Capitulo 3



Capitulo 3 

                                                   XXX--XXX

 


Foi pior do que ela esperava, do que lembrava. Foi muito melhor, mais intenso e devastador, atingindo-a como um tornado, desmanchando-a, deixando-a trêmula de paixão. Envolveu-o pelos quadris e se colou ao corpo de Harry, que parecia queimá-la através das roupas. Beijou-a repetidamente, como que levado pelo mesmo fogo, pela mesma loucura que ela sentia.


 


 Hermione fechou os olhos, arqueou o corpo e se entregou ao calor embriagador. Sentia um formigamento nos pontos em que seus corpos se tocavam, derretia, queimava. Metera-se numa contusão, e desta vez não tinha a desculpa da bebida, depois de uma longa noite de festa, para justificar a ousadia, a falta de controle. Não estava entorpecida e meio morta por dentro.


 


Nada havia para amenizar o estranho poder de Harry e sua própria fraqueza. Subestimara o efeito que lhe causava. Havia sido tola. E ainda correspondia aos beijos, pressionava o corpo no dele. Não conseguia resistir. Era como se tivesse sido feito para ela, para fazê-la perder a cabeça, mas não era mais a garota que fora, sabia o que fazia, o que arriscava, enquanto ele continuava a recorrer a velhas jogadas. Por mais que se completassem, que fosse gostoso, não deixaria que isto fizesse diferença. Não podia mentir para si mesma e fingir que não sairia dali destruída. Para sempre. E disso tinha certeza.


 


Parou de beijá-lo e recuou como deveria ter feito desde o início. Antes tarde do que nunca, pensou. Aquele era mais um mantra que atualmente se aplicava a toda a sua vida. Grande consolo!


 


— Bem... — falou com fingida indiferença, como se não ansiasse por ele, como se não o desejasse e o sangue não lhe queimasse as veias. — Pelo visto, manipula muito bem as coisas, mas creio que devo recusar.


 


— Por quê? — A palavra saiu num tom arrogante e firme, mas via o espanto nos olhos dele e também o fogo que atingia os dois.


 


Realmente, por quê? Não era mais a Hermione avoada que evitava pensar em alguma coisa que não fosse o próprio prazer. Não podia mais jogar com ele e sair ilesa. Temia já ter se ferido demais para que tivesse conserto. Deu de ombros e vestiu novamente a máscara da mulher sem coração que recorria ao escudo da sedução. Era seu disfarce preferido. Não deixaria que Harry atingisse nada que pudesse destruir.


 


— Porque você quer demais — falou distraída, caminhando até a lareira e fechando os olhos para recuperar as forças. Em seguida, olhou-o por cima dos ombros e sorriu impertinente. — Onde estaria a graça?


 


 


Censurou-se por tê-la tocado, e muito mais por beijá-la, mas via o desejo iluminar os olhos castanhos de Hermione e desejava fazê-los brilhar novamente, sua boca ainda inchada pelos beijos fazia com que quisesse beijá-la outra vez. Era uma droga que viciava, e ainda se deixava levar pelo seu jogo. Mentiras dentro de mentiras, como uma boneca russa. Por que estava surpreso? Aquela era a verdadeira questão que precisava analisar, mas tudo que fazia era olhar para ela.


 


— Não sabia que metia tanto medo em você — falou irônico, querendo provocar algum tipo de reação — Pensei que nada a amedrontasse.


 


— Morcegos — respondeu rapidamente, com o charme que fazia lembrar Holly Golightly, de Bonequinha de luxo. — E escorpiões. — Deu de ombros. — Mas medo de você? Creio que não. Sinto muito desapontá-lo.


 


— Sei por que está aqui — falou ele com mais raiva do que pretendia. — Pode parar com a encenação e confessar.


 


Hermione o olhou. Parada diante do fogo, perfumada pelo banho que ele imaginava em vividos detalhes.


 


Com os cabelos levemente úmidos, estava extremamente sedutora. Harry não conseguia aceitar a dissonância da sua fragilidade e do seu desamparo com a frieza vazia que sabia ser a verdadeira face que ela escondia e que a mantinha de pé. Era indestrutível, apesar de parecer que o próximo golpe de vento a faria desaparecer. Seus olhos duros como pedras faziam-no lembrar do mar, do amado e misterioso Atlântico, sempre agitado por tempestades: as sombras passavam por ele e sumiam, fazendo com que se perguntasse se fora obra da sua imaginação.


 


— Por que não diz? — sugeriu ela em voz baixa, voltando-se para a lareira. — Ou podemos fingir que já disse. Não se preocupe: encarrego-me de acrescentar os insultos na conversa. Será como se tivéssemos conversado. — Falava num tom amargo e sofrido que ele mal ouvia, e que revelava uma consciência que não se esperava que ela fosse capaz de ter, e Harry se perguntava se teria magoado seus sentimentos. Mas Hermione não tinha nenhum... Não como as outras pessoas. Não, a não ser que pudesse usá-los em proveito próprio.


 


Não pôde evitar e admirou seu corpo: Hermione era uma das belezas do século, como costumava dizer a imprensa. E Harry confirmara a teoria pessoalmente. Conhecia todas as suas curvas, o ponto sensível no canto da nuca. Sabia o que aconteceria se o beijasse: ela iria gemer, arquear o corpo e tremer. Estava mais sedutora vestida naquelas roupas, de pés no chão, do que nos vestidos elegantes com que sempre a vira, não parecia deslocada, mas não deixaria que soubesse porque lhe daria uma prova da sua insanidade, e ela poderia usá-la a seu favor.


 


Para Hermione, tudo servia de arma, todos tinham algum uso. Ele sabia disso mais que todos. Era uma feiticeira, embora alguns preferissem chamá-la por outro nome, e passara anos tentando descobrir por que caíra no seu encanto, por que continuava a assombrá-lo, quando tantas mulheres haviam fracassado na tentativa de impressioná-lo. Mas isso não importava mais.


 


— Sinto-me devidamente repreendida — disse, interrompendo o silêncio e voltando-se para ele. Estava muito corada, talvez pelo calor do fogo, seus olhos pareciam mais escuros, porém o sorriso era o mesmo de sempre: atraente e estudado. Harry  pensou que não deveria ter o impulso de decifrá-la, de achá-la tão fascinante. — Viu? Não foi preciso conversar. Sinta-se à vontade para ir embora.


 


— Mês que vem haverá uma reunião de diretoria na Granger Mídia — falou sem se dar conta. Ela piscou e aparentou desinteresse, mas Harry percebeu que a atingira e ficou perturbado. Com certeza era cinismo. Afinal, expusera o seu jogo.


 


— Você realmente se tornou maçante — observou calmamente. — Não há nada que me interesse menos que discutir este assunto, no meio de uma tempestade, numa ilha distante.


 


— Ouvi alguns boatos. — Olhou-a com atenção, enquanto ela sentava perto do fogo e encolhia as pernas em cima da poltrona.


 


— Todos ouvem. Manhattan vive de boatos — disse num tom de descaso que o irritava. — A cidade nunca dorme porque está ocupada demais sussurrando histórias maldosas em ouvidos ávidos, espalhando tanta lama quanto for possível antes do amanhecer. — Hermione deu de ombros, como se não lhe dissesse respeito. — A veracidade da sujeira jamais é importante, claro.


 


— Você precisa aparecer nessa reunião, não precisa? — contrapôs Harry. Não precisava ouvir histórias sobre Hermione: ele as vivera. — Foi esperta ao ficar fora dos jornais nos últimos meses. Agora precisa provar ao seu pai e aos velhos amigos que você se tornou respeitável. Ou vão declará-la incapaz e eleger um substituto para falar por você. — Ele nada dizia que alguém não soubesse ao ler o Wall Street Journal. Os olhos dela brilharam de raiva, mas mostrou seu sorriso de Mona Lisa.


 


— Diz isso como se eu travasse uma batalha pelo controle da empresa em alguma novela. — Ela passou a mão na nuca e Harry pensou que talvez estivesse nervosa, mas sabia que Hermione não fazia gestos significativos, apenas encenados. — Odeio desiludi-lo, mas alguém fala por mim, desde que eu me lembro. Não há algo mais aborrecido que uma reunião de diretores. Principalmente de uma empresa da qual cansei de ouvir falar, antes de entrar no jardim de infância. — Ergueu as sobrancelhas, e seu olhar estava frio. Fingimento, pensou ele. — Como sabe, odeio me aborrecer.


 


— O seu pai e seu noivo tomaram conta das suas ações. — Ele resolveu ignorar a encenação. O que mais a levaria até ali, a não ser interesse? — Mas seu noivo, seu herói, desapareceu, e todos sabem que não é a menininha do papai. Esta reunião será a última chance de manter o controle sobre sua herança. — Harry imaginou que aquela era a verdade sórdida. Depois de ter jogado as cartas na mesa, abrindo o jogo entre os dois, pensou tê-la visto corar, mas não sabia se era por causa do calor da lareira.


 


Queria que admitisse estar ali por interesse, que ele não passava de um instrumento para atingir seu objetivo. Aliar-se seria muito vantajoso para Hermione em termos de reputação e de perspectivas financeiras. Deveria ser mais compreensivo com seu infortúnio, porque a exigência do avô de que ele casasse bem e depressa o deixara sob o mesmo tipo de pressão. Não fora para a ilha a fim de digerir um dever inevitável?


 


Hermione soltou um suspiro de lamento e qualquer simpatia que Harry pudesse sentir desapareceu. Eram diferentes. Ele passava o dia cumprindo deveres, tentando se tornar digno do seu nome. Ela só queria acesso ilimitado ao dinheiro da família, para poder passar a vida fazendo compras.


 


— Tenho outras fontes de renda — falou como se o dinheiro nascesse em árvores, como de fato acontecia num mundo de fortunas que atravessavam séculos. — Quem tinha obsessão pela Granger Mídia era Theo. Ele e meu pai, com seus joguinhos corporativos. Cada vez que o assunto surgia, eu cochilava. E já começo a me sentir sonolenta.


 


Harry riu, inclinou-se e apoiou as mãos nos braços da poltrona.


 


— Deixe-me lhe dizer o que acho — aproximou o rosto do dela e ficou satisfeito ao vê-la assustada. Finalmente, uma reação espontânea.


 


— Se você acha que precisa — resmungou, mas ele podia ver que não estava tão indiferente quanto queria parecer.


 


— Acho que você veio para esta ilha, no meio do inverno, para me arrastar para uma batalha que finge não querer travar. — Embora ainda mantivesse certa distância, sentiu o perfume de Hermione e seu corpo se enrijeceu. Havia vários tipos de vingança, e nem todos exigiam que se traísse. — Como você não se cansa de dizer, tornei-me chato, respeitável. Não sou um dos seus bad boys decaídos, ou famosos amantes desleais. Seria o aliado perfeito, não é? Faria você renascer. Se me levasse até ele numa bandeja de prata, seu pai comeria na sua mão.


 


Seria um maravilhoso plano, pensou Hermione. Brilhante. Bradford Granger só se interessava por pedigrees iguais ou superiores ao seu, só se importava com seu legado, e isso significava manter a fortuna, aumentar os lucros, e desfrutar do que isso lhe proporcionava. E o decepcionara. Quando escolhera Theo Markou Garcia como namorado e noivo fora justamente por não ter nada, mas ele a havia surpreendido e assumido a presidência da empresa, tornando-se o filho que seu pai não tivera.


 


E quando Theo fora embora, levara consigo toda sua habilidade para administrar a empresa e ganhar dinheiro: um crime pelo qual o pai jamais a perdoaria. Harry Potter seria a salvação para o ego ferido de Bradford Granger e para a queda nos seus lucros. Sugerir que Hermione, a grande decepção, estivesse ligada a um homem como Harry, único herdeiro de duas famílias americanas cujas raízes reportavam aos pioneiros do Mayflower e à tradicional aristocracia de Nova York? Um homem que se transformara de notório dissoluto, em herdeiro confiável e trabalhador? Bradford ficaria extasiado.


 


Hermione imaginou que em algum lugar da emblemática mansão dos Granger, o pai ficaria extremamente satisfeito por alguém ter a ideia de ligar o esplendor aristocrático dos Granger ao nome dos Evans de Boston e dos tradicionais banqueiros Potter. Mas, evidentemente seu plano não era este.


 


Ela fugia de ¬tudo desde o dia em que saíra do coma. Não pretendia voltar a Nova York, muito menos à Granger Mídia, e certamente não planejava se envolver num esquema para adquirir credibilidade através de Harry Potter. Seria o último homem que iria procurar. Não podia confiar em si mesma quando estava perto dele, como ficara provado naquela noite. O problema é que, para convencê-lo da verdade, seria forçada a admitir o poder que exercia sobre ela, e com isso teria muito a perder.


 


— Tão calada — murmurou ele, trazendo-a de volta à realidade. Ela pensou que sua boca estava muito perto, que seu olhar era sugestivo, e que a chama que acendera dentro dela já se transformara num fogo perigoso. — Você realmente achou que podia me enganar? Imaginou que sua presença aqui seria vista como acidental? Está ilha é inóspita. Só existe um motivo para você estar aqui no inverno.


 


— É muito convencido — falou, controlando o tremor da voz.


 


— Você é uma ótima atriz — respondeu apressado, ajoelhando-se diante da poltrona. Agora estava muito próximo, e ela via seu peito musculoso, o rosto, a boca. Hermione não teve coragem de se mexer. Era tão grande, tão viril quanto perigoso e atraente. Sentiu vontade de pular da poltrona e fugir gritando do quarto, do hotel, da ilha, porém, mais que isso, queria se aproximar e tocá-lo. As duas alternativas pareciam apavorantes. — Por que não admite o motivo que a trouxe aqui? — perguntou num tom insinuante, sugestivo, de deboche.


 


Sabia que Harry nunca acreditaria nela. Via apenas o que queria, o que ela mostrara ao mundo por longo tempo, sem jamais revelar o que havia sob a máscara. Hermione resolveu dizer a verdade.


 


— Não sabia que você estaria aqui — falou simplesmente, porque talvez sequer a escutasse. Já fazia uma expressão incrédula. — Nunca me ocorreu que haveria um Evans morando em Evans Island. Ainda mais nesta época do ano. Entrei com meu carro na balsa que ia ao lugar mais remoto que pude encontrar, e aqui estou. Não existe plano, nenhum esquema para tentar provar algo a meu pai. Tenho pensado nele e na Granger Mídia o mínimo possível.


 


Fez cara de quem se desapontara com ela novamente. Conhecia muito bem aquela expressão, e pensou que fora idiota ao esperar algo de diferente.


 


— Claro que não — disse, sarcástico. — Você de repente foi atacada pelo impulso de viajar, e por algum motivo escolheu esta ilha, não outro lugar. — Estava escrito no seu rosto que não acreditava. Portanto, seria seguro dizer verdades que ela nunca ousaria dizer, se soubesse que haveria a possibilidade de ele acreditar. É assim que você é, disse uma voz dentro de Hermione, censurando-a por ser falsa e entrelaçar verdades e mentiras, escondendo-as debaixo de códigos.


 


— Talvez esteja tentando me reinventar — falou ela com um sorriso afetado, para que Harry não desse crédito às palavras. — Talvez isto seja parte de uma fase de reavaliação. Uma ilha deserta, em meio às tempestades de inverno: há melhor lugar para se redescobrir? — Harry balançou a cabeça, tirou as mãos dos braços da poltrona e passou as mãos em suas pernas, descendo dos joelhos aos tornozelos, inflamando a brasa que queimava nela. De repente, pegou suas mãos. Ela sentiu o coração saltar no peito e conteve a respiração.


 


— Fica linda quando mente — disse quase com ternura, transformando as palavras em punhais que a feriam cruel e profundamente. — Fez disso uma arte. Deveria se orgulhar.


 


Não sabia por que estava tão magoada, enojada, como se a tivesse feito em pedaços ao agir de acordo com o que ela previra. Esperava, de alguma maneira, que Harry Potter enxergasse através de todas as suas camadas defensivas e ficasse ofuscado com o que visse? Não era o que ela queria. Então, por que se magoava tanto? Mas sabia o motivo. Sempre soubera.


 


Havia algo entre os dois, algo que a atingia toda vez que Harry a tocava, que a olhava de determinado jeito, fazendo com que Hermione imaginasse que tudo poderia ser diferente, que ela poderia ser diferente. Não suportara esta ideia há cinco anos, e destruíra tudo que vira nela. Era isso que fazia: arruinava o que tocava. Por que com Harry seria diferente?


 


— Compreendo. — Ela olhou para as mãos entrelaçadas dos dois, sentiu o calor aquecer seu corpo, mas não mexeu. — É admissível que você tenha um passado desonroso, e que tenha mudado, mas eu não posso. Só porque é homem?


 


— Porque é Hermione Granger — disse ele com um olhar divertido que a congelou até os ossos. Queria deixar de fingir e fazer com que ele acreditasse nela de verdade. Se tivesse coragem, poderia tentar, mas sempre fora fraca e duvidava de que um dia se tornaria mais forte. Sempre escolhera o caminho mais fácil para manter-se protegida, segura. E isso deveria servir para alguma coisa, porque era tudo que tinha.


 


— Tudo bem. — Ela riu, fazendo-se de cúmplice na piada. A ideia da sua mudança era hilariante, impossível.


 


— Venha jantar comigo... — A voz séria de Harry fazia com que ansiasse por algo que não poderia ter, que ele jamais lhe ofereceria. Era a encarnação da sedução. E o pior é que ela sabia que não a queria: sentia-se atraído pela imagem, a encenação, a mulher que pensava que ela fosse. Mesmo sabendo disso, desejava-o como se fosse morrer por não o ter outra vez.


 


— Disse a aranha à mosca... — retrucou com ironia.


 


— Sabemos que, de nós, você é quem tece teias. — Ele não parecia se importar. Levantou e puxou-a da cadeira sem esforço. Ela se sentiu voar. — Quem sabe? Talvez me convença a participar do seu plano. Por que não tenta?


 


Era tão arrogante, seguro de que via através dela, que sabia de tudo, que conhecia todos os seus jogos, seus planos, a totalidade do seu eu superficial. Hermione não sabia se queria esbofeteá-lo, ou chorar, e duvidava que Harry reagisse bem a qualquer extremo, e que ela fosse se recuperar.


 


— Para quê? Você parece já ter decidido.


 


— Convença-me — disse ele na sua voz arrepiante, com um brilho faminto e ao mesmo tempo desafiador nos olhos. Sentiu-se tola e vulnerável. Perdida. E, quando ele sorriu, foi pior. — Eu a desafio.

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Obrigada a todos por lerem, comentarem e votarem nessa fic..

Obrigada  RiemiSam, r.ad e Laauras por seus comentarios, eu sempre os adoro..


Bem, é isso, kkkkkk..
Espero que gostem.
Deixem seus comentários.
Qualquer dúvida ou crítica é só falar.


R.ad, respondendo sua pergunta, o passado desses dois enrolados vai aparecer muito em breve.. nos próximos dois capitulos creio eu. Qualquer outra duvida é só falar..



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Comentários (3)

  • Minah

    Eu espero que o Harry entenda ela e acredite nela, nossa coitada tudo que ela fala é mentira...To esperando mais amor do quimica... 

    2013-10-14
  • r.ad

    e quando é que o noivo dela vai aparecer? se é que ele aparece...to curiosa pra saber o que a pessoa que estava no lugar dela fez.Até o próximo capítulo.. 

    2013-10-13
  • michelle lima

    Quem será o vencedor nesse jogo de seduçao???adorei... a mione nesse clima de redençao.....e o harry todo seguro de si...espero que continue... estou amando... 

    2013-10-13
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