Marlene prince
Rindo, Marlene se afastou o suficiente para perguntar: "Miles, que horas são?"
Era sábado à noite e o casal estava no corredor do quarto andar, Marlene contra a parede e Miles cobrindo a namorada de beijos. "Eu não sei... isso faz diferença?"
"Miles, por favor," argumentou a outra, mas sorrindo. "Eu tenho que ir às sete horas. Que horas são?" Mas ele estava muito ocupado para responder, e a garota agarrou seu pulso para checar a hora.
"Merda," xingou ela, se afastando novamente. "Miles, são quinze para a oito."
"Vamos lá, Marly," suspirou o rapaz, acariciando seu braço. "Você pode chegar um pouco atrasada para sua... reunião de estudos." Isso ele disse com grande desgosto.
"Não posso," protestou Marlene. "Eu já deixei meus amigos esperado vezes demais essa semana. Você tem estado muito sensível ultimamente..."
"Eu não tenho estado muito sensível," respondeu Miles sensivelmente. "Eu tenho sido perfeitamente legal, não tenho? Eu disse alguma coisa maldosa, ou..."
"Não sensível desse jeito," interrompeu a grifinória. "Sensível com suas mãos." Passando o braço em volta do pescoço dele, Marlene lhe deu o que pretendia que fosse um beijo de despedida. "Tudo bem, agora seja bonzinho, e eu te vejo amanhã."
Miles deslizou os braços pelas costas dela. "Mas, Marly, você pode estudar comigo. Vamos lá, podemos ir à biblioteca e tudo mais."
"Certo, porque estudar é definitivamente o que tem em mente, não é?" Marlene sorriu, colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. "Miles, por favor, eu tenho que ir..."
"Mas, Marly, está quase na hora do toque de recolher. E então você vai ter que ir para a sala comunal, e eu não vou poder te ver. Você pode estudar com seus amigos depois..."
"Mas..."
"E, além disso, eu sou seu namorado... seu namorado há dois anos..."
Ele esboçou a expressão mais suplicante que Marlene achara já tê-lo visto esboçar, e ela cedeu. "Só mais meia hora, certo?"
Sorrindo de orelha a orelha ele a beijou novamente
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