Alvoroço



Elizabeth despertou antes do horário previsto, toda a euforia experimentada no dia anterior havia tirado o seu sono, a garota não parava de recapitular o quanto a sua vida havia mudado em tão pouco tempo.



Agora, ela tinha plena liberdade de escolher com quem se relacionar, mesmo que aquela sentença estipulada pelos pais ainda a assombrasse de alguma forma. No caminho, para a nova escola, criou proximidade com três alunos e mesmo que parecesse exagero de sua parte considerá-los seus amigos, houve uma conexão inexplicável entre os quatro.



A garota tinha a impressão de que os conhecia há anos e que estavam apenas se reencontrando após as férias, não que aquela tivesse sido a primeira vez que se viam na vida.



Chegado o horário para se levantar, Lizzie se aprontou com o uniforme padrão, verificou a senha do dia no quadro de informações e saiu de seu Salão Comunal para ir tomar o café da manhã. Ao retornar para o seu dormitório, para que pudesse pegar o material e seguir para a primeira aula, a novata encontrou Ethan que parecia estar aguardando a sua saída.



-Bom dia, Elizabeth. – Cumprimentou, dando um beijo na mão da colega – Eu estava te esperando, para te ajudar a encontrar a sua sala.



-Bom dia, Ethan. – Declarou a aluna – E muito obrigada pela preocupação.



-E qual é a sua primeira matéria? – Perguntou o sonserino.



-Estudo dos Trouxas. – Respondeu com um largo sorriso.



-Sério? – Perguntou ligeiramente contrariado.



-Sim, por quê? – Perguntou Lizzie, já esperando ouvir um comentário preconceituoso por parte do colega.



-Nada... – Ele respondeu pensativo – Estudo de Trouxas, muito bem pensado.



Mcguire preferiu não questionar o aluno a respeito do que acabara de mencionar, pois não queria prolongar a conversa com ele além do necessário. Poderia até parecer injusto depois de toda a ajuda que havia e estava recebendo dele, mas desde a primeira conversa, a presença daquele aluno trazia à tona um sentimento de alarde nela, como se houvesse uma necessidade instintiva de se manter longe.



Então, durante todo o caminho até a sua sala, Elizabeth tentou manter um diálogo com o rapaz de maneira respeitosa, mas sem abrir brechas para que ele ganhasse a intimidade dela, quanto menos espaço ela desse, melhor.



-Tenha um ótimo dia e se precisar de qualquer coisa, é só me chamar. – Declarou Ethan sorrindo para a colega.



-Obrigada. – Respondeu a garota já se virando para entrar na sala.



No momento em que entrou no local, ela conseguiu encontrar Frank na primeira fileira de mesas e o garoto que estava virado para a entrada da sala, a chamou, assim que a viu.



-Ei, Lizzie, senta aqui comigo. – Solicitou Longbottom acenando para a garota, que caminhou em seu sentido e sentou-se ao seu lado.



-Onde estão Raven e Henry? – Perguntou Elizabeth.



-Eles não fazem essa optativa, eu não consegui convencê-los de participarem. – Respondeu aparentemente chateado.



-Bom, agora você tem a mim como parceira. – Declarou ela.



-Que ótimo, eu não aguentava mais estudar essa matéria sozinho. – Desabafou o estudante.



Não demorou muito para que o professor, Cristian Arc, começasse o seu discurso de início de ano letivo.



-Sejam bem-vindos a mais um ano de Estudo dos Trouxas. Esse ano vamos explorar mais áreas desse mundo tão interessante, vamos passar por profissões, gastronomia e até mesmo entretenimento, tudo que nos faça... – Declarava o professor, antes de ser interrompido pelo barulho da porta abrindo.



-Licença, professor. – Pediu uma voz masculina, até então desconhecida.



-Sr. Potter e Sr. Black, atrasados na 1º aula do ano? – Indagou o professor.



-Aconteceu um imprevisto, professor. – Respondeu Potter.



-Podem entrar e se acomodem o mais rápido possível. – Disse o mestre, gesticulando para que se aproximassem.



-Pode deixar. – Disse Black, antes de escolher dois assentos que ficavam atrás de Longbottom e Mcguire.



-Srta. Mcguire, fico feliz de ter a sua presença em minha aula, seja muito bem-vinda. – O professor estendeu a mão para cumprimentá-la – Você é a primeira aluna da sonserina que eu dou aula.



-Muito obrigada, professor. – Sorriu a garota, retribuindo o gesto – Sempre há uma primeira vez para tudo.



-Isso é verdade. – Disse o professor se virando no sentido de sua mesa. – Bom, então vamos começar.



-Essa deve estar querendo descobrir como matar um trouxa, sem gerar suspeita no Ministério. – Declarou Black, fazendo Tiago rir.



-¿Por qué no te preocupas por tus propios asuntos, niño mimado? – Perguntou Lizzie, se virando para encará-lo.



-O que foi que você disse? – Perguntou Sirius confuso.



-É por momentos como esse, que eu me tornei poliglota. – Respondeu, antes de se virar.



Assim que chegou em sua mesa, Cristian posicionou um objeto acinzentado de formato retangular em sua mesa.



-Para esse ano eu consegui adquirir um item chamado projetor, os trouxas usam esse objeto para apresentar imagens e textos em um tamanho maior do que realmente são, como por exemplo. – O professor colocou uma folha de papel em cima do tal projetor e cessou grande parte da iluminação da sala, fazendo com que uma imagem um pouco desfocada aparecesse na parede – Com isso aqui, eles conseguem mostrar o conteúdo de um pedaço de papel para um grande número de pessoas.



-Isso parece mágica. – Disse Frank de boca aberta.



-Isso se chama ciência, meu caro. – Respondeu Cristian, satisfeito – Bom, para aproveitar que eu estou mostrando a vocês esse aparelho de grande utilidade, hoje nossa aula vai ser voltada à ciência no mundo trouxa. Alguém pode me dar um exemplo de um grande nome dessa área? – Perguntou o professor, antes de visualizar Mcguire levantando a mão para responder.



-Sim, srta. Mcguire. – Deu a palavra à aluna.



-Marie Curie. – Respondeu a garota de prontidão.



-E quais foram as contribuições dessa cientista para o mundo trouxa? – Perguntou o professor.



-Marie Curie desenvolveu o estudo da radioatividade, descobrindo dois elementos químicos hoje anexos à tabela periódica, o rádio e o polônio e graças a esses estudos, aparelhos como o raio-x foram desenvolvidos e são usados no auxílio da medicina trouxa.



-Estou impressionado, srta. Mcguire, dez pontos para Sonserina. – Declarou o professor.



-Obrigada. – Disse Elizabeth.



-Agora só me deem um instante que eu preciso arrumar o foco dessa imagem, ainda não está perfeita. – Disse, enquanto começava a manejar o objeto.



-Olha ela. – Comemorou Frank – Começando as aulas ganhando pontos, mas como é que você sabe de tudo isso?



-Meu tio é professor de Estudo dos Trouxas em Castelobruxo no Brasil e como eu sempre passos as minhas férias com ele, eu acabo aprendendo um pouco de tudo, porque ele acaba planejando as aulas dele e me usa de cobaia para assistir.



-Eu amo os musicais dos trouxas. – Declarou o amigo.



-Eu também. – Lizzie disse empolgada – Meu favorito é Grease, nos tempos da brilhantina.



-Ei, estão atrapalhando a aula, tenham mais educação, por favor -  Repreendeu Black, tocando no ombro dos dois alunos da frente.



-E entrar na cabine dos outros sem bater antes é ter muita educação, não é mesmo – Disse Lizzie olhando para o colega.



-Nossa, você lembra que fui eu. – Black sorriu maliciosamente – Deve ter ficado impressionada com o que viu.



-Eu sempre marco o rosto de gente como você, é uma questão de segurança. – Respondeu se virando.



-Algum problema, pessoal? – Perguntou o professor se aproximando dos alunos.



-Nenhum, professor – Respondeu Lizzie.



-Vamos começar a aula falando do considerado, maior cientista de todos os tempos, Sir Isaac Newton. – Cristian projetou a imagem do físico na parede – Hoje eu não vou ensinar física para vocês, pois não teria tempo hábil e nem o conhecimento para tal, mas vou citar algumas contribuições desse cientista, como o estudo da luz em óptica geométrica, que possibilitou a conclusão de que a luz é composta por um espectro de cores - Cristian mexeu no projetor e uma nova imagem apareceu.



-É a capa do disco do Pink Floyd. – Declarou Elizabeth, apontando para a parede.



-Isso mesmo, srta. Mcguire, eu quis colocar essa imagem para mostrar que no mundo trouxa, o entretenimento está ligado diretamente a outras áreas, como a ciência. – Declarou mexendo no objeto, projetando o retrato de Newton novamente.



O educador continuou a transmitir os conhecimentos que tinha a respeito do cientista, antes citado, e ainda na mesma aula apresentou aos alunos nomes como Tesla, Rosalind Franklin e Albert Einstein.



-Para a próxima aula, eu quero que vocês me tragam o nome de um cientista que eu não citei em sala, e uma pequena explicação das contribuições para o mundo trouxa. – Solicitou o professor, antes de encerrar a aula.



-Até sei quem eu vou escolher. – Declarou Elizabeth, alvoroçada.



-Quem? – Perguntou Frank curioso.



-Galileu Galilei. – Respondeu a amiga.



-Você me ajuda com isso? – Perguntou Longbottom – Eu não conheço muita coisa dessa tal de ciência.



-Claro que eu ajudo. – Disse Lizzie, caminhando para a saída da sala com o amigo – Agora eu tenho aula de Herbologia, será que você pode me ajudar a chegar até as estufas, eu me sinto um pouco perdida com os caminhos desse castelo.



-Nós fazemos essa aula na mesma turma, eles juntam o pessoal da Grifinória e da Sonserina. – Informou Frank – Herbologia é a minha matéria favorita.



-Então eu já sei qual o cientista trouxa, que eu vou te apresentar. – Afirmou Elizabeth.



-Ah é, quem? – Longbottom perguntou curioso.



-Teofrasto, pai da botânica. – Revelou a amiga – Mas depois eu te ajudo com a pesquisa, porque eu não sei tanta coisa a respeito dele.



 



 



(...)



 



 



Em uma das estufas, nos fundos do castelo de Hogwarts, os amigos escolheram suas posições e se prepararam com os equipamentos necessários para darem início à aula.



-Pomona é a minha professora favorita e quando eu me tornar um professor de Herbologia aqui em Hogwarts, quero ser igual a ela. – Declarou Frank.



-Você quer ser professor? – Perguntou Elizabeth.



-Sim, são meus planos para o futuro. – Respondeu Longbottom.



-Eu também, mas estou em dúvida entre Estudo dos Trouxas e Astronomia. – Disse a aluna.



-Imagina só, nós dois dando aulas juntos. – Declarou Frank, entusiasmado.



-Ia ser incrível, Frank. – Disse Elizabeth antes de perceber que o quarteto da Grifinória entrava na estufa – Espero que esses caras não sentem perto da gente, igual na outra aula.



-Bom dia, alunos. – A professora iniciou a sua aula – Para quem não me conhece eu sou Pomona, professora de Herbologia, e iremos iniciar a nossa primeira aula do ano. – Declarou se posicionando à frente dos alunos – Hoje vamos estudar a respeito de Fungos Mágicos e peço que prestem o máximo de atenção, pois trata-se de uma aula muito importante.



Entre explicações acerca do reino originário e dos filos existentes, a mestra dava exemplos de fungos mágicos como o Cogumelo-Bomba e o Cogumelo Saltador, apresentando características a respeito da morfologia, localização geográfica e o que poderiam provocar, caso fossem encontrados.



-Agora, dentre os cogumelos mais raros existentes, temos um que é capaz de aumentar a altura de um indivíduo em alguns consideráveis centímetros. – A professora informou antes de folhear um livro que estava em sua frente.



-Você deveria conseguir um desses, Minor. – Caçoou Black, a respeito um aluno que tinha estatura baixa e ficou completamente constrangido com o comentário.



-Se quiser, eu te empresto dinheiro para comprar. – Completou Potter.



-E vocês deveriam comprar também, mas para aumentar o tamanho do cérebro. – Declarou Elizabeth irritada, alternando o olhar entre os dois.



-Srta. Mcguire, não é permitido atrapalhar a aula dessa maneira, não sei como era a dinâmica em Ilvermorny, mas aqui respeitamos os professores, menos dez pontos para a Sonserina. – Declarou a professora.



-Mas professora... – Lizzie tentou argumentar, mas inutilmente, pois logo fora interrompida pela mestra.



-Já que a srta. gosta de falar, me diga qual o nome do cogumelo mágico capaz de aumentar a estatura de um indivíduo. – Perguntou.



- Amanita muscaria. – Elizabeth respondeu de prontidão.



-Certa resposta. – A professora mostrou confusão em sua feição – Sendo assim, te devolvo os dez pontos, mas da próxima vez, espero não haver interrupções da srta. em minha aula, entendido?



-Entendido, professora. – Respondeu Mcguire ouvindo alguns risos, que provavelmente vinham dos alunos da Grifinória.



-Ei Mcguire. – Black chamou a aluna e assim que ela o encarou sussurrou – Entendido?



 



 



(...)



 



 



Após o término de sua refeição pós-aula, Elizabeth conseguiu avistar de longe que corujas sobrevoavam o salão e dentre elas reconheceu Adelaide, a coruja de seu tio Keith, que pousou em seu ombro com facilidade.



Logo a aluna apanhou a carta, e a ave iniciou o seu voo de volta para a casa de seu dono.



 



 



Querida sobrinha,



Como estão as coisas em Hogwarts? Já fez algum amigo? Tenho certeza que sim, ainda mais agora que os seus pais não vão ficar controlando com quem você deve falar.



Você não sabe o quanto eu fico feliz por isso, finalmente você vai poder conversar com quem quiser. Liberdade, baby.



Como sempre, quero que tenha a certeza de que pode contar comigo e quando for expulsa de casa, saiba que tem um lar aqui no Brasil.



Ah, coloca mais um item em sua lista de planos b´s: ser cuidadora de caiporas, estamos precisando de uma aqui em CasteloBruxo.



Beijos e chutes nas canelas.



Keith Mcguire



 



 



Ao terminar de ler a carta de seu tio, uma onda de risos se espalhou pelo salão, e na tentativa de identificar o que havia causado a comoção, a garota viu de longe um aluno correndo e gritando para a saída do salão, com o que parecia ser uma cauda de macaco em sua traseira.



-Aquilo era uma cauda de macaco? – Perguntou para um aluno, que estava sentado ao seu lado.



-Era sim. – Respondeu desinteressado – Devem ter sido aqueles idiotas da Grifinória.



Lizzie tentou encontrar o quarteto na mesa da casa rival e no momento em que os identificou, constatou que estavam rindo da situação, muito mais do que qualquer aluno daquele lugar. Era óbvio o fato de serem eles, os responsáveis.



-Amiga, já terminou o almoço?  – Perguntou Raven, chegando de surpresa ao lado de Elizabeth, que se assustou com a pergunta – Nossa, você estava concentrada com o quê?



-No que aconteceu agora, um aluno saiu correndo do salão com uma cauda de macaco. – Respondeu Lizzie inconformada.



-Eu vi, era o Peter Shepherd. – Informou a corvina.



-Mas por que fizeram isso com ele? – Perguntou já se levantando da mesa, com a carta do tio em uma das mãos.



-Não tenho ideia. – Respondeu a aluna. – Vai se acostumando que coisas assim, sempre acontecem.



-São aqueles garotos da Grifinória, não são? – Perguntou Mcguire.



-Provavelmente sim, mas ninguém nunca consegue provar que eles são os autores dessas brincadeiras, então fica por isso mesmo. – Respondeu a amiga.



-Nossa, que absurdo. – Falou Lizzie incomodada com a situação, e com o que tinha passado horas atrás nas aulas de Estudos dos Trouxas e Herbologia.



-Vamos chamar o Frank para irmos estudar. – Disse a corvina.



-Vamos sim, eu preciso ajudar ele com uma tarefa do professor Arc. – Informou a amiga – Nós não vamos chamar o Henry? – Perguntou Lizzie.



-Ele já está reunido com o time de Quadribol, eles devem estar arquitetando novas estratégias para o campeonato desse ano e só vamos conseguir falar com ele no jantar. – Respondeu a aluna – A dedicação que ele tem por esse time é surreal.



As duas amigas caminharam até a mesa da Grifinória e assim que avistaram Frank, se aproximaram de onde ele estava sentado.



-Ei Frank, vamos mostrar a sala de estudos para a Lizzie. – Convocou Raven.



-Vamos! – Concordou Longbottom – Já aproveitamos e fazemos aquela tarefa que o professor Cristian passou.



-Eu acabei de falar isso para a Raven, nós temos que encontrar algum livro dos trouxas a respeito de Filósofos da Grécia Antiga. – Afirmou Elizabeth.



Não muito distante da localização dos três, Pettigrew encarava com desdém a interação das duas alunas com Frank.



-Essas garotas não saem mais daqui. – Reclamou Pedro.



-Ei Mcguire, perdeu alguma coisa aqui? – Perguntou Sirius, olhando para a novata – Sua mesa é do outro lado do salão.



Elizabeth fingiu que não havia escutado a provocação, se virando para que saíssem do lugar antes que começasse mais uma discussão com aquele aluno.



-Era só para ficar quieta na aula de Herbologia, aqui você pode falar. – Provocou Black – E na nossa língua de preferência.



-Eu não vim do lixo para discutir com basculho, não. – Disse Elizabeth se virando para encarar Sirius.



-O que que é basculho? – Perguntou Black saindo da mesa e caminhando no sentido da garota.



-Não importa. – Respondeu Lizzie – E quer saber, por que você não vai tomar conta da sua vida, fiscal de mesa.



Um grande alvoroço fora iniciado após a fala da aluna, alguns alunos que estavam próximos e até em mesas vizinhas ouviram a resposta da moça e começaram a rir da situação.



-Vamos. – Disse Elizabeth entrelaçando o braço com o braço dos amigos, para que saíssem daquela manifestação o quanto antes.



-Menina, que resposta foi aquela? – Perguntou Raven, se divertindo – Parece que você tem uma resposta pronta para tudo.



-Na minha antiga escola as pessoas não gostavam muito de mim e eu precisei aprender a me defender. – Respondeu Lizzie – Eu tive um trabalho árduo de cinco anos para chegar ao nível que estou hoje.



-Não gostavam por qual motivo? – Perguntou Frank.



-É uma longa história, qualquer dia eu conto para vocês. – Elizabeth explicou – Mas já para adiantar, a culpa não era minha, era dos meus pais.



-Não é a primeira vez que ele provoca a Lizzie hoje. – Disse Frank, olhando para a corvina.



-Parece que você virou um alvo do Black, toma cuidado. – Alertou Raven.



-É ele quem deve ter cuidado. – Respondeu Elizabeth ainda nervosa com a discussão que acabara de acontecer. – Palhaço.



 



 



(...)



 



 



-Basculho? De onde essa menina tira essas coisas. – Gargalhou Tiago – As respostas dela são as melhores, você sempre fica sem palavras. – Potter caçoou de Sirius.



-Cala a boca, Tiago. – Disse Black irritado.



-Se você não tivesse provocado ela, nada disso teria acontecido – Dialogou Lupin.



-Fica quieto você também. – Respondeu Black – Mas vai ter volta.



-Deixa a menina em paz. – Pediu Remus.



-Mas está sendo tão divertido, por que eu pararia. – Declarou Sirius.



-Eu percebi que é divertido, é a terceira vez que você provoca essa menina só hoje. – Disse Potter.



-Bom, eu estou indo para a sala de estudos e como sempre vocês não vão. – Declarou Remus saindo da mesa.



-É só o primeiro dia de aula e você já vai enfiar a cara nos livros? – Perguntou Tiago.



-Você deveria ser o mais interessado em estar lá, sabe quem sempre está lá também? – Perguntou Lupin.



-A futura mãe dos meus filhos. – Potter respondeu suspirando. – É que hoje eu tenho reunião com o time de Quadribol, vamos traçar novas estratégias para esse novo ano, mas amanhã eu estarei lá sem falta para ficar admirando a beleza da minha Lilian.



-Ela deve estar bem empolgada por esse momento. – Zombou Pedro, fazendo Sirius e Lupin darem risada.



-Esse ano vai ser diferente, vocês vão ver. – Declarou Tiago.



-Disso eu não tenho dúvida. – Afirmou Black.



 


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.