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"I’m a phoenix in the water
A fish that’s learnt to fly
And I’ve always been a daughter
But feathers are meant for the sky
So I’m wishing, wishing further
For the excitement to arrive
It’s just I’d rather be causing the chaos
Than laying at the sharp end of this knife
With every small disaster
I’ll let the waters still
Take me away to some place real"
"Eu sou uma fênix na água
Um peixe que aprendeu a voar
E eu sempre fui uma filha
Mas penas foram feitas para o céu
Então eu estou desejando, desejando além
Pela empolgação de chegar
É só que eu prefiro estar causando o caos
Do que deitar na ponta afiada desta faca
Com cada pequeno desastre
Eu vou deixar as águas paradas
Me leve para algum lugar real"
Quando soubera que tudo havia se acertado para seu casamento ficou chocada, mas depois, quando esperava se desesperar, não se desperou. E então imaginou se rebelar, mas também não o fez. Gostaria de tê-los feito, parecia mais normal do que a estranha aceitação que lhe tomou. Percebeu que não via Draco como um cadidato realmente pior que os outros, coisa que seu pai claramente considerava. Na verdade, de alguma forma, parecia preferi-lo e isso a assustara por completo. A assustara muito além do que o pedido foi capaz de fazer.
Questionou a si mesma o porquê, mas não conseguia chegar a lugar algum. Sabia, apesar de desejar o contrario, que ele lhe engajaria com alguém. Sabia também que ele era aquele que seu pai menos sentiria prazer em lhe entregar, e isso lhe fornecia uma cálida sensação de alegria perversa. O que a assustara novamente. Em que ela se convertera? Não via a si mesma como alguém satisfeita em se casar com Draco Malfoy em prol de desagradar seu pai, mas era exatamente o que sentia.
Se encontraram mais algumas vezes antes de tudo se acertar em definitivo, sempre com a presença de Aleph, que tornava tudo muito mais interessante e divertido e, na maioria, sem a presença constante de seu pai, o que só aumentava seu júbilo. Não sabia ao certo que acordo fora realizado, mas sabia que seu pai ganharia bastante através da estranha aura de alegria que o dominara durante o processo. Draco fora cortês em todas as vezes que se viram, na maior parte do tempo deixava que Aleph conduzisse as conversas, mas parecia estar realmente atento, o que lhe fazia vez ou outras soltar uma resposta ácida vestida de forma a parecer um comentário qualquer, como se tentasse lhe dizer: "Veja bem, é por isto que está dando uma montanha de galeões". Mas logo percebeu que ele se divertia ao vê-la faze-lo, assim como percebeu que manteve a atitude apenas para ver o modo como ele respondia a seu desafio.
- O que pensa sobre isso Greengrass? - Astoria saiu de seus pensamentos a tempo de ouvir a pergunta de Aleph ser feita a seu pai.
Não teria lhe dado muita importancia se não visse a careta que se fez no rosto dele ao ser questionado. Ele tentou disfarçar. Já Draco permanecia impertubável. De que falavam?
- Acredita mesmo nisso senhor Aleph, ambos são ainda jovens, não esperava que houvesse qualquer pressa pelo casório...
- Não há motivo para pressa - disse Aleph - Mas também não há motivos para postergarmos a isto. Se já está tudo acertado, o natural é que a cerimônia se realize o mais breve possivel.
Astoria se pegou tendo a mesma surpresa que seu pai. O mais breve possivel? O que queria aquilo dizer? Estava esperando que tivesse pelo menos um ano de noivado, era o mais comum em casamentos arranjados, como o seu. Fitou a seu pai, confuso; a Aleph, sorridente como sempre e finalmente a Draco, taciturno. Foi quando percebeu que ele também não esperava aquele comentário de Aleph, e apenas buscava disfarçar que também estava surpreso. Foi então que a pergunta saiu de sua boca, direcionada a ele:
- Está de acordo, Sr. Malfoy?
Ela se arrependeu logo que o fez. Se Draco fora bom o bastante em disfarçar a asurpresa antes a ansiedade de Aleph, não foi o bastante para disfarçar a de vê-la questiona-lo sobre aqui de forma tão direta.
- Digo, talvez o senhor sinta necessidade de mais tempo para...
- Não o sinto - respondeu ele.
O que estava dizendo? Draco não tinha plano de casar em breve e agora dizia aquilo. Não estava fazendo sentido. Como assim não necessitava de tempo? Bagunçou os proprios cabelos em uma tentativa de disfraçar sua confusão. Astoria ainda o fitava, seus olhos pareciam avidos por algo que não sabia identificar. Por fim disse apenas:
- Oh... sim...
Ela então vou a posição em que estava e ficou quieta o resto da noite, assim como ele, enquanto Aleph e o Sr. Greengrass combinavam os detalhes. Assentia vez ou outra de modo a fingir que participava daquilo de algum modo, enquanto lançava olhares em diração a ela. Astoria seria sua mulher. Aquela garota seria sua companheira. Tudo aquilo era surreal e real demais para ele ficar tranquilo.
Quando Aleph lhe disse que deviam partir, Draco se levantou e saudou pai e filha educadamente. Em resposta os dois se levantaram para se despedir, o que Aleph aproveitou para se aproximar da jovem.
- Será que a srt. não nos daria a graça de sua compania até a saída?
Astoria ficou claramente surpresa, mas não pode não sorrir para o senhor. Malfoy se divertia com este poder dele de conquistar as pessoas, mas naquele momento só conseguia se questionar se algum dia ela lhe sorriria assim, ele gostaria. Balançou a cabeça para afastar tais pensamentos tolos.
Quando ela chegou ao lado de ambos, Aleph lhe ofereceu o braço para que ela unisse ao seu e depois lançou um olhar dela a Draco, numa mensagem clara para que fizessem o mesmo. Draco já ia lhe dizer que não era necessário, quando sentiu a pele dela tocando a sua. Ela encaixara seus braços, mas fitava ao chão. Draco apenas seguiu pelo caminho enquanto ela levava cada um a um lado. Talvez Aleph estivesse certo, aquilo não parecia ruim.
Comentários (3)
continuaaa
2020-01-10Anne, estou lendo várias de suas fics e estou adorando! não para não!!
2017-07-18O que é isso que estou sentindo? É amor por essa história, é a primeira fic Drastoria que leio e digo apenas uma coisa: continue por favor!
2017-05-20