Cap.6: Dedução por Evidencias

DEDUÇÃO POR EVIDENCIAS LATENTES


A noite chegou e o jantar as 19:00 também, após arrumar sua sala Otton desceu para jantar, ao termino deste desejou boa noite a todos e deslocou-se para seus aposentos, tomou um banho para relaxar os musculo, deu uma rápida polida em seu anel e seus sapatos, uma rapida escovada no cabelo e na batina colocou um perfume e olhou o relogio "19:50, Meu Deus estou atrasadíssimo" - pensou, e saiu correndo em direção as masmorras, chegando a porta dos aposentos do casal Snape, Otton ajeitou seu solideó, sua faixa da batina e bateu na porta.

  - Você veio!!!! - exclamou Snape ao abrir a porta.

  - Mas é claro, ou você achou que eu deixaria de comparecer a um convite tão animado? - disse risonho.

  - Hahahahaha, entre Oto por favor. - disse Snape após dar um riso contido.

  - Com licença - disse Otton ao adentrar o recinto que era uma sala muito bem decorada, na sua opinião.

  A sala dos aposentos do casal Snape tinha um tom classico, toda vermelha com detalhes dourados, o piso de madeira polida marrom realçava os moveis de madeira também muito bem polidos na mesma cor,  um sofa bem grande em camurça vermelha de frente para uma lareira crepitante, poutronas com o assento e o encosto na mesma cor e material do sofa e com a estrutura em dourado, acima da lareira havia algumas fotos e na parede uma pintura do casal, ha um canto ficava uma mesa, essa em madeira mais escura e com encosto e assento também em camurça vermelha.

  - Seja bem vindo! - Otton ouviu uma voz doce resoar em seus ouvido, ele sentiu que poderia ouvir aquela voz durante toda sua vida sem se cansar um minuto, "parece que conheço essa voz a muito tempo" pensou.

  - Oto quero lhe apresentar minha esposa Hermione, querida esse é o Oto - disse Severo apresentando os dois.

  Otton olhou bem no fundo daqueles olhos castanhos de Hermione e viu ali muito bem escondida uma tristeza profunda, ele não sabia o que era mas podia perceber que aquilo, seja lá o que fosse a machucava muito.

  - É um praser senhora Snape - disse apertando gentilmente a mão direita dela, e querendo que com aquele simples toque pudesse transmitir um pouco de paz a ela.

  - Vamos nos sentar - disse Severo ao que todos os presentes obedeceram menos ele - você bebe Oto?

  - Socialmente sim.

  - Já volto vou buscar uma garrafa de vinho.

  - Opa adoro vinho - disse Otton esfregando as mão uma na outra e fez uma espreção da qual Hermione riu abertamente e Severo contidamente.

  Severo então dirigiu-se para uma porta bem pequena e abriu-a, e só então Otton percebeu que naquele ambiente avião portas, e haviam quatro, deduziu que uma fosse o quarto do casal, a outra o banheiro, a outra um escritorio ou quarto de algum filho e a última ele pode visualizar o que tinha por detras desta.

  Uma pequenina adega, com vinhos de diversas safras.

  Severo pegou uma garrafa azul e três taças as quais encheu com o vinho e serviu primeiro a esposa depois a Otton.

  - O senhor poderia nos contar um pouco de sua vida? - perguntou Hermione após bebericar um pouco do vinho de sua taça. 

  - Mas é claro - e apontando um dedo para Severo disse - assim já pago a divída de contar o "Conto da minha Vida" para você - disse sorrindo - bom pr onde eu começo?

  - Pelo inicio seria apropriado - disse Severo sarcasticamente, o que fez Oto dar uma boa gargalhada, algo que Severo não esperava mas gostou, também achou que a cituação ficara engraçada.

  - Certo do começo - disse rindo, mas rapidamente esse sorriso se extiguiu ao recordar-se do seu passado - em uma noite anormalmente fria e chuvosa de 17 de Julho do ano 2000 Irmã Evangeline prepareva-se para deitar e ter mais uma noite se sono na compania do Senhor, quando derrepente ela escuta o choro de uma criança e o Espirito Santo sopra em seu ouvido que ela deve ir até la fora ver o que ocorre.

  "Quando Irmã Evangeline chega na porta do convento onde morava que dava para a rua percebe que o som havia almentado, ou seja, ela estava cada vez mais perto da criança em agonia.

  "Ela segue apressada aquele som e chega em um pequeno beco que ficava ao lado do convento onde o mesmo depositava o lixo da semana, e bem ali, depositado em cima do lixo estava um bebe, um menino, recem nascido, sem roupas, ainda com o cordão umbilical, porem este estava arrebentado.

  "Irmã Evangeline se compadece dessa pequena vida e a leva para dentro do convento, todas as irmãs do convento adoraram aquele pequeno menino recem nascido, porem era necessario entrega-lo a adoção como manda a lei, mas Irmã Evangeline decidiu adotar aquele pequeno anjinho caido do céu e deu a ele o nome de seu pai Otton Schnnayder's.

  "Eu cresci dentro dos costumes e da moral Católica mas minha mãe sempre deu-me a liberdade de escolher o credo ao qual quisesse seguir, porem escolhi seguir a Santa Mãe Igreja, e tornar-me um de seus sacerdotes.

  "Desde cedo senti o chamado de Deus para a vocação sacerdotal, para ser mais exato com uns 9 anos de idade já tinha me decidido por ser padre, também nessa idade perdi um de meus pulmões por problemas respiratorios que tenho desde que nasci, terminei o Ensino Medio com 15 anos e com a autorização do bispo de minha diocese natal entrei para o ceminário aos 16 anos o completando aos 20 anos.

  "Logo recebi a proposta de ser bispo pelo meu trabalho pastoral com os jovens, e depois fui transferido para a diocese de Londres para ser bispo auxiliar e bispo de  Chelmsford, infelismente a Inglaterra vive uma terrível abstinencia de padres, então fiu chamado já que na europa continetal a muitos de nós.

  "Certo dia meu arcebispo chamou-me para uma audiencia privada, quando adentrei em seu gabinete lá estava Dumbledore que fez-me a proposta de ser professor de teologia em hogwarts, meu arcebispo disse-me que indicou-me por minha abilidade com os jovens, e meus meritos como pofessor nos seminarios Londrinos, e eu estou aqui hoje conversando com vocês."

  Ao terminar de contar a História de sua vida, percebeu que o casal estava meio abalado, então resolvel contar uma piada para aliviar a tensão.

  - Gente qual é a melhor parte a amnésia?

  - Qual? - perguntou Hermione.

  - Não sei, esqueci - eles riram um pouquinho até que Oto resolvel dar uma olhadinha no relógio.

  - Jesus já são 21:00 eu preciso ir gente tchal Dona Hermione...

  - Dona não, você pode me chamar de Mione é meu apelido.

  - Então reformulando tututututu - disse fechando os olhos e movimentando as mãos como se estivesse rebubinado uma fita - tchal Mione - e deu um beijinho em sua face - tchal Severo - e abraçou Snape que se levantou e o acompanhou até a porta.

  - Volte sempre quando quiser ou precisar - falou Snape.

  - Pode deixar, bem, até amanhã queridos - e disendo isso encaminhou-se a seus aposentos.

  - A historia de vida dele é bem interessante - disse Hermione.

  - Com certeza - disse Snape pensativo.

  - Severo nosso filho foi raptado no dia 17 de Julho de 2000, antes de nascer ele já apresentava problemas de respiração, quando aconteceu aquela desgraça o cordão umbilical foi arrebentado, e o único país no qual nos não fisemos buscas foi a Holanda, por diserem não haver muita atividade bruxa por lá.

  - E o que você quer diser com isso? - perguntou Severo já sabendo onde ela queria chegar.

  - Que ele pode ser o noso filho...

  - Não Mione, não, são só conhecidencias e....

  - São conhecidencias demais você não acha Severo? - disse Hermione quase chorando de alegria - ele é a sua cara Severo, não percebe, você gostou dele logo de primeira... eu também queria acrediar que isso não poderia ser verdade que a aparência quase que identica de vocês era mera conhecidência, quantas pessoas no mundo se parecem e não são nem parentes, mas o meu coração de mãe estava me disendo que ele é o meu filho e depois dessa história agora eu tenho certeza disso.

  Snape estava sem argumentos.

  - Meu amor nosso filho esta MORTO, nenhuma criança aguentária a uma noite fria daquelas, isso é somente uma mera coincidência - disse sem muita convicção do que disia mas sem deixar transparecer na voz.

  - Nem mesmo você concorda com o que você proprio diz - Hermione sabia identificar quando seu marido falava de forma convincente para os outro, mas não para ele proprio, isso porque o brilho dos olhos dele ficava diferendo, ficava um brilho meio que sem direção.

  - Sim digamos que ele seja nosso filho, o que ele não é, ele teria raiva de nós, pois pensaria que fomos nós que o largamos naquele amontoado de lixo do convento - disse firme mas não convincente para Hermione.

  Passados alguns instantes de silêncio.

  - Vamos dormir e por favor querida delete essa história da sua cabeça sim? - disse Severo carinhoso.

  - Boa noite Severo. - foi a resposta triste que recebeu

  - Boa noite querida, já estou indo - Severo detestava ver sua garota assim "denovo não senhor, ela não pode votar para aquele inferno denovo" pensou Severo em relação a depreção vivida por sua esposa.

  Mas Severo também achou bem intereçante a historia daquele jovem bispo e refletiu sobre tudo o que a esposa havia falado, e decidiu-se por fazer uma espécie de exame para comprovar se aquele jovem bispo era ou não seu filho.

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