O Nôitibus Andante



|Título: Os Gêmeos Potter e o Prisioneiro de Azkaban


|Sinopse: 3ª temporada da série "Os Gêmeos Potter". Depois de vencerem um monstro escondido no castelo no ano anterior, os gêmeos voltam a Hogwarts, mas dessa vez fugindo de um homem. Quem era Sirius Black? E por que esse fugitivo colocava suas vidas em risco? Um mapa misterioso, criaturas fantásticas e passagens secretas aguardam os gêmeos em seu terceiro ano em Hogwarts.


|Disclaimer: Harry Potter e todo o universo é propriedade criativa da musa maravilhosa JK Rowling. Eu só peguei emprestado um pouquinho. :v


|Escrita por: Gaby Amorinha


|Betada por: Sufilena


|Classificação: 14+


|Gêneros: Ação, Amizade, Aventura, Escolar, Fantasia, Ficção, Magia, Mistério, Romance e Novela, Shoujo


|Alertas: Heterossexualidade, Spoilers


|Shipps: ...


|Capítulo 3




Lumus!


Olá leitores!


Eu sei, eu sei, essa fanfic é atualizada às quintas, hoje é sexta, blábláblá. Mas eu sofri de uma dor de cabeça violenta ontem de noite quando ia acabar o capítulo, e acabei deixando pra lá. Consegui acabar hoje de tarde e to aqui correndo com as 3000 palavras da fic de Naruto. Espero que dê tudo certo kkkkkkk


Espero que leiam mesmo estando atrasado, e curtam.


Boa leitura,


Gaby Amorinha




Capítulo 3 - O Nôitibus Andante


A adrenalina que os gêmeos sentiram por fugir da casa dos Dursley durou apenas alguns quarteirões.


Era uma noite fria. Os malões estavam pesados e eles não sabiam para onde ir. Não conseguiam parar de pensar em estarem vagando pelo mundo trouxa pela noite, correndo o risco de serem encontrados por um guarda, ou pior.


- O que fazemos agora? – Ash perguntou em um sussurro, acompanhando o irmão pela rua.


- Eu não sei. Talvez possamos fazer um Feitiço de Peso Pena nos malões, amarrá-los nas vassouras e voar até Londres.


Ash franziu a testa, sentindo a varinha presa em sua bota.


- Eu não sei se mais feitiços é o que temos que fazer. Precisamos procurar um responsável, Harry. Um bruxo responsável.


- Ficou maluca? Fizemos uma mulher inflar e voar na frente de um bando de trouxas! – ele retrucou. – A essa altura do campeonato já fomos expulsos de Hogwarts, isso se não quiserem nos prender.


- Eu sei! – ela exclamou, sentindo os olhos se enxerem de lágrimas. Pensar em não voltar mais para Hogwarts doía de um jeito estranho. Pensar em nunca mais se deitar nas camas de dossel, comer as tortas de abóbora ou ver a decoração de Natal... Doía. Pensar em não jogar mais Quadribol ou não passar o ano com Rony e Hermione aprendendo mais sobre o mundo bruxo... Ela segurou um soluço, e viu que Harry também estava se contendo.


Não podiam ficar pensando nisso agora, ele pensou. Tinham que bolar um plano. E rápido.


- Ash! A Capa! – Harry exclamou. – Podemos nos esconder debaixo dela e caminhar até um transporte qualquer que nos leve até Londres! Você tem dinheiro?


Ela enfiou a mão no bolso da jeans, tirando uma nota de dez libras.


- Só isso. Você?


Harry tirou cinco libras e algumas moedas.


- Não sei se isso dá para uma passagem até Londres. – ele disse. – Que dirá duas.


- Vamos ter que tentar. Venha, temos que ir andando – ela chamou, guardando o dinheiro. Então, os gêmeos ouviram um som de galho se partindo.


Os dois se olharam, sentindo um arrepio na base da nuca. Estavam sendo observados. Ambos sacaram suas varinhas e murmuraram "Lumus", acendendo uma luz nas pontas delas. Então se viraram lentamente para o outro lado da rua, apontando as varinhas na direção do ruído.


Viram dois olhos amarelos no meio das plantas, mas logo eles sumiram e um som indicou que o animal se fora. Seria um gato? Não... A sombra maciça que eles viram como a silhueta do corpo era muito grande para isso.


- O que era aquilo? – Ash murmurou.


- Eu não sei. Acho melhor a gente ir logo andan...


Harry não terminou de falar. Um ruído forte de pneus cantando soou na rua, e para a surpresa dos dois apareceu, bem em sua frente, um ônibus de três andares com os dizeres em dourado "Nôitibus Andante" marcados no para-brisa.


O queixo dos irmãos caiu, mas eles não tiveram tempo para se recuperar disso, pois logo a porta do ônibus se abriu e um rapaz saiu por ela. Ele tinha um caso sério de acne, orelhas de abano, era muito magro e beirava os dezenove anos. Usava um uniforme roxo de condutor, de cujo casaco tirou um cartão e começou a ler com pouca emoção:


- Bem-vindo ao ônibus Nôitibus Andante, o transporte de emergência para bruxos e bruxas perdidos. Basta esticar a mão da varinha, subir a bordo e podemos levá-lo aonde quiser. Meu nome é Stanislau Shunpike, Lalau, e serei seu condutor por esta noite. – ele guardou o cartão no bolso e se virou para os gêmeos, que ainda estavam parados no mesmo lugar sem reação. – Vão sair daí ou nem?


Harry e Ash piscaram algumas vezes, embasbacados, e começaram a pegar seu malão. Um ônibus bruxo, que coisa maravilhosa!


- Quem são vocês? – o condutor perguntou, olhando interessado para a cicatriz na testa de Harry. Ele ajeitou o cabelo, a cobrindo. Se o Ministério estivesse atrás deles, não podiam revelar suas identidades.


- Neville Longbottom. – ele respondeu. – Essa é Kátia Bell. Quanto vai custar para nos levar a Londres?


- Onze sicles por pessoa. Com catorze sicles você leva chocolate quente e com quinze um saco de água quente e uma escova de dentes da cor que quiser.


- Uma passagem, por favor. Só a passagem. – Harry pediu, entregando um galeão ao condutor. Ash fez o mesmo, mas pediu também por um chocolate quente. Lalau devolveu o troco aos dois e carregou suas malas para dentro do veículo.


Em vez de assentos, haviam camas de latão presas precariamente à estrutura do ônibus. Elas balançavam a cada freada ou movimento brusco do ônibus e era surpreendente que os bruxos adormecidos em camas ocupadas continuassem adormecidos mesmo considerando a condição do transporte.


Lalau levou as malas dos gêmeos ate duas camas vagas próximas e colocou lá.


- Pronto. – ele disse. – Se ajeitem, se ajeitem. – Lalau moveu a varinha e uma caneca fumegante veio voando de um local. Harry se arrependeu, pois o cheiro do chocolate estava muito bom, e passou três sicles para Lalau, que pegou uma caneca para ele também.


O gosto estava igualmente agradável, e a temperatura era perfeita para o frio que fazia naquela noite. Se Harry e Ash não estivessem tão preocupados com o Ministério atrás deles, poderiam ter aproveitado a viagem de forma surpreendente.


- Esse aqui – Lalau disse, apontando um velho senhor na condução. Haviam várias cabeças encolhida penduradas ao lado do senhor. – é o Ernesto Prang, o motorista. Ernesto, Neville Longbottom e Kátia Bell. Eles estão indo para... Onde mesmo em Londres?


- O Beco Diagonal. – Harry se apressou a responder.


- O Beco Diagonal. – Lalau confirmou. – Manda ver, Ernesto.


- É! – uma cabeça encolhida concordou, arrancando gritinhos de susto de Ash. – Manda ver, Ernesto!


"Mandar ver" era mesmo a melhor definição possível, pois o ônibus arrancou com um tranco tão forte que a única coisa que impediu o chocolate de derramar das canecas foi magia.


- Madame Marsh! – Ernesto anunciou. – Estamos aqui no País de Gales, logo logo chegaremos em Abergavenny. Pode acordá-la, Lalau.


O condutor foi se movendo pelo ônibus até uma das camas e Harry e Ash se olharam, surpresos. País de Gales? Rápido assim?


- Os trouxas não ouvem nada? – Harry perguntou admirado, afinal, o ônibus estava fazendo muito barulho.


- Os trouxas? Eles não ouvem nadinha não... – Lalau respondeu, mascando um chiclete. – Também não enxergam muita coisa, os coitados.


Lalau foi chamar a senhora que desceria ali, enquanto Harry e Ash viam pelas janelas, surpresos, que por mais que Ernesto fosse um motorista bastante deplorável (o ônibus subia na calçada o tempo todo) ele não batia em nada.


- É algum feitiço. – Ash murmurou. – Só pode ser.


- Viemos da nossa casa para o País de Gales em um segundo. É claro que é um feitiço.


Por fim, o ônibus parou. Lalau ajudou a senhora com a bagagem e assim que ela desceu, Ernesto deu a partida novamente. Os gêmeos beberam mais de seus chocolates e Lalau tirou um exemplar do Profeta Diário de algum lugar e começou a ler.


- Harry, olha! – Ash exclamou, surpresa, cutucando o irmão e indicando o jornal que Lalau lia. Na capa havia a imagem de um foragido, e o nome dele era Sirius Black.


- É o cara do noticiário trouxa! – Harry exclamou.


- É claro que é. – Lalau respondeu. – Vocês não lêem jornal não? – ele perguntou, pegando o objeto e entregando aos gêmeos. Eles se olharam e abriram na notícia, começando a ler.


BLACK AINDA FORAGIDO


Sirius Black, provavelmente o condenado de pior fama já preso na fortaleza de Azkaban, continua a escapar da polícia, confirmou hoje o Ministério da Magia.


— Estamos fazendo todo o possível para recapturar Black — disse o Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Ouvido esta manhã. — E pedimos à comunidade mágica que se mantenha calma.


Fudge tem sido criticado por alguns membros da Federação Internacional de Bruxos por ter comunicado a crise ao Primeiro-Ministro dos Trouxas.


— Bem, na realidade, eu tinha que fazer isso ou vocês não sabem? — comentou Fudge irritado. — Black é doido. É um perigo para qualquer pessoa que o aborreça, seja bruxo ou trouxa. O Primeiro-Ministro me garantiu que não revelará a verdadeira identidade de Black. E vamos admitir quem iria acreditar se ele revelasse?


Enquanto os trouxas foram informados apenas de que Black está armado (com uma espécie de varinha de metal que os bruxos usam para se matar uns aos outros), a comunidade mágica vive no temor de um massacre como o que ocorreu há doze anos, quando Black matou treze pessoas com um único feitiço.


- Treze pessoas com um feitiço? Sem chance. – Ash comentou, chocada.


- Na frente de testemunhas e tudo, não foi Ernesto? – Lalau comentou. – Armou uma confusão tremenda. Ele era um grande partidário de Você-Sabe-Quem.


- Voldemort? – Harry perguntou. Lalau se assustou e quase perdeu o equilíbrio na próxima curva.


- Ficou louco? Pra que foi dizer esse nome?


- Desculpe, escapou.


- Escapou? Quase que me dá um ataque do coração!


- Mas então. – Ash se apressou a dizer, querendo que o assunto continuasse, e rápido. – Black.


- Ah, sim, Black. – Lalau respirou fundo, como se ainda terminando de se recuperar, e retomou o que dizia. – Dizem por aí que depois que Você-Sabe-Quem se estrepou pro bebê Potter – Harry engoliu em seco e ajeitou o cabelo. – Black tinha mais do que certeza de que ia ser o sucessor, mas estava enganado. Todo mundo se escondeu, e ele ficou sozinho, até que foi cercado em uma rua. E o que ele fez? Sacou a varinha e explodiu, levando metade do quarteirão junto com ele. E depois ele riu. Gargalhou, na verdade, e ficou rindo enquanto os aurores chegaram para levá-lo embora e limpar a bagunça. Completamente maluco, não é Ernesto?


- Se não era, agora é. – o motorista respondeu. – Uma temporada em Azkaban pode derreter os miolos de qualquer um. Eu preferiria morrer a botar os pés lá.


- Mas ele mereceu. Deu uma trabalheira abafar o caso, disseram que foi explosão de gás. – Lalau continuou. – E agora ele está solto. Vejam só, escapou de Azkaban! O primeiro a conseguir isso desde sempre! Dá uma boa ideia de como o cara é perigoso, não é Ernesto? Escapar de Azkaban!


Harry e Ash se olharam, o mesmo pensamento em suas cabeças. Se fossem pegos pelo Ministério, um dia poderiam ser eles o assunto de uma conversa do Nôitibus. Os dois beberam um gole de seus chocolates, enquanto o ônibus acelerava pela Inglaterra. Um a um os passageiros foram descendo, até que Ernesto anunciou o Caldeirão Furado, a passagem mais conhecida para o Beco Diagonal, como destino final. Alguns minutos depois, o ônibus freou de forma assustadoramente brusca à frente do estabelecimento. Ele ajudou os gêmeos a descer suas coisas do ônibus e então, para a surpresa das crianças, deram de cara com o Ministro da Magia.


- Ah! – Fudge exclamou. – Aí estão vocês! Boa noite Ash, Harry.


Os gêmeos, que já estavam pensando em dar meia volta para dentro do ônibus e implorar para serem largados em outro lugar, sentiram Lalau dar um grito de surpresa atrás deles.


- Minha nossa! Minha nossa, Harry e Ashley Potter! Eles me disseram que eram Neville Longbottom e Kátia Bell! Você ouviu isso Ernesto, ouviu?


Lalau começou a pular no lugar, e quando os gêmeos sentiram o aperto firme de Fudge em seus ombros os conduzindo estabelecimento adentro não ficaram mais aliviados em perceber que Lalau os seguia.


- Obrigado ao Nôitibus por tê-los trazido em segurança. – Fudge disse. – Olá Tom! – o Ministro cumprimentou o dono corcunda do Caldeirão Furado. – Nos consiga uma sala fechada por favor, e um bule de chá. Adeus, Lalau.


E com isso um Lalau empolgado foi dispensado. Cornélio conduziu os irmãos até a sala que tinha requisitado e fechou a porta, se sentando em uma poltrona e servindo chá para si. Os gêmeos se olharam assustados e Ash segurou a mão de Harry com uma quantidade notável de força.


- Vocês devem estar com fome. – ele disse. – Comam!


Harry e Ash não sabiam se podiam recusar a oferta do Ministro da Magia então apenas aceitaram sem dizer nada e começaram a comer, afinal, estavam mesmo famintos. Haviam alguns pãezinhos e manteiga para passar neles, e para os dois já era mais que o suficiente.


- Eu sou Cornélio Fudge, Ministro da Magia. – o homem disse, bebendo seu chá. – Vocês nos preocuparam, fugindo desse jeito da casa de seus tios. Ainda bem que estão à salvo agora, ainda bem. Vão gostar de saber que a Srta. Dursley foi esvaziada e sua memória alterada. Ela não vai se lembrar de nada. Não houveram danos.


Os dois se olharam, surpresos. Fudge não pareceu entender exatamente o motivo do susto deles.


- Seus tios estão aborrecidos, é claro, mas concordaram em recebê-los de volta no verão. – ele disse. – Terão que passar a Páscoa e o Natal em Hogwarts, no entanto.


- Sempre passamos o Natal e a Páscoa em Hogwarts. – Harry respondeu. Achou melhor não acrescentar que adorariam se pudessem passar as férias de verão lá também.


- Ah, que é isso, tenho certeza que se gostam lá no fundo. – Fudge disse. Ash resistiu à vontade de desmentí-lo, e o homem continuou. – Para as duas semanas que vocês tem de férias pela frente eu sugiro que aluguem um quarto aqui no Caldeirão Furado.


- Mas... – ela disse, finalmente. – Fizemos magia fora da escola. Não vamos ser... Hm... Castigados?


Fudge riu, e Harry e Ash se forçaram a rir também, embora ainda estivessem nervosos.


- Ninguém manda alguém a Azkaban por acidentalmente inflar uma tia irritante! – ele disse. Ainda assim os gêmeos não se acalmaram. No ano anterior tinham sido culpados por uma magia utilizada por Dobby e nunca tinha lhe sido dado o direito de defesa. Harry voara em um carro e tinham ocorrido consequências terríveis para o Sr. Weasley. O Ministério não era o tipo benevolente e os gêmeos se perguntaram sinceramente onde estava a pegadinha de tudo aquilo que estava acontecendo, porque não tinha jeito de estar tudo de acordo com a normalidade.


- Ano passado – Harry começou. – recebemos advertências por um feitiço feito por um elfo. Por que está tudo diferente agora?


- As coisas mudam. As circunstâncias... Bem, é melhor que vocês fiquem aqui, a menos que queiram ser expulsos de Hogwarts, não é mesmo? – Fudge perguntou, rindo de novo, mas dessa vez os gêmeos não acompanharam a risada. – Venham comigo, vou dizer a Tom que lhes arrume um quarto, vamos.


Os dois sentiam como se suas cabeças fossem explodir. Nada fazia sentido. Eles seguiram Fudge até Tom, que já tinha levado as coisas dos dois para um quarto no andar superior com duas camas de solteiro. Se surpreenderam a encontrar Edwiges e Morgana empoleiradas na janela e correram até as duas, que piaram felizes em ver os donos.


- São corujas inteligentes. – Tom elogiou. – Chegaram cinco minutos depois de vocês. Se precisarem de qualquer coisa, é só chamar.


Tom deixou o quarto. Ash e Harry devolveram as corujas às gaiolas que comeram e beberam felizes, e então se voltaram para Fudge que ainda estava para ali.


- Eu tenho uma última recomendação. – o Ministro disse. – Não vagueiem pela Londres dos trouxas, ok? Beco Diagonal, tudo bem, mas só... Bem... É melhor. E voltem antes do escurecer. Tom vai estar de olho em vocês.


- O quê? – Ash perguntou. Saíra de uma prisão para entrar em outra? Não que ela fosse ousar comparar a casa dos Dursley com o Caldeirão Furado, mas ainda assim, não gostava que mandassem nela, especialmente sem explicação.


- Não querermos perdê-los de vista de novo. Não, não mesmo... – Fudge murmurou, parecendo falar mais consigo mesmo que com os gêmeos. Harry e Ash ficaram pensativos por alguns segundos até Harry ter uma ideia.


- O senhor teve sorte com Black? – ele perguntou de repente, se lembrando do criminoso.


- O que? Ah, ah, vocês sabem... – Fudge respondeu, girando o chapéu coco nas mãos, parecendo nervoso. - Bem, não ainda, mas os guardas de Azkaban são muito bons e eu nunca os vi tão furiosos. É só uma questão de tempo e vai ficar tudo bem, não se preocupem, absolutamente, não tem com o que se preocupar. – ele endireitou a postura, colocando o chapéu na cabeça. – Bom, acho que é isso.


Fudge deu um aceno com a cabeça e se virou para ir embora. Antes que conseguisse, porém, Ash se lembrou de uma coisa e tirou um papel amassado do bolso, correndo até o Ministro.


- Espera! Senhor... Recebemos formulários para visitar Hogsmeade. – ela disse, olhando para Harry. O garoto pegou o seu formulário, animado com a ideia da garota. – Nossos tios não quiseram assinar. Eu estava pensando... Bem, o senhor é o Ministro da Magia, então...


- Ah! Isso é... Hm... – Fudge pareceu corar e ficar encabulado ao responder. – Eu não posso, não sou seu tutor ou guardião.


- Então também não pode nos manter aqui. – ela disse. – Não é nosso tutor.


Harry sentiu o queixo cair. Ela não podia falar assim com o Ministro da Magia! Podia? É claro que não!


Fudge, no entanto, sorriu, parecendo divertido com a petulância da garota.


- Você tem a teimosia de seu pai. – Fudge disse. – Lamento, mas não posso assinar. E vocês vão ficar aqui e no Beco Diagonal porque é o sensato a se fazer. Vocês são crianças, pelo amor de Merlin, não podem ficar trançando pela rua.


Mas Ash e Harry sabiam que esse não era o motivo do pedido de Fudge. O Ministro continuou:


- Sinto não poder assinar sua autorização, mas quem sabe, há males que vem para bem. É melhor que seja assim. Bem, boa noite.


Ele fez um aceno com o chapéu e deixou o quarto.


- Sério? – Ash comentou, frustrada, se largando em uma cama e jogando o formulário sobre a mesa de cabeceira. – Harry, o que está acontecendo?


- Ele não quer que a gente corra perigo por causa do Black. Tenho certeza. O cara é um maníaco assassino e está à solta. E, bem, ele tem razão, somos crianças.


Ash suspirou, odiando o fato de ainda ter treze anos de idade. Ela arrancou os tênis surrados e se virou na cama, ainda de jeans e blusa de flanela. Harry nem sequer tirou os sapatos ou os óculos. Os gêmeos se olharam, pensativos, mas não por muito tempo. Qualquer que fosse a conversa que iam ter ficou para o dia seguinte, pois estavam exaustos e logo pegaram no sono, felizes por, além de não estarem encrencados pelo que acontecera com Guida, ainda terem duas semanas sem os Dursley pela frente.


Podiam até estar presos de certa forma, mas ao menos estavam no mundo bruxo. Estavam em casa.




E as notas finais!


Tem como não amar o Nôitibus? Adoro esse ônibus gente KKKKKKK Por favor, não deixem de comentar. Eu escrevi de presente de natal pra vocês, comentem de presente de natal pra mim, ok? ^^


Beijos e abraços e um Feliz Natal a todos aí que comemoram o natal. Feliz outra coisa se você comemora outra coisa :V


Gaby Amorinha


Nox!




Gostou desse capítulo? Confira aqui algumas de minhas outras fanfics!


Os Gêmeos Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter - 1ª temporada de "Gêmeos Potter", encerrada):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42935


Os Gêmeos Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter - 2ª temporada de "Gêmeos Potter", encerrada):


http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44968


Destino (Naruto):


https://www.fanfiction.net/s/8804800/1/Destino


Don‘t Stop Believin (Glee, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/dont-stop-believin--interativa-6553263


The Children Of Fairy Tail (Contos de Fadas, interativa, co-autoria com Sufilena. Disponível apenas no socialspirit):


https://spiritfanfics.com/historia/the-children-of-fairy-tales--interativa-6773955


E confira aqui minha página no facebook:


https://www.facebook.com/autoragabyfraga


Um conto que participou de um concurso no watpadd (ganhou menção honrosa. Fiquei emocionada):


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