio de novo sem saber a senha. – a gárgula falou, rindo dele.
O garoto esperou quase uma hora e quando desistia viu a gárgula se movendo. A diretora saia do escritório.
-Ah, senhor Potter. Pensei que não viesse mais.
-Estou aqui há mais de hora. Não sabia a senha.
-Ah, sim. Então entre. Ah, e da próxima vez a senha é brigadeiro.
-Certo. – e acompanhou a diretora até o escritório, que não mudara nada, exceto pela ausência de Fawkes.
Foi com grande saudade que o garoto observou o escritório. Seu olhar parou no quadro do último diretor da escola, que estava agora junto aos de todos os ex-diretores.
-Bom. Na verdade, tudo o que quero é te ensinar como entrar e sair do colégio e combinar como vai fazer em relação às aulas.
-Bom, só vou para algumas aulas. A maior parte do tempo vou passar treinando ou procurando os horcruxes.
-Mas tente passar nos exames para poder continuar seu sonho de ser auror.
-Antes, vou fazer o que tenho que fazer. E acredito que a senhora concorda comigo. Se preciso, refaço o ano quantas vezes necessário depois.
-Certo. – ela parecia orgulhosa – Bom, quanto a entrar e sair. Basta assinar aqui com essa caneta que retirará um pouco do seu sangue e terá permissão para entrar e sair. O feitiço então é bem simples.
Meia hora depois o garoto estava capotado. Realmente precisava dormir.
N/A- fico feliz que estejam gostando... continuem comentando.... jah flei: CRITICAS CONSTRUTIVAS SAUM MAIS Q BEM VINDAS... qq coisa q ajude a melhorar.... se quiserem mandar ideias para meu email, tbm pode.... soh q num poe como comentario, pq estraga a surpresa caso eu use.... BJAUM
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