Filhos







Cap 15 Filhos

Ela acordou um pouco cansada, olhou para os lados, estava tonta, mas não pode deixar de reconhecer onde estava, no quarto de Draco Malfoy! Se levantou bruscamente, mas ficou tonta, e alguém, a ajudou.

¾ O que? – disse ela.

¾ Você está com febre!

¾ O que eu estou fazendo no seu quarto?

¾ Eu acabei de responder isso!

¾ Eu não confio em você!

¾ Mas deveria confiar! – disse ele aproximando a mão do cabelo dela, mas ela repeliu a mão dele.

¾ Draco, por favor! – disse ela irritada pela situação. – como Selene está?

¾ Dormindo, muito bem!

¾ Como ela reagiu?

¾ Está dormindo, muito bem, e você está com um princípio de febre!

¾ Eu... Draco, porque você não me levou para o meu quarto?

¾ Porque... porque sé é para eu cuidar de você, o mais fácil seria no meu quarto, que é mais confortável! – disse Draco.

Ela se levantou, e ficou de frente para ela.

¾ Aconteceu algo ontem, que eu não me lembre?

¾ Quer que eu seja sincero?

¾ Claro.

¾ Você começou a fazer stripper tease, na minha cama, rebolando até o chão, deixa eu ver, que mais.. você também bebeu o meu uísque, e que começou a falar sobre o que você acha do meu pai... – ele estava com um sorriso maroto no rosto ao falar isso, e ela espantada, sem saber se acreditava ou não, mas depois caiu na real. – que mais, depois você me agarrou... To brincando, você dormiu... e sozinha...

¾ Eu tava falando sério! – disse ela batendo nele.

Mas ele foi rápido, e agarrou o ombro dela, a puxando para perto.

¾ Mas pode acontecer hoje! – disse ele com ar de sedutor.

¾ Não muito obrigada...

¾ Então ta! – disse ele soltando ela sem mais nem menos.

¾ Vou pedir para servir o café, na sala aqui perto! Tudo bem para você?

¾ Tudo!

¾ Eu peguei uma roupa para você no seu quarto, sabe, não precisa mais usar uniforme!

¾ Ta, por favor saia, eu vou me tocar! – disse ela.

Ele não se mexeu, e olhou para ela, com um sorrisinho entre inconformado e desobediente.

¾ Por favor! – disse ela, tentando não perder a paciência.

Ele lançou um olhar para ela como “ não tem nada ai que eu não tenha visto!” foi até a porta e saiu.

Ela se arrumou rápido e logo encontrou ele na sala, tomando café, se juntou a ele, e em menos de meia hora estava com Selene, Draco esperando na sala ao lado.

¾ Como você está se sentindo?

¾ Mal, como se eu não fosse mais levantar dessa cama! – disse

¾ Bom, você está viva!

¾ Não tem um remédio para dor de cabeça?

¾ Tenho que te falar, que você estava muito mal, teve que tomar uns remédios muito pesados, então só vai tomar mais se for realmente necessário! – disse ela para Selene.

¾ Eu posso morrer?

¾ Isso vai depender de você, do seu organismo, e já fiz minha parte!

¾ Eu quero te contar uma coisa!

¾ Pode contar!

¾ Eu contei para você sobre a minha vida, e você sobre a sua, você me contou tudo, mas eu não fui sincera!

¾ Como?

¾ Eu falei que tinha perdido meu filho, mas eu não perdi! Ele nasceu, um menino, isso foi escondido de todos, com o pretexto da viagem para conhecer o mundo antes de casar.

¾ E o que aconteceu com a criança?

¾ Minha mãe pois em um orfanato!

¾ O que?

¾ É verdade, se não foi adotado, agora deve estar em um orfanato na França!

¾ Quem sabe disso?

¾ Ninguém, nem Draco!

¾ Lúcio sabe?

¾ Não se ele soubesse eu não tinha nem casado, ele engoliu a historia da poção! E eu quero pedir que se eu morrer, você conte para Draco, por favor, eu acho que devo isso a ele, e acho que você também deve isso a ele, ele sempre quis ter filhos, mas...

¾ Ele têm! – disse Gina se surpreendendo com si mesma. – mas não vai ficar sabendo!

¾ Não quero te dar lição de moral, só pedir que você conte para ele sobre o meu filho!

¾ Não vai acontecer nada com você!

¾ Espero!

**********************

¾ Deve ter sido horrível, saber que não vai poder ficar com seu filho que ele vai ser jogado em, um orfanato e que você nunca vai poder ver ele!

Gina estava embaixo de uma cerejeira, refletindo alto, sobre o que tinha ouvido! Já estava melhor, se sentia bem, não tinha mais nada que poderia fazer,então, estava repousando um pouco!

¾ E não saberia o que fazer sem meus filhos...

¾ Pois vai ter que aprender, porque Selene está cada vez pior!

¾ Você faz isso de propósito, não é Lúcio? – disse ela se virando e levantando, para ver Lúcio saudável, vestido de preto e com um sorriso cruel.

¾ Sabe, faço sim! É divertido ver você com essa cara... sabe que eu já mandei meu advogado ver a questão, e o senhor ministro, Cornélio, ficaria muito feliz em me ajudar!

¾ Você não vai conseguir o que quer! Não vai!

¾ Isso é o que vamos ver! – disse Lúcio – e um advogado não está no seu contrato, e pensando bem acho que você esta ganhando demais para nenhum serviço!

¾ Vai pastar Malfoy!

¾ Que cruel, falando assim com alguém que acabou de sair da cama! Mas você não tem educação mesmo!

¾ Não tem nada melhor para fazer, como visitar seus amiguinhos em Askaban, não espera, você entregou eles em troca de sua liberdade, então eles não são mais seus amiguinhos!

¾ Será que você não aprendeu nada naquela noite, como respeitar pessoas melhores e mais fortes que você?

¾ Não, mas eu aprendia me manter longe de bêbados! – disse ela se levantando para sair de lá, mas alguém segurou seu braço.

¾ Me solta!

¾ Ouça bem, mocinha, o processo de guarda já está rodando, é só eu ter a autorização, que eu vou pegar as crianças!

¾ Está agindo pela lei agora?

¾ Vai precisar de meus serviços hoje, senhor Malfoy? – disse Iam, se aproximando.

¾ Não! – disse Lúcio, soltando Gina e indo me direção a mansão.

¾ Obrigada! – disse Gina.

¾ Não precisa agradecer, o sr. Malfoy, não iria fazer nada com você se eu aparecesse, ele não é bobo de atacar um empregado!

¾ Se continuar assim, eu vou ter que andar de varinha me punho, e com facas escondidas! – disse Gina

¾ Seria engraçado! – disse Iam.

¾ Seria insanidade! – disse ela.

¾ Ou desespero! – sugeriu ele.

¾ Ou os dois! Não esqueça que estamos lidando com Lúcio Malfoy! – disse Gina, em tom de riso.

¾ Se metade do que eu ouvi dele for verdade, o cara é loco! – completou Iam.

¾ Eu acho que mais da metade do que eu ouvi dele é verdade! – disse ela contando nos dedos.

¾ Eu to começando a levar em consideração o que mamãe me pediu! – disse Iam.

¾ O que ela pediu? – perguntou Gina.

¾ Para eu mudar de emprego! – disse Ima, fazendo cara falsa de sério.

¾ Mães, todas iguais... – falando isso, começou a rir. “ Eu também sou mãe, não acredito que falei isso!”

¾ Isso é, superprotetoras, não vêem que seus filhos cresceram, depois de anos, ainda chamam eles de bebês da mamãe.

“ Eu não quero ser isso, mas meus filhos ainda são bebês, quatro aninhos... e eu não sou superprotetora, ta, só um pouquinho...”

¾ Você tem filhos? – perguntou Gina, já sabendo a resposta.

¾ Eu acho que sou muito jovem apara isso! – disse Iam.

¾ Então você não sabe como é! – disse ela sem se tocar.

¾ Você tem filhos? – perguntou ele desconfiado.

¾ Não... mas meus irmãos tem, e eu cuido muito deles, sabe, como se fossem meus, e eu acho que sei um pouquinho como é... bom, eu também já brinquei muito de casinha... quando era criança, claro! – completou ela calma, mas em tom falso.

¾ Eu cuidava da minha irmã, mas era diferente, eu não podia sair por causa disso,e ele ficava me enchendo, querendo brincar de boneca! – disse Iam, distante, se lembrando, mas com indignação e humor na voz.

¾ Eu era a irmã chata que ficava fazendo isso, mas depois cresci! – disse ela, rindo.

¾ Coitados dos seus irmãos! – disse ele.

¾ Coitados mesmo! – disse ela perceberam que já estavam na porta da mansão.

¾ Você vai entrar? – perguntou Iam, como se quisesse ficar mais com ela.

¾ Vou... Tchau, ou melhor, a gente se vê! – disse ela entrando.

¾ Tchau! – disse ele quando ele já estava longe. E suspirou.

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