Capitulo II- Conversas na enfe



        Capitulo 2- Conversas na enfermaria



 



       -O que aconteceu com ele?-foi a primeira coisa que Rony perguntou a Dumbledore quando ele e Hermione encontraram-se sozinhos com o diretor. Podia-se ouvir a enxurrada de cochichos que iniciava-se no Salão Comunal, que estava a apenas uma parede de distância.



       -Creio que o feitiço que o atingiu.-respondeu Dumbledore com uma calma irritante.



       -N-não posso acreditar!-gaguejou Hermione, parecendo aterrorizada.-O que vai acontecer com ele, diretor?



       O homem suspirou pesadamente, e encarou Rony e Hermione nos olhos, um por um. Dumbledore nunca parecera tão velho para Rony.



       -Eu e Harry estávamos no meio de nossa aula, quando eu comecei a notar que Harry, além de estar agindo um tanto diferente, estava sentindo algum incomodo. Perguntei a ele o que estava acontecendo, mas ele me assegurou que não havia nada com o que preocupar-me.



        Rony queria gritar "e o senhor acreditou?", mas sabia que não era justo, sendo que ele mesmo não tinha intervido em nada durante todo o dia, mesmo sabendo que Harry estava estranho.



       -Então, ele começou a gritar de dor. Primeiramente, eu pensei que fosse uma visão, mas então, Harry começou a encolher, até que acabou em sue tamanho atual. Ele estava bastante assustado, e quando eu lhe perguntei a data, ele disse-me que era dia doze de outubro...



        -Hoje é dia doze de outubro!



        -De 1986.-concluiu Dumbledore, fazendo Rony murchar.-Ele aparentemente acha que ainda passa o ano com seus tios, e quando perguntei-lhe onde ele achava que estava, ele me disse que em um castelo da Idade Media.



        O diretor ergueu as sobrancelhas.



        -Ele não sabia sobre magia antes de Hagrid lhe contar aos onze anos.-explicou Rony.



        -Entendo.-suspirou Dumbledore.-Logo irei começar a buscar um anti-feitiço, que trará Harry de volta a sua idade habitual.



        Os três ficaram em silêncio por vários minutos, até que Hermione perguntou, hesitante:



        -O que- o que vão fazer com ele, senhor?



        -Sinto que terei que manda-lo de volta a Rua dos Alfeneiros, até que ache uma reversão.-informou-lhes Dumbledore.



        -O que?!-Rony exclamou em sintonia á Hermione.



        -Sinto muito, mas não há ninguém que possa cuidar dele aqui.-disse o diretor, pesaroso.-Não posso pedir aos professores que abandonem suas funções para isso, e eu mesmo estou fora em várias missões sigilosas. E os alunos certamente não irão cuidar do Sr. Potter.



         -Nós vamos.-disse Hermione, abruptamente.



         -Perdão, Srta. Granger?-disse Dumbledore, educadamente.



         -Nós vamos cuidar dele.-disse Hermione com firmeza.-Gina tem N.O.Ms, mas eu e Rony não. Podemos dar conta de cuidar do Harry. Sei que ele faria o mesmo por nós.



         Rony também sabia, por isso disse, concordando:



         -É, podemos nos revezar. Conseguimos dar conta, só por favor não o mande de volta a Rua dos Alfeneiros. Ele detesta lá, e seria muita maldade manda-lo nove meses antes do esperado.



          Talvez fosse suas feições decididas, ou talvez fosse o tom suplicante na voz de Rony, mas Dumbledore acabou por concordar.



          -Muito bem. Vocês terão uma semana para provar que são capazes de cuidar dele.-disse o diretor.-Caso não deem conta, irei mandar Harry á Rua dos Alfeineiros. Lembrem-se que essa é uma grande responsabilidade, tem certeza que estão prontos para tomá-la?



         -Sim.-responderam os dois, sem hesitar.



         -Está bem, então. Terei uma reunião com os professores ainda essa noite, para discutirmos a situação. Levarei vocês até a Ala Hospitalar, e deixarei as apresentações por sua conta.



         Depois que Dumbledore terminou de falar, Rony perguntou vacilante:



        -Quantos... quantos anos ele tem?



        -Cinco.-respondeu Dumbledore, encarando Rony.



       Rony olhou cético para Dumbledore por alguns momentos. Harry definitivamente não parecia ter cinco anos. Era pequeno e muito magro, com o tamanho para três ou quatro anos. 



         Hermione parecia pensar a mesma coisa, porque arregalou um pouco os olhos, enquanto perguntava, hesitante:



        -O senhor tem certeza?



        -Absoluta. Agora, por favor, sigam-me.



       O silêncio reinou durante todo o caminho até a Ala Hospitalar, e Rony não conseguia parar de relembrar a cena bizarra do mini Harry entrando no Salão Comunal. Hermione deveria estar repassando aquela mesma cena na mente, porque não parava de estremecer e balançar a cabeça em negação. Rony pensou com diversão que ela parecia um tanto amalucada, lembrando vagamente Luna Lovegood, á cada vez que fazia isso.



       Depois de muito tempo, os três pararam em frente à porta da enfermaria, e Dumbledore parou a meio caminho de girar a maçaneta, e virou-se vagarosamente para olhar Rony e Hermione.



       -Peço-lhes que não fiquem por demais assustados com a quantidade de coisas que ele não se lembra, pois para Harry, ele tem cinco anos de idade. Ele não tem consciência que é bruxo, e acho que podemos falar disso, contanto que seja com calma. O que quero dizer, é que não esperem ver o Harry que conhecem ali dentro.



      Rony assentiu vigorosamente, e Hermione seguiu seu gesto. Dumbledore deu-lhes mais um olhar penetrante e então, virou-se para abrir a porta. 



      Rony tentou espantar a sensação de incômodo nervosismo que tomava conta dele, quando a realidade que teria realmente que cuidar de Harry finalmente o atingia. O estranho pensamento de ver-se dando comida na boca de um Harry já crescido passou pela mente de Rony. Afinal, era Harry, e esperavam mesmo que ele cuidasse de seu melhor amigo. Não que ele estivesse com o pé atras, era somente que ele sabia como seria desconfortável por Harry Potter para dormir.



        Rony voltou a terra com o puxão na manga que Hermione lhe deu. Percebeu então, que as portas da Ala Hospitalar já estavam abertas, e deitada em uma cama, estava Gina. Ela conversava com Harry, que estava sentado no pé da cama, com as perninhas balançando para frente e para trás.



        Engolindo em seco, Rony tropeçou até sua irmã, no enlaço de Hermione. Dumbledore observou-os por alguns minutos, até que virou o corpo, e andou até a sala de Madame Pomfrei, e Rony quase sentiu pena do diretor ao pensar no interrogatório que o homem teria que responder.



        Ao chegarem á apenas alguns passos de distância de Harry, Gina finalmente notou Rony e Hermione.



       -Gente.-disse ela, parecendo ainda um pouco atônita.-Eu e o Harry estávamos aqui conversando.



       Harry virou o rosto para olhá-los, e todas as possibilidades de aquela não ser uma conversa estranha apagaram-se instantaneamente da mente de Rony. Harry ainda tinha os mesmos traços, mas estava obviamente mais jovem. Suas bochechas eram mais fartas, e seus olhos pareciam maiores. O cabelo de Harry não parecia ter mudado quase nada, mas era difícil dizer se era o cabelo do Harry de dezesseis ou do de seis que ficava mais bagunçado. O pequeno também enroupava-se com um pijama azul e listrado, provavelmente fornecido por Madame Pomfrei.



       Rony não achava que Harry estava muito diferente, apesar de estar muito mais fofo (mas Rony nunca admitiria aquilo para o amigo). Entretanto, Harry não parecia Harry. Era muito estranho ser tão mais alto que ele, mesmo que Rony sempre tenha sido de uma altura elevada. Era estranho também pensar que ele tinha dez anos de diferença de idade de seu melhor amigo.



        -Oi. Sou Harry Potter-cumprimentou Harry, sorrido.-Qual é o nome de vocês?



        -O-oi Harry.-disse Hermione, sorrindo amigável, apesar de Rony saber que ela estava tão nervosa quanto ele.-Sou Hermione Granger, e esse é Rony Weasley.



        Rony sentiu imensa gratidão por Hermione, por ela ter dito seu nome por ele, porque Rony não sabia se seria capaz de dizer qualquer coisa que fosse.



        Harry deu aos dois um aceno da cabeça. O silêncio reinou por um tempo, até que Rony decidiu que era hora de falar alguma coisa.



        -Então Harry, quantos anos você tem?



        Ele já sabia a resposta, naturalmente, mas não tinha a menor ideia do que dizer a não ser isso.



       -Cinco.-respondeu Harry, sorrindo.-E você, quantos anos tem?



       -Dezesseis.-respondeu Rony.-Hermione também.



       Harry arregalou os olhos, e Rony sentiu uma vontade repentina e louca de rir.



       -Tudo isso?-perguntou ele, abismado.-Nossa, vocês já podem dirigir?



       -Dirigir?-repetiu Rony, confuso.-Mas que diabos é dirigir?



       Harry encarou-o confuso, e Hermione deu-lhe um beliscão nas costas. Bom, pelo visto dirigir era algo natural para trouxas.



      -Você não sabe o que é dirigir?-perguntou Harry, lentamente.



      Gina fuzilou Rony com o olhar por trás da cabeça de Harry, mas para o grande alívio do garoto Weasley, Hermione salvou-o de uma explicação bastante embaraçosa.



      -É claro que ele sabe.-disse ela, numa voz tranquilizadora.-Ele só está brincando.



      Harry pareceu satisfeito com a resposta, porque logo trocou de assunto, perguntando:



      -Vocês moram nesse castelo também?



      -Sim, moramos.-respondeu Hermione com doçura.



      -Que dia é seu aniversário?-perguntou Rony. Ele definitivamente não sabia de onde estava tirando aquelas perguntas idiotas.



      -Dia 31 de julho.-respondeu Harry. Por alguma razão, ele parecia bastante infeliz.-E o seu?



      -1 de março.-disse Rony.



      -Eu nasci dia 19 de setembro.-disse Hermione.



      -E então Harry, qual é sua cor favorita?-Rony os dizer isso, constatou que as perguntas idiotas continuavam vindo.



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        Hermione não estava acostumada a conversar com crianças. Não tinha irmãos, e sua única prima tinha mais de dezoito anos. Nas raras ocasiões que conversara com uma criança, fora por não mais de dez minutos. E essas crianças com certeza não eram nenhum de seus melhores amigos.



        Ela, Rony, Gina e Harry conversaram por quase meia hora, e Hermione tinha que admitir que ela tinha divertido-se bastante. O assunto era limitado, claro, mas mesmo assim Rony assegurava-se de todos terem sempre alguma coisa para dizer.



       O garoto ruivo perguntara o animal preferido de Harry (que contara-lhes que era formiga), qual era sua comida favorita (e o garotinho dissera que não tinha nenhuma preferência), qual era seu gibi favorito (e Harry contara-lhes que nunca tinha tido a oportunidade de ler nenhum), perguntara suas notas na escola (e Harry assegurara á Hermione que não eram ruins), e se Harry pudesse escolher um superpoder qual seria (e o menino falara que seria a capacidade de voar, o que fez Gina rir histericamente).



       Harry era uma criança um pouco estranha, afinal.



       Hermione estava relatando a Harry, Rony e Hermione, a história de Os Três Porquinhos, porque aparentemente nenhum dos três jamais tinha lido esse conto, quando Dumbledore e Madame Pomfrei saíram do pequeno escritório da enfermeira. O diretor parecia calmo, ao contrário de Madame Pomfrei, que bufava audivelmente a todo o momento, olhando desaprovadora para Dumbledore.



        -Srta. Weasley.-chamou o mestre, bonançoso.-A senhorita poderia me esperar no corredor, preciso lhe dar uma palavrinha, mas antes tenho que esclarecer algumas coisas á Harry.



       -Diretor, será que eu não posso ficar aqui?-perguntou Gina, e Hermione notou um traço de ansiedade em sua voz.



      -Lamento que não, Srta. Weasley.-disse Dumbledore, ainda relaxado.-Por favor preciso falar com os três, a sós.



       Gina levantou-se, e relutantemente deixou a Ala Hospitalar. Harry olhou nervoso para Dumbledore, que agora acomodava-se em um banquinho em frente à cama que Gina estava deitada antes.



        Rony e Hermione sentaram-se um de cada lado de Harry, de modo a ficar de frente para seu diretor. 



        -Muito bem, Harry.-começou Dumbledore, com a voz baixa e calma.-Eu preciso que você me escute até o final, está bem? Depois você pode dizer o que quiser, mas antes eu preciso que você entenda o que eu tenho para te dizer, combinado?



        Harry acenou com a cabeça, um pouco tenso.



        -Ouça-continuou Dumbledore, após uma breve pausa.-, eu receio ter que lhe contar, que você não vai voltar para casa.-O rosto dez Harry formou uma expressão, que Hermione realmente não esperava. Ela esperava tristeza, receio, ou dependendo do caso, até medo, mas com certeza não alívio.-O castelo será seu lar, até que possamos descobrir como te mandar de volta.



        Hermione captou rapidamente que eles não deveriam contar á Harry sobre o fato dele ter, na verdade, dezesseis anos. Ela esperou que Rony tivesse entendido isso também, porque o Weasley era conhecido por sua incrível falta de tato.



         -Mas Harry-continuou Dumbledore, agora um pouco mais sério.-, este castelo não é como os outros, Harry, este castelo está cheio de bruxos.



        Hermione observou com diversão, a boca de Harry abrir-se em um perfeito "O", para depois ele sussurrar, espantado:



        -E-e onde eles estão?



        O diretor sorriu, satisfeito que Harry tivesse acreditado nele tão rápido.



        -Estão sentados ao seu lado, Harry.-respondeu o velho, como se contasse á Harry que teria sopa para o jantar.



        O garotinho olhou para seus dois lados, como se esperasse ver mais alguém Ali além de Rony e Hermione. Os dois sorriram sem-graça, sem saber muito bem como agir, mas para seu alívio, Harry voltou-se novamente para Dumbledore.



       -Então o Sr. Weasley, e a Srta. Granger-disse Harry, muito lentamente. Hermione pensou que nunca iria acostumar-se com seu amigo chamando-a de "senhorita".-, são bruxos? Como na Branca de Neve?



        Dumbledore sorriu um pouco com a comparação.



        -Sim, Harry. Os dois são bruxos, assim como eu mesmo. Aliás, todos que você encontrar neste castelo, são bruxos ou bruxas.



        -Até a Srta. Weasley?-perguntou Harry, ainda parecendo estar completamente espantado.



        -Até a Srta. Weasley.-concordou Dumbledore.



        -Mas por que vocês estão todos nesse castelo? Alguém prendeu vocês aqui? 



        -Não, não.-negou o homem velho, paciente.-Esse castelo, Harry, é uma escola. Hogwarts, é o seu nome.



        -E-e vocês ensinam... ensinam magia aqui?-perguntou Harry, os olhos verdes e brilhantes, arregalados.



        -Naturalmente.-respondeu o diretor, suave.-Temos várias aulas que ensinam magica aqui, Harry. 



        Harry passou alguns segundos apenas olhando sem expressão para Dumbledore, a boca levemente aberta, enquanto tentava processar o fato de estar em uma escola de bruxos.



         -O senhor- o senhor é mesmo um bruxo?-sussurrou Harry algum tempo depois, e não falava com Dumbledore.



        Rony assustou-se um pouco, pela atenção de Harry ter voltado-se tão repentinamente para ele. O garoto ruivo olhou relutante para o rosto ansioso de Harry, e assentiu, vacilante.



         -E faz mágicas e tudo o mais?-continuou Harry, agora os olhinhos brilhando tanto que parecia ter acabado de encontrar seu ídolo. Rony assentiu novamente.-Pode me mostrar alguma magia?



        Rony olhou nervosamente para Dumbledore, que fez um gesto de liberação para seu aluno. Rony puxou a varinha do bolso, e Harry arfou, olhando-a fascinado.



       -Então você quer ver uma mágica, hum?-indagou Rony á Harry, com um traço de diversão na voz. Harry acenou freneticamente com a cabeça.-Muito bem, então...



       Ele apontou para o peito de Harry, que arregalou os olhos, mas não recuou. E então, Rony bradou:



       -Wingarduin Leviosa!



      O corpo de Harry saiu flutuando no ar. Hermione teria batido em Rony pela irresponsabilidade, mas sabia que Harry cairia se ela o fizesse. Rony sorria, e com um aceno da varinha, fez Harry ficar de ponta cabeça no ar, fazendo-o ter que segurar seus grandes óculos para que não escapassem de seu rosto.



      -Rony, quer descê-lo de volta, ou eu juro que vou...



      Mas a bronca de Hermione nunca teve fim, porque nesse momento, Harry soltou uma enorme gargalhada, a medida que Rony girava-o no ar. O riso de criança encheu o ambiente, e Hermione pensou que era um dos sons mais maravilhosos de todos. Não pode evitar de sorrir quando Rony deu mais uma guinada com a varinha e Harry deu mais um rodopio no ar, rindo novamente.



        Depois de alguns rodopios a mais, Rony devolveu Harry novamente a cama, e o menino sentou-se, olhando para o garoto ruivo, impressionado.



       -Divertido?-perguntou-lhe Rony, sorrindo.



       Harry assentiu, com uma expressão de assombração no rosto.



       -Divertido, mas perigoso.-interveio Hermione.



       Dumbledore pigarreou e os três voltaram-se para o homem mais velho, que estava com um leve sorriso estampado na face.



       -Harry, fico feliz que tenha se dado bem com o Sr. Weasley e a Srta. Granger, porque eles que vão cuidar de você durante a sua estadia em Hogwarts.



       Harry encarou Dumbledore por alguns segundos



       -Mas se aqui é uma escola, eles não têm que estudar?-perguntou ele, cético.



      -Tenho certeza que os dois darão conta.-assegurou-o Dumbledore, com a costumeira paciência.



       Harry não parecia convencido, mas acenou com a cabeça assim mesmo.



       -Agora, se me dão licença, irei dar uma palavrinha com a Srta. Weasley, ali fora.-disse Dumbledore, após alguns minutos constrangedores de silêncio.



       O diretor levantou-se, mas antes que pudesse alcançar a porta, Harry exclamou:



       -Espere senhor!



       Dumbledore parou e virou-se calmamente para Harry.



       -Sim, Harry?



       -É que... bem, o senhor disse que está é uma escola de bruxos.-começou Harry, parecendo um tanto envergonhado.-Mas então... então por que é que eu estou aqui, senhor? Não sou bruxo, nem nada.



         Dumbledore analisou Harry por alguns instantes.



        -Você é um bruxo, Harry.



        E sem dizer mais nada, o homem deixou a sala, batendo a porta ao sair.


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