Permissão concedida
Era quase horário do almoço, quando Hermione acordou. Sentia-se cansada, levemente febril visto que mal dormira na noite passada. Seus olhos estavam inchados, tinha certeza, assim como imaginava que seu rosto denunciasse imediatamente a quantidade de lágrimas que derramara durante a noite. Esperava passar despercebida, por isso adiara o seu desjejum. Mas não podia fugir da refeição mais importante do dia. Seu estômago reclamava sonoramente desde as primeiras horas do dia.
Após um banho quente revigorante, entrou nas melhores roupas de inverno que tinha em seu guarda-roupa. Pensava que mesmo que estivesse se sentindo destruída por dentro, gostaria de se sentir maravilhosamente bem por fora. Não que pretendesse esfregar isso na cara de Ronald, por tê-la feito mergulhar naquele poço de incertezas e decepção, apenas por causa de um pedido de casamento surpresa. Queria apenas mostrar para si mesma que podia se sentir bem quando tudo parecia não estar.
Desceu para o almoço certa de que ouviria muitos muxoxos quando notassem que estava um caco. Mas ficou surpresa quando encontrou a mesa parcialmente vazia, se não fosse pela presença de Gina e Molly. Sentiu-se aliviada, sabendo que a senhora Weasley representava uma zona de conforto para ela, e que Gina talvez manteria sua boca fechada durante a refeição. No fundo, Gina sabia como era se sentir indecisa. Talvez ela própria compartilhasse desse sentimento, e temesse pelo momento em que Harry pensaria em formalizar o pedido de casamento.
- Sirva-se, querida... – dizia Molly, apontando para a comida sobre a mesa
- Onde estão todos, senhora Weasley? – perguntou à mulher, enquanto enchia seu prato, estava faminta.
- Ronald ainda não acordou, nem acho que vá, ele disse que vai ficar lá até morrer. – respondeu Gina - Palavras dele.
Hermione interrompeu uma garfada apenas para encará-la. Era surpreendente como Ronald podia ser infantil, mesmo depois de crescido.
- Eu perguntei onde estão todos, Gina... – Hermione indagou, esperando uma resposta mais generalista
- Oh, todos dormem, Hermione. – Molly respondeu-lhe.
Hermione agradeceu em silêncio e continuou sua refeição, mas parou no ato de levar um copo de suco aos lábios quando viu uma figura completamente caracterizada em roupas negras adentrando o espaço da cozinha. No mesmo instante em que ela o notou, Severo a reconheceu também, e repreendeu-se por pensar em voltar para o quarto antes que ele notasse qualquer traço sôfrego em sua face marcada. Não tinha razões para temê-lo, afinal, não havia nada acontecendo entre eles. Precisava se lembrar disso sempre que estivesse na presença de Snape, para ter certeza que sua mente não traçaria caminhos inoportunos.
Severo sentou-se em sua cadeira habitual, distante de todos, e fez sua refeição em silêncio. Se antes não havia assunto entre as mulheres, agora também não haveria de ter. Severo não era dado a conversas fúteis, muito embora Hermione tivesse muitas conversas recompensadoras em mente, como discutir os efeitos de uma poção nova que pesquisara nos livros que roubara de seu escritório na semana anterior. Mas Snape sabia que Hermione, no mínimo, estranharia tamanho interesse por tal discussão, muito embora ele já soubesse que a mente brilhante de Hermione Granger era sedenta por qualquer assunto que não fosse Quadribol ou revistas de moda, assuntos preferidos de seus amigos e de Gina Weasley.
Enquanto desfrutava de sua refeição, observava atentamente o quanto de comida ainda tinha no prato dela. Muito longe de estar interessado no quanto de comida ela ingeria, ele queria apenas terminar ao mesmo tempo em que ela o faria . Notava as poucas vezes em que ela desviara seu olhar para a cadeira em que ele estava, e imaginava que ela estivesse curiosa para saber aonde ele pretendia ir vestido daquela forma.
- Hoje é Natal, Severo. Não temos trabalho para hoje. – fora Molly quem dissera.
Não disse nada, dedicando apenas um olhar furtivo à mulher. Por fim, abandonou seu prato apenas um pouco depois de Hermione já tê-lo feito, levantando-se logo após um gole em seu suco. Retirou-se da cozinha com a mesma expressão de quando entrara, deixando uma interrogação imensa atrás dele. Suas vestes esvoaçaram no ar e enviaram à Hermione uma estranha inquietação.
Assim que entrou em seu escritorio, Severo ouviu o rangido da porta abrindo-se novamente, atrás dele. Imaginava que o plano tivesse funcionado. Conhecia sua ex-aluna favorita bem o suficiente para saber que ela gostava de ser instigada até o nível máximo de sua curiosidade.
- Com licença, professor...
- Você sempre pede licença quando invade meu escritorio, mesmo quando não estou aqui, Granger?
Não respondeu ao comentário ácido de Snape nem tão pouco se deteve à porta. Caminhou até ele e observou os papéis que ele mechia sobre a mesa. Não havia nada ali que pudesse denunciar o motivo de sua saída, no entanto.
- Molly tem razão. Não temos trabalho para hoje...
- Claro, porque hoje é Natal. – disse, em tom bastante baixo. – Conte-me uma novidade, senhorita.
Hermione não entendia aonde poderia ser levada com aquela conversa, mas adorava uma boa charada. Se não fosse por isso, não roubaria tantos livros dele, uma vez que apesar destes livros apresentarem uma quantidade imensa de observações e dicas em suas entrelinhas e rodapés, anotações brilhantes diga-se de passagem, mas quase nunca conseguia entendê-las de primeira, visto o tamanho do garrancho que era a letra de seu ex-professor. Com um pouco de observação, aprendeu a entender cada traço, quase como se lesse uma obra de arte.
- Divagando, senhorita?
- Desculpe... – disse baixininho, percebendo que houvera mesmo se distraído. – Alguma missão particular, imagino?
- Não exatamente. Uma missão normalmente exige um roteiro, e espera-se que tudo termine como planejado. – disse, arrastando sua voz à medida que virava-se para observá-la entretida em seus papéis – Neste caso, apesar de eu ter planejado bastante, não imagino como isso poderia terminar...
- Estamos falando sobre o que, afinal? – indagou, retendo seu olhar de encontro com o dele.
- Sobre você, Hermione, claro.
Respirou um pouco pesado, esperando uma resposta diferente do homem. Abaixou a cabeça e fitou seus pés antes de retomar aos olhos dele. Não notou de início, mas estava muito próxima dele, como da outra vez. Tanto que sentia o cheiro agradável de uma colônia masculina. Tamanha aproximação combinada com o fato de que agora ele conseguia chamá-la pelo primeiro nome com um tanto mais de facilidade, desde que ela tomara a iniciativa de dirigir-se a ele do mesmo modo, tornavam aquele momento ainda mais peculiar aos olhos de Hermione.
- Se estamos tentando falar sobre o incidente de ontem, durante o amigo oculto, espero que perceba que se não o fiz com meus melhores amigos, não vejo porque eu faria com você.
- Tem razão, senhorita. – disse, afastando-se um pouco dela, o que a deixou profundamente desapontada, não tinha intenção de magoá-lo, não era de sua natureza destratar as pessoas – Porque eu não estou tentando falar sobre seu incidente, mas sobre isto aqui...
Em um relance, Hermione pensou ter visto um embrulho sendo retirado de dentro de uma gaveta, mas desistiu da idéia assim que sua mente a repreendeu por tal idéia absurda. Até que ele lhe mostrou o presente, no mesmo embrulho miserável de antes. Não precisou dizer nada para que ela entendesse que ele estava lhe entregando, e ela tampouco se deu ao trabalho de questioná-lo.
Abriu o embrulho com um cuidado que beirava o ridiculo, visto a forma como o papel estava amassado e gasto. Mas quando terminou de fazê-lo, mal conteve sua reação de surpresa ao perceber que era um objeto que almejava há muito.
- Não pode dá-lo a mim, Severo.
Novamente foi atingido por uma falta de ar repentina, ouvindo-a referir-se a ele daquela forma. Tinha que controlar sua mente caso quisse controlar seu corpo.
- É seu, Hermione.
Foi a vez dela não conseguir respirar, entre um misto de surpresa e divertimento. Não precisava abrir o livro em suas mãos para saber que era o mesmo que ela tentara roubar, no dia anterior. O livro que ela considerava uma obra de arte, não apenas pelo conteúdo, mas pela forma como Snape conseguira transformá-lo em um almanaque apenas com alguns comentários entrelinhas, que lhe davam a felicidade de sempre acertar no preparo de suas poções avançadas.
- Não achei que mereceria dois presentes em um mesmo Natal, Severo. – disse, sorrindo envergonhada, enquanto jogava uma mecha de cabelo para trás. – Obrigada, professor.
- Pois sinta-se merecedora de apenas um presente, caso o primeiro não tenha lhe agradado. – respondeu, no que observou os olhos dela procurando pelos seus imediatamente ao comentário, havia sido ousado, era verdade. – Entendi sua reação de ontem como uma negativa ao pedido do rapaz. Acaso mudou de ideia quando acordou esta manhã?
- Por que estamos discutindo sobre isso, professor?
Severo sentiu um desconforto por ouvi-la perder seu primeiro nome e trocá-lo apenas pelo respeitoso “professor”. Temia estar sendo ligeiro demais em suas intenção, e não queria assustá-la. Não acahava que teria uma chance igual aquela novamente. Tinha que reconstruir a imagem que representava para a jovem, cautelosomente.
- Não estamos discutindo, perdoe-me pela intromissão, senhorita. – respondeu, afastando-se.
Hermione sentiu seu afastamento como se algo lhe fosse tirado, muito embora ainda tivesse seu presente em mãos.
- Eu não costumo mudar de idéia com muita frequência, professor, e dessa vez não mudei.
Severo sentiu um sorriso querer brincar em seus lábios,e repreendeu-se por achar que não devia sentir essa felicidade. Precisava lembrar das palavras de Dumbledore, e tudo daria certo, no final.
Em um instante sentiu os dedos magros e delicados de Hermione segurar-lhe o braço, mesmo coberto por uma grossa camada de veste. Soube no mesmo instante que alguma coisa havia mudado no modo como ela o via, talvez no modo como ela o entendia. Caso contrário, aquele contato nunca teria acontecido naturalmente. Esperou por uma fala dela, mas tudo o que foi capaz de captar fora um contato visual intenso e um aceno de mãos que pedia que ele lhe acompanhasse. Como se estivesse preso a um redemoinho de emoções, sem saber para que lado ir ou vir, ou o que dizer e sentir, preferiu apenas ser guiado pela força invisivel que Hermione exercia sobre ele. Guiou-lhe em direção ao seu laboratório de poções, seu local de trabalho, onde tinha algo que precisava mostrar-lhe.
Uma vez lá dentro, Snape não soube como reagir, mesmo que o ambiente fosse-lhe inteiramente familiar. Mas aguardou a qualquer comando da mulher, que ainda um pouco indecisa, pigarreou para então dizer algo.
- Tenho uma coisa que gostaria de lhe dar de presente também, professor. – disse, apontando para sua estante de livros, repleta em todas as prateleiras.
- Sua biblioteca particular me parece um presente muito interessante, mas não acho que eu precise de tantos assim...
Hermione permitiu-se uma leve risada, desejando não parecer esnobe ao fazê-lo. Mas percebeu que fora uma boa idéia, pois viu quando ele sorriu contido, porém retribuindo.
- Perdão, professor, creio que deva ser mais específica. – e apanhou um embrulho escondido entre muitos daqueles livros, tão bem embrulhado em papel brilhante que Snape achou que deveria tê-lo notado logo de início.
Após um breve instante de surpresa, ele abriu o presente e conteve um comentário afiado quando notou que era um livro, Poções Avançadas, simplesmente a mesma edição daquele que acabara de dar à ela. Achou melhor aguardar uma explicação, que sabia que viria.
- Pensei que o senhor, como Mestre de Poções e uma mente intelectual, gostaria de algo como isso. – disse, observando-o meticulosamente, temendo qualquer reação adversa. – Deixe-me ser mais clara... – e roubou o livro de suas mãos apenas para virar-lhe algumas páginas e mostrar a ele que havia inúmeras anotações entrelinhas e no rodapé – Minhas anotações talvez lhe sirvam, algum dia, assim como as suas ainda me servem até hoje.
Sem muita objeção, apenas balançou a cabeça positivamente, virando as páginas com um olhar cada vez mais orgulhoso, à medida que notava a quantidade de anotações significativas quanto ao preparo das poções.
- Brilhante. – foi tudo o que ele conseguiu expressar.
- Não tão brilhante quanto as suas próprias anotações, professor, mas tomei a liberdade de acrescentar muitas outras...
- Não, você não entendeu, Hermione. – corrigiu-a, fechando o livro e olhando-a diretamente – Eu disse que você é a mulher mais brilhante que já tive a oportunidade de conhecer. A mais brilhante de todas, na verdade.
Seria errado afirmar que era mais brilhante até mesmo que Lily? Não tinha muita certeza, mas achou que deveria dizer. Inesperadamente, sentiu um hálito levemente adocicado colidir de encontro com sua face, ao tempo em que uma minúscula mão apoiava-se contra seu peito e, antes de qualquer certeza maior, soube que ela depositava um beijo em seus lábios. Tâo suave que ele podia jurar não ter sentido nada, se seu corpo não tivesse reagido instantaneamente e trazido o dela , esguio, de encontro ao seu prórprio.
Mesmo incerto, não viu motivo para não aprofundar o beijo, na medida em que sentia a aceitação dela. Levemente, assim como começara, o beijo terminou. Em uma suavidade absurdamente angustiante, deixando uma sensação de perda inegável. Parecia compreender, finalmente, porque se sentia tão tentado a estar mais perto dela, pois agora ficava claro que, o tempo todo, havia um sentimento oculto em cada contato maior, em cada olhar e em cada gesto entre eles.
Tinha esperado que Hermione ruborizasse, ante a vergonha, talvez. Mas notou apenas o tanto de calma que ela sustentava em seu semblante e em sua postura, a mesma de antes. E acabou por sentir-se, novamente, como um menino vergonhoso, prestes a sair correndo cobrindo o rosto. Era tudo tão novo e tentador, que tinha que planejar mentalmente a próxima etapa, se não quisesse pôr os pés pelas mãos. Deixou apenas um pequeno sorriso extendido em seus lábios, outrora beijado.
- Eu tinha desejado tanto sorteá-lo na noite passada, que acabei separando seu presente antecipadamente, quase certa de que teria seu nome naquele pedaço de papel. – disse Hermione, sem desfazer um fio sequer do contato visual com o homem – Mas eu imaginei mesmo que Rony não tivesse me sorteado, e que o pedido de casamento tivesse sido uma medida desesperada da parte dele de garantir que eu não me permitisse cair em outros braços, além dos dele. E nós dois soubemos, Severo, no instante em que nos tocamos ontem, enquanto tirava o livro das minhas mãos, que Ronald tinha motivos para se sentir ameaçado. Agora tudo o que vejo é uma possibilidade bem pequena de que possamos construir algo, juntos... Mas se me permite dizer, Severo, eu vejo essa possibilidade crescendo a cada minuto que passo ao seu lado. Eu sei que é errado...
- Brilhante, Hermione. – disse, desfazendo-se do livro que ainda tinha em mãos e segurando as mãos dela em suas próprias, a medida que a trazia para próximo. – Eu já disse que você é uma mulher brilhante, Hermione? – esperou pela resposta, que foi um sorriso sincero – Eu vejo as mesmas possibilidades crescendo, e gostaria que aceitasse os riscos, acaso não se lembre que eles existam.
- Estou sempre ciente dos riscos, Severo. Já vivi muitos deles e, sinceramente, sem eles não haveria motivo para continuar.
Sorriu ao mesmo tempo em que Snape lhe prendia em um abraço, com seus braços largos e fortes, deixando uma deliciosa sensação de proteção e bem estar. Era assim que se sentia quando estava com ele, e sensação alguma podia ser melhor que esta. Seu relacionamento com Ronald já não era o mesmo desde que ele tentara prendê-la a ele de modo tão possessivo e autoritário, o que se explicava por sua recusa imediata ao pedido de casamento. Não se imaginava vivendo eternamente ao lado de um homem que estava o tempo inteiro roubando a liberdade que era de direito dela, agora mais do que nunca, com o fim da guerra.
- Estou pronto, como pode ver... – disse, separando-a de seu corpo apenas para demonstrar que se referia às suas vestes de inverno. Precisava acalmar seus nervos e criar uma atmosfera de confiança, não chegaria muito longe se não agisse com cautela – O que deseja fazer, agora?
Hermione considerou a pergunta, sentindo um formigamento em seus membros, certa de que levaria algum tempo para se acostumar com todas as novidades e pensar melhor a respeito das tomadas de decisões que faria, em breve. Não sabia o quanto de dificuldade teria, mas estava muito confiante de que podia valer a pena qualquer esforço. Mordeu seu lábio inferior totalmente inconsciente do ato, e respondeu a pergunta com outra extremamente ousada.
- E precisamos de tantas roupas assim, Severo?
- Está bastante frio lá fora, Hermione. – disse, apontando as janelas embaçadas, inocentemente.
- Mas aqui dentro não.
Snape soltou uma risada, uma sonora risada. Não havia como não sentir-se feliz, ou divertido. A mulher mais brilhante que conhecera na vida tinha, ainda, idéias muito brilhantes. Abraçou-a mais forte, agora, e depositou um beijo tenro no topo de sua cabeça, desejando que ela não perdesse sua sensualidade achando que ele não a desejava. Mas precisava ir devagar. A pressa fizera com que cometesse muitos erros no passado, não esperava cometê-los novamente.
Seu único vilão, agora, era seu próprio corpo. E o dela, obviamente.
FIM
NA: Olá, caro(a) leitor(a). Obrigada por chegar até aqui, e espero poder dedicar-lhe uma resposta ao seu comentário (caso haja) muito em breve.
Apesar de saber que não há muitos seguidores (não das trevas) deste casal que considero tão incrivel, espero que tenha gostado e divertido-se com a fic, tanto quanto eu gostei de escrevê-la.
Depois de um longo período sem escrever absolutamente nada , exceto trabalhos acadêmicos, fiquei muito tentada a retomar minha escrita, e confesso que não sabia por onde começar. Eu tinha muitas idéias em mente, mas também tenho duas fics (na verdade três) absolutamente em pausa, aguardando finais. Eu realmente não desisti delas, se isso servir de consolo, mas eu tinha que começar de alguma forma, e não encontrei outra melhor que esta.
Apenas uma idéia nascida em clima natalino, depois de eu ter feito uma maratona de leituras de fics Snanger, e meus dedos coçaram ansiosamente. Eu não podia terminar meu Natal sem abrir esse presente, que eu dedico à todos os leitores e autores de SnapeMione, e a todos que vierem a comentar nesta fic, mesmo sabendo que não tenho merecido, por conta do sumisso por mais de um ano (muito mais de um ano, eu só não quero admitir). Um presente à mim mesma, pois mais do que nunca, desejo estar de volta no único ambiente em que me sinto, verdadeiramente, eu mesma.
Obrigada.
Comentários (2)
Obrigada, Cidinha, por dedicar seu comentário à minha fic. Fico muito feliz que tenha gostado, eu realmente gostei de escrevê-la. Nossa, nem me fale da dificuldade de encontrarmos fics Snanger, as melhores normalmente são traduções. Penso seriamente em aumentar o acervo Snanger do FeB rsrsrsrsrObrigada novamente pelo seu coment!! bjs
2016-01-05Também é meu casal favorito. É encontro poucas fica para ler. Me diz quais são as outra fics, talvez seja algumas das que eu tenho esperança de ler um final. Esta está ótima. Continue escrevendo, que continuarei lendo. Xoxo.
2016-01-05