O festival de Quadribol
Assim que acordou, Harry via-se em um local branco e lençóis impecáveis. Ao seu lado, havia algumas pessoas meio estranhas – um homem com rosto meio azul e feição de mal-humorado, com olhos negros e cabelos rebeldes, uma mulher careca de olhar verde que dormia profundamente de olhos abertos e uma criança de cabelos ruivos e incrivelmente longos. Mas o que mais preocupava Harry era o fato daquele lugar não ser o hospital de Hogwarts...
– Harry?
Ele olhou diretamente para quem falou aquilo. Era Rony.
– Você está bem? – indagava Hermione ao lado.
– Acho que sim...
– Ainda bem! – falou ela dando um longo suspiro. – Você foi levado às pressas para o St. Mungus. Está bem mesmo? Eu jamais olhei alguém berrar tanto...
– Estou bem... Como foi o Festival?
– Ainda dá tempo de você ir – disse Hermione. – O jogo da Sonserina contra a Lufa-Lufa do quarto até o jogo da Sonserina contra a Grifinoria do sétimo ano foram adiados.
– Então quer dizer que todos os jogos do sexto e do sétimo ano foram adiados? – perguntou Harry.
Rony confirmou.
– Ainda bem...
– Harry! – disse Hermione com severidade. – Mal saiu do hospital, nem acordou direito do desmaio e já quer jogar Quadribol?
– Ora, mas o que há de errado? – indagou Rony sem intender.
Hermione com raiva se virou de costas, e só dava tempo para ouvir ela sussurrar “meninos...”.
No dia do Festival, eles havia as Esquisitonas para cantar. Deveria chegar um dia depois do Festival, mas com a confusão, não se pode mais desmarcar a data já marcada.
Logo depois, os jogos das pessoas do quarto e do quinto ano passaram rápido. A Sonserina estava com mais vitórias, em segundo, estava a Grifinória, depois a Corvinal e por último, a Lufa-Lufa, não por desempenho ruim, muito pelo contrário, a Lufa-Lufa jamais havia ido tão bem, mas ainda tinha Ivana com Snape. Ela sempre se sentava ao lado de Snape, dizendo que era para defendê-lo dos grifinórios malvados, outras vezes, ela falava muito de Remo para qualquer colega que estava ao lado, e sempre que ele ralhava com ela, falava “não se preocupe, Fofuxo...” e apertava as bochechas dele “Remo é bom em Defesa, mas você no resto...”, ou então “Professor Snape... Se sua mãe soubesse...”. Mas ela passou dos limites e foi expulsa do Festival, ao falar que a cabeça de Snape estava pegando fogo, mesmo não estando. Esse não foi o limite, mas sim, quando ela pôs fogo na cabeça dele e disse “professor, o senhor está pegando fogo”, e ele, “não vou cair nessa de novo!”, e a professora Minerva “Severo, o senhor está pegando fogo!”, e Snape foi correndo para um regador e irritadíssimo ficou observando Ivana. Mas Harry viu que para Ivana, aquele não era o limite, já que ela havia olhado ela fora do Festival colocando fogo em si mesma e insistiu que Snape devia salva-lá.
– Professor... Socorro! – urrava Ivana rolando no chão. – Eu “tô” pegando FOGO!
Snape fingia que não olhava.
– PROFESSOR, ME SALVA! EU “TÔ” MORRENDO...
E ele foi, bufando de raiva, salvar a aluna.
– Ela não deixa de ser maluca... – disse Rony para Harry.
Chegou à hora do jogo da Grifinoria contra a Sonserina. Os jogos contra a Corvinal e a Lufa-Lufa não foram muito difíceis, mas muitos notaram que haviam melhorado muito.
– Jogadores, em seus lugares! – falou o narrador em quanto os alunos se preparavam. – e... VÃO!
E os jogadores saíram, com exceção de Harry – ele ia ficar para quando o pomo saísse. A Sonserina já havia marcado dois gols e a Grifinória um, a o pomo veio.
– VAI HARRY, VAI RONY! – berrava Hermione na arquibancada. – VOCÊS CONSEGUEM!
E Harry voava atrás do pomo e Draco ao lado. Os dois estavam a sete milímetros um do outro, e um balaço vai a direção de Harry; ele esquiva e da um empurrão em Draco seu querer, e ele lhe retribui com outro. Harry quase se encosta à parede e então escuta uma menina de olhos negros e cabelos castanhos escuros comentar com Snape o quanto Harry era bom em Quadribol. Assim que ele passou, viu ao invés do rosto dela, a face de Ivana, e ele se sentia bem, com uma sensação melhor do que como se estivesse no feitiço Império. Sentia-se completamente à vontade. Todo o seu passado havia sumido, os problemas, tudo parecia perfeito, e chegava a ver a imagem de seus pais juntos e sorrindo para ele, fazendo tudo aquilo ser melhor do que nunca, e então ouviu-se a frase em sua cabeça Preciso de ajuda...
– HARRY! – berrou Rony para o amigo em sua vassoura.
Quando ele acordou, vinha uma goles a pouco dele. Ele esquivou, esticou o braço e a mão e surpresa – pegou o pomo de ouro sem querer. Mas depois, ele não conseguiu manter-se equilibrado, e foi caindo aos poucos ao chão com sua vassoura, e foi então que veio outro balaço em seu rosto e ele caiu.
Sei, não é preciso nem dizer onde ele está e que está bem...
Mas o que acontecerá depois?
Descubra lendo o próximo capitulo e...
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