Um livro em branco

Já era fim de tarde quando um súbito clarão atingiu um dos quartos no dormitório feminino da torre da Grifinória. Aos poucos a luz foi se extinguindo e, em seu lugar, surgiu um livro. Um livro completamente branco. Lílian Evans, a única presente no momento, ficou alguns segundos apenas observando o livro, ainda se recuperando do choque. Resolveu pegar o objeto e examina-lo. Afinal, que seria aquilo? Talvez fosse uma surpresa de seu namorado, Tiago Potter. Ou até mesmo algum tipo de pegadinha pregada pelo mesmo e seus amigos. Mas e se fosse algo perigoso? Ignorando esse último pensamento ela abriu o livro e viu que na primeira página haviam apenas seis palavras.

Para quem quer mudar o futuro.

Na página seguinte estava escrito:

Necessários para a leitura:
- Lílian Evans
- Tiago Potter
- Sirius Black
- Remo Lupin
- Severo Snape
- Frank Longbottom
- Alice Payton

Terminou de ler e continuou encarando as páginas. O que significa Para quem quer mudar o futuro? No mesmo instante, como se respondesse à pregunta de Lílian, um pergaminho caiu do livro.

Faça suas perguntas.

Ela hesitou por um segundo antes de pegar uma pena e escrever a pergunta pensada segundos atrás. A resposta veio de imediato.

Este livro narra fatos importantes sobre o futuro na perspectiva de uma pessoa igualmente importante. Sabendo essas informações é possível mudar o rumo da história (se vocês quiserem, é claro).

Lílian ficou ainda mais confusa. Primeiro porque o livro estava em branco, como podia conter uma história? E depois, que tipo de pergaminho era aquele, que respondia suas perguntas?

Mas está em branco. Como posso ler?

A história contida no livro só aparecerá se todas as pessoas estiverem presentes.

Todas as pessoas? Ah, a lista! Voltou sua atenção novamente ao livro. Ao que parece, só é possível lê-lo se todas essas pessoas estiverem presentes, mas por quê? Passou a examinar os nomes na lista. Todos seus amigos. Todos grifinórios. Menos um. Severo Snape, seu EX-AMIGO. Por que ele também tem que estar presente? Não queria ter que falar com ele. Na verdade, nem tinha motivos para isso. Não sabia se o livro era realmente do futuro. Poderia facilmente ser alguma brincadeira dos Marotos. Certo?

A realidade era que a sua curiosidade não ia deixa-la em paz. É claro que poderia ser somente uma peça, uma brincadeira, mas... E se fosse real? E se fosse realmente do futuro? E se fosse importante saber seja lá o que o livro conta? Talvez fosse melhor falar com o diretor. É, é isso. Ela iria falar com Dumbledore e o professor analisaria a situação.

E foi absorta nesses pensamentos que Lílian resolveu ir dormir. Sabia que ainda era cedo, mas não estava com vontade de ir para a sala comunal. Era melhor descansar, caso tudo isso fosse verdadeiro – e torcia para que fosse – ela teria um longo dia pela frente.
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Sabe, gente, eu nunca fui a melhor aluna no quesito português. Então, se vocês perceberem algum erro podem me avisar que eu tento consertar. Ah, não sei quando sai o próximo capítulo, mas, se por algum motivo, eu não for continuar, eu aviso. É isso, espero que tenham gostado.

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