Bilhete
Cap. 21.
Me encontre naquela lanchonete de antigamente, você deve saber onde é, mas se não souber ... Rua Muller nº 343... amanhã, no horário de sempre.
Não falte, pois eu vou estar te esperando!
Ela releu mais uma vez o conteúdo do bilhete, pela milésima vez aquela noite.
Ela não tinha aberto o bilhete naquela noite, cuidou de seus filhos, sem conseguir tirar da cabeça o fato de Draco ser pai deles, eram tão parecidos... Cris então!... voltara no dia seguinte para casa, tarde, somando duas noites sem dormir e uma mal dormida... depois de chegar, tinha evitado Draco, tudo estava tão confuso que ela preferia evita-lo. E agora estava em seu quarto, relendo o bilhete!
Ela não sabia o que fazer, tinha medo, tinha muito medo, suas lembranças, eram tão tristes naquela lanchonete... mas ela não podia deixar de ir, era tudo tão confuso que, ela iria decidir algumas horas antes, mas tinha certeza que não queria encontrar Draco, o que seria fácil, somando tudo!
Ela tinha que ir, mas não queria, não queria ouvir, e se Draco humilhasse ela por ir ele já ter feito isso antes e podia fazer de novo!
Pensava que não iria conseguir dormir, mas o cansaço a venceu, não sabia o que iria fazer, pensou no que aconteceria se deixasse Draco esperando, e no que poderia acontecer se fosse... finalmente dormiu, sem saber direito o que iria fazer.
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Acordou cedo, e ficou na cama, mediu sua temperatura e infelizmente não estava com febre!
¾ Quem dera eu ter pego febre, eu teria uma desculpa... sabe, não adianta adiar!
Ela pediu que levassem café na cama, e consentiram.
¾ Com licença, madame! – disse Milla mal humorada ao entrar, ela colocou a bandeja na frente dela.
¾ Quer mais uma coisa Milady?
¾ Não Milla... ou melhor, quero que passe meu melhor vestido!
¾ Eu não m lembro de ter sido escalada para sua empregada particular!
¾ Por favor, eu estou a serviço da família, e peço que você passe uma peça de roupa para min, assim está melhor? – disse ela irritada e um pouco irônica.
¾ É, eu sei que tipos de serviço você faz para essa família...
¾ Por favor...
¾ Você é uma vagabunda, não tem consideração, cuida da senhora Selene e dorme com o marido dela, quem sabe você também não dorme com o senhor Lúcio? Depois do que o sr.Draco mandou o Locke fazer... – disse ela como quem explode depois de agüentar uma situação muito delicada.
¾ Eu não admito que você me ofenda assim! – disse ela num tom autoritário, e irritado, que daria medo em qualquer pessoa, mas o assunto da conversa, amenizou efeito, e Milla levou como uma puta ofendida!
¾ Mas é isso que você é, puta... nem deve ser médica, deve apenas ser uma puta! Talvez seja por isso que você não liga para o Iam, porque ele não pode te pagar!
Gina levantou com raiva, e falou num ameaçador:
¾ Não admito que me ofenda, não tem postura para isso, suas acusações não tem fundamento, e pouco te interessa a minha vida, agora saia do meu quarto! – disse ela baixo porém tendo o efeito que ela queria.
Milla saiu, como que obedecendo uma ordem, não sem antes empinar o nariz, como uma perua, e olhar Gina de cima a baixo, e só depois saiu.
¾ Nossa, só, me faltava essa! – disse Gina se jogando na cama. – agora o que será que Draco mandou Locke fazer?
Mas ela logo descobriu isso, porque logo que Milla saiu (uns dez minutos depois), Locke entrou.
¾ Pela cara dela, a briga deve ter sido feia!
¾ Ela me xingou de muitas coisas! – disse como quem não está se importando muito.
¾ Sabe, nós já tivemos muitos médicos aqui, e nenhum deles foram tão bem tratados, e mesmo as médicas, nenhuma delas, se mostrou tão intima dos patrões.
Ela não falou nada, mas pareceu muito interessada num detalhe em seu robe.
¾ Não sei o que você decidiu, mas o senhor Draco pediu que se você decidisse que sim, era para eu me encarregar de cuidar dos pormenores, como sua roupa... e tudo mais que a senhora quiser.
¾ Eu estou com medo... mas seria muito chato deixar ele esperando, você vai falar para ele que eu aceitei?
¾ Nem uma palavra.
¾ Onde ele está?
¾ Saiu cedo... não se preocupe, não tem perigo de cruzar com ele pela casa.
¾ Tudo bem... eu... quero ficar sozinha...
¾ Sim, senhora! – disse ele saindo.
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Ela nunca tinha visto tantos vestidos caros e tão lindos, todos eram de grife bruxa, com bordados em ouro, prata e pedras.
Ela escolheu um vinho, e na alça detalhes em langerier. E se maquiou sozinha, mas nâo muito, porque não estava acostumada.
Se mirou no espelho, se sentia uma adolescente, aliais tinha 25 anos, decididamente não era velha! Soltou seus cachos. (cansara de ter cabelos lisos, que mantinha com poções).
Estava sozinha em seu quarto, Locke estava esperando ela do lado de fora, esperando, pacientemente com um sorrisinho nos lábios.
Ela s e sentiu confiante, e riu ao relembrar de se manter longe de Milla.
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