Lucius Atacus
-Primeiro Capítulo-
Lucius Atacus
Lá estava ele, Harry Potter, sentado na mureta da casa dos Dursley, mal sabiam eles, mas Harry completava naquele exato minuto, daquele dia cinzento, 16 anos...
-Parabéns novamente Harry...acho que é seu décimo sexto aniversário, tenho boas lembranças, e também algumas ruins...na verdade a maioria são ruins...
-Mas do que reclamar Harry, se você tem seus amigos...
Harry olhou para trás e de súbito avistou Duda, que o olhava, e trazia um presente em suas mãos, uma caixa verde água, enlaçada...
-Ahn...o que está fazendo aqui Duda...
-Harry não sei se percebeu, mas eu sou seu melhor amigo...
-Ah claro!!! Muito bom amigo!Sai daqui!!!
-Posso te dar um abraço? - Duda tinha seus olhos lacrimejando...
-Duda? Você está bem?
-Não...
Então de tras de uma pequena mureta, sai um homem, de capa, escura, capuz, empunhava uma varinha...apontada para Duda...
-Estão usando um feitiço em você Duda?
-Si...AH! Não!!!
-Pare! - Gritou Harry para o homem encapuzado...
Duda caiu no chão desmaiado...
-Claro senhor Potter, o que mandares...
-Quem é você?
-Não reconhece minha voz?
-Não.
Então o homem, retirou o capuz, revelando seu rosto, cortado, e sangrando...era quase irreconhecível...
-Ainda não consigo dizer...quem você é...
-Cale a boca Potter....
Era quase irreconhecível, mas podia se dizer apenas por uma coisa, seus cabelos loiros, ainda quase intactos...
-Lucius Malfoy? - Harry estava surpreso, como Lucius estaria ali, se estava preso em Azkaban...
-Está surpreso?
-Um pouco...
-Deve estar se perguntando como....como estou aqui não é?
Harry ficou em silêncio...
-Fugi...com a ajuda de Milorde, fugi...
-Mas pelo que me parece, houveram conseqüências...
Lucius pareceu ofendido, passou a mão pelo rosto...
-Mas você acha que eu vou ser o único assim???Não com certeza, não...não sei se você teve a capacidade de perceber, mas seu priminho foi vítima do Imperius, e você também será, mas será vítima de uma maldição um pouco pior...
Lucius estendeu a varinha, olhou para Harry, seus cabelos loiros agora escondiam um pouco da face desfigurada, Harry estava agora no chão, apavorado, não tinha a varinha, estava em sua mala junto com seus materiais, já que ele embarcaria no dia seguinte para Hogwarts...Lucius se aproximou, era possivel destinguir um sorriso em meio de sua face desfigurada...a noite já ocupara o local á alguns minutos..
-Pare Lucius....
Harry falou com a voz trêmula, tinha que se salvar, sem magia, de qualquer jeito, então se levantou, encarou Lucius, que agora sorria um pouco mais visivelmente.
-O que o pequeno Potter vai fazer???Choramingar?
-Não!
-Então o que!!!
Harry caminhou para trás, estava agora no meio do jardim, os vizinhos incrivelmente não olhavam pela janela...
Petunia e Valter deviam estar se divertindo com as cartas que haviam apreendido de Harry, ou deveriam estar falando mal do mesmo...
A rua estava vazia, nenhum carro, nada... Harry recuou mais um pouco, já estava na porta da casa dos Dursley. Lucius agora parecia estar preocupado...
-Mais nenhum passo Potter, se não vai explodir!
-Vamos ver quem vai explodir quem!
Então rapidamente, Harry pulou para traz do arbusto de verão que Tia Petunia fizera durante as férias.
-Expendia!
O feitiço pegou no arbusto, em forma de boneco de neve, na verdade a idéia seria Duda, nos tempos de infância, mas não fora possível, pois ele quis posar pra construção, então Petúnia pegou uma foto antiga de Duda, o que transformou Duda em um boneco de neve...o arbusto então começou a pegar fogo, a fumaça se alastrou rapidamente, e Harry saiu correndo para os fundos...
Os vizinhos começaram a aparecer na janela, muitos...
Alguns gritavam, outros mantiam a boca aberta, e outros já estavam com o telefone na mão, ou para contar para um outro vizinho ou para chamar os bombeiros, e a polícia...
Lucius olhou aqueles trouxas nas janelas, e logo saiu, furioso, atravessou a cortina de fumaça...
E foi atrás de Harry.
- Potter, você não vai escapar, a custo de nada!Está ouvindo...
Petúnia contava seus cartões de natal, quando viu o fogo...
-Válter! Meu arbusto sofreu combustão expontânea!
-Não fale besteira Petúnia.
-Olhe!
Sr Dursley, então se levantou e olhou pela janela, viu aquele fogareu, os bombeiros já estavam a caminho, pela sirene, e a polícia também.
Harry estava em seu quarto, com o malão e sua varinha, tinha que sair correndo, ir para algum lugar, sabia que seus tios o matariam se soubessem que fora por causa de um bruxo que tudo aquilo acontecera.
Harry ao atravessar o corredor, se deparou com uma grande dúvida...
DUDA...
-Meu deus, ele vai morrer, ele estava lá, mas se bem que os bombeiros já estão aí...
-Volte aqui Potter!! - Válter apareceu no corredor, e saiu correndo em direção a Harry. - Foi culpa sua não é?
-Tio, acho que é melhor não se preocupar comigo, seu filho está no jardim, bem perto das chamas...
-O que?
Válter empurrou Harry, e passou, estava gritando loucamente, de roupão, e chinelos...
Harry continuou a descer, saiu pelos fundos, trinha que ir...
-Aonde pensa que vai Potter? - era Lucius...
-Embora!
-Internus Bombarda!!! - gritou Lucius...raivoso, certo que Harry explodiria em mil pedacinhos...
-Potterre! - gritou Harry...então um escudo o envolveu, ele se abaixou no chão...
CABUM!!!!!
Uma explosão pavorosa aconteceu, devastando cercas, arbustos, e acabando com o sonho social da Rua dos Alfeneiros...
Harry abriu os olhos, se viu inteiro, abraçado com seu malão...
Lucius estava na cozinha dos Dursley, fora empurrado pela força da explosão, quebrando a porta e os vidros...
Harry saiu correndo, se livrara dessa...
Petúnia, desceu as escadas, e viu sua sala totalmente sem janelas, todas quebradas, seus móveis no chão virados, sua televisão totalmente explodidada, e ao olhar pelo espaço de onde estaria as janelas, viu, o caminhão de bombeiros, apagando um enorme incendio no jardim, Duda e Valter choravam abraçados, contemplando seus patrimonios...destruídos...
Os vizinhos, também com boa parte de suas janelas despedaçadas, brigavam com os Dursley...
Harry virou a esquina, de longe dava para ver a fumaça do incendio...
-Coitados, mas tiveram o que mereceram...
Harry olhou para o céu, viu Edwiges, que pousou em seu ombro, meio desconsolada, esta estava no ministério para a inspeção anual de corujas...e com ela trazia uma carta...
-Acho que já sei o que é...
Senhor Harry Potter
Morador da Rua dos Alfeneiros n°4, segundo menor quarto.
Recebemos uma informação, que o senhor executou o feitiço Potterre as 19:05 do dia 31 de Julho, violando as leis de proibição do uso de magia por menores, fora de sua instituição de ensino, por favor infomar se este foi executado em legítima defesa, e se for preciso mandaremos um assistente do ministério para o amparo.
Atenciosamente Groovin Papole.
Diretora do Departamento de Uso Indevido de Magia.
Ministério da Magia, Londres.
Harry, então sacou da mala um papel de carta e começou a escrever com sua pena...
Departamento de Uso Indevido de Magia, solicito a presença de um assistente, pois fui atacado por um comensal, que utilizou o feitiço Internus Bombarda, causando graves problemas, o feitiço usado por mim, foi em legítima defesa.
Atenciosamente
Harry Potter, esquina 2 rua dos Alfeneiros.
Harry então colocou nas patas de Edwiges, que o acariciou, e saiu voando.
-O que eu vou fazer, não sei se o Noitibus anda por aqui... - disse Harry desconsolado, já sentado no meio fio...
Então de repente um onibus, nada parecido com o Noitibus, parou em sua frente, dele saiu um homem muito mal vestido, cheio de trapos, fumando um charuto...
-Então garoto pronto para embarcar?
-Pra onde ele vai?
-Travessa do Tranco.
Harry estava assustado, travessa do tranco????Mas era melhor do que ficar ali, sozinho...e ainda não conseguia pensar direito por causa da fumaça, e de seu nervosismo.
-Eu vou...
-Bem vindo ao Trancobus
Lá dentro do onibus, era sujo, escuro, cheio de baratas, por mais incrivel que parecesse...
-É o oposto do Noitibus...
-Com certeza, nunca gostamos dele! Muito limpinho, bonitinho!Todo aprovadinho, com licença.
-E vocês? Tem licença?
-Não! Por que acha que estamos indo para travessa do tranco????
O Trancobus, tinha 7 andares, mas seus últimos eram muito surrados, por isso inuteís para os mais refinados, que quase nunca andavam ali.
Sua tintura era enferrujada, descascada, em algumas partes afundada...
-Eu quero sair! - gritou Harry assustado...
-Agora não dá mais, quem entra, só sai em seu destino, e ainda....se estiver vivo...
Então ele apontou para o fundo do onibus, várias pessoas estiradas...
-Elas foram arremessadas quando o onibus freia, e acabam morrendo com o impacto...hahahahaha!!!
Harry engoliu em seco...
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