Cap.5: Primeiro Dia de Aula
PRIMEIRO DIA DE AULA
Otton acordou bem cedo, como era de seu costume, as 5:00 da manhã, fez sua higiene pessoal e vestiu-se, logo após pegou seu terço, ajoelhou-se em seu cantinho reservado a orações e pegou a biblía, leu uma passagem do Evangelho Segundo São Lucas (4, 31-37) e refletiu sobre esta por alguns momentos e começou a rezar o terço, ao termino fez sua orção matinal, fez o sinal da cruz e levantou-se.
Colocou o terço no bolso da batina, algo que era de seu costume, e dirigiu-se para a escrivaninha, arrumou sua bolsa, colocou o solideó, o relógio e antes de dirigir-se para o grande salão disse:
- Espirito Santo, o que iremos fazer juntos hoje em amigo? - e saiu de seus aposentos em direção ao grande salão.
Quando chegou a este observou que estava praticamente vazio, com exceção de uns poucos alunos que aproveitavam o tempo e o silêncio da manhã para ler e de um homem vestido com um sobretudo negro cabisbaixo na mesa dos professores, antes de adentrar ao recinto olhou para seu relógio "6:00 da manhã" - viu e encaminhou-se para a mesa dos professores.
Ao aprocimar-se viu que aquele professor era o da confusão da noite anterior e percebeu que ele estava com uma cara nada agradável " quem sabe uma boa conversa não melhora seu humor" - pensou Otton animado com a possibilidade de fazer alguém sorrir.
- Bom Dia!!!!Snape sim? - disse animadamente a Snape ao se aproximar.
- Sim - disse sem olhar para o jovem padre parecendo estar com a cabeça em outro lugar.
- Como vai? - disse sentando-se ao lado do professor carrancudo - ouvi diser que o senho é o professor de DCAT da escola - vendo que o homem parecia estar em outro lugar pelo olhar perdido que lançava a um ponto qualquer, seu lado padre começou a agir - professor Snape, será que eu poderia lhe ajudar em algo? - perguntou gentilmente.
- Se você conseguir traser minha esposa devolta para mim e recontituir-me uma noite de sono já estaria de bom grado - disse Snape usando um tom de desdem olhando o bispo nos olhos, e arrependendo-se do que disse logo após vez tanto amor nos olhos daquele rapaz.
Otton percebeu que Snape estava com grandes olheiras e ficou preocupado.
- O senhor está se sentindo bem? - perguntou preocupado.
Snape, não sabia porque, mas confiava naquele garoto, e decidiu por baixar um pouco a guarda diante dele.
- Só um pouco estressado, nada mais - disse dando um meio sorriso.
- Tenho certesa que com um bom cafe da manhã o senhor se sentirá muito melhor - disse animado "estamos fazendo progresso" pensou Otton - digo por esperiência própria - disse sorrindo
- Eu duvido muito, não estou com fome.
- Como o senhor pode diser uma coisa dessas - e disse gesticulando com a mão sobre a mesa - como uma mesa recheada dessas pode "não" estimular seu apetite "signore" ? - disse imitando um italiano, o que fez Severo rir, contidamente, mas riu.
"Yes, conseguimos, valeu Espirito Santo" - pensou alegre e riu junto com Snape.
- Gostei do senhor - disse Snape apontando o indicador para Otton.
- Pelo amor de Deus, "SENHOR" esta no céu, me chame de Oton sim? - disse sorrindo - e eu também gostei muito do senhor!!!! - falou animadamente.
- Horas se você não quer ser chamado de "SENHOR" porque esta me chamando como tal? - perguntou Severo descontraidamente " o que está acontecendo, eu não sou assim amigavel com ninguem, a não ser com Mione " - pensou.
- Bom, é uma forma de respeito não, o senhor é mais velho do que eu - disse o mais educado possível, para não ofender o professor, pois tinha ciência de que existiam pessoas que não gostavam de serem chamadas de "velhas", mesmo que sua intenção não fosse essa.
- Tudo bem, não ligo para esse tipo de conveniência - disse displicentemente.
- Bom, eu vou comer - disse Otton começando a encher seu prato com bolos, biscoitos, frutas e tudo o mais que havia na mesa - tem certeza que o senhor não quer me acompanhar? - disse convidativo.
Severo começou a sentir seu estomago roncar.
- É acho que eu vou acompanha-lo Oto - disse começando a comer uma salada de frutas - você não vai beber nada? - perguntou Severo ao perceber que o padre não havia enchido seu copo com suco de abobora.
- Não gosto de abobora, e ainda não sei como eu vou ingerir algum liquido por aqui - falou - ontem só bebi alguma coisa pois o senhor Harry Potter fez um feitiço e encheu meu copo com água - disse meio sem jeito.
- Me desculpe perguntar Oto, mas você é trouxa? - perguntou Severo delicadamente.
- Não, claro que não - disse firme - estudei no INFA (Instituto de Magia e Feitiçaria de Amsterdam), só prefiro não usar feitiços a todo o momento entende, mas não me subestime, se qualquer um travar um duelo comigo concertesa sairá pelo menos sem uma orelha - dise brincando, mas não falará mentira algua, Otton era um bruxo poderoso, só não explanava isso aos quatro ventos.
- Seus pais são bruxos? - perguntou Severo.
- Bom minha mãe de verdade é trouxa.
- Ho sim, como os pais da minha esposa.
- Falando em sua esposa, cade ela?
- A bem... - Tentou pensar em dar uma desculpa para o padre, não queria encher o ouvido dele com problemas de sua vida - ela deve estar vindo por ai, sabe como é, elas demoram demais para se aprontar.
- Bom posso até entender, mas saber como é nem tanto - disse sarcasticamente colocando um pedaço de morango na boca.
- Como assim, sua mãe nunca demorou para se arrumar? - perguntou Severo curioso.
- Bom sabe minha mãe é uma freira, então nunca teve muito o que arrumar quando saia - falou calmo.
- Não sabia que freiras podiam ter filhos...
- Sou adotado - disse sorrindo amigavelmente, já estava acostumado com aquele tipo de confusão.
- Perdão eu não sabia... é... - Severo ficou extremamente encabulado.
- Não é necessario ficar assim, o senhor não é o primeiro nem será o último a fazer essa confusão - e riu-se - fique tranquilo, na verdade a história da minha vida é um pouco complicada, porem contarei a você este pequeno conto outra hora - falou olhando para a pessoa que adentrava o grande salão - sua esposa vem ali, sei que vocês precisam conversar, vou indo, até mais - e pegando "primeiramente" o prato de sua refeição e logo depois sua bolsa retirou-se e deslocou-se até o outro lado da mesa dos professores dando total liberdade para o casal conversar sobre o que quisessem.
Otton sabia exatamente quando uma pessoa mentia para ele, e Snape mentiu quando disse que ela estava demorando para se arrumar para não diser que não sabia diser onde ela estava, Otton era cascudo no assunto casamento, pois, apesar de não ser casado livrou muitos casamantos da ruína, e ali, ele percebeu que os dois haviam brigado noite passada, " por isso a vontade de resar por eles" - pensou e sentou-se "como o Espírito do Senhor nos usa sem percebermos".
- Desculpa por ontem - disse Hermione sentando-se ao lado de Snape - acho que me esaltei ontem - falou meio sem jeito.
- Você acha - disse olhando nos olhos dela - você passou dos limites, eu não dormi a noite toda, meu humor estava pessímo, se não fosse o Otto estaria muito pior.
- Quem é Otto?
- Oras, o Padre Mione, ele é realmente uma pessoa especial, também só sendo assim pra me tirar daquele mau humor - falou bem mais leve do que antes de o padre chegar.
- Poxa depois eu quero conversar com ele, porque só sendo um santo pra te aturar de mau humor - disse rindo - sério, desculpa, eu precisava desse tempo pra colocar as idéias no lugar.
- Eu sei o que é isso, desculpas aceitas - e disendo isso deu um beijo na testa dela.
Do outro lado da mesa, um certo padre observava muito satisfeito tudo aquilo.
Gradualmente o salão foi enchendo-se e a mesa dos professore também, finalmente a sineta bateu as 7:00, antes de levantar-se Severo chamou Otton.
- Oto mais tarde passe nos meus aposentos te apresentarei minha esposa sim? As 20:00 - disse animado, algo raro para Severo Snape, "extremamente raro".
- Estarei lá, pode deixar, até!!!! - disse correndo já estava atrasado para sua primeira aula.
- Gostei desse garoto. - disse Severo para si mesmo.
- Ele deve ser realmente especial para você se afeiçoar a ele tão rapido - disse Hermione carinhosamente.
- Não sei tem alguma coisa nele que o faz brilhar - disse Severo observando o jovem correr e sua batina farfalhar atrás de si e seu solideó quase cair quando agiumente o rapaz o apanhou, sem perder o pique por um segundo se quer e sumir de vista.
Otton dirigiu-se para sua sala de aula que ficava no terceiro andar, quando estava subindo as escadas para chegar a sua sala esta se mecheu e ele quase caiu, "droga esqueci que elas se mechem" - pensou e esperou a escada parar de se mecher quando tal fato ocorreu ele pode seguir viagem e chegar em seu destino.
- Bom dia crianças! - disse abrindo a porta da sala.
- Bom dia professor! - todos disseram juntos.
- É isso ai Oto, bom dia camarada! - disse um tal de Thiago Potter.
- Bom dia Thiago! - disse Otton soridente.
- Vocês são... - disse pensativo enquanto olhava a pauta- sexto ano, sim?
- Sim mestre - disse Thiago.
- Muito bem, eu irei fazer uma dinamica com vocês para saber o quanto vocês sabem sobre teologia - disse esfragando as mãos - podemos começar?
- Sim - disseram todos juntos.
Após a dinamica realizada, Otton percebeu que, para quem nunca tinha tido uma unica aula de teologia até que eles sabiam bastante sobre o assunto, assim que a dinamica acabou o sinal bateu.
- Hááááááááááááááá - disseram os alunos, a aula estava ficando boa, eles acharam.
- Hoje nós não os usamos, porem proxima aula tragam caderno e lápis pois agente vai ter bastante coisa para copiar, de mais a mais, até a proxima aula queridos e fiquem com Deus! - disse alegre.
-Até professor.
- Até.
- Tchal professor.
Na saida da aula todos estavam comentando o quão boa foi a aula de Schnnayder's.
- Caraca, eu nunca tive uma aula em que o professor parece que esta conversando com você, massa! - falou um garoto ruivo.
- Demais, to loco pra proxima aula!
- Esse é o cara!
O dia transcorreu normalmente até que chegou a hora do almoço, Schnnayder's estava sentado esperando o almoço ser servido quando derrepente uma pessoa parou na frente dele.
- O que um padre faz em Hogwarts? - perguntou François desdenhosa olhando para Otton como se ela estivesse acima dele em todos os sentidos.
Otton olhou-a e logo viu que era a tal francesa que queria arranjar encrenca noite passada.
- Dou aulas de teologia senhora - disse Otton o mais educado e gentiu possível.
- Senhorita - corrigiu-o raivosamente - você mau chegou aqui e já se acha né, mas vou logo disendo, você não vai durar seis meses aqui, logo as "crianças" vão se enojar dessa sua materiazinha e de você tambem e vão pedir para você ir embora daqui rápidinho - ao diser crianças deu uma tonicidade de nojo a palavra - teologia, aulas de religião, ora quem quer saber de Deus?
- Desculpe senhorita, com toda a educação possivel, mas são 280 jovens estudantes que clamaram por conhecer a Nosso Pai Onipotente que é Deus e a Jesus Cristo seu Unico Filho Unigento e ao livro sagrado A Biblia - disse Otton firmemente levantando-se e sem desviar um segundo o seu olhar forte e penetrante do da francesa - e eu duvido muito de que esses jovens venham a enjoar-se de uma algo que eles mesmos pediram com tanta insistência e de algo que além de tudo sou eu quem ensina com uma didatica diversificada, não massante - fez uma pausa e voltou a falar novamente só que dessa vez bem mais firme do que antes e com olhar de autoridade, a autoridade que lhe cabia como bispo - nunca fale mau de meu Deus na minha frente, pois eu não falo mau do seu, me respeite assim como eu lhe respeito, se não quer me respeitar pelo memos respite a si mesma e não se rebaixe do jeito que fez agora, não gosta de mim sem problema algum nem Cristo agradou a todos, quem sou eu para agradar, se lhe fiz alguma coisa peço perdão, agora não me critique, você não me conhece e não sabe o poder que possuo na mãos.
"Quem ele pensa que é para falar assim comigo, sangue ruim dos infernos" - pensou François do Homem a sua frente.
- Você não nega que é um sangue-ruim sem... - François iria o ofender o maximo que pudesse, mas foi cortada pelo bispo.
- Para o seu governo eu não sou um sangue ruim, eu estudei no IMFA (Instituto de Magia e Feitiçaria de Amsterdam), e acho melhor você ir para o seu lugar porque já estamos chamando a atenção demais e a hora do almoço deve ser uma hora de paz e socego, não concorda? - e disendo isso sentou-se pondo fim ao assundo e imediatamente após sentar-se a comida foi servida ao que Otton começou a se servir imediatamente ignorando a francesa.
François voltou contrariada para o seu lugar, "ele me paga" - pensou, e passou todo o seu almoço com raiva daquele padre "intrometido".
Otton não pensou por nem mais um minuto naquele assunto, já a havia perdoado pelo que ela havia lhe feito, mas também não podia ficar parado escutando aquela torrente de insultos calado sem ação.
Fora isso o almoço trancorreu normalmete até a cineta tocar novamente, dando início aos estudos da tarde.
Foi um dia de aula inesquecível para os alunos de Hogwarts, todos disiam pelos corredores que o professor Oto era demais.
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