Nem Pensem Nisso!
N/T: Tradução da fic “Never Alone, Never Again”, da autora Bored Beyond Belief. Capítulo 8/42.
Sirius observava enquanto Harry, de forma cansada, repousava sob uma antiga árvore, próxima a um córrego que atravessava o jardim dos Weasley. O sol daquela manhã brilhava sobre a superfície da água, produzindo luzes dançantes que recaíam sobre o homem de olhos azuis. Harry parecia ter relaxado um pouco ao sentar-se com Rony, seus cabelos negros e indomáveis um óbvio contraste contra o branco do lençol com que fora confortavelmente envolvido, de forma a evitar o frio que o vinha atormentando desde que acordara.
Rony e Harry estavam ali fora desde o café da manhã, jogando xadrez, enquanto Sirius estivera esperando dentre os arbustos desde a chegada de Percy, impaciente e furioso diante daquele lembrete indesejável de que ainda não podia proporcionar um lar decente ao afilhado.
‘Mas não será sempre assim’, prometeu a si mesmo.
Na noite anterior, Arthur o advertira sobre a chegada de Percy, sem dúvidas uma armação do Ministério. Abatido, o Sr. Weasley admitira que, por mais que amasse o filho, não confiava em seu julgamento em assuntos relacionados ao Ministério, assim como certamente não poderia confiar a ele a verdade sobre a inocência de Sirius.
Aquilo fora mais do que o suficiente para deixar o padrinho de Harry alerta.
Fora estranho observar Percy ajoelhar-se ao lado de Rony e Harry. Sirius, em sua forma animaga, pudera ouvir claramente a conversa dos três. O recém-chegado tentara fazer com que Harry se abrisse, porém, apesar de parecer genuinamente preocupado com a saúde do garoto, as perguntas do ruivo haviam sido ridículas e, obviamente, de outras pessoas, não dele. Harry tinha certeza de que Dursley eram os responsáveis pelo abuso? Por que Harry não escrevera para alguém? Por que Harry não contara a alguém sobre os abusos?
As presas de Sirius já estavam à mostra e ele se via forçado a suprimir seus rosnados diante daquelas perguntas, mas Harry foi paciente com Percy. Porém, à medida que as perguntas prosseguiam, os silêncios do garoto tornavam-se mais longos, sua voz ficava cada vez mais branda e seus olhos, mais distantes. Percy remexeu-se, desconfortável, e começou a contorcer-se diante dos olhares cada vez mais ameaçadores de Rony.
Após um período de silêncio particularmente longo, Percy pigarreou.
“Recolheu informações o suficiente para seus preciosos superiores?”, Rony sibilou, surpreendendo tanto Harry quanto Percy com o tom venenoso que utilizou.
“C-como?”, Percy gaguejou. Sirius continuou a observar enquanto o afilhado parecia retrair-se silenciosamente.
“Eu pensei que você se importasse com Harry mais do que isso”, Rony disse de olhos cerrados. O animago estremeceu ao ver os olhos de Harry desfocarem. O garoto ainda estava ali, mas era claro para o padrinho que algum tipo de barreira fora erguida.
‘Para protegê-lo de Percy ou de Rony?’, Sirius se perguntou. O ruivo mais novo certamente era ameaçador quando queria. Não era de se admirar que Harry ficara tão perturbado durante o Torneio Tribruxo, quando Rony ficara com inveja da nomeação e subseqüente participação do amigo. Rony certamente não precisava de murros para intimidar.
“Eu me importo!”, Percy protestou, levantando-se e dando alguns passos para trás. Rony levantou-se de um salto e foi atrás dele, empurrando seu dedo indicador contra o peito do irmão para enfatizar seu ponto de vista.
“Ah, claro. ‘Harry, você tem certeza de que eram os Dursley que batiam em você?’”, Rony perguntou em uma imitação zombeteira de Percy. Então, sua voz tornou-se suave e pensativa. “Ah, não sei, Percy. Estava escuro… às vezes… à noite. Não acontecia com freqüência… somente todos os dias por mais de um mês! Poderia ter sido um disfarce… Comensais da Morte passando-se pelos Dursley!” Bufou. “Que tipo de perguntas são essas?!”, voltou a exclamar, furioso.
Percy desistiu de recuar e agora corria em direção a casa, suas feições distorcidas pela raiva e humilhação diante do ataque brutal do irmão. Sirius observou-o partir, satisfeito com a investida de Rony, e rapidamente se sentou ao lado do afilhado como Snuffles, decidindo que valia à pena correr o risco. De qualquer forma, era muito pouco provável que Percy voltasse a aproximar-se de Harry em algum tempo próximo.
Sem Rony por perto, “Snuffles” ganiu baixinho e deitou ao lado de Harry, repousando a cabeça no colo do garoto.
“Shhh…”, Harry sussurrou distraidamente, alisando a cabeça do animago. Sirius percebeu, com um sobressalto, que o afilhado inconscientemente estava tentando confortá-lo. Seus olhos verdes ainda carregavam um ar assustadoramente distante e suas mãos continuavam a tremer bastante.
Ainda distraído, Harry fechou os olhos e roçou a outra mão contra a testa. Foi um momento em que baixou a guarda e Sirius pôde ver claramente a dor que o afilhado ainda sentia devido à cicatriz. Desejando poder dizer alguma coisa, ou conversar com ele, o animago observou o garoto por alguns instantes. A careta de Harry desapareceu ao abrir os olhos e perceber a preocupação de Sirius.
“Está tudo bem, Snuffles. Eu só estou um pouco cansado”, disse de forma tranqüilizadora. Sirius distraiu-se com Rony, que se voltava para onde o amigo e o animago estavam mais uma vez, a raiva já desaparecendo de suas feições. O ruivo de olhos azuis encarou Harry, sorriu alegremente e deu de ombros enquanto retornava à margem do córrego, seus passos mais uma vez animados.
“Acho que agora não tem problema você ficar aqui, mas, por precaução, tenha cuidado”, Rony instruiu Snuffles de forma conspiradora, sentando-se ao lado de Harry sobre a terra dura com um ‘uff’ abafado. Sirius, então, continuou onde estava, a mão do afilhado ainda entrelaçada com o seu pêlo, permitindo que sentisse quando os tremores começaram a perder intensidade.
Virando sua cabeça, viu que os olhos de Harry começavam a fechar. Rony também percebeu e sorriu de leve para Sirius, pegando um dos seus livros de escola que deixara ao lado de seu tabuleiro de xadrez e começando a ler. Sirius continuou a observar enquanto Harry lutava para manter-se acordado, as várias emoções em seu rosto uma clara indicação de sua relutância em dormir. Por fim, a cabeça do afilhado pendeu para frente, e Sirius decidiu que deveria deixá-lo descansar em vez de posicioná-lo mais confortavelmente.
Assistindo ao suave subir e descer do peito de Harry enquanto dormia, Sirius lembrou-se de como as mãos do garoto haviam tremido durante o café da manhã. Tanto que ele tivera dificuldade para segurar o garfo e a faca. O homem quisera desesperadamente poder intervir, e era óbvio que todos os outros também. Assim, a refeição consistira em muitos olhares secretos enquanto Harry comia lenta e dificultosamente. Ele também não comera muito, o que deixara Molly à beira de uma crise de preocupação.
A princípio, Sirius pensara que os tremores e calafrios do afilhado haviam sido causados por um acúmulo de diferentes acontecimentos, mas, quanto mais observava o afilhado, mais se dava conta de que esses eram os sintomas de que Madame Pomfrey falara. Aquilo era apenas uma amostra do que a conexão de Harry com Voldemort estava causando ao seu corpo.
Harry cochilou por quase uma hora depois que Percy os deixou. Mesmo enquanto dormia, suas feições não conseguiam relaxar e, eventualmente, ele acordou com um sobressalto, sua cabeça retornando à posição original tão abruptamente que Sirius ergueu-se com um pulo, preparado para correr em direção aos arbustos, pensando que Percy retornara.
Percebendo que o ruivo não estava em qualquer local ao alcance de sua vista, o animago retornou ao lugar onde estivera, ao lado de Harry, e cheirou o afilhado de forma brincalhona, tentando distraí-lo. Jogou-se para trás dramaticamente, pernas para cima e a língua balançando do lado de fora de sua boca. Quase dançou de alegria quando a sombra de um sorriso perpassou o rosto de Harry enquanto coçava o peito de Snuffles.
“Há algo quase obsceno quando você faz isso”, Remo disse para Sirius com um sorriso malicioso enquanto se aproximava deles. Estivera com Arthur e Percy por algum tempo, mas aparentemente conseguira se livrar deles. O animago balançou o rabo e deixou as presas à mostra, revelando sua própria versão de um sorriso canino.
“Eu gostaria de conversar com você sobre algo”, Remo informou o animago após algum tempo, e imediatamente Sirius se levantou, lambendo o rosto do afilhado de forma lambuzada antes de seguir o amigo, correndo animadamente ao ouvir Harry gaguejando, indignado, de onde ficara.
“Que nojo!”, o garoto de olhos verdes exclamou, ao que Rony riu.
Sirius seguiu Remo até que ambos estivessem certos de que nenhum dos garotos poderia ouvi-los. O tom de voz do lobisomem soara sério demais e, assim que pararam, ele encarou Snuffles solenemente.
“Continue como Snuffles por agora. Percy ainda não foi embora”, instruiu, ao que Sirius assentiu, lançando um olhar em direção ao afilhado.
Rony aparentemente o convencera a jogar outra partida de xadrez. Harry provavelmente sentira o olhar de preocupação do padrinho, pois ergueu os olhos para encará-lo e sorriu de forma tranqüilizadora. O animago suspirou e, sentando-se sobre suas patas traseiras, ergueu os olhos para observar o rosto cansado de Remo.
“As coisas não vão bem”, o lobisomem disse suavemente. “O Ministério está em pânico. Fudge está desesperado para achar alguém em quem pôr a culpa por esses assassinatos mais recentes, pois não pode ter sido Voldemort”, continuou, balançando a cabeça em desgosto. “Ele sabe que é apenas uma questão de tempo até que não possam mais esconder esses assassinatos. Adicione a isso o fiasco da participação de Harry no Torneio Tribruxo…”
Remo pausou para tomar fôlego, e Sirius sabia que não gostaria do que estava por vir.
“Ele está tentando pressionar o Ministério a dar Veritaserum a Harry e interrogá-lo sobre a morte de Cedrico.”
Sirius imediatamente começou a rosnar, sabendo que suas presas estavam erguidas. Automaticamente, seus olhos se voltaram para a casa onde Percy ainda estava, e ele provavelmente teria feito algo imprudente se Remo não o tivesse agarrado pela nuca e o tivesse segurado onde estava. A força do lobisomem não cederia por motivo algum e, sendo ele muito mais forte, Sirius sentou-se novamente, suspirando enquanto engolia sua raiva. Não era culpa de Percy, afinal.
Porém, silenciosamente, Sirius completou: ‘Depois daquelas perguntas estúpidas que ele fez a Harry, eu não me importaria de ao menos assustá-lo um pouco.’
“Arthur está colocando um pouco de bom senso na cabeça dele por agora, Sirius, mas, a cada dia, o poder de Fudge sobre o Ministério está ficando cada vez maior. Por mais cruel e inapropriado que isso soe, o interrogatório pode, sim, acontecer”, Remo disse em um tom baixo de voz. “E, se acontecer, aurores virão para questionar Harry”, continuou.
Agora, alarmes gritavam na cabeça de Sirius enquanto ele se levantava, ganindo freneticamente. Não podia deixar que alcançassem Harry. Uma vez que o afilhado estivesse nas mãos deles… não queria sequer pensar sobre o que poderia acontecer. Negociações e problemas com o Ministério da Magia tendiam a crescer como uma bola de neve. Uma vez que eles o tivessem sob o seu poder, era quase impossível conseguir livrar-se da situação.
“Ele é o ‘Menino-que-Sobreviveu’”, Remo disse, erguendo uma mão como se para afastar parte do medo de Sirius. “Isso proporciona a Harry considerável proteção, Sirius. O público não ficaria feliz com Fudge se interrogasse um garoto de quinze anos com Veritaserum. Os efeitos colaterais dessa poção são muito mais brutais em adolescentes do que em adultos”, continuou.
Sirius não tinha a mesma fé de Remo no “público”. Vira o quão rapidamente todos eles haviam ficado contra Harry e Hermione durante os infames artigos de Rita Skeeter, e não tinha qualquer convicção de que Harry seria protegido uma vez que Fudge o tivesse em suas mãos.
“Eu sei que você está planejando alguma coisa”, Remo voltou a pronunciar-se, interrompendo a concentração de Sirius. “Por mais que eu odeie admitir, nós temos poucas opções neste momento. Eu sei que você gostaria de simplesmente levá-lo e escondê-lo, Sirius, e eu entendo perfeitamente. Em outras circunstâncias, eu estaria sugerindo isso agora mesmo, mas Harry não está bem, e ele precisa de poções e ajuda que apenas Dumbledore pode fornecer. Voldemort está muito mais forte agora do que antes, e Harry não está a salvo. Ele precisa ficar aqui por agora. Dê uma chance a Arthur.”
Sirius queria dizer ao amigo que não era de Arthur que duvidava, mas sim de Fudge. Parecia que tão poucas pessoas pensavam no que era melhor para Harry. Depois do que vira na casa dos Dursley, às vezes, o animago duvidava até mesmo de Dumbledore…
“Se eles de fato forçarem Harry a responder perguntas, Sirius, eles também terão de enfrentar as respostas”, Remo apontou suavemente. “Talvez Fudge não consiga fugir mais depois do depoimento de Harry”, continuou, ao que Sirius ganiu.
‘A que preço para Harry?’ foi a pergunta silenciosa do animago para o amigo, que franziu os lábios e assentiu. A que preço, de fato…
“Nada vai acontecer agora, Sirius. Nós ainda temos tempo… e talvez consigamos opções melhores até lá. Porém, por agora… eu só queria que você soubesse”, Remo enfim disse, suas feições sombrias. Sirius sentou-se ao lado do amigo em silêncio, perdido em pensamentos. A maré podia seguir para ambas as direções tão facilmente… o animago só podia esperar que a sorte de Harry seguisse a mesma direção.
Percy continuou na casa por cerca de mais duas horas, sua conversa com os pais começando a ser interrompida pelos sons de explosões e pelos gritos enfurecidos de Molly. Fred e George, para o divertimento de Sirius e Remo, haviam tomado como objetivo pessoal “acelerar” a estada do irmão. O coração de Sirius ficou um pouco mais leve quando ouviu Percy gritar de raiva.
‘Nada vai acontecer hoje. Nós ainda temos tempo’, disse a si mesmo. Encontrou o olhar de Harry quando ele, também, ouvia o que acontecia dentro d’A Toca. O garoto balançou a cabeça e trocou algumas palavras com Rony, um pequeno sorriso em seu rosto. Sirius esperava que não fosse apenas o seu desejo de ver o afilhado bem que tivesse tornado os olhos verdes mais brilhantes e claros do que há muito não tinham estado.
Assim que Percy finalmente se foi, Fred e George juntaram-se a Rony e Harry, obviamente tentando fazê-lo rir. Com toda uma conversa por meio de algumas poucas expressões, os gêmeos deixaram os garotos e passaram correndo por Sirius e Remo, em direção a casa. O padrinho de Harry logo compreendeu que os dois garotos haviam decidido que estava mais do que na hora de animar a família depois da visita de Percy, que deixara todos em um humor sombrio.
“Pegue as Gemialidades Weasley!”, Sirius ouviu Fred gritar enquanto este corria pela porta de trás. O animago e o lobisomem trocaram olhares nervosos.
‘Aliás, aquele pode ter sido George’, Sirius se corrigiu, pois sabia que eles gostavam de vestir-se identicamente apenas para tornar as coisas mais difíceis.
“A ‘Maquiagem de Moody’ vai animá-lo!”, George gritou de dentro d’A Toca, ao que o animago estremeceu. Esperava que aquilo não fosse algo que relembrasse o afilhado do que acontecera no Torneio Tribruxo, quando eles haviam descoberto Crouch…
“Er…”, ouviu Remo engasgar-se nervosamente ao seu lado e começar a levantar, provavelmente com a intenção de entrar e garantir que os gêmeos não fizessem aquilo. Passos andando pesadamente mais acima indicavam que os dois já estavam fora do alcance de voz.
“Você não vai colocar ‘Maquiagem de Moody’ em Harry, George Weasley!”, Molly gritou, horrorizada.
‘Uhum, aquele era George’, Sirius pensou. Graças a Merlin, Molly os ouvira. Moody era a última coisa de que Harry precisava ser lembrado. O afilhado já tinha problemas o suficiente com os sonhos conectados a Voldemort.
“Sirius?”, Remo chamou-o, pensativo, enquanto o animago retornava à sua forma humana após decidir que a área estava livre. Remo dobrou as pernas sob seu corpo elegantemente enquanto voltava a sentar-se ao lado do amigo, uma vez que Molly já interviera em favor de Harry.
“‘O Kit para Balaços’, George! Rony ainda não viu esse! Será perfeito! Ele não saberá o que o atingiu!”, Fred gritou de onde estava em um dos andares da casa, e então os gêmeos passaram correndo por Sirius e Remo, seguindo animadamente em direção a Rony, que não desconfiava de nada.
‘Pobre Rony. Vai conhecer o Kit para Balaços cedo o bastante’, Sirius pensou, estremecendo em simpatia pelo garoto.
“Sim?”, perguntou, voltando sua atenção para Remo.
“Eu realmente acho que ainda temos tempo… mas vamos criar algum tipo de plano de fuga para você para o caso de os Aurores de fato aparecerem”, Remo disse.
“E não vamos dizer nada a Harry sobre tudo isso. Eu não quero preocupá-lo sem necessidade”, Sirius sugeriu, ao que o lobisomem assentiu, concordando. Assim, estabelecidos aqueles planos, ambos acomodaram-se para testemunhar as mais recentes criações dos gêmeos.
Sirius observou enquanto Harry examinava a última invenção que os gêmeos acabavam de lhe dar. O animago sabia que eles não pregariam peças no afilhado, mas, ainda assim, observava-os cautelosamente. O garoto fez comentários apreciativos e, duas ou três vezes, lançou olhares de advertência a Fred e George indicando Rony. Aquilo intrigou Sirius, que fez um lembrete mental para perguntar sobre o assunto mais tarde.
Uma leve brisa atravessou a copa das árvores, bagunçando os cabeços de Harry, que apertou os lençóis ao seu redor um pouco mais, como se sentisse frio. Em um acordo silencioso, Sirius e Remo levantaram-se. Estava na hora de levar o garoto para dentro. Os gêmeos ergueram o olhar para os adultos que se aproximavam com um brilho maquiavélico nos olhos.
“Nem pensem nisso”, Sirius rosnou com uma sobrancelha erguida, e suprimiu um sorriso quando a ameaça sucedeu em amedrontar os gêmeos. O que eles não sabiam era que, para qualquer peça que pregassem, teriam uma vingança dez vezes mais eficiente. Poderia ser divertido…
Remo acotovelou o amigo, como se lesse sua mente.
“Não pense você nisso”, o lobisomem sussurrou. O homem de olhos azuis lançou um olhar obediente para o amigo, mas ficou óbvio que Remo não seria enganado.
Os gêmeos não faziam idéia do que os aguardava…
N/T: Aqui está, com alguma demora. Peço perdão, mas tive novos problemas com o computador. Espero que tenham gostado do capítulo e comentem! A opinião de vocês é sempre estimulante ;)
Próximo Capítulo: Desta vez, uma visita que agradará a todos. Um pouco de diversão para os residentes da Toca, com travessuras, preparações e… poodles de lacinho cor-de-rosa?! Que comecem os jogos!
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