Iam





Cap. 13 O contrato

Na manhã seguinte Selene também ficou dormindo, uma vez que o remédio que ela tomava de noite dava muito sono, e também por isso, as olheiras que estavam nos olhos dela desapareceram.

Sabia que ela não ia acordar tão cedo, e não queria cruzar com Draco, então enrolou muito no café da manhã, antes de ter que dar mais instruções para ele cuidar do pai. Como conseqüência, ficou logo sozinha na cozinha.

¾ O que houve para você estar enrolando tanto? – perguntou Milla ao voltar para a cozinha.

¾ Nada! –disse Gina.

¾ Então acho melhor você subir para trabalhar! – disse ela com uma voz maliciosa.

¾ Porque você implica tanto comigo?

¾ Porque eu vejo atrás dessa carinha de bonita que você tem, eu não sou idiota eu sei muito bem que você ta de caso com o patrão, mesmo cuidando da mulher dele, e ainda por cima fica tendo conversinhas intimas com o sr.Lúcio, e ainda dá chance para o Iam, mas eu conheço seu tipinho e não vou cair na sua conversa!

¾ Você não sabe o que está falando, você não se meta na minha vida! – disse Gina.

¾ Que foi, deixou de dar uma de boazinha, é? Viu que não vai conseguir me enganar?

¾ Milla, não fale do que você não sabe!

¾ O que eu não sei? Você está envenenando a sra.Selene também?

Nesse momento a porta se abriu e Iam, entrou, para, encontrar Milla e Gina se fuzilando pelo olhar, e Milla apontando o dedo para ela, como se estivesse ameaçando!

As duas olharam para ele, que olhava de uma para a outra, sem expressão na cara, mas logo voltou a falar calmamente.

¾ Gina,não quer dar um passeio pelo jardim comigo? – disse ele como que para livrar ela.

¾ Tudo bem! – disse ela para se livrar de Milla.

¾ Então vamos! – disse ele conduzindo ela até a saída e nenhum dos dois olhou para trás.

Deixaram uma Milla cheia de ódio na cozinha.

¾ O que aconteceu? – perguntou iam, enquanto eles passeavam pelo quintal da casa.

¾ Nós nos desentendemos! –disse Gina apenas por dizer.

¾ Eu ouvi o que ela falou! – disse Iam.

Gina parou de nadar e olhou para ele pasma.

¾ E você acreditou nela? – perguntou ela.

¾ É claro que não, Milla sempre foi ciumenta, e ela não aceita que você seja mais bem tratada que ela, mesmo você sendo uma curandeira de carreira!

¾ Obrigado! – disse ela sincera.

¾ Eu só não entendo da onde ela tirou você tendo um caso com Lúcio! – disse Iam.

¾ Essa nem eu entendi! – disse Gina rindo.

¾ Eu é que não queria nem ter tratamento especial dele!

¾ Bom, eu quase morri... – disse ela rindo.

¾ Eu nunca tinha percebido como é seguro, ser ignorado! – disse Iam, rindo.

¾ Acho melhor ele ficar de cama para sempre, ou então eu vou ter que andar com a minha varinha em punho...

¾Tai, gostei da idéia!

¾ Que idéia?

¾ Dele ficar de cama para sempre!

¾ Foi minha em! – disse Gina e os dois desataram a rir.

******************

Draco estava em sua sala particular lendo o jornal, até que resolveu ir até o terraço, para aproveitar mais o sol, se sentou, começou a ler, até que se distraiu, e olhou para o jardim, para ver tudo o que ele não queria.

Gina, com Iam, os dois conversando e rindo, enquanto passeavam... um sentimento que ele não sentia a muito tempo voltou: ciúme.

Ele tentou ignorar falando para não fazer escândalo sem motivo, que eles estavam conversando, mas não resistiu a dar mais uma espiadinha para ver eles rindo de novo, ela estava alegre, ele sabia que podiam ser só amigos, mas não conseguiu impedir as pontadas no peito.

Levantou, andou de um lado para o outro, voltou para o terraço, ficou observando eles “ se eu fizer uma cena, ela nunca vai me perdoar!” pensou “mas se eu tiver uma boa desculpa...” pensando isso, saiu da sala.

*************

¾ Então você é espanhol! – disse Gina.

¾ Sou! – disse Iam.

¾ Eu já fui lá...quer dizer... na Espanha! É mesmo lindo! – disse ela.

¾ As vezes eu passo um tempo lá, nas férias! – disse Iam, saudoso.

¾ Agora me conte, como foi que você terminou trabalhando para a família Malfoy, na Inglaterra? – perguntou ela. Mas como ele terminou trabalhando par a família Malfoy, ela nunca ficou sabendo.

¾ Com licença. – disse Draco. – mas eu gostaria muito que a senhorita me ensinasse os procedimentos que eu devo tomar ao cuidar do meu pai! – disse ele perfeitamente atônito a tudo.

¾ Claro! – disse ela. – Iam, depois nós terminamos a nossa conversa.

¾ Sim, Gina! – disse Iam, com um intimidade que fez Draco ter vontade de fazer ele comer a própria língua!

¾ Me acompanhe! – disse ele para Gina, que acompanhou ele até a mansão, com um sorrisinho nos lábios.

Ela seguiu ele sem falar nada, e só depois de chegarem a biblioteca, é que ela falou.

¾ Cena comovente! – disse Gina.

¾ Não foi cena de ciúme, você não ta sempre dizendo que eu não te amo? – disse ele irritado.

¾ É, você tem razão! – disse ela, se sentando na mesa e folheando os livros. – bom, seu pai já acordou, então ele pode sair da cama hoje mesmo!

¾ Se não tivesse se embebedado ontem a noite.

¾ Então, é necessário uma poção fortificante mais um dia de cama... – ela estava muito absorvida nos livros e não percebeu quando ele se sentou.

¾ Mas é, te amo! – disse ele bem perto da cara dela, dando para contar as sardas em seu rosto.

¾ É realmente muito fácil falar! – disse ela.

¾ Gina...

¾ Sem Gina, Malfoy! – disse ela se levantando. Mas ele se levantou atrás.

¾ Deixe me explicar...

¾ O que, que descobriu que não tinha brincado o suficiente comigo e resolveu que quer brincar um pouco mais? – disse ela.

Ele não respondeu, ela voltou-se para o livro e escreveu os ingredientes da poção, em uma letra legível, entregou para ele e saiu, sem dizer mais nada.

¾ Eu tenho que contar para ela! – disse Draco.

¾ Não tem não! – disse uma voz atrás dele.

¾ Papai? Você deveria estar na cama!

¾ Nunca pensei que iria ter pena da Selene! – disse ele debochando.

¾ Papai!

¾ No contrato estava escrito que ela tem que querer saber o que aconteceu, estar disposta a ouvir, perguntar o que aconteceu se não for assim o contrato perde todo o efeito! Quer saber, conte para ela, ia fazer a minha vida muito mais divertida! – disse Lúcio.

¾ Você não me contou isso?

¾ É, naquela época você era jovem, eu coloquei as minhas condições você colocou as suas, mas você se esquece, que eu sou perito em magia negra , mas olhe pelo lado bom, você pode testar a confiança dela e fazer ela acreditar em você! – disse Lúcio.

¾ Você...

¾ Eu sei, sou desprezível, mas adoro ser! – disse Lúcio, indo em direção a porta da biblioteca. – E eu não preciso de poção fortificante nenhuma! – disse ele ao sair!

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