De Volta a Strambo
Capítulo quatro – De Volta a Strambo
Adam acordara mais cedo na casa do avô. O pesadelo não saia da sua mente, resolvera andar pela a casa para esfriar a cabeça. A casa do senhor Walter era modesta. Embora que houvesse um número significativo de animais, o lugar era muito limpo. Adam não duvidara nada que o idoso lançava magias para a sua residência ficasse impecável. Ele fora até o quintal que havia flores, arbustos, uma horta, arvores frutíferas e uma paisagem privilegiada. O casebre do avô se localiza perto da cidade de Congonhas, uma viagem quase tranquila de pó de flu, porque seu estômago poderia embrulhar e não aguentar. O menino sentou-se e observou o sol nascer, ainda estava mal pelo o que havia feito na noite passada.
Houve uma explosão de pena num local próximo ao garoto. Ele se assustou com a ave roliça de penas fofas que aparecera. O animal começou a balançar as asas e a andar, Adam notou que o bicho que não conseguia voar. O menino se aproximou lentamente do ser que correu para longe. Os olhos castanhos focaram na ave, estava curioso.
- Vejo que conheceu meu amigo. – Walter aparecera sorrindo para o neto. – Ele vem aqui quase toda manhã, porque eu dou um lanche para ele.
- Vô, que bicho é esse? Ele me parece familiar, mas tenho certeza que nunca o vi. – Adam dissera sem tirar os olhos do animal que se aproximava.
- É um oraqui-oralá. – o avô abaixara e entregou alguma coisa para a ave. – Ele é um animal muito arisco, por isso você nunca deve ter visto um. Ele consegue aparatar, como os bruxos, através com uma pequena explosão de penas. – o bicho continuava comer o alimento na mão do idoso. – Você deve estar familiarizado com ele, pois provavelmente ele apareceu alguma vez em algum livro enquanto estava na escola com trouxas. O oraqui-oralá é o dodô.
- Hã? Mas o dodô foi extinto a anos, não é possível um estar na minha frente. – Adam não acreditava no que via.
- Os trouxas acham que eles estão extintos pela a caça demasia dele, mas ele somente se “teletransportava” de um lugar para o outro. Pelo menos depois disso, a comunidade não mágica tomou consciência e não deixa outras espécies desaparecerem.
O dodô, ou oraqui-oralá, terminou sua comida e desapareceu numa explosão que deixava algumas penas para trás. Os dois entraram para casa e Walter preparara suco de laranja. Adam comeu um pedaço de bolo no café da manhã e bebeu o suco. Mais tarde Felipe comunicara que Adam poderia voltar para a casa. Augusto já havia tomado seu chá de mandrágora e estava bem, Julieta que passaria mais alguns dias em observação, mas não era nada grave. Adam se sentiu aliviado.
Os dias se passaram e Augusto fingia que Adam não existia, nem mesmo brincadeiras sem graça ele realizava. Houve a festa da família, aquela que sempre era feita na casa de Tia Sabrina e que ela contava alguma história. Porem ela não estava presente, junto com Dramian. Tia Agnes dissera que eles tiveram sair com urgência. Igor tinha voltado para o Brasil e todo o pouco de sotaque brasileiro que conseguira ele perdeu lá.
A presença do primo era ótima, pelo menos a solidão Adam não sentira mais. Augusto mantinha o rosto fechado para o irmão. Sara conversava com todos na festa, mas não dera tanta atenção a Augusto igual na comemoração de virada de ano.
Igor contara que fez um tour pela a cidade de Hogsmeade, e viu de longe o castelo de Hogwarts, era fabuloso de acordo com o primo. Adam contara todas as novidades, que não eram lá animadoras. Igor já sabia que a Helldark tinha se transformado em um garoto completamente estranho, mas não sabia que ele dissera que havia uma áurea negra em volta do primo.
- Cruzes! – argumentara Igor quando Adam lhe falou isto.
Contou também dos presentes que recebera, que foram muitos, mas o que lhe chamou mais atenção foi o pacotinho em anonimato que continha um cordão com um brasão e a carta com os dizeres “Um dia, lhe ajudará a entender melhor os acontecimentos”.
Falar do aniversário do Augusto era o mais difícil, começou dizendo que Augusto manipulou Sara para ajuda-lo com os estudos, depois disse que Sérgio contou-lhe que nunca havia roubado nada de ninguém naquele dia Agatha Keller e a gangue teve uma batalha. Adam fez um breve momento na sua fala e continuou.
- Augusto me fez passar a maior vergonha na minha vida! Eu sai do banho e ele começou a me puxar querendo tomar minha toalha, claro que eu tentei lutar pra ele não me deixar pelado. Mas ai... Eu cai da escada, olha. – Adam mostrou alguns hematomas no corpo. – Fiquei despido na frente de muita gente e o ridículo do outro lado da sala rindo quase mijando nas calças. Mas não deixei assim não, subi para o meu quarto coloquei uma bermuda e usei o Petrificus Totalus nele, uma burrice. – Igor olhava incrédulo para o primo. – Deu a maior confusão. – a voz de Adam ficou fraca. – Minha mãe teve que ir ao hospital por minha causa, meu pai brigou comigo, mas já me perdoou, e recebi uma carta do Ministério Brasileiro dos Bruxos dizendo que eu havia feito um feitiço e se isso repetisse eu seria expulso de Strambo.
Adam disse sobre os Melnick, que eles nunca aparentavam ser ex-comensais da morte, que o pai de Dimitri era simpático e que a tia-avó dele adorou Adam, dizia que ele era lindo muito parecido com ela quando tinha a mesma idade.
A festa terminara, sem a história da dona Sabrina. Eles entraram na lareira e entre chamas verde-esmeralda voltaram para casa. Dois dias depois, Felipe, Augusto e Adam foram a Travessa Sir Black comprar os materiais daquele ano. Adam passou em frente ao Dunveto’s e lembrou como o ano anterior não estava nada parecido com este. O entusiasmo, felicidade e alivio não estava mais presente na vida do garoto.
Alguns dias depois, Felipe levou os filhos para embarcarem para a escola. Esse ano a passagem para a estação subterrânea ia ser encontrada na praça Raul Soares. Eles pegaram um taxi e foram para o local.
O lugar estava deserto novamente, provavelmente pelos os feitiços anti-trouxas lançados pelo o MBB. Os três ficaram andando em circulo a procura do portal, até que virão Agatha Keller andando sozinha e entrando dentro de uma das arvores dali. Eles caminharam até ela e entraram também.
O trem roxo estava aquecendo. A estação estava com poucas pessoas. Augusto e Adam entraram nele para colocar seus malões a bordo. Adam viu Agatha indo novamente para a ultima cabine, o menino não a seguiu, porque a senhora dos doces não teria nenhuma mercadoria quando chegar lá. Pegou uma cabine bem mais a frente.
Felipe dissera para os filhos que não poderia largar sua mãe em casa sozinha e foi embora. Adam ficou sozinho na cabine, sem fazer nada um bom tempo. Ele para sair do tédio andou por toda a locomotiva, chegando ao final dela, o garoto olhou para a cabine que Agatha Keller entrara e vira algo muito estranho. A menina estava sentada no chão de olhos fechados e levantando algo que parecia um incenso. Alguns objetos estavam jogados no chão. Adam percebera que um dos seus dragões de brinquedos da sua coleção estava ali. O coração dele começou a acelerar, não era possível que o que a gangue disse no ano passado era verdade. Agatha usava magia negra, macumba e coisas do tipo. O garoto saiu correndo até sua cabine, entrou e ficou ali em estado de choque, sentia medo da menina fazer alguma coisa contra ele, porque um brinquedo seu estava no meio dos objetos que ela fazia alguma coisa.
- Bu! – a porta da cabine se abrira, Igor e Dimitri apareceram na porta. Adam deu um grito de susto. Ficara muito vermelho. – Nossa, tu parece que andas muito preocupado. – dissera Igor segurando o riso.
Adam contara a eles o que acabaram de ver. Dimitri falou para eles irem checar o que realmente ela estar a fazer. Adam não quis ir, entraria em outro estado de choque. Igor era muito medroso e arranjou uma desculpa esfarrapada para não ir. Dimitri foi sozinho. Quando voltou contara que Agatha estava sentada olhando para fora da janela e mais nada. Adam achou muito estranho.
Os meninos foram despedir dos familiares e a locomotiva partiu. O trem andava bem rápido, mas mesmo assim levava horas até chegarem a Strambo. Eles jogaram papo fora, Igor contou de Hogsmeade para Dimitri e Dimitri falara que sua tia-avó não parava de pergunta por onde Adam estava.
Chegaram a Strambo a noite. Subiram os andares para chegarem ao salão principal. Igor se separou dos amigos e cada um sentou na mesa da sua casa. Lola avistou os meninos, dera um aceno, se despediu de Aurora e fora a encontro de Adam e Dimitri que ficou muito vermelho. Adam riu do amigo.
- Oi! Saudades de vocês! – ela sorriu e deu um beijo no rosto dos meninos e se sentou. – Como foram as férias?
Adam contou a dele, Dimitri gaguejou, mas Saulo chegara para salvar a pele dele. Com os quatro ali, Adam contou melhor os acontecimentos estranhos das suas férias e o caso da Helldark que havia virado um menino que chama Dramian.
Os professores entraram no salão e foram para seus lugares. O professor Finnelus Joldon trouxera uma bacia com o liquido negro, era aquilo que selecionava os alunos para suas casas. Igor dissera no trem que em Hogwarts é um chapéu que seleciona os alunos, em Strambo é diferente, porque só existe um chapéu igual àquele que pertenceu a Godric Gryffindor. Então, os criados de Strambo tiveram de criar outro modo de separar os alunos.
A professora Muriel Helik entrara com cerca de quarenta alunos atrás dela, todos do primeiro ano.
- Estava tão nervosa quando entrei por aquela porta ano passado. – comentou Lola para os meninos. Adam falava bem-vindo para alguns alunos que passavam.
- Pelo menos você não chegou atrasado e todo mundo ficou olhando para você com cara de nojo. – dissera Dimitri e fez uma cara de terror quando lembrou daquilo.
Todos os alunos chegaram lá na frente e se acomodaram juntinhos. O professor Finnelus e a professora Muriel pediam silêncio para o restante da escola.
- Bem-vindos novamente a Escola de Feitiçaria Strambo. – falou o professor com a varinha no pescoço, Adam se lembrou do feitiço Sonorus que seu pai sempre usava com Augusto. – Temos um comunicado muito importante para todos os presentes. O diretor Winchister este ano renunciou seu cargo com a explicação de que ele tem que completar uma missão, uma que de acordo com ele poderá manter viva a sociedade dos bruxos. – muitos murmúrios começaram e cara de espanto na maioria dos alunos. “E agora, quem será que vai ser nosso diretor?!” perguntou Saulo para os outros. – Ele disse que sentirá saudades e deseja que todos tenham um futuro brilhante, com muito sucesso. Agora quero chamar nosso novo diretor, ou melhor diretora.
Adam a princípio pensou que seria a professora Muriel Helik ou Sophie Vernack, mas estava errado. Uma mulher idosa aparecera de uma porta atrás da mesa meia lua onde sentam-se os funcionários de Strambo. Adam fez uma cara de surpresa quando viu a mulher, não poderia ser quem ele está pensando. Olhara para seus amigos de mesa e todos olhavam normalmente para a senhora. Ele olhou para a mesa da Hufflepuff, Igor também mantinha o olhar estranho para a mulher que entrou com um vestido bonito, verde com roxo. Ela era bastante idosa e tinha um olhar bondoso e ingênuo. Seus cabelos grisalhos estavam em um coque, usava óculos e tinha um xale estampado jogado em seus ombros. Ela sorriu para todos, olhando por cima das lentes.
- Seja bem-vinda com uma salva de palmas dos seus novos alunos. – falava com entusiasmo o professor Finnelus. – Seja bem-vinda nossa nova diretora, Sabrina Tereza Abigail Perone.
Comentários (1)
sensacional, cativante e emocionante, estou louco para o proximo capitulo sair, voce escreve muti bem, espero que escreva algo maior, como um livro p´roprio mesmo, obrigado por postar histórias tão facinantes, voce é um ótimo escritor, estou envolvido com a história
2014-02-01