O Separar das Águas



Cartas Para Ninguém



Capitulo 8



O Separar das Águas





-Mas porquê? -Perguntou ela num tom quase desesperado.

-Por nada Weasley, por nada.



Ela gelou, todos os seus músculos enrijeceram deixando-a totalmente imóvel. Ela não conseguia acreditar no que acabara de ouvir.



-O... o que é ... que tu disseste? - Balbuciou ainda em estado de choque.

-Disse que não queria falar mais sobre este assunto.

-Não, não .... depois disso.

-Não disse mais nada.

-Disseste sim.... O que é que tu me chamaste?

-Ginevra, o que haveria de ser.

-Não!

-Não o quê?

-Tu não me trataste por Ginevra.... Tu lembraste, não é?



Ele olhou para ela como se não estivesse a entender nada do que se passava mas no segundo seguinte a expressão dele mudou totalmente.



-Talvez me lembre, sim....

-E?

-E?

-De que te lembras?

-Do suficiente...

-Ou seja...?

-Tu és uma Weasley, certo?.... Aquilo que dizias ser um simples ódio de família vai muito além disso.... Eu tenho nojo da tua família, eu tenho nojo de ti....- Respondeu calmamente, como se estivesse apenas uma coisa obvia como “O céu é azul”.



Ela sentiu os olhos a encherem-se de lágrimas. Sentou-se na cama, ainda em estado de choque, sem coragem para olhar para o loiro.



-Pobres, imundos...a parte baixa da sociedade - Continuou - Mas realmente foi um bom trabalho da tua parte...

-Tra...trabalho?

-Sim claro.... Aproveitares-te do meu lapso de memória para me encheres com as mais fantasiosas histórias.... De que aquilo que aconteceu era absolutamente normal, de que eu aparecer em público com uma Weasley era algo habitual. Não admira que o empregado do Caldeirão Furado tenha ficado espantado com o teu pedido, onde é que já se viu, uma Weasley a pedir um quarto para um Malfoy.... E depois, todas aquelas tretas com as miúdas do hospital, com a Mara.... Os Malfoy não gostam de ninguém, muito menos de criancinhas choronas e irritantes.... Bom trabalho de actuação, foi perfeito. Mas sinceramente Weasley, achavas que estas mentiras iam durar muito?



Ela abriu e fechou a boca, várias vezes seguidas, sem qualquer resposta.



-Espera, não respondas.... Claro que pensavas, quer dizer, os Weasley não são conhecidos pela sua inteligência e sim pela sua pobreza.... Era isso, não era?.... Quer dizer, estavas atrás do dinheiro?

-Não! - Respondeu de imediato.

-Não?!? Afinal é o que parece. Seria o golpe do baú perfeito, não? Apenas não contavas que a minha memória voltasse, não é mesmo?

-Draco... - Chamou numa voz fraca, quase inaudível.

-Nem Draco, nem meio Draco. Para ti é Malfoy.

-Mas...

-Sem mas. Já perdi muito tempo contigo, tempo de mais para uma Weasley...

-Mas e tudo o que tu disseste? -Perguntou após um segundo de silêncio - Todas aquelas palavras eram mentiras?

-Seriam verdades se não fosses uma Weasley, tão simples quanto isso.

-Quer dizer que tudo muda em função do meu sobrenome?

-Neste caso, sendo o teu sobrenome Weasley, sim muda.





“If it never really was what you seen in me,

Why did you say you believed in me,

It's all because of you my security,

It's driving me crazy baby,

If it never really was what you had for me,

Why did you say that you wanted me, needed me,

If it never really was what you meant for me,

Tell me

Never Really Was - Mario Winans“





-E agora? -Perguntou confusa.



As faces rosadas da ruiva estavam banhadas em lágrimas, fazendo sobressair as inúmeras sardas.



-E agora sais e não voltas mais, não me procuras mais e esqueces-te completamente que eu ou algo disto alguma vez existiu.



“Please don't say that it's over

don't say that it's over

or won't know what to do

Don't say that you'll be gone

or I’ll be done

I’ll lose myself inside of you



Fingertips - Melancholic Ballad for the Leftlovers “





Ginevra, forçando as lágrimas a pararem, ergue-se da cama e, levantando as mãos até ao pescoço, abriu o fecho delicado do fio que lhe fora oferecido por Draco. Atirou-o para cima da secretária à qual ele estava sentado e saiu do quarto batendo a porta atrás de si.



“Fuck what I said it dont mean shit now

Fuck the presents might as well throw em out

Fuck all those kisses, it didn’t mean jack

Fuck you, you ho, I dont want you back



Eamon – Fuck it”









Aparatou-se no seu quarto, trancou a porta e num acesso de raiva deitou abaixo todo o conteúdo da sua secretária. Penas, tinteiros, livros e pergaminhos voaram pelo ar aterrando em todas as direcções. Pegou na bola de cristal, oferecida por Draco, e com toda a força que lhe restava arremessou-a contra a porta do quarto.

Ao contrário do que esperava a bola não se partiu, nem se quer ficou riscada, o choque apenas atordoou a pequena fada que habitava a redoma.



«-Não achas que pode ser perigoso para ela, pode partir-se.

-Não te preocupes, está enfeitiçada, não parte nem por nada.»





Os últimos meses tinham sido uma fachada e ela sabia-o. Também sabia que teria de se confrontar com aquela situação, mais tarde ou mais cedo, mas ela não estava preparada para aquilo naquele momento.



Ouviu batidas na porta e o chamar insistente da sua mãe que resolveu ignorar.



-Gininha, filha, o que foi? O que se passou? Aconteceu algo?



Mas todas as perguntas permaneceram sem resposta.



Não soube quanto tempo esteve no quarto, talvez horas, talvez dias, não soube dize-lo. Passou todo o tempo deitada na cama, coberta pelos grossos cobertores. Ouvia os chamados insistentes da sua mãe e do seu pai, as tentativas frustradas deles, de abrir a porta e saber o que se passava.

Mas ignorou os chamados assim como tudo o resto. Queria esquecer que o mundo lá fora existia, que o mundo real em que vivia era injusto, sobretudo para as melhores pessoas. Queria esquecer a guerra e todo o sofrimento existente. Queria esquecer tudo mas uma profunda e insistente dor no coração não a deixava. Era uma dor que jamais poderia esquecer, dor que não a deixava fechar os olhos por um segundo sem que imagens dele voltassem á sua mente.



Ele. Porque é que tudo tinha de ser complicado? Eles estavam bem, apesar de tudo e aparentemente gostavam um do outro. Aparentemente não, porque ela tinha a certeza que gostava dele.



Ela sempre o soubera, sempre soubera que aquilo aconteceria e o que mais lhe custava era saber que podia ter evitado tudo, que podia ter cortado mal pela raiz, mas não, ao contrário, tinha alimentado ainda mais um sentimento que não deveria ter existido em primeiro lugar.



Ouviu uma agitação no quarto, parecia que tinham conseguido entrar.



-Gin, o que aconteceu?



Era Ron, a sua mãe devia ter tentado de tudo para abrir a porta do quarto e ao perceber que não conseguiria por si mesma optou por chamar o mais novo rapaz dos Weasleys.



-Gin, fala comigo – Pediu sentando-se na cama, ao lado do corpo encolhido e coberto da ruiva.



Puxou lentamente as cobertas que tapavam Ginevra e quase se assustou com o que viu.



A sua irmã, a rapariga alegre que sempre conhecera estava pálida, bastante pálida mesmo, num tom doentio. Os olhos estavam inchados e vermelhos, marcados por profundas olheiras negras que contrastavam com o tom da pele de Ginny. As sardas, que antes eram abundantes mal se notavam no meio da lividez e o nariz estava vermelho por causa do choro. Os lábios secos e com pequenas feridas mostravam sinais de desidratação. Mas os olhos, os profundos olhos castanhos eram os que mais demonstravam a mudança. Olhos sempre alegres, brilhantes de felicidade, agora tristes, mortiços, sem vida, olhos que nem pareciam pertencer à mesma pessoa.



-Maninha, o que fizeram contigo? – Perguntou passando a mão no cabelo longo e sem brilho.



Ela ergueu-se um pouco, o suficiente para passar os braços em torno do pescoço do irmão. As lágrimas voltaram mais uma vez a correr livremente pelas bochechas, antes rosadas, da ruiva.



-Oh Ron … - Foi tudo o que Ginny foi capaz de dizer.



Ele apenas acariciava os cabelos da irmã, sem saber o que mais fazer, numa tentativa quase vã de a acalmar.



-É verdade o que a mãe me disse? Oh Gin…. Tu estás aqui trancada neste quarto à mais de dois dias, sem te alimentares, consumida pelo desgosto? – Perguntou erguendo a face pálida da rapariga, limpando as lágrimas com os polegares.



Lançou-lhe um olhar de conforto, coragem e acima de tudo compreensão.



-Vamos maninha, quero que tomes um banho e que desças para o almoço em 20 minutos.



Ela ia argumentar mas ele não lhe deu tempo para isso, puxou-a levemente pelos pulsos e encaminhou-a para a casa de banho.



-Espero lá fora e livra-te de te atrasares – Disse com um sorriso que iluminou levemente os olhos tristes da ruiva.



Entrou no chuveiro e abriu a torneira para sentir a água escaldante sobre o seu corpo. Água que sempre tivera de estar numa temperatura certa para que pudesse tomar banho agora não importava, a escaldar ou gelada ela sentiria o mesmo, nada, absolutamente nada.



Era aquilo que a atormentara pelos supostos dois dias, referidos por Ron, que a impedia de sentir algo. Desde que saíra daquele quarto no Caldeirão Furado que aquilo que a rodeava lhe era simplesmente indiferente.



Se era egoísta? Podia até sê-lo.

Se era exagerada? Talvez.

Se se importava com isso? Nem por sombras.



Ela só queria acabar com tudo aquilo que a atormentava, na verdade ela queria acabar com tudo aquilo que a circundava.



Pensou que a água que escorria pelo seu corpo pudesse livra-la de parte daquele sofrimento, mas não, não seria simples água a livrá-la daquilo que sentia no momento.



Tomou banho num gesto automático e saiu do chuveiro minutos depois. Com os cabelos a pingar o chão por onde passava caminhou até ao roupeiro. Retirou uma qualquer roupa, sem se preocupar com as aparências.



Com os olhos menos inchados, as olheiras profundas, palidez doentia e cabelos encharcados saiu do quarto.

Ron que esperava por ela encostado á parede do corredor logo a avistou.



-Gin, olha-me esses cabelos, estão completamente ensopados. Vais ficar doente, é isso que queres?



“Até que não era má ideia” – Pensou deprimida.



O ruivo encaminhou-a até ao quarto e pegando numa toalha pequena começou a secar carinhosamente os longos cabelos da irmã.



-Assim está melhor. Agora vamos descer, antes que a mãe venha até cá a cima e decida carregar-te ao colo até à cozinha.



Ela esboçou um sorriso triste, sorriso esse que não atingiu os seus olhos. Pegou na mão da ruiva e encaminhou-a pelas escadas até à cozinha.



-Como prometido mãe, temos a nossa Gininha de volta.



Molly deixou para trás o que quer que fosse que fazia no momento para correr até à filha e abraça-la. Ginny, completamente apática, não correspondeu ao abraço forte da mãe, apenas ficou ali, especada enquanto Molly a abraçava.



-Gininha, estava tão preocupada…. Não sabes o quanto. E filha, olha para ti, pálida, com um aspecto doente, Gin, precisas de te alimentar, vá senta-te aqui que eu trato de tudo.



Ginevra sentou-se numa das cadeiras, olhando para o vazio, tentando focar algo para além da janela da cozinha.



-Gin? … Gin? … Ginny? – Chamou Ron passando a mão à frente dos olhos da rapariga.



-Sim….

-Vamos Gin, não podes estar assim tão indiferente…. Não sei o que se passou mas não gosto de te ver assim…. Se quiseres falar com alguém já sabes…estarei disponível em qualquer altura.

-Obrigado Ron, por me tentares compreender….



O ruivo abraçou-a carinhosamente, visivelmente preocupado com o estado da irmã.



-Vamos Gin, tens de te alimentar – Disse assim que a sua mãe pousou, à frente da ruiva, um prato repleto de comida.

-Mas Ron, não tenho fome….

-Gin, tu vais comer, nem que eu tenha de te obrigar – Disse sério, ainda assim com um sorriso no rosto.

Ginevra, abstraindo-se outra vez do mundo que a rodeava, começou a brincar levemente com a comida, sem nunca erguer o garfo para o levar á boca.



Sentiu o garfo a ser retirado da sua mão e no segundo seguinte Ron preparava-se para lhe dar a comida na boca.



-Ron, pára!

-E deveria faze-lo porque…?

-Tudo bem…eu como…. – Respondeu contrariada.





Ela voltou ao quarto depois da suposta refeição, sempre acompanhada por Ron.



-Gin, agora tenho de voltar para o Ministério mas se tudo correr bem volto amanhã, com visitas para o almoço. Agora por favor maninha, anima-te, nada merece o teu estado de espírito.



Beijou levemente a testa da irmã e saiu do quarto deixando-a sozinha.



E assim que a porta se fechou Ginny deixou-se levar pelo estado melancólico em que estava mergulhada à dias.





“Please don't say that it's over

don't say that it's over

or won't know what to do

Don't say that you'll be gone

or I’ll be done

I’ll lose myself inside of you





'Cause I just wanna say I love you

more then I ever could

and I just wanna hear you love me too

then I’ll be fine



Fingertips - Melancholic Ballad for the Leftlovers “



. . . . .



Dor. Dor. Dor. A única palavra capaz de descrever o seu estado de espírito. Desgosto, talvez, sofrimento, mágoa, tristeza, melancolia, angustia, tudo sinónimos de uma só palavra, dor.





“I wish this pain, would go away

We’re talkin about the kind of pain that

Just gets all up in your heart, and in your soul

The kind of pain that makes you feel like you can’t go on no more

The kind of pain that I wouldn’t wish on anyone

I wish this pain, would go away”







Decidida a sair da letargia em que se encontrava à dias desenvencilhou-se das grossas cobertas que a aconchegavam e caminhou até à janela, afastando as cortinas e abrindo-a de par em par.





“I wish this pain, would go away

I don’t wanna give no more pain

I don’t wanna receive no more pain

God, please take the pain away





I wish this pain, would go away”



Sentiu os ar fresco, que provinha do exterior, na face pálida. As madeixas que cobriam as suas bochechas afastaram-se com a brisa deixando à vista um rosto marcado pelas lágrimas.





“There’s times in my life where I just

I just wanna run away, I just

I just wish the pain would stop

I don’t wanna cry no more

I wish the pain would go away



Pain - Puff Daddy”



Com as costas das mãos limpou as lágrimas que esperavam ser as últimas. Com uma última olhada sobre os campos semi-gelados sentou-se à secretária pronta a afastar todos os seus pensamentos por um minuto. Com a face enterrada nas mãos abstraiu-se de tudo por uns segundos. Quando voltou a si tirou da gaveta da pequena secretária, agora arrumada, um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro.





“Toca, 7 de Abril



Não é como se não tivesse tentado, desistido de pensar nele e em tudo o que aconteceu, mas é simplesmente impossível. A cada momento, a cada a vez que fecho os olhos eu lembro dele, do cheiro dele, da voz dele, do simples toque, como se ele estivesse aqui, a meu lado. Então a cena do outro dia vem à minha mente, as palavras amargas e o olhar de raiva, vêm até mim constantemente.



É arrepiante saber que apesar de tudo, apesar de tudo o que se passou, eu só consigo pensar nele, nos momentos que estivemos juntos e na sensação estranha que sentia enquanto não estávamos próximos.”



“Where are you and I'm so sorry

I cannot sleep I cannot dream tonight

I need somebody and always

This sick strange darkness

Comes creeping on so haunting every time

And as I stared I counted

The Webs from all the spiders

Catching things and eating their insides

Like indecision to call you

and hear your voice of treason

Will you come home and stop this pain tonight

Stop this pain tonight”





Parou de escrever por um momento, olhando por acaso para a pena que segurava, a delicada pena de Fénix com o seu nome gravado.





«Desfez o laço delicado que prendia o pequeno pacote, e desdobrou cuidadosamente o papel para revelar uma delicada pena. Não era uma pena qualquer, e logo Ginevra constatou isso, era uma pena de Fénix. Ela sabia o quão raras e caras elas eram. Era uma pena linda, de um vermelho forte com uma pequena particularidade, na parte de baixo da pena, centímetros antes da ponta, pequenas letras douradas estavam gravadas formando as palavras, Ginevra Weasley.



“Como é que ele soube o meu nome?”»





«-E o presente? Gostaste?

-Se gostei? Eu adorei …. Mas acho que não devias ter gasto tanto dinheiro numa simples prenda.

-Não era uma simples prenda, era um presente para ti….»





«Ficaram a encara-se pelo que pareceu uma eternidade e Ginevra teria continuado assim, se não tivesse fechado os olhos ao sentir os lábios dele nos seus.

Ele beijava-a de uma maneira suave, quase delicada. A língua dele roçava lentamente na sua, provocando uma sensação maravilhosa. Sentia as mãos dele no seu corpo, uma segurava gentilmente a parte de trás do seu pescoço, inclinando-a levemente, e outra estava pousada no fundo das suas costas.»





Rapidamente várias lágrimas se formaram nos seus olhos, ao lembrar dos acontecimentos da noite de Natal, mas ela simplesmente as ignorou retornando ao pergaminho em que escrevia anteriormente.





“E não vale a pena, não vale a pena tentar pensar em outra coisa, pois a minha ordem de pensamentos vai sempre parar ao nome dele, Draco.

Pense eu no que pensar, na mais simples das coisas ou na mais difícil das questões, acabo sempre por me perder nos meus pensamentos e pensar nele”



“Don't waste your time on me you're already

The voice inside my head (I miss you miss you)

Don't waste your time on me you're already

The voice inside my head (I miss you miss you)”





“E neste momento eu tenho duas, apenas duas, hipóteses, continuar neste estado de dormência em que me encontro, pensando em nada para além dele, nada para além do que foi ou podia ter sido ou posso simplesmente pôr tudo atrás das costas.

E por muito tentado que esteja a escolher a primeira hipótese eu ainda tenho as minhas dúvidas.



Não seria melhor para mim ultrapassar isto como ultrapassei outras coisas?

Não seria melhor não me deixar influenciar por estes acontecimentos?

Não seria melhor tentar retomar tudo aquilo que tinha conseguido antes de ele ter entrado na minha vida?



E para todas estas perguntas eu tenho uma simples resposta, sim. Mas a dúvida reside num tão simples facto, o facto de eu ser ou não capaz de o fazer”



“Don't waste your time on me you're already

The voice inside my head (I miss you miss you)



I miss you (miss you miss you)

I miss you (miss you miss you)

I miss you (miss you miss you)

I miss you (miss you miss you)

(I miss you miss you)



I Miss You – Blink 182”



- - - - - Fim do 8º Capitulo - - - - -



N/A: Pois é, voltei, com mais um capítulo …. Eu sei, todos se devem estar a perguntar (ou então não) se não era suposto as coisas terem ficado bem entre eles …. Mas acho que depois deste capítulo foi fácil perceber que não …. Espero não ter desiludido ninguém…. E se desiludi, por alguma razão, não era a minha intenção…. Mas como diz o ditado, não se pode agradar a gregos e a troianos….(Se bem que se fossem os gregos e os troianos do “Tróia” sempre se dava um jeitinho =P)…



Passando á frente, este capítulo ficou um pouquinho maior que o normal... Não foi assim tanto, mas os excertos das músicas ajudaram …. Eu sei que foi música de mais …. Mas é que eram tantas que se encaixavam nas várias partes do capitulo que eu não soube qual escolher, então pus todas mesmo….

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