Tensão Para Matar!





Hermione chegara no fórum com o cabelo um pouco desarrumado e as roupas amassadas, parecendo que havia topado com um furacão quando estava a caminho do trabalho, Hermione estava bufando quando entrou no fórum, estava totalmente aborrecida e estressada, entrando igual o próprio furacão na sala de Draco, batendo a porta com força, sentando-se em sua mesa.


- Hermione? Você está bem? – pergunta Draco com uma expressão preocupada.


- Estou perfeitamente bem Draco, peguei um transito desgraçado, quase estraçalhei um imbecil que passou de bicicleta na frente do meu carro, ainda não falei o pior, bati com a porra do carro no poste de energia, agora meu carro está com um "belo" amassado, tudo culpa daquele filho de uma... – diz Hermione com uma voz irritada, olhando para Draco como se ele fosse o culpado de tudo.


- Calma Hermione, não precisa querer me bater com suas palavras não, você está muito nervosinha, você precisa de um suco de maracujá para acalmar os nervos, mas já que não tem, tome isso. – diz Draco levantando as duas mãos como se estivesse se rendendo, levantando-se indo até Hermione lhe oferecendo seu café, Hermione puxa um sorriso carrancudo pegando o café jogando-o no chão, bufando em seguida, Draco faz um expressão indignada.


- Endoidou de vez Granger? Pode limpar isso agora mesmo, sua maluca, eu apenas estava tentando te acalmar. – diz Draco levantando a voz, aborrecido.


- Não irei limpar porra nenhuma, você é muito engraçadinho Malfoy, irritante, vive pegando no meu pé, fica se intrometendo na minha vida, e agora quer dar uma de babá para cima de mim, ah vai ver se estou na esquina, e aproveita e fique por lá para não encher a paciência!


- Estou vendo que tem alguém de TPM por aqui. – diz Draco em deboche, não agüentando, começava a ri alto.


- Realmente estou de TPM Draco, Tensão para matar, então pare de me provocar, então seus queridinhos pais vão ter o trabalho de enterrar você!


- Quem precisa de um belo descanso é você Granger, eu não preciso "descansar em paz" agora sua maluca, e você é inofensiva, basta apenas eu ter dar um beijo daqueles, que você se derrete nos meus braços. – diz Draco com um sorriso canalha olhando para a castanha que bufava furiosa.

- CALA A BOCA MALFOY!!! – esbraveja Hermione começando a jogar qualquer objeto de sua mesa em direção de Draco que se esconde rapidamente atrás da mesa.


Eu vou matar o Malfoy, ah se vou, ou não me chamo Hermione Granger!!!!


- Para sua maluca, quer me matar é? – diz Draco em protesto, se protegendo dos objetos vindo em sua direção.


- Claro que não Malfoy, jamais iria querer causar a morte do meu amado chefe. – diz Hermione sarcástica continuando a arremessar coisas sem parar.


- PARA GRANGER!!! – retruca o loiro, saindo de trás da mesa, correndo para cima de Hermione, que quando vai lhe arremessar algo, Draco é rápido e a segura Hermione pelo pulso, os apertando, olhando-a nos olhos bem de perto, os olhos castanhos e os olhos acinzentados se encaravam por longos segundos, até Hermione entrar em protesto.


- Me solta Malfoy, já disse um milhão de vezes que não quero você tocando em mim!!! – protesta a castanha, puxando seus braços, tentando se soltar. Draco a olha sorrindo, mas dessa vez não era um sorriso debochado, era um sorriso...deslumbrado.


- Hermione, pare com isso, você está estressada demais, você quer tirar o resto do dia para descansar? – diz Draco calmo, soltando lentamente os braços de Hermione.


O que? Malfoy é louco, primeiro ele começa a querer cuidar de mim, depois começa a fazer piadinhas idiotas e depois finge se importar com o meu "estimado" descanso? Draco é esquisito às vezes...


- Ah? Sabia que você é muito contraditório Malfoy? – diz Hermione olhando com uma cara interrogativa.


- Contraditório? Como Assim Granger? – pergunta o loiro olhando-a


- Sim, você primeiro faz piadas idiotas e agora está se importando com o meu descanso? Estou achando que a maluca aqui não sou eu, e sim você.


- Ah Granger, estou de ótimo humor sabe, por isso nada do que você esta me dizendo não me afeta, mas realmente é verdade a proposta que fiz, você quer tirar o resto do dia para descansar? Sua TPM vai acabar te matando ou vai fazer você matar alguém. – pergunta Draco novamente, sorrindo querendo controlar o deboche.


- Você é um idiota, o único que merece a morte, uma bem dolorosa aqui é você. – diz Hermione começando a dar um alguns tapas no ombro de Draco por onde desse, ela bofeteava, mas ele a segura novamente.


- Se acalma Granger!!! – esbraveja ele segurando os braços da castanha furiosa.


- Você é irritante Malfoy!!! – esbraveja de volta


- E você é louca, louca por mim! – diz Draco não perdendo a oportunidade de tirar Hermione mais ainda do sério, dando um sorriso debochado continuando a segurar Hermione pelo pulsos, o fitava furiosa tentando solta-se mais uma vez.


- HÁ! Eu louca por você? Realmente você está me deixando louca mesmo Malfoy, demente da cabeça com sua prepotência irritante, porque louca de paixão ou algo parecido, JAMAIS! – diz Hermione dando um sorriso enraivecido, se debatendo contra Draco para ele solta-la, mas as tentativas falharam...


- Realmente está louca sim Granger, você está completamente apaixonada por mim, eu vou te provar. – diz Draco puxando com força Hermione para si, esbarrando suas bocas uma na outra com agressividade, Hermione relutava dando algumas bofetadas no peito de Draco, puxando sua camisa social branca de vez em quando, mas Hermione se derreteu com os lábios quentes e convidativos de Draco, fazendo-a entreabrir os lábios para que desse total acesso para Draco explorar cada canto daquela boca com sua língua, intensificando o beijo, fazendo Hermione arfar correspondendo, beijando Draco com muita intensidade, seu corpo amoleceu nos braços fortes do loiro, que fez questão de pressioná-la contra si, sentindo o aroma suave do perfume de Hermione. Draco interrompe todo aquele momento intenso, afastando seus lábios dos lábios doces e macios de Hermione, que estavam vermelhos por conta das investidas dele durante o beijo, ambos ofegavam lentamente, entreolhando-se, Hermione lembrou de algo muito ruim e mudou sua face enraivecida para uma indecifrável... 


- Porque você faz isso comigo Draco? – diz Hermione com uma voz tremula, Draco a olha atônito, vendo que os olhos castanhos estavam marejados e tristes, parecia que a qualquer momento iria escorrer uma lágrima daqueles belos olhos castanhos.


- Hermione, eu fiz isso porque estou... – diz Draco com a voz definhada e baixa, mas é interrompido por Hermione que pega sua bolsa e se retira da sala rapidamente.


Realmente Draco é um idiota, porque ele tem que me forçar a isso? Porque os homens são assim, eu não gosto de disso, eu odeio ele, odeio tanto...eu tambem me odeio!!! Por sentir algo dentro de mim quando ele me toca, fica fora do meu controle, que odio...


Hermione saiu do forum transtornada, indo diretamente para o estacionamento, mas logo foi barrada no estacionamento por Draco, que a puxa pelo braço impedindo-a de entrar no carro, sem antes explicar porque ficou tão magoada com o beijo.


- Me deixa Malfoy, me larga, não toca mais em mim. – diz Hermione com a voz tremula, rendendo-se as lagrimas que escorriam consecutivamente pelo seu rosto.


- Granger, porque você fica assim toda vez que eu te beijo? Você fica triste, chateada, fica com raiva de mim, as vezes sinto que você me corresponde, mas...Você realmente me odeia tanto assim? – pergunta Draco confuso.


- Eu apenas odeio homens como você que me forçam a coisas que não quero! Eu fui forçada a fazer algo que nunca vou esquecer, me sinto tão suja, me sinto suja quando um homem me toca sem eu consentir. – diz Hermione com os olhos aprofundados em lagrimas, brilhantes e carregados de água.


- Granger, o que você fez? Eu realmente não queria fazer você chorar ou lembrar de coisas que te fazem sofrer, apenas foi uma... – diz Draco com uma voz entristecida e culpada, sendo interrompido por Hermione.


- Uma Brincadeira? Você tem que crescer Malfoy, você não faz jus a sua idade, nem a sua profissão, saiba que a qualquer momento, uma de suas brincadeirinhas idiotas pode torna-se serias para alguém e magoar profundamente, mas com quem estou falando? Estou falando com o rico, mimado e egoísta Draco Malfoy, você só pensa em você, não sei por que estou gastando minha saliva com você, agora dar para largar meu braço? – diz Hermione em fúria, limpando suas lágrimas com rispidez, olhando para Draco com enorme desdenho.


- Eu realmente não queria... – enfatiza o loiro com olhar carregado de culpa, mas novamente é cortado por Hermione.


- Me magoar? Saiba que já o fez! Agora me larga!!


Draco consentiu ao pedido ríspido de Hermione, então enfim a soltou, olhando-a entrar no carro, indo embora, Draco permaneceu imóvel no mesmo lugar, com um olhar inexpressível e culpado.


Realmente eu não conheço nada sobre Hermione Granger, eu sou um grande idiota...


Mas Draco não havia se dado por vencido, Hermione despertou o interesse de Draco, quando havia dito aquelas coisas, quem será a magoou de modo terrível, pensa ele, Ronald Weasley novamente? Ele precisava saber o que tanto machucava Hermione, então Draco se recompôs e entrara dentro de sua Ferrari, aproveitando que estava no estacionamento, dirigiu rapidamente para casa de Hermione, o loiro rapidamente saiu carro afora, caminhando pelo gramado da casa de Hermione, batendo na porta sem falar qualquer coisa, para poder a castanha abrir a porta para ele, então ela abriu, Draco havia ficado mais ainda com sua consciência pesada, olhando-a daquela forma, o nariz avermelhado, os olhos levemente inchados, a boca rosada estava vermelha, indícios que Hermione chorou ainda mais quando chegou em sua casa, antes que ela fechasse a porta na sua cara, adentrou em um passo, Hermione tentou colocá-lo para fora da casa, mas falhou...


- Hermione, escuta... – diz Draco tentando iniciar um dialogo, mas logo a voz fria e cortante de Hermione sobressalta sobre a dele, o interrompendo.


- Não! Escuta você, não me chame pelo primeiro nome, não somos íntimos um do outro, não somos nada um para o outro, e eu já deixei muito claro que não gosto da sua visita, vai embora daqui Malfoy! – diz Hermione abrindo a porta da casa, olhando Draco com desdenho sem tamanho.


- Cansei disso Granger, pare de agir feito criança e me escuta!! – esbraveja Draco perdendo a paciência.


- Não quero escutar nada que saia dessa sua boca Malfoy! Coloque isso na sua cabeça!!! – diz Hermione com raiva, dessa vez tentando colocar Draco para fora, o empurrando com todas as forças em direção da porta, mas Draco não se movia de onde estava por ter mais força do que Hermione.


- Vai embora!!! – grita Hermione varias vezes sem parar, não deixando Draco falar.


Em uma explosão de sentimentos, Draco grita aos quatros ventos...


- EU ESTOU APAIXONADO POR VOCÊ GRANGER!!!!


Rapidamente, o corpo de Hermione se entorpece diante de tal frase, proferida aos gritos por Draco, que permanece olhando nós olhos dela fixamente, os olhos acinzentados brilhavam intensamente, um fogo estranho tomava conta daqueles olhos, Hermione continuava a olhá-lo sem piscar por nenhum segundo, como se estivesse em transe, tentando processar cada palavra que Draco dissera, seu coração apertou forte com uma pontada violenta ao ouvir aquelas palavras, a sensação era inovadora e desconhecida para Hermione, mas ela não queria se enganar, concluindo que sentiu isso porque correspondeu aos sentimentos dele, correspondeu a aquelas palavras, mas que essas conclusões era idiotas, Hermione indagou a mente, balançou a cabeça, fazendo um sinal de negatividade, voltando seus olhos castanhos, para o chão, renegando aquelas palavras que saiu da boca de Draco de uma forma desesperada...


- Fale alguma coisa Hermione, por deus! – suplica Draco quase num sussurro.


- Eu. Já disse. Para não me chamar. Pelo primeiro nome Malfoy. – diz Hermione pausadamente com uma risada entristecida e raivosa, achando isso tudo muito cômico, mas continuou. – Como você pode ser tão cruel Malfoy? Você só está falando de sentimentos porque está com pena de mim! Acha mesmo que acreditei em tudo que fez por mim esse mês não foi por pena, esse seu olhar cinza transmite pena, eu não preciso da sua pena Malfoy, muito menos de você, por favor, vá embora? E mais um favor, não dirija mais a palavra a mim no trabalho, apenas se for para falar de trabalho e nada mais alem disso! Agora vá embora – diz Hermione com uma voz tremula e baixa, abrindo a porta novamente, indicando para Draco sair por ela.


Draco ficou sem expressão nenhuma em seu rosto, o brilho dos seus olhos sumiu rapidamente, ficando uma cor sem vida, ficou do mesmo jeito quando flagrou Astoria e Blásio juntos naquele dia no motel, o loiro não conseguia mais falar nada, apenas queria sumir dali, se sentia ridículo e derrotado, virando as costas, Draco se retira rapidamente de dentro da casa de Hermione, andando até seu carro, dando um chute forte na lateral do carro, fazendo-o balançar deixando um amassado no local, Draco entra na Ferrari e arranca dali com toda a velocidade.


Hermione fechou a porta e encostou-se atrás da mesma, descendo até o chão, sentando-se, caindo em um profundo desfalecimento, escorregando lagrimas grossas e desesperadas sobre seu rosto, seus soluços estavam tão altos que quase gritou, apertava com muita força seus punhos, coração estava mais apertado do que nunca, Hermione se sentia sufocada, dóia tanto, Hermione estava confusa e sozinha, chorando sentada naquele chão frio, ainda não compreendendo porque sentia tanta tristeza e tanta dor em seu coração naquele momento, porque as lagrimas não paravam de descer? Essa era pergunta que martelava com tanta intensidade em sua cabeça, chegando fazer sua cabeça doer.


- Eu me sinto tão idiota, estou chorando porque tratei o Malfoy como ele merecia, porque estou me sentindo a pior pessoa do mundo? – balbucia Hermione, entre os soluços, tentando compreender porque estava daquela maneira


Draco fora diretamente para sua casa, não queria mais voltar para o fórum e lidar com outras pessoas, estava fora de si, estressado, com raiva das palavras amargas que Hermione disse após sua difícil declaração, estava em sua casa, sentado no sofá com uma garrafa de vodka em mãos.


- Eu me sinto patético, realmente as mulheres são todas iguais, não sentem nada, que se danetodas, principalmente Hermione Granger! – diz Draco estalando o maxilar sentindo muita raiva de Hermione, levando a garrafa de vodka até os lábios, virando com tudo a garrafa na boca, fazendo descer o liquido goela abaixo como se fosse água.


Draco bebeu excessivamente, não queria mais saber quantas horas haviam se passado, quantas garrafas de vodka havia bebido, de quantas vezes lembrou das palavras desprezíveis que Hermione lhe dissera, o coração de Draco estava apertado mais um vez, desdeperado para encontrar uma solução para aquela dor parar, mais Draco não se rendeu a esses pensamentos, não podia está sentindo algo tão forte assim dentro do seu peito, aquilo tudo era um situação tola, patética, e piegas para ele, realmente Draco não dava mais importância para nada, se arrependeu de ter pensado que estava apaixonado, concluiu em seus pensamentos foram apenas um capricho bobo, apenas isso, Draco estava totalmente embriagado, mal se agüentava em pé, então Draco resolve ir para sua cama, conseguiu dormir, dormir até o dia seguinte, queria apenas deitar e esquecer tudo, principalmente Hermione Granger.


No dia seguinte, Draco acordou com uma ressaca alcoólica terrivelmente forte, sua cabeça latejava, seus olhos ardiam com a luz do sol invadindo seu quarto, Draco realmente havia comprado muitas bebidas alcoólicas para beber o dia todo apenas para esquecer a desagradável conversa que havia tido com Hermione, então Draco levanta-se para ir trabalhar, entrou no banheiro para tomar seu banho e se aprontar para ir diretamente para o fórum, mas antes que esquecesse, tomou um Advil para aliviar sua dor de cabeça incomoda, indo para o fórum com uma expressão aborrecida, Draco não estava nos seus melhores dias realmente, quando chegara no forum, não falou com ninguém, apenas seguiu para sua sala, e não olha em nenhum momento para Hermione, que estava ali trabalhando sem parar, não olhando para Draco também, Hermione sentiu um grande desconforto quando sentiu a presença de Draco naquela sala, mas resolveu ignorar suas sensações e Draco.


Porque estou me sentido tão estranha? Porque me incomoda que Draco não se dirija a palavra a mim? Quanto tempo terei que agüentar essa sensação estranha? Oh deus, quero muito que essa tensão idiota passe.


As horas se passam, Hermione e Draco ainda permaneciam calados, Draco ainda estava com raiva de Hermione, e essa raiva não passaria tão cedo, nem olhar para Hermione, ele olhara, mas de repente o celular de Hermione começa a tocar dentro de sua bolsa preta, então Hermione pega o aparelho, atendendo a ligação;


- Alô.


- Alô Hermione. – uma voz familiar ecoa do outro lado da linha, uma voz de um certo ruivo;


- Ronald? Como conseguiu meu numero? – pergunta Hermione alterada.


 Draco mesmo estando com raiva de Hermione, não poderá deixar de ouvir sua conversa.


- Hermione, conseguir apenas para falar com você, ouvir sua voz, deixe-me explicar tudo.


- Olha Ronald, já disse para você que não temos mais nada parar conversar.


- Por favor Hermione, me dê apenas um chance para provar que sempre te amei.


- Ah Ronald isso é tão clichê, agora por favor, não me telefona mais, adeus. – diz Hermione irônica desligando o telefone na cara de Ronald.


Draco revira os olhos, olhando para seu papel, ouvindo a conversa dos dois, as horas passam rapidamente, estava começando a escurecer, então exatamente as 18:00, o fórum estava fechando, então Draco levantou-se rapidamente da cadeira, indo embora, sem olhar para Hermione, que por sua vez, olhava para ele atentamente, mas não dissera nenhuma palavra...  


Hermione saíra em seguida, indo para o estacionamento, entrando em seu carro, dirigindo para sua casa, lembrando diversas vezes da discussão que tivera com Draco.


- Ele é um idiota, não sei por que estou me importando com ele, ele mereceu aquilo, mereceu... – retruca para si mesma, enfraquecendo a voz no fim da frase, dirigindo, chegando até sua casa depois de um tempo.


Sentada em seu sofá, Hermione não conseguia parar de pensar em Draco, seus pensamentos estavam pesando em sua consciência, os pensamentos ficavam cada vez mais insistentes, deixando Hermione com a consciência pesada demais fazendo-a não suportar mais aquilo, decide ligar para Draco, para ela é dificil digitar cada numero na tela de seu celular, mas não recuou, e apertou em cima da teclar discar numero, então chamou três vezes, uma voz rouca e grossa soou do outro lado da linha, a voz de Draco.


- Alô?


- Alô Malfoy.


- O que você quer Granger? – pergunta Draco com uma voz séria, reconhecendo a voz de Hermione e numero.


- Podemos conversar? – pergunta Hermione cautelosa.


- Se eu disser que não quero conversar com você? Você iria respeitar minha decisão? – pergunta irônico.


- Claro que não, realmente preciso muito falar com você, explicar porque tratei você tão mal ontem. – diz Hermione com voz apreensiva


- Não precisa explicar o obvio, você me odeia Granger, então poupe suas palavras.


- Eu não te odeio... – diz Hermione com uma voz tremula e embargada.


- Não? – pergunta Draco com uma voz mais calma, percebendo que Hermione realmente estava sendo sincera.


- Não, por isso quero explicar, porque sei que você acha que te tratei daquele jeito porque sou uma mulher desprezível, mas tratei você assim por que... Bem realmente tenho que falar isso pessoalmente, então, posso ir na sua casa?


- Está bem Granger, mas saiba que não quero mais discutir com você, então se for para brigar melhor não vim.


- Não é para brigar Malfoy, então, qual é o seu endereço?


- Moro no condomínio Lexington prédio 1489, meu quarto é 1029, você conhece não é? E o condomínio mais sofisticado da cidade, impossível nenhum nova-iorquino conhecer esse condomínio.        


- Claro que conheço, estou indo , até mais. – diz Hermione desligando o celular, pegando sua bolsa, saindo de sua casa, indo para seu carro.


Hermione permanece 30 minutos dirigindo, até chegar na casa de Draco, então avista um belo apartamento de muitos andares, tantos que não conseguiu nem aos menos distinguir a quantidade. Hermione estaciona sua Mercedes preta no estacionamento em frente do prédio, saindo rapidamente, indo até a recepção, e um rapaz estava mexendo no computador.


- Boa noite, em qual andar fica quarto 1029?


- Boa noite senhorita, o quarto 1029 fica no 12º andar.


- Obrigada. – diz Hermione se afastando, entrando no elevador rapidamente, esperando que o numero na tela daquele pequeno monitor fincado em cima da porta do elevador marcasse logo para o 12, então havia chegado no décimo segundo andar do edifício Lexington II, andando pelo corredor, então parou enfim em frente da porta 1029, dando alguma batidas lentas na mesma. Então após alguns minutos, O loiro com uma roupa leve, vestido com uma calça fina azul marinho, uma camiseta branca colada no seu corpo, mostrando seu abdômen definido e seus braços torneados e belos, Hermione o olhava soltando um suspiro rápido, entreabrindo os lábios, pronta para dizer alguma coisa...


- Posso entrar? – pergunta simplesmente.


- Entre, você já veio aqui, obvio que pode. – diz Draco sério dando espaço para a castanha entrar, então ele fecha a porta, virando-se para Hermione.


- Bem, agora quero explicar porque tratei você tão mal... – diz Hermione sendo interrompida.


- Olha Granger, sem rodeios, vá direto ao ponto, porque estou exausto, e quero dormir. – diz Draco enfatizando chateação.


- Se você não quer brigar, então não fale assim comigo, eu vim aqui apenas para dizer que tratei você daquela maneira porque quando você me forçou a beijar você, lembrei de algo do meu passado que eu não queria me lembrar nunca mais... – diz Hermione com uma voz entristecida e calma, olhando para o chão, não querendo encarar Draco, o loiro a olhar de uma forma mais mansa, aproximando-se dela, apenas a fitando, esperando Hermione continuar.


- Quando eu tinha 14 anos, eu vivia em Louisiana, morava com a minha mãe e meu pai, éramos tão felizes, diria que éramos uma família perfeita, minha mãe era uma mulher maravilhosa, éramos melhores amigas, ela me protegia dos maus tratos que eu sofria constantemente na escola, ela era minha heroína, eu admirava demais, mas tudo isso foi destruído, desde daquele dia, aquele maldito dia, meu pai estava drogado, ele era viciado em drogas, estávamos tomando café da manhã, então ele chegou, bateu na porta com tanta força que a arrombou, entrou na casa, e começou a procurar por nos, por mim e pela minha mãe, quando ele nos achou, ele bateu tanto na minha mãe, deixou ela caída, sagrando no chão, quando ele acabou com ela, ele veio para cima de mim, ele fez a pior coisa que se pode imaginar comigo, me forçou a fazer algo repugnante, ele me violentou, na frente da minha mãe... – diz Hermione com a voz fraca e chorosa, começando a derramar lagrimas a cada minuto que revelava mais ainda sobre seu passado, mas continuou mesmo que aquilo lhe desse vergonha e repulsa. – Ele me forçou, por isso que não gosto que me forcem a nada Malfoy, me sinto horrível, quando ele estava fazendo isso comigo, minha mãe reagiu, pegou uma faca e tentou matá-lo, mas minha mãe estava tão fraca que não conseguiu combatê-lo, ele tomou a faca da mão dela e a matou, dando uma apunhalada no estomago, minha mãe morreu, meu pai assassinou ela, depois que ele percebeu o tamanho da gravidade do que tinha feito, ele foi até o segundo andar da casa, pegou sua arma e estourou os miolos, fiquei traumatizada, demorei alguns anos para me recuperar, Graças a Dumbledore, estou bem, ele me encontrou jogada nas ruas, cuidou de mim como se eu fosse sua filha, sofri muitas coisas Malfoy, sofri vários abusos na escola também, me humilharam em publico, como se não bastasse tudo, agüentei varias coisas, coisas que você nem imagina, por isso que, quero te pedir desculpas por ter sido tão cruel, eu não, eu não...não queria...sinto muito. – balbucia Hermione entre os prantos, soluçando alto, passando a mão constantemente para enxugar suas lagrimas, mas as tentativas falharam, seus olhos a traíram, suas lagrimas também, desciam grossas e sem parar. Draco ficou desarmado e perdido, olhou com tanta benevolência para Hermione, sentiu aquela pontada dolorosa em seu peito, abrindo os seus braços em volta de Hermione, abraçando-a ternamente, Hermione apóia sua cabeça no peito de Draco, e sentiu seu coração bater com fervor no peito, Hermione chorava sem parar, sentindo seu coração doer imensamente, lembrando-se daquelas lembranças dolorosas que faziam parte de seu passado sombrio, nada mais importava para ela, apenas queria sentir aquele abraço, tentar de alguma maneira se confortar com ele, Draco a segurava com força nos braços, tentando de alguma forma deixá-la mais calma, mais segura em seus braços...


- Não precisa se desculpar comigo Hermione, eu que preciso te pedir desculpas, se eu soubesse, nunca teria forçado você a nada, eu sinto muito, me perdoa. – diz Draco apoiando seu queixo no topo da cabeça de Hermione fechando os olhos, com uma expressão culpada e melancólica pelo estado de Hermione.


- Mas...mas... – tenta Hermione, mas não conseguiu por causa de seus fortes soluços, e Draco a interrompe.


- Não precisa mais dizer nada Hermione, está bem? Apenas fique calma, eu não agüento ver você dessa forma, não mesmo... – diz Draco, agora dessa vez olhando nos olhos de Hermione com um brilho melancólico, Hermione o olhava nos olhos, derramando lagrimas dos seus belos olhos castanhos, ambos se olharam por bastante tempo, como se não houvesse ninguém na terra alem dos dois, Hermione o olhava, sentindo um vontade súbita tomar conta de seu corpo, levando uma de suas mãos, até no rosto descorado de Draco, dando uma leve caricia nas maçãs do rosto do rapaz dos olhos infelizes, que miravam para ela naquele momento, Draco coloca sua mão lentamente por cima da pequena e delicada mão de Hermione que estava acariciando delicadamente seu rosto, apertando-a de leve, Os olhos acinzentados se fecham lentamente, sentindo apenas o toque da mão dela em seu rosto, querendo apenas sentir aquele momento, para sua surpresa, Draco sente algo úmido e quente tocar seus lábios, os lábios macios e doce de Hermione, estavam colados aos de Draco, que ficou completamente admirado com aquele beijo, um beijo preciso, Os lábios permaneciam colados um no outro, apenas dando um suave selo, Hermione afasta seus lábios, olhando nos olhos acinzentados, a respiração de Draco ficara ofegante, sua surpresa foi muito grande, um beijo inesperado, Draco caiu nas armadilhas de seus profundos desejos e a  puxou para um beijo apaixonado, desgrenhando os cabelos castanhos enrolados em seus dedos, passando lentamente eles pelo couro cabeludo de Hermione que correspondia apaixonadamente ao beijo, movimentando rapidamente seus lábios contra os de Draco, mordendo lentamente aqueles lábios, seus corpos entrelaçados, Hermione apenas acariciava a nuca de Draco lentamente, deslizando sua pequena mão para os cabelos loiros, acariciando-os lentamente, a sensação era única entre ambos, mas Draco e Hermione sentia aquilo na mesma intensidade, como muita dificuldade separaram seus lábios, ofegantes, tentando puxar o ar para os pulmões, olhando fixamente nos olhos um do outro, Draco sentiu seu rosto molhado por conta das lagrimas de Hermione, que estava com seu rosto macio molhado pela lagrimas.


- Desculpa, Hermione eu... – diz Draco de um modo desajeitado tentando se explicar, mas logo é interrompido, sendo calado da melhor forma possível, com os lábios doces e macios de Hermione Granger, a castanha entrelaçou seus braços em volta do pescoço do loiro, o coração de Draco deu um salto com o outro beijo da castanha, sua vontade era tanta de tomar aqueles lábios rosados, Draco a puxa para perto de si, mesmo não havendo mais espaço para separação de seus corpos, a pressionou contra seu corpo, entrelaçando seus braços em volta da cintura fina dela, a beijando com mais paixão que antes, podia se entregar totalmente ao beijo por está sendo correspondido, Draco não se conteve mais, tomou Hermione em seu colo, segurou firme em seus braços e levou para seu quarto, ainda aos beijos, entrelaçando suas línguas, seus lábios em um ritmo delirante, chegando no quarto, se debruçou na cama junto com Hermione, ficando por cima dela, continuava a beija-la sem parar para pensar no que estava fazendo, Hermione deslizava sua mão lentamente pelo abdômen de Draco, depois pelo peitoral, cessando o beijo, para olhar naqueles lindos olhos acinzentados.


- Draco, eu quero você... – balbucia Hermione nervosa, escorregando sua mão para o rosto de Draco, acariciando de uma forma meiga, fazendo Draco suspirar pelo seu toque.


- Eu também a quero Hermione, quero muito, desde quando a vi pela primeira vez... – enfatiza com uma voz rouca e falhada em um tom apaixonado.


Hermione levou suas duas mãos na barra da camiseta branca de Draco, subindo-a, revelando aquele abdômen perfeito, Draco ajuda Hermione a despi-lo, jogando a camisa no chão, fazendo o mesmo com calça, Draco entrou em frenesi começando a despir Hermione, desabotoando cada botão da blusa social branca da castanha, revelando os seios delicados de Hermione, com os círculos rosados e pontudos, levemente excitados, Hermione corou levemente, Draco coloca suas mãos na saia media da castanha, descendo-a lentamente, largando-a no chão junto com suas roupas, o loiro começa a beijar a barriga lisinha e delicada de Hermione, deixando-a levemente estimulada, arfando lentamente, passando suas mãos nas madeixas loiras reluzentes,  Draco dar uma leve mordida fazendo a castanha solta um gemido baixo, quase sussurrante, passando seus dedos ríspidos pela pele delicada e macia de Hermione, ousadamente levando-os até intimo da castanha, atrevendo-se a tocar lentamente o tecido úmido da calcinha, aquilo demonstrava que Hermione estava estimulada pelo toques, pela caricias dele, isso o deixou louco, atrevendo-se a ir mais longe, colocando a mão dentro da calcinha dela, fazendo-a soltar mais um gemido baixo, tocando naqueles lábios molhados e pequenos da intimidade de Hermione, que delirava a cada toque dos dedos de Draco naquele local tão intimo, fazendo-a se sentir depravada com tais toques, Draco estava embriagado com aquele liquido quente e convidativo tocando em seus dedos, fazendo-o querer ir mais alem de apenas caricias por fora da intimidade delicada da castanha, com seus desejos mais profundos, Draco penetra lentamente o sexo de Hermione, lentamente com seu dedo, fazendo-a se contorcer de prazer, soltando um gemido um pouco alto, aquilo era prazeroso para ambos, o súbito desejo tomando conta de ambos, Draco não parava nenhum minuto de penetrá-la com seus dedos lentamente, as vezes parava com intuito de torturar Hermione, que clamava para ele continuar, depois de alguns minutos de tortura, Draco não resistir mais, colocando sua mão na calcinha dela, passando-a pelas penas brancas e delicadas da castanha, tirando-a, revelando o intimo de Hermione, lisinho e depilado, Draco contemplava admirado, Hermione o olhava com um brilho intenso nos olhos, aquilo fizera Draco desejar mais ainda possuí-la naquele momento, então assim o fizera, tirando sua cueca Box, jogando-a longe, subindo em cima de Hermione novamente, olhando nos olhos castanhos, dando beijos lentos em seus lábios, posicionando sua ereção na intimidade delicada da castanha, roçando lentamente antes de penetrá-la...


- Realmente podemos fazer isso Hermione? – pergunta Draco ofegante e cheio de desejo dando vários beijos ao redor da boca rosada de Hermione, esperando sua resposta.


- Sim Draco, realmente apenas quero fazer isso com você, eu nunca pensei que fosse voltar a desejar um homem, eu o quero muito... – balbucia Hermione ofegante também, beijando os lábios de Draco, que vibrou de felicidade com aquela resposta,ambos mergulharam de cabeça na sensação que estavam sentindo naquele momento, Draco entrelaça suas mãos grandes e firmes nas pequenas mãos de Hermione pressionando-as na cama, segurando-a firme, roçando sua ereção na intima úmida e quente, penetrando-a devagar, fazendo Hermione gemer novamente, mas dessa vez com mais precisão, a castanha fechou os olhos com a boca entreaberta soltando alguns gemidos sofridos pela leve dor da penetração, Draco continuou penetrá-la até chegar no fim, começando a movimenta-se lentamente dentro da intimidade delicada de Hermione, que sentia o membro latejar dentro de si, soltando diversos gemidos, arfando loucamente, Draco começava a beijar lentamente o pescoço delicado e aromático de  Hermione, beijos apaixonados, Hermione apertava mais ainda as mãos de Draco contra a sua, gemendo cada vez mais alto com os movimentos acelerados de Draco, aquele corpo grande e viril em cima daquele corpo pequeno e delicado em cima da cama, os gemidos tomava conta do quarto, os barulhos de seus corpos movimentando um contra o outro, era algo delirante e incontido...



Ambos inteiramente entregues um ao outro, apenas aproveitando cada momento intimamente, os gemidos ficavam cada vez mais intensos, Draco beijava com desejo cada centímetro do pescoço, dos lábios, do rosto macio de Hermione, suas mãos estavam entrelaçadas, transmitindo calor uma para outra...


- Você. E. Tão linda. – sussurra Draco ofegante, passando a ponta do nariz no pescoço avassalador de Hermione, a castanha entrelaça suas pernas em volta dos quadris de Draco, fazendo-o ficar louco com isso, dando um impulso mais acelerado contra os quadris e intimidade estimulada de Hermione, fazendo-a soltar um gemido prazeroso, soltando uma de suas mãos da mão de Draco, colocando-a na costa larga e macia do loiro, acariciando gentilmente, a cada penetrada eloqüente que Draco exercia sobre ela, fazia a gemer de prazer, arranhando levemente as costas dele, fazendo-o delirar de prazer...


- Draco, eu não agüento mais... – balbucia a castanha entre os beijos, com a voz ofegante


- Eu também não...- responde o loiro passando sua mão delicadamente no rosto macio da castanha, olhando-a nos olhos, brilhos flamejantes tomavam conta dos olhos de ambos, um brilho alegre, feliz, voraz, se olharam cúmplices, sorrindo felizes, chegando ao clímax, no auge do prazer, explodindo de sensações prazerosas juntos, soltando todos seus desejos e prazeres escondidos em um único segundo, Draco continua dentro da castanha, ambos tentando recuperar o fôlego, haviam chegado ao ápice do prazer juntos, estavam casados, Draco e Hermione se olhavam apaixonados.


- Draco... – pronuncia Hermione tentando acreditar no que acabara de fazer, mas percebendo, Hermione puxa um belo sorriso nos lábios, sorrindo para Draco, que sorriu para ela de volta, começando a preencher os lábios rosados e pequenos de beijos, Hermione começa a acariciar as costas de Draco novamente, deslizando sua mão para o rosto do loiro, fazendo carinho lentamente no rosto dele, mirando os olhos acinzentados, que estavam com brilho feliz e misterioso nos olhos, um brilho que pela primeira vez, Hermione vira nos olhos dele, era um brilho de felicidade, brilho apaixonado, então Draco deita ao lado de sua apreciada castanha, puxando-a para seu colo, ambos fitavam-se, com os narizes quase encostados um no outro, apenas contemplando um ao outro de uma forma apaixonada, abraçados naquela cama grande e macia, com os olhos fechados, as respirações ainda alteradas, ambos acabam dormindo abraçados, com o rosto perto um do outro, sentindo o calor um do outro, compartilhando carinho como se fosse um amor para uma vida inteira, mas ambos ainda não sabia se realmente o que sentem é realmente amor.... 

 


CONTINUA... 

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