Eu saberia...
Harry e senhora Weasley subiram direto para a cozinha. Harry queria ser útil, então achou que arrumando a mesa do almoço seria um bom jeito.
- Quantas pessoas vão almoçar Senhora Weasley?
- Só eu e você Harry, os outros almoçam quando voltam. Estamos todos com as agendas cheias e corridas.
Neste exato momento, uma jovem extremamente diferente entrou pela porta da cozinha. Vestia uma roupa bem moderna, calças jeans desbotada e camiseta pink. Os cabelos eram azuis, com algumas mechas vermelhas.
- Olá Tonks. – disse Harry se levantando para cumprimenta a moça.
- Oi Harry, tudo bom contigo? – falou ela, dando um abraço no garoto. – Molly, será que você podia dar uma decidinha lá em baixo?
- O que aconteceu? – intrometeu-se Harry
- Nada querido, eu volto em dez minutos. – respondeu senhora Weasley. – A Tonks vai ficar aqui com você, não é Tonks?
- Sim... Sim, claro Molly.
Então senhora Weasley saiu da cozinha.
- Tonks, me fala o que está acontecendo?
- Não está acontecendo nada de mais Harry, só mais uma das papeladas que Dumbledore geralmente manda. Agora Molly tem que dar uma lida e vistar.
- Ah... – falou Harry. – Então era aquilo que aquelas pessoas estavam lendo?
- Sim, era exatamente isso que estávamos lendo quando vocês foram lá em baixo.
- Como assim? Você estava lá? – disse Harry tentando se lembrar dos bruxos que estavam no andar de baixo.
- Sim, estava debruçada na mesa.
- Não estava não, eu não te vi lá, e convenhamos que com esse seu cabelo seria difícil de não te ver.
- Ah, isso? Não, eu estava com outro Look, esqueceu que sou metamorfamaga. Tinha acabado de voltar de uma missão. Estava de cabelos castanhos, pele mais bronzeada. Praticamente uma Musa da música Pop trouxa.
Ambos riram, e após alguns minutos de muita conversa, Molly Weasley voltou para a cozinha, e foi logo dizendo:
- Tonks, Dumbledore mandou uma mensagem, disse que precisa falar com você. Sabe onde encontra-lo, não é?
- Claro Molly, já estive com ele duas vezes hoje... Dumbledore me ama.
Então Tonks saiu, dando um aceno de cabeça para Harry. Molly pegou as panelas do fogão, e colocou-as sobre a mesa. O cheiro da comida estava delicioso, e se espalhou rapidamente pela cozinha. Harry se levantou e foi até o armário, onde pegou dois pratos, dois copos, dois garfos e duas facas.
- Espero que goste Harry, fiz purê de batata e bolo de carne.
A mulher encheu o prato de Harry, O garoto olhou para ela, e sentiu uma imensa admiração por senhora Weasley. Era impressionante com uma mulher abdicou de sua casa, e de suas tarefas habituais para se dedicar a uma causa como a da Ordem.
- A senhora é maravilhosa senhora Weasley. São poucas as mulheres como a senhoras. Boa mãe, corajosa, valente e dedicada. Obrigado por a senhora me acolher tão bem. – disse Harry espantado de que tivesse tido coragem para dizer tudo que pensa.
- Oh querido, obrigada. Obrigada mesmo. – falou Molly enquanto lagrima escorriam por seu rosto.
Após algum tempo em silencio, apreciando a maravilhosa comida de senhora Weasley, Harry perguntou:
- E o Rony, quando ele vem para cá?
- Não sei Harry, talvez essa semana ainda. Artur e eu não achamos a Toca um lugar seguro enquanto Vold... Voldmorte estiver à solta.
- Que ótimo, vou chamar Hermione para passar uns dias com a gente aqui também. Mas acho que só no final das férias, vou deixar os pais dela aproveitarem ela um pouco.
Quando terminaram de comer, Harry levou os pratos a pia, então Senhora Weasley levantou a varinha e a louça começou a se lava sozinha.
- Bem Harry, vou ficar lá na sede um pouco, para o caso de precisaram de mim. Sinta-se a vontade, afinal a casa é sua.
O dia transcorreu calmamente. Harry passou a maior parte da tarde em sua quarto, arrumando seus pertences no armário. Pegou-se diversas vezes pensando em seu sonho com Rabicho e Voldmorte, e pensando em Sirius também. Ao anoitecer, senhor Weasley foi até o quarto do garoto.
- Olá Harry, como vai? Espero que esteja bem. O Professor Dumbledore
Está te chamando lá na sede, ele gostaria de trocar uma palavrinha com você.
Ambos desceram em silencio. Ao chegar ao porão, Harry viu que Dumbledore estava sentado em uma ponta da mesa. Quim, Tonks, Lupin, e para desagrado de Harry, Snape já estava sentados na mesa.
- Cadê a senhora Weasley? – perguntou Harry ao pai de Rony.
- Foi lá em casa, ver como estavam as cosias entre as crianças.
Ao avistar Harry, Dumbledore se levantou, e fez sinal para que o garoto se aproximasse.
- Boa noite Harry, sente-se aqui, por favor. – disse fazendo sinal para que o garoto se sentasse ao seu lado.
Harry puxou a grande cadeira de madeira com estofado azul, e sentou-se. Pode reparar na cara de desagrado feita por Snape, que parecia estar engolindo bosta de dragão.
- Bem Harry, mandei lhe chamar para que fique a parte das principais coi sas que aconteceram desde o dia em que esteve no Departamento dos Mistérios.
- Então eu poderei participar das reuniões da Ordem agora? – perguntou Harry levemente empolgado.
- Não, somente dessa. Existem coisas que se forem parar na sua mente, poderão colocar sua vida em risco mais do que nunca. Mas saberá o suficiente para que não fique ao léu.
Dumbledore se levantou e com um movimento em sua varinha apagou tudo o estava desenhado em uma lousa. Harry ouviu um barulho de porta se fechar e ao vira viu que todos os outros bruxos haviam saído da sede, deixa apenas ele e Dumbledore no lugar.
- Em primeiro lugar acho interessante você saber o que está acontecendo com nosso ministério. – disse, sentando-se novamente. – Fudge pediu afastamento do cargo ontem. Então, por pedido dos membros do conselho, estou substituindo-o até que um novo ministro seja nomeado.
Harry olhou para Dumbledore, tentando imaginar a humilhações de Fudge ter que pedir demissão do cargo, então uma questão lhe veio a mente.
- E o Percy, o que houve com ele?
- Percy Weasley é muito orgulhoso, e de certo modo fiel a Fudge, tem morado com nosso antigo ministro desde então. Esse assunto ainda machuca muito Molly. – fez uma pausa. – Em segundo lugar, você deve estar se perguntando o que Voldmorte anda fazendo desde que se encontraram, não é? Para ser sincero, não temos muitas novidades sobre ele. Houve pequenas ações que achamos estar ligadas e ele, mas nada de muito concreto.
- E os Comensais professor?
- Continuam presos. Mas desde a rebelião dos Dementadores, Azkaban está sendo guardada por centenas de Aurores. Existem feitiços também, protegendo a prisão, para evitar a tentativa de fulga. Mas nem por isso elas deixam de existir, Ontem mesmo, durante a madrugada, alguns comensais tentaram fugir. Pelo que sabemos tiveram a ajuda de Pedro Pettigrew, mas digamos que ele não é uma pessoa provida de agilidade para esse tipo de coisas, não é mesmo?
Harry permaneceu pensativo.
- Então é isso.
- Isso o que Harry? – disse Dumbledore olhado profundamente o garoto.
- Na noite passada. Voltei a ter aqueles sonhos. No sonho, Voldemort estava furioso com Rabicho, dizia que ele era incapaz de cumprir simples tarefas. Mas logo acordei assustado com minha cicatriz muito dolorida.
- Creio que dividir os sentimentos com você não estava nos planos de Voldemort. Se ele tiver consciência de que você sabe o que ele está pensando, mesmo que só nos sonhos, ele estará furioso.
- Furioso ele não está, se não eu saberia. Não sei como, mas saberia. Tenho certeza.
[N/A] Olá gente, estão gostando? Se não estiverem, tiverem reclamações, ou acham que está ficando cansativo, por favor fale e reclamem nos comentários, pois farei o possivel para modifica. Desculpem pela demora para postar este capitulo, mas é que não tive como logar para postar. Farei o possivel para postar mais rapido o próximo, que já estou terminando de escrever.
Valew
Mau ^^
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