Intruso
1 - Intruso
Draco tirou o cartão e empurrou a porta do quarto de hotel em que ficaria por aqueles dias. Entrou analisando o espaço e todas as coisas caras que haviam ali. Certamente não iriam separar nenhum quarto abaixo daquele nível para ele. Quem seria por aqueles dias impedia que se hospedasse em uma suíte modesta.
Aproximou-se das enormes janelas que ocupavam toda a extensão oeste do quarto e viu a vida circular agitada na noite do lado de fora dezena de andares abaixo. Nova York, Midtown Manhattan. Alguns blocos abaixo a densa Times Square fazia seus enormes letreiros luminosos transformarem o escuro da noite em dia, alguns blocos acima o Central Park respirava no meio de uma selva de arranha-céus. Draco havia se acostumado a apreciar a loucura do mundo trouxa.
Enquanto seus olhos dançavam com as luzes do lado de fora e seus ouvidos captavam os sons abafados e distantes da vida corrida que se passava nas ruas de Nova York, seus sentidos ainda informaram para sua consciência se tornar alerta de que ele não estava sozinho. Não era idiota e mesmo que não pudesse usar sua varinha, porque o governo bruxo americano o detectaria, ele estava preparado. Seus dedos deslizaram devagar para dentro do blazer de seu terno e se fecharam no cabo da arma enquanto seu cérebro fazia todos os cálculos.
Havia deixado seus olhos percorrerem quase todo o quarto quando entrou, exceto pelo fundo onde ele vagamente, com seu subconsciente, reconheceu, sem muito interesse, como um mínimo corredor que dava acesso ao outro lado do balcão de uma cozinha que não seria usada porque a vista da janela lhe chamara muito mais atenção. Seu intruso muito provavelmente havia estudado aquilo, o que automaticamente o tirava da lista de um intruso qualquer.
Setenta graus a esquerda. Foi a resposta de seu cérebro quando ele calculou que seu intruso não ousaria vir por nenhum outro caminho e se deixar ser pego pelo reflexo na janela. Setenta graus era exatamente onde as luzes do prédio a frente impediam reflexo pela janela. Um segundo e meio era o que ele tinha para surpreender e foi em um segundo e meio que ele virou setenta graus a esquerda com a arma em punho e visualizou seu intruso exatamente onde havia previsto.
Ele piscou. Era linda. Cabelos cor de avelã lisos que lhe desciam até o meio das costas, olhos marcados com longos cílios e de uma íris incomum que variava do âmbar para um dourado. Boca bem desenhada, cheia, e o tom pêssego rosado era convidativo. Pele pálida. Ossos da bochecha altos. Nariz pequeno e fino. Corpo esguio coberto por jaqueta, blusa, calça, botas. Seios, cintura, quadril. Ela não era nada perto do comum e Draco lamentou por considerar que, se tivesse que matá-la, isso seria um desperdício e tanto, porque talvez ela fosse a mulher mais bonita no qual ele já havia colocado os olhos.
“Trinta segundos para perceber que não estava sozinho.” A voz dela era madura, firme, confiante e ao mesmo tempo adorável, mas o tom debochado e o sorriso lateral que havia nos lábios o irritou. “O atraso dos seus sentidos me preocupa.”
“Você tem um minuto para dizer quem é, quem te enviou e o que está fazendo aqui.” Sua arma continuava empunhada para ela.
“Não se lembra de mim?” Ela ergueu as sobrancelhas e se aproximou um passo, mas apenas um porque ele logo tratou de empunhar com mais firmeza lembrando a ela que a arma ainda estava entre eles.
Não, ele não se lembrava e não iria jogar o jogo dela.
“Eu disse que tem um minuto para dizer quem é, quem te enviou e o que está fazendo aqui. Já perdeu quinze segundos.” Ameaçou ele ativando o gatilho.
Ela riu. Riu. Maldita! Qual era a parte que ele apontava uma arma para ela que ela não havia entendido ali?
“Vamos lá, Malfoy. Esforce-se mais um pouco.” Ela disse e o modo como seu sobrenome escapou da boca dela fez uma luz se acender em seu cérebro. Uma luz que havia ficado apagada por muito tempo.
Quase que imediatamente seus olhos avaliaram novamente todas as feições do rosto dela, todas as linhas, todas as curvas, os olhos, o nariz, a boca, as bochechas. Sim, ela era reconhecível e não, não podia ser ela. Não.
“Granger?” Uniu as sobrancelhas sentindo seus músculos relaxarem pela hesitação.
O sorriso que se abriu nos lábios dela era uma bela de uma ferramenta de distração. Os dentes brancos alinhados e as covinhas que afundavam em sua bochecha traziam um ar adorável para sua figura já bastante perfeita.
Dez anos.
Dez anos, ele contou, desde a última vez que a vira.
“Você realmente tem sentidos muito atrasados. Um minuto para me reconhecer.” Ela estalou os lábios erguendo uma das sobrancelhas numa expressão desapontada. “Me preocupa seriamente.”
“Você é louca.” Ele aproximou mais um passo tornando a empunhar com firmeza a arma. “Desarme-se e coloque as mãos para cima.”
Ela rolou os olhos em resposta.
“Quem você acha que está enganando aqui, Malfoy? Nós dois sabemos que não vai atirar. O hotel inteiro viria atrás de você e seu disfarce cairia por terra. Tão pouco pode usar magia ou o governo americano te reconheceria. Por que não abaixa sua arma para podermos conversar civilizadamente?”
“Não converso com traidores.”
“Traidores?” Ela ergueu as sobrancelhas surpresa e riu achando graça da palavra. “O que vai fazer quanto a mim, Malfoy? Me entregar a S.I.? Quantas vezes acha que eles já não me pegaram? Eu sou melhor do que eles.”
Hermione Granger havia sido recrutada pela S.I, Seção de Inteligência bruxa, com dezessete anos, logo após o fim da guerra. Foi treinada exclusivamente por ninguém menos que Martin Russell, diretor e figura lendária dentro da divisão. Com três anos de agente ela era tão boa que a fecharam em um programa especial e exclusivo. Draco fora recrutado com vinte anos, quando completara quatro anos de agente ofereceram o mesmo programa a ele. Draco recusou participar por dois anos, mas já fazia um ano que entrara por conveniência e interesse. Apenas quando entrou para o programa soube que Hermione havia sido recrutada pela S.I. quanto tinha dezessete anos, que havia entrado para o mesmo programa que ele com três anos como agente e havia traído a divisão e era a agente mais perigosa e mais procurada do século.
“Não tenho medo de você, Granger, e não tente se convencer de que eu não arriscaria minha missão. Eu atiraria mesmo que Nova York inteira viesse atrás. Você é a agente mais procurada em cem anos. “
Ela deu todos os passos até ele fazendo com que a boca da arma ficasse a centímetros de seu rosto.
“Então atire.” Ela desafiou corajosamente.
Mas ele não iria atirar e ela viu a hesitação dele. Não poderia arriscar tanto, mesmo que fosse ela. Aquela missão poderia ser a mais importante de sua vida. Não poderia colocar tudo a perder. Talvez deixasse que ela escapasse. Guardaria aquele segredo da S.I. mesmo que fosse Hermione Granger. Tentou se convencer disso, mas não foi capaz e antes que pudesse se conter ele aproveitou a proximidade e a atacou mirando o fundo da arma na têmpora da mulher. Ela desviou com rapidez abaixando-se, e não deixando barato Draco segurou o chute que ela lhe daria pela esquerda, mas de maneira esperta ela aproveitou o momento da força dele contra seu calcanhar e girou o corpo no ar fazendo sua outra perna vir em direção a ele. Draco abaixou se desviando, mas não contou com o punho dela que veio em seguida e o atingir direto na nuca. A dor correu sua espinha e o cegou por segundos, a arma escapou de sua mão quando outro movimento rápido dela atingiu seu braço, mas ele conseguiu se recuperar rápido o suficiente para desviar de uma rasteira que tinha o intuito derrubá-lo.
Se ele já estava com raiva, agora se via furioso. A puxou pelo braço que ela usava para equilibrar o balanço de seu corpo e o torceu as costas dela ameaçando que qualquer movimento a faria quebrar algum osso. Ela não se intimidou mesmo soltando uma sonora exclamação de dor e aproveitou que ele não tinha um apoio para imobilizá-la e novamente usou daquele domínio corporal que ele nunca havia visto antes para se curvar no ar numa cambalhota que livrou seu braço dele. Antes que Draco pudesse piscar ela estava sobre ele fazendo suas pernas envolverem seu pescoço. Draco conhecia aquele movimento e se aproveitou quando as pernas dela travaram em seu pescoço para usar seu corpo e fazer com que as costas dela caíssem brutalmente contra uma das belas e caras mesas de chá daquele quarto. Ela foi obrigada a se deixar arquear pelo impacto soltando novamente uma dolorosa exclamação.
Ele era mais forte que ela definitivamente, mas ela era mais rápida. Draco tentou se aproveitar do momento para imobilizá-la, mas ela se recuperou num piscar de olhos, rolando para o chão sobre todas as peças de vidro que haviam quebrado e se colocando de pé a tempo, fazendo com que restasse a ele apenas atacá-la. Hermione bloqueou todos os seus ataques com uma rapidez extraordinária enquanto eles se movimentavam pelo quarto, mas ele conseguia sentir que ela estava cansada. Não pela brincadeirinha que eles estavam fazendo ali, mas realmente cansada. Era uma questão de tempo até que ele tivesse completo domínio sobre ela.
Conseguiu atingi-la na costela enquanto ela dava a volta e enfiava o cotovelo com força em sua espinha. Ele arqueou de dor e ela precisou de seu momento também para recuperar o fôlego, mas com rapidez ele logo girou com uma peça de porcelana na mão e a quebrou contra a cabeça dela. Esperou que aquilo fosse ser o suficiente, mas ela não precisou do tempo que ele havia calculado para se recuperar e quando percebeu ela já tinha o tecido da cortina nas mãos, o passava pelo pescoço dele e trazia sua cabeça para colidir com a dela. O impacto o cegou novamente e voou contra um pilar quando a bota dela afundou em seu peito. Foi parar no chão e precisou respirar fundo, mas agiu rápido passando nela um rasteira que também a levou ao chão sem piedade. Ele escalou sobre ela a deitando de bruços e trazendo seus braços para trás. Pressionou a cabeça dela contra o chão e eles finalmente pararam ofegantes.
“Vá em frente! Chame a S.I.!” Ela exclamou quando se viu imobilizada. A respiração pesada embaçando o porcelanato do piso.
“Me dê um motivo para eu não te matar antes disso!” Ele ainda se via furioso.
“Você está em uma missão suicida!” Hermione soltou e ele soube que aquele era o motivo que havia a trago até ele.
Ele hesitou. Droga. Odiava hesitar.
“Acha que acredito nas palavras de uma traidora inimiga da S.I.?” Tratou de se pronunciar.
“Eles sabem que você sabe que não está matando inimigos de Estado e sim vítimas da S.I.!” ela precisou engolir seco, ofegar e fazer uma careta de dor quando ele segurou seus pulsos com mais força. “Sua última missão na Rússia! Hesitou ao matar aquele homem porque ele estava com a filha pequena do lado! Quase comprometeu a missão inteira por causa disso!”
Como ela sabia de suas missões? Como ela sabia que ele sabia? Como ela sabia que a S.I. sabia que ele sabia?
“Eu não questiono ordens! Eu faço o meu trabalho! Eles não sabem que eu sei! Eles não teriam como saber!” Foi tudo que ele conseguiu dizer.
“Eles sabem que você hesitou e não foi a primeira vez!” Ela não demorou retrucar. “Antes de entrar para o programa fez espionagem por muito tempo. Você não faz o perfil de agente que apenas recebe nomes e mata, Malfoy! Eles sabem que você espiona e estuda todos os casos que recebe! Eles sabem que você sabe que mata inocentes!”
“Mas eu continuo não contestando ordens!”
“Mas você hesita! Hesita todas as vezes!” Ela ofegou e ele também. Seu coração não queria estabilizar. “Eles temem você, Malfoy! Temem pela hora em que decidir se voltar contra eles porque sabe o segredo deles! Eles sabem os motivos pelo qual entrou para a divisão e você é bom demais para que eles te tenham como inimigo! Eles preferem te sacrificar!”
“Como pode saber de tudo isso?”
“Porque fizeram o mesmo comigo!”
Ele abriu a boca para retrucar, mas tornou a fechá-la quando se viu sem o que dizer.
“Eu não tenho nenhuma intenção em trair a S.I.” Acabou por dizer depois de alguns segundos.
“Tem certeza disso?” Ela deixou a pergunta no ar e ele não respondeu. Não respondeu porque, não, não tinha certeza.
Havia finalmente entrado para o programa especial S.I. há um ano porque simplesmente se cansara de trabalhar com espionagem e coleta de informação. Precisava de algo diferente. Só não esperava nada tão desafiador. Tinha que se infiltrar em organizações bruxas de muito poder e geralmente seus alvos eram sempre líderes que só eram vistos por pessoas de alta confiança. Ele havia se descoberto ser muito bom, ser o melhor dos agentes da S.I., mas não contava que sua curiosidade pudesse lhe trair tão drasticamente ao ponto de se descobrir matando inocente atrás de inocente em nome da Seção de Inteligência.
Se juntara a S.I. com vinte anos para tentar se fazer pagar pelos erros que cometera na guerra, por suas más escolhas, e há alguns meses tudo que se via fazer era matar vítimas. Ainda assim, era um Sonserino e tomar a coragem de virar as costas a organização que fizera dele quem era hoje não era tão fácil quanto ele esperava que fosse, nem lhe trazia tanto interesse suficiente quanto ele esperava que pudesse. Além do mais, o que faria da vida, o que seria dele, se tivesse que dar as costas a S.I.?
“Como sabe que essa é uma missão suicida?” Ele perguntou, sua voz mais branda, sua mãos mais frouxa sobre ela.
“É uma missão falsa.” Ela respondeu.
“Não foi isso que eu perguntei.”
Ela hesitou, mas respondeu com dificuldade:
“Tenho pessoas dentro da S.I. que me passam informações.”
Silêncio.
Como? Como ela podia ter pessoas dentro da divisão para lhe passar informações? Era errado. Ela era a única traidora da S.I. da história. Não poderiam haver mais.
“Por que eu deveria confiar em você?” A ideia de ter que confiar em alguém que odiara a vida inteira era no mínimo agoniante.
“Porque talvez eu seja a única esperança que tem.” Ela respondeu. Ele ainda não se viu totalmente convencido. “Estou te dizendo. Eles querem eliminar você! Acha que eu perderia meu tempo e me arriscaria esse tanto se não soubesse que essa é sua última missão?”
“E por que se importa comigo? Por que perderia seu tempo comigo?”
“Por que me deu água e comida quando sua tia me torturou até quase a morte durante a guerra? Por que se importou comigo? Por que perdeu seu tempo comigo?” Ela soltou e ele voltou no tempo quase que no mesmo segundo para o dia em que silenciosamente estendeu água e um pedaço de queijo para ela no meio da noite em que sabia que ela certamente morreria depois de tudo que sua tia a fizera passar. “Você é bom demais para morrer, Malfoy.”
Ele deixou que aquilo ecoasse enquanto sua respiração pesada ainda era um som audível. Relutante, afrouxou a tensão em seus dedos e saiu de cima dela. Hermione se moveu devagar fazendo caretas como se seu corpo inteiro gritasse de dor. Draco a observou sentar no chão enquanto ele fazia o mesmo a uma distância segura.
“Escute.” Ela começou depois do esforço que fizera para se sentar. As costas de sua mão tocaram o pequeno filete de sangue que escorria do canto de sua boca. “Não quero te machucar e não vou ao menos que peça por isso.” Disse fazendo uma careta enquanto olhava o sangue nas costas da mão. Então ela começou a se desarmar tirando duas armas de dentro de sua jaqueta, uma faca de dentro sua bota e uma varinha presa no cinto as suas costas. Draco sabia que ela poderia ter usado tudo aquilo no pequeno desentendimento que tiveram uns minutos atrás, mas ela não usou. “Quero te ajudar e se quiser ficar vivo...” Ela precisou pausar para guardar o fôlego enquanto se levantava. “...se quiser ficar vivo é melhor que comece a fazer exatamente o que eu te mandar fazer.” Draco não gostou da ideia, mas a observou quieto enquanto ela avançava para o balcão da pequena cozinha, buscava um catálogo fino que estava próximo a uma cafeteira e o jogava para ele. “A primeira delas: Peça comida.” Ela ordenou, deu as costas e andou em direção ao banheiro. No caminho ela tirou a jaqueta e jogou no chão. “Para dois.” Acrescentou olhando por cima dos ombros para ele. Então ela segurou a bainha de sua blusa sem manga e a puxou por cima da cabeça jogando-a no chão do mesmo modo que fizera com a jaqueta.
Draco teve apenas alguns segundos para vislumbrar as costas fina e maravilhosa que fazia o desenho de sua cintura e quadril até ela sumir para dentro do banheiro. Mais alguns segundos e ele escutou o barulho da água enchendo a banheira. Ela nem se importara em fechar a porta.
NA: Olá! Essa fic me surgiu com toda a inspiração que tem me cercado devido aos livros de personagens principal super badass que tenho lido ultimamente, além das viagens que estou sendo obrigada a fazer. Espero que vocês se empolguem com esse projeto que já está quase finalizado. Não é nada como Cidade das Pedras, essa fanfic vai ser bem mais curta, e acho que já deu pra perceber que diferente também! Por mais que ela pareça ser UA, o universo é pós-Hogwarts e vamos ter alguns flashbacks com o decorrer dos capítulos! Alguém gostou? Alguém vai acompanhar? Se vc existe e estiver a fim de ler a continuação me deixe saber aí nos comentários!
Não deixem de VOTAR tbm! E divulguem a fic!
obs: Capítulo não revisado.
Comentários (8)
Acho que depois de Cidade das Pedras, essa será minha preferida! Já gostei de cara.
2015-05-28Acompanho todas as suas fica, especialmente cidade das pedras e com toda a certeza vou acompanhar essa também. Você escreve muito bem e é muito criativa....adoro suas ideias.... Não demore para postar os próximos...beijos
2015-01-12Amei o primeiro capítulo, pelo jeito vai ser tão boa quanto cidade das Pedras que é umas das melhores fica que já li e estou lendo, juro que quando começei a ler lembrei da serie Nikita e um do livro Trono de Vidro também tirando que esse livro é incrível, Celaene nem se fala umas das minhas personagens favoritas *-*. Mas enfim ansiosa para o próximo capitulo.uma pergunta voce é arquiteta ?? só por curiosidade... Hehebeijos
2014-11-16Gente do céu! Seu cérebro é uma fonte de criatividade inesgotável! kkkkkk Adorei esse primeiro capítulo! Me lembrou filmes de ação! To sentindo que essa fic vai ser magnífica! Mais uma obra sua surpreendete e eu não vou perder de jeito nenhum!!!
2014-11-13Adorei a ideia!! só q agora vou sofrer com duas torturas, a de esperar por att de cidade e dessa aqui... Como vc disse q ta qse finalizado vou ter esperança de que os capitulos saiam mais rápido e eu possa matar a curiosidade rsrrs ;)
2014-11-12Acabei de ler a atualização de Cidade e vim correndo ler essa, é um alivio saber que vai ser mais curta, porque assim eu consigo matar minha curiosidade logo =)
2014-11-08Pq vc escreve coisas tão apaixonantes... estou encantada. Qnd tiver no pçs n tablet virei comentar melhor. Mas amei
2014-11-04Oi Fran ! Cá estou aqui ....sua fiel seguidora. adorei o primeiro capitulo. realmente parecia UA, mas fiquei feliz de ver que é continuação da história do livro. como voce é modesta....hahahaha " nao é nada como cidade das pedras"! a história é bem original eu adoreiiiiiiii demais o tom dessa primeira parte. ameeeei a parte do “Você é bom demais para morrer, Malfoy.” =))))))))) to aqui acompanhando fielmente. queria seus surtos de inspiração pra mim ... pra eu colocar minha idéia de fic finalmente em execução. beijos da Mari Castellani
2014-11-04