A partida dos Dursley



Ooi de novo aqui esta o capitulo espero que gostem Bjss ate la em baixo.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

No Capitulo anterior...


 


–É tudo pelo saber, meu caro Forge, tudo pelo saber. – Respondeu numa voz pomposa que todos perceberam ser uma imitação a seu irmão mais velho, Percy. Esse ultimo fechou a cara.


 


Fred pegou os livros das mãos de Lupin que lhe sorria.


 


– E o nome do capitulo é...


 


~~~~~~~~~~~~~HP~~~~~~~~~~~~~


 


– A partida dos Dursley – Disse Fred


 


– Espera, eles vão partir? Como assim? – Harry parecia confuso, e Fred fez uma careta.


 


– Harry, você vai mesmo me interromper o tempo todo?


 


–Desculpe. – Sussurrou o menino. E Fred deu uma piscadela antes de continuar.


 


 


O som da porta da frente batendo ecoou escadaria acima e uma voz bradou "Oh! Você!".


 


– Ele tem nome sabia? - disse Hermione.


 


– E você esta falando com um livro, sabia? - disse Rony que estava achando estranha toda essa coisa de Harry e Granger. Hermione corou.


 


 


Dezesseis anos sendo chamado dessa maneira não deixaram dúvidas em Harry de que era seu tio quem falava. Ele, porém, nunca respondia imediatamente. Ainda estava pensando na pequena lembrança, onde por um segundo pensou ter visto o olho de Dumbledore. No momento em que seu tio berrou “GAROTO!”, Harry saiu vagarosamente da cama e se dirigiu para a porta do quarto, parando para colocar o pedaço do espelho quebrado na mochila cheia de coisas que ele levaria consigo.


 


 


– Céus! Olhe para isso Professor Dumbledore, eles nem o tratam pelo nome! Foram 16 anos sendo chamado assim! – vociferou Hagrid. Os alunos da Sonserina estavam achando o máximo, mas os demais realmente achavam cada vez mais esquisito o modo como Potter era tratado.


 


 


Você demorou! - gritou Tio Valter quando Harry apareceu no topo da escadaria. - Venha aqui embaixo agora. Quero falar com você!


 


 


Harry desceu as escadas, suas mãos enfiadas nos bolsos da calça. Quando ele olhou na sala de estar lá estavam os três Dursley. Eles estavam prontos para a partida; Tio Valter em uma velha e surrada jaqueta e Duda, o grande, louro e musculoso primo de Harry, em uma jaqueta de couro.


 


– Sim? - perguntou Harry.


– Sente-se! - disse Tio Valter. Harry levantou suas sobrancelhas.


– Por favor! - adicionou Tio Valter, se retraindo enquanto a palavra estava afiada em sua garganta.


 


Que homem mais mal educado - disse Molly. Mas, Harry parecia surpreso.


 


–Não acredito que ele disse “por favor”! – Percy o olhou indagativo, mas Harry apenas balançou a cabeça com um perceptível “deixa pra lá”.


 


Harry se sentou. Ele pensou saber o que estava por vir. Seu tio começou a andar pra lá e pra cá. Tia Petúnia e Duda seguiam seus movimentos com expressões ansiosas. Finalmente, enrugou sua grande cara púrpura, em sinal de concentração. Tio Valter parou em frente à Harry e começou a falar.


 


 


– Eu mudei de opinião - ele disse.


– Que surpresa - disse Harry.


– Não ouse usar esse tom— - começou Tia Petúnia, numa voz aguda, mas Valter Dursley não deu importância.


 


 


– Tudo não passa de uma armadilha - disse Tio Válter, olhando fixamente para Harry, com seus pequeninos olhos de porquinho. - Eu decidi que não acredito em uma palavra disso tudo. Vamos ficar por aqui mesmo, não vamos a lugar algum.


 


 


Harry olhou para seu tio e sentiu uma mistura de amargura e divertimento. Valter Dursley andou mudando de idéia todos os dias nas últimas quatro semanas, fazendo, desfazendo e refazendo as malas cada vez. O momento favorito de Harry foi aquele em que Tio Valter, sem perceber que Duda havia colocado seus halteres de musculação dentro, tentou colocar a mala no porta-malas do carro, mas caiu, soltando grunhidos de dor e praguejando muito.


 


Risadas ecoaram pelo salão, até mesmo Snape deu um sorriso macabro.


 


 


– De acordo com o que você diz - Válter Dursley disse, agora parando com suas idas e vindas pela sala - Nós – Petúnia, Duda e eu – estamos em perigo.Perigo de... de...


 


– Coisas ‘da minha laia’, certo? - disse Harry.


 


 


Algumas pessoas fizeram caretas de como eles falavam dos bruxos.


 


E Fred continuou planejando fazer uma visitinha a família de Harry.


 


 


– Bom, eu não acredito - repetiu Tio Valter, parando na frente de Harry novamente. - Eu estive acordado a noite toda pensando, e acredito que seja uma trama para conseguir a casa!


 


–Que? Que casa? – Harry sussurrou não entendendo nada.


 


– A casa? - repetiu Harry. - Que casa?


– Essa casa! - gritou Válter, a veia em sua fronte começando a pulsar. - Nossa casa! Os preços das casas estão nas alturas por aqui! Você nos quer fora do caminho, e então você fará essa sua coisa de hocus-pocus e antes de percebermos você colocará a casa em seu nome e...


 


 


–Que diabos? Hocus-pocus? Seu porco – Tonks resmungou e Remo levantou a sobrancelha para ela, que corou.


 


 


– Você está fora de si? - perguntou Harry. - Uma trama para pegar esta casa? Você é realmente tão estúpido quanto parece?


 


– Não se atreva! - gritou Tia Petúnia, mas outra vez, Valter a acalmou: Desfeitas em relação a sua aparência não era nada, comparado ao mal que ele havia percebido.


 


– Pois caso você tenha esquecido - disse Harry, - Eu já tenho uma casa, que meu padrinho me deixou. Então, por que eu ia querer esta? Por todas as lembranças felizes?


 


–Para ai um pouquinho... Isso quer dizer que Sírius é sim inocente! – Lupin levantou-se encarando o Ministro que parecia pálido.


 


– Vamos lidar com isso depois senhor Lupin, assim que tivermos provas o suficiente. Eu juro que se ele for inocente daremos um jeito.


 


Harry deu um sorriso a Rony, seria possível ele ter uma família de verdade, um padrinho que o amava ao ponto de lhe deixar algo valioso como uma casa? E afinal de contas, desde quando ele tinha tal ousadia para responder assim ao tio. Sempre fazia isso mentalmente, mas isso era diferente.


 


 


Houve silêncio. Harry pensou ter impressionado seu tio com este argumento.


– Você alega... -disse Tio Valter, começando a andar novamente - que essa coisa de Lorde...


 


–... Voldemort - disse Harry impacientemente, - e nós falamos sobre isso centenas de vezes. Isso não sou eu que digo, é fato. Dumbledore lhe disse no ano passado, e Kingsley, e o Sr. Weasley...


Válter Dursley arqueou seus cotovelos com raiva e Harry achou que seu tio estava tentando proteger-se das lembranças das visitas não-anunciadas de dois bruxos bastante crescidos, durante as férias de verão de Harry.


 


A chegada de Kingsley Schakelbot e Arthur Weasley veio como o mais desagradável choque para os Dursley. Harry teve que admitir que o Sr. Weasley havia uma vez demolido metade da sala de estar, então seu retorno não poderia ser esperado como um prazer para Tio Válter.


 


Arthur corou.


 


–Desculpe Harry;


 


–Tudo bem senhor Weasley, deve ter sido bem engraçado afinal de contas.


Kingsley e o Sr. Weasley explicaram tudo também - , Harry disse, sem piedade. – Quando eu fizer dezessete anos, o feitiço de proteção que me mantém a salvo vai se quebrar, e isso deixa vocês expostos tanto quanto eu. A Ordem tem certeza de que Voldemort virá até vocês, para torturá-los e descobrir onde eu estou, ou porque ele pensa que seqüestrando vocês eu tentaria resgatá-los.


 


Os olhos de Tio Válter encontraram os de Harry. Harry teve certeza de que nesse instante eles estavam imaginando a mesma coisa. Então Harry continuou:


 


 


Você tem que se esconder e a Ordem quer ajudar. Eles ofereceram proteção séria, a melhor que existe!


 


 


Tio Válter não disse nada, mas continuou a caminhar pra cima e pra baixo. Lá fora o sol se abaixou sobre os telhados. O cortador de grama do vizinho estalou novamente.


 


 


–Ele é bem esquisitinho, e pela descrição é bem feio. – Gina sussurrou para Jorge que assentiu.


 


 


– Eu pensei que houvesse um Ministério da Magia? - perguntou Valter abruptamente.


– Há. - disse Harry, surpreso.


– Então, por que eles não podem nos proteger? Parece-me que nós, vítimas inocentes, culpados de nada além de acolher um homem marcado, devemos nos qualificar para proteção governamental!


 


 


Cornélio Fudge e Dolores tinham os peitos orgulhosos. Apesar de não saber o que aconteceria em seus futuros.


 


 


Harry riu, ele não podia se segurar. Era tão típico de seu tio colocar as esperanças em algum órgão governamental, mesmo dentro desse mundo que ele não gostava nem confiava.


 


 


– Você ouviu o que o Sr. Weasley e Kingsley disseram - , Harry respondeu. - Nós achamos que o ministério foi infiltrado!


 


Ambos que antes estavam orgulhosos, agora demonstravam expressões gêmeas de terror.


 


–Ih, a lá, Forge, eles sabem imitar a cara um do outro. – Riu Fred.


 


Jorge riu. –sim meu caro Jred, provavelmente foram separados na maternidade.


 


O salão encheu-se de risadas enquanto Dolores rugia para eles.


 


 


Tio Válter caminhou até a lareira e voltou, respirando tão pausadamente que seu bigode preto ondulava sua face ainda púrpura de concentração.


 


 


– Tudo bem -, ele disse, parando em frente à Harry outra vez. - Tudo bem, vamos dizer, que em razão dos argumentos, aceitemos essa proteção. Eu ainda não entendo por que não podemos ter aquele Kingsley!


 


– Parece que eles gostam de você - disse Olho tonto para Kingsley


 


– É parece que sim - respondeu sorrindo, sua voz grave ecoando. Qualquer um ali entendia por que os trouxas parentes de Harry o achavam confiável, ele explodia confiança, se é que me entende.


 


Harry tentou com dificuldade não revirar os olhos. Esse assunto também já havia sido discutido uma dúzia de vezes.


 


 


– Como eu falei... - , ele disse entre dentes cerrados, - Kingsley está protegendo o trou... Quero dizer, o seu Primeiro Ministro.


 


 


– Exato... Ele é o melhor! - disse Tio Válter, apontando para a tela de TV vazia. Os Dursleys haviam visto Kingsley no noticiário, caminhando discretamente junto ao Primeiro Ministro dos Trouxas enquanto este visitava um hospital. Isto, e o fato de que Kingsley havia se tornado mestre em se vestir como um trouxa, sem mencionar certa entonação em sua profunda voz, fez com que os Dursley tratassem Kingsley como sem dúvida jamais trataram qualquer bruxo, mesmo que seja verdade que eles nunca o viram com seu brinco.


 


O pessoal da ordem riu, assim como alguns espalhados pelo salão.


 


–Harry, você tem pensamentos estranhos. – disse Hermione e o garoto deu de ombros, sempre fora assim mesmo.


 


Bom, ele está ocupado. - disse Harry. - Mas Héstia Jones e Dédalo Diggle são ótimos pro trabalho...


 


 


Dédalo e Héstia sorriram à Harry, agradecidos.


 


 


Se ao menos tivéssemos visto os currículos deles...– começou Tio Válter, mas Harry perdera a paciência. Levantando-se, ele avançou contra o tio, agora apontando para a TV ele mesmo.


 


– iih agora ferrou Harry, está estressado. - disse Rony rindo.


 


Fred sorriu também e continuou.


 


 


Aqueles acidentes não foram bem acidentes – as batidas e explosões e descarrilamentos e tudo mais que vêm aparecendo nas notícias. Pessoas estão desaparecendo e morrendo e ele está por trás disto! Voldemort! Eu venho falando e falando isso, ele mata trouxas por diversão! Mesmo as neblinas, que são causadas por dementadores – e se você não lembra o que eles são, pergunte ao seu filho!-


 


 


–Epa, o que ele quer dizer com isso? – Dédalo levantou-se. – O garoto enfrentou dementadores, e seu primo também? Eu sabia! Eles são uma ameaça.


 


 


–Acalme-se Dédalo, vamos ver o que se passa, creio que algo vai nos explicar sobre todos os anos anteriores ao livro.


 


– Quer dizer que o menino ja viu dementadores? - pensou Molly com pena do garoto, dementadores eram criaturas horríveis.


 


 


As mãos de Duda rapidamente se moveram para proteger sua boca. Com o olhar de Harry e de seus pais sobre si, ele calmamente as abaixou e perguntou - Existem... Mais deles?


 


 


– Mais? - riu Harry. - Você quer dizer mais do que aqueles dois que nos atacaram? Mas é claro! Existem centenas, talvez milhares agora, levando-se em conta como eles espalham o medo e o desespero...


 


Os lábios de Minerva estavam em uma fina linha severa. Tudo sairia de controle a tal ponto?


– Tudo bem, tudo bem. - interrompeu Valter Dursley. - Você tem razão...


 


 


Eu espero que sim, - disse Harry. - Porque assim que eu fizer dezessete anos, todos eles, Comensais da Morte, Dementadores, talvez até os Inferi – que significa corpos mortos encantados por um bruxo das trevas - estarão livres para encontrar você e certamente vão te atacar. E se você se lembra a última vez que tentou ganhar de um bruxo, eu acho que você concordaria que precisa de ajuda.


 


 


Houve um breve silêncio no qual na distante lembrança de Hagrid esmagando uma porta de madeira pareceu atravessar os anos. Tia Petúnia estava olhando para Válter, Duda estava fitando Harry. Finalmente Tio Válter disse:


 


 


Hagrid estava corado sob a barba e Harry sorria. Os alunos cochichavam, afinal de contas aquilo parecia incrivelmente improvável.


 


Mas e quanto a meu trabalho? E quanto à escola de Duda? Eu não acho que essas coisas importem para um punhado de bruxos vagabundos...


 


 


– Você não entende? - disse Harry. - Eles irão te torturar e matar como fizeram aos meus pais!


 


Harry abaixou a cabeça ele não gostava de ouvir falar sobre a morte de seus pais.


 


Algumas pessoas olharam para ele com pena do garoto, poucos deles sabiam como devia ser horrivel crescer sem os pais. Neville parecia absorto com tudo aquilo. Teria o famoso Harry Potter com a história tão parecida a sua?


 


– Pai, - disse Duda em voz alta. - Pai... Eu vou com essas pessoas da Ordem...


– Duda, - disse Harry - pela primeira vez na sua vida, você está sendo racional...


 


 


Ele sabia que a batalha estava vencida. Se Duda estava amedrontado o suficiente para aceitar ajuda da Ordem, seus pais o acompanhariam. Não haveria questionamentos sobre serem separados das suas coisas. Harry checou o relógio de parede.


 


O Harry fora do livro assentiu concordando com seu eu futuro.


 


 


– Eles estarão aqui em cerca de cinco minutos, - ele disse, e quando nenhum dos Dursley respondeu, ele deixou a sala. A visão de se separar - provavelmente pra sempre - de sua tia, tio e primo era algo que ele podia contemplar alegremente, mas certamente havia algo estranho no ar. O que você diz a alguém após dezesseis anos de desgosto sólido?


 


 


De volta ao seu quarto, Harry tateou sem rumo com sua mochila, depois despejou algumas sementes para coruja aos arredores da gaiola de Edwiges. Elas caíram na parte de baixo, onde ela os ignorou.


 


 


– Nós vamos sair logo, - Harry disse a ela. - E então você poderá voar novamente.


 


 


A campainha tocou. Harry hesitou, então saiu de seu quarto e desceu as escadas. Era demais esperar que Héstia e Dédalo enfrentassem os Dursley sozinhos.


 


 


– Harry Potter! - gritou uma voz excitada, no momento em que Harry abriu a porta. Um pequeno homem de cartola estava lhe fazendo uma profunda reverência.


 


 


– Uma honra, como sempre!


 


 


– Obrigado, Dédalo, - disse Harry, dirigindo um pequeno e embaraçado sorriso à Héstia, com seus cabelos negros. - É muito legal de sua parte fazer isso...Eles estão por aqui... Minha tia, meu tio e meu primo...


 


 


– Bom dia pra vocês, parentes do Harry Potter, - disse Dédalo, alegremente, adentrando a sala de estar. Os Dursley não pareceram felizes pelo parentesco; metade de Harry esperava outra mudança de opinião. Duda encolheu-se para perto de sua mãe, que estava ao lado dos bruxos.


 


Os gêmeos riram.


 


–Que garoto medroso.


 


 


Eu vejo que vocês estão prontos. Excelente! O plano, como Harry explicou, é bem simples - disse Dédalo, puxando um imenso relógio de bolso fora de seu casaco e o examinando - Nós devemos partir antes de Harry. Devido ao perigo em usar mágica em sua casa – Harry ainda é menor de idade, poderia dar ao Ministério uma desculpa pra prendê-lo – nós devemos dirigir umas dez milhas ou mais, antes de desaparatar para um local seguro que nós escolhemos pra vocês. Você sabe dirigir, eu presumo?- ele perguntou ao Tio Válter, polidamente.


 


Harry gemeu, assim como os nascidos-trouxa espalhados pelo salão. Péssima coisa a se dizer.


Se eu sei...? É claro que eu sei dirigir! - disse Tio Válter.


 


 


Muito bom da sua parte, senhor, muito bom. Eu pessoalmente ficaria confuso com todos aqueles botões e alavancas. - disse Dédalo. Ele estava com a impressão de que estava lisonjeando Tio Válter, e este estava visivelmente perdendo a confiança no plano a cada palavra que Dédalo dizia.


 


 


– Não sabe nem ao menos dirigir, - ele sussurrou seu bigode ondulando indignadamente, mas felizmente nem Dédalo ou Héstia o escutaram.


 


 


– Você, Harry - Dédalo continuou, - Você espera aqui por sua guarda. Houve uma pequena mudança nos planos--


 


 


– O que você quer dizer? -disse Harry na hora. - Eu pensei que Olho-Tonto viria e me levaria por Aparatação?


 


– Não vai dar, - disse Héstia, - Olho-Tonto explicará!


 


 


Os Dursley, que estavam ouvindo tudo isso com olhares de preocupada incompreensão em suas faces, se assustaram quando uma voz alta gritou "Apressem-se!" Harry olhou na sala inteira antes de perceber que a voz vira do relógio de bolso de Dédalo.


 


–Hu, HuW! Esse relógio é realmente útil! – Disse Dédalo retirando-o e mostrando a Amélia.


– Bem certo, nós estamos com um horário bem apertado. - disse Dédalo, olhando em seu relógio e o colocando de volta em seu casaco. - Nós estamos tentando temporizar sua saída da casa com a desaparatação de sua família, Harry, além do que, o encanto se quebra no momento em que todos estiverem indo para locais seguros. - Ele se virou para os Dursley. - Então, todos prontos pra ir?


 


 


Ninguém respondeu. Tio Válter ainda estava fitando, pálido, o volume no bolso do casaco de Dédalo.


 


Risos ecoaram pelo salão


 


Talvez nós devêssemos esperar no Hall, Dédalo. - murmurou Héstia. Ela claramente sentiu que seria falta de tato da parte deles ficar na sala enquanto Harry e os Dursley trocavam amorosos e possivelmente chorosos “adeus”.


 


– Acho isso não ira acontecer, nem em um milhão de anos. - disse Harry bem baixinho somente Rony escutou, mas não disse nada.


 


 


Não há necessidade. - Harry disse, mas Tio Válter fez de qualquer explicação desnecessária dizendo alto:


 


 


– Bom, então isto é um adeus, garoto!


 


 


Ele levou seu braço direito à frente para apertar a mão de Harry, mas no momento final pareceu incapaz de fazê-lo, e meramente fechou seu punho e começou a balançá-lo pra frente e pra trás como um metrônomo.


 


 


– Pronto Dudinha? - perguntou Tia Petúnia, evitando olhar pra Harry. Duda não respondeu, mas permaneceu no lugar com sua boca meio aberta, lembrando a Harry um pouco do gigante Grope.


 


–Quem é Grop? – uma menina da Corvinal perguntou, mas como não souberam responder, somente retornaram a leitura.


 


 


Venha então. - disse Tio Válter.


 


 


Ele já havia chegado à porta da sala de estar quando Duda murmurou. – Eu não entendo...


– O que você não entende, querido? - perguntou Tia Petúnia.


Duda apontou para Harry sua mão grande e parecida com um presunto – Por que ele não está vindo com a gente?


 


 


Tio Válter e Tia Petúnia pararam onde estavam, fitando Duda como se ele tivesse dito que queria se tornar uma bailarina.


 


Jorge começou a rir com Lee. Fred fez uma careta de desgosto ao imaginar um garoto na descrição de Duda em um tutu de balé.


– O quê? - Tio Válter disse alto.


– Por que ele não está vindo também? - perguntou Duda.


–Bom, ele... Ele não quer! - disse Tio Valter, virando parar olhar Harry e adicionando, - Você não quer, quer?


 


–Oh, não. – Disse Harry.


Nem um pouco. - disse Harry.


– Viu? - Tio Valter disse a Duda, - Agora venha, estamos indo!


Ele atravessou a sala. Eles ouviram a porta da frente abrir, mas Duda não se moveu após alguns pequenos passos. Petúnia parou também.


 


 


– O que foi agora? - rosnou tio Válter, reaparecendo na porta.


Parecia que Duda estava lutando com concepções muito difíceis para colocar em palavras. Após vários momentos de uma luta interna aparentemente dolorosa, ele disse. - Mas pra onde ele está indo?


 


 


Harry sentado a mesa da Grifinória parecia verdadeiramente confuso.


 


 


Tia Petúnia e Tio Válter olharam um pro outro. Estava claro que Duda os estava assustando. Héstia Jones quebrou o silêncio.


 


 


– Mas... Você com certeza sabe pra onde seu sobrinho está indo? – ela perguntou, parecendo confusa.


 


 


– Claro que sabemos. - disse Válter. - Ele está saindo com gente da sua laia, não está? Certo, Duda, vamos indo pro carro, você ouviu o homem, estamos com pressa.


 


 


Outra vez, Válter Dursley marchou o mais longe que pôde da porta da frente, mas Duda não o seguiu.


 


 


– Saindo com gente da nossa laia? - Héstia parecia ofendida. Harry já vira essa atitude antes. Bruxos e bruxas pareciam chocados com o fato de que os parentes mais próximos dele tinham pouco interesse no famoso Harry Potter.


 


OS alunos encontravam-se em silêncio total, e Harry estava se sentindo totalmente desconfortável.


 


 


Está tudo bem, - Harry disse a ela - Não importa, mesmo!


 


 


– Não importa? - repetiu Héstia, sua voz aumentando gradativamente. - Essas pessoas não têm idéia do que você passou? Do perigo que você corre? A posição única em que você se encontra nos corações do movimento Anti-Voldemort?


 


 


– Er... Não. - disse Harry. - Eles acham que eu sou uma perda de espaço, mas eu estou acostumado...


 


 


– Eu não acho que você seja uma perda de espaço!


Se Harry não tivesse visto os lábios de Duda mexerem, ele não teria acreditado. Ele fitou Duda por bastante tempo antes de aceitar que fora seu primo que havia dito aquilo. Duda estava vermelho. Harry estava embaraçado e chocado.


 


 


– Bem... Er... Obrigado, Duda!


 


Harry sentiu como se pudesse cair da cadeira naquele momento.


Outra vez Duda pareceu lutar contra seus pensamentos fortemente antes de dizer:


– Você salvou minha vida!


 


 


– Na verdade não. - disse Harry. - Era a sua alma que o dementador iria pegar...


 


Remo encarou o “sobrinho”. Isso queria dizer que ele sabia um patrono!


 


 


Ele olhou curiosamente para seu primo. Eles não tiveram basicamente nenhum contato no último verão, ou depois, pois Harry voltou para a Rua dos Alfeneiros recentemente e ficou praticamente o tempo todo em seu quarto. Agora pareceu a Harry, em contrapartida, de que o copo de chá gelado em que ele encontrara não tinha sido uma brincadeira afinal...


 


Apesar de meio tocado, ele estava aliviado de que Duda parecia ter acabado com sua habilidade de expressar seus sentimentos.


 


 


Após abrir a boca uma ou duas vezes mais, Duda se rendeu a um silêncio escarlate.


 


Tia Petúnia caiu em lágrimas. Héstia Jones deu a ela um olhar aprovador que mudou para neutralidade quando Tia Petúnia correu e abraçou Duda ao invés de Harry.


 


 


– T-Tão... Doce... Dudinha... - ela suspirou em seu peito compacto. - Um...G-Garoto... T-Tão... Amável... d..dizendo... Obrigado...


 


–Ora, mas ele não agradeceu! – Disse indgnada.


Mas ele não disse obrigado! - disse Héstia Jones indignada. - Ele apenas falou que não achava que Harry era um desperdício de espaço!


 


–Bem, para falar a verdade, acho que Duda acabou de dizer que me ama! – Harry disse chocado, e Fred riu antes de ler em voz alta a próxima linha.


 


 


Sim, mas vindo de Duda isso é quase um 'Eu te amo’. - disse Harry, dividido entre preocupação e uma vontade de rir enquanto Tia Petúnia se agarrava em Duda como se este tivesse acabado de salvar Harry de um prédio em chamas.


 


 


– Nós estamos indo ou não? - rosnou Tio Válter, reaparecendo outra vez na porta da sala de estar.


 


– Eu pensei que tivéssemos um horário apertado!


– Sim, sim nós temos... - disse Dédalo, que estava assistindo a essas trocas com um ar de incredulidade e agora parecia se recompor. - Nós realmente precisamos partir… Harry...


Ele avançou e pegou na mão de Harry com ambas as mãos. -...Boa sorte! Espero nos encontrarmos novamente! As esperanças do Mundo Bruxo estão sobre seus ombros!


 


– Mas sem pressão - disseram os gêmeos e Rony em uníssono.


 


 


Ah... - disse Harry, -... certo! Obrigado.


– Adeus, Harry! - disse Héstia também apertando sua mão. – Nossos pensamentos vão com você.


 


 


– Espero que tudo dê certo. - disse Harry dando uma olhadela para Tia Petúnia e Duda.


– Tenho certeza de que tudo isso acabará bem! - disse Diggle, balançando seu chapéu ao deixar a sala. Héstia o seguiu. Duda gentilmente se desvencilhou das garras de sua mãe e caminhou até Harry que teve que reprimir um desejo de ameaçá-lo com magia. Então Duda estendeu sua grande e rosada mão.


 


 


– Caraca, Duda -, disse Harry sob o olhar de censura de Tia Petúnia. – Os dementadores colocaram uma nova personalidade em você?


 


 


– Não sei -, murmurou Duda. - Te vejo por aí, Harry!


 


 


– Sim... - disse Harry, apertando a mão de Duda e a balançando. - Talvez. Se cuida, Grande D!


 


Hagrid parecia tão chocado quanto Harry a essa altura.


 


 


Duda quase sorriu, então saiu da sala. Harry ouviu seus passos pesados saindo, e então uma porta de carro bateu. Tia Petúnia, cuja face estava enterrada em seu lenço, olhou em volta com o som. Ela não esperava ter ficado sozinha com Harry. Nojentamente guardando seu lenço em seu bolso, ela disse:


 


 


– Bem... Adeus. - E caminhou até a porta sem olhar pra ele.


 


 


– Adeus. - disse Harry.


 


 


Ela parou e olhou pra trás. Por um momento, Harry teve o sentimento estranho de que ela queria dizer algo a ele. Ela lhe deu um estranho e trêmulo olhar e pareceu interromper-se antes de dizer, mas então, com um pequeno aceno de cabeça, ela saiu à sala atrás de seu marido e de seu filho.


 


–Acabou! – Sorriu Fred.


 


–Então, pelo que eu entendi Potter é como um líder na luta contra Voldemort. – Resmungou Moody.


 


–Mas isso é uma palhaçada, ele é uma criança! – Indagou Molly.


 


–Molly, ele não é tão criança assim, já vai fazer 17 anos no livro e me parece muito maduro.


 


–Remo... – Começou a Senhora Weasley com os olhos em chamas, todos assistiam em absoluto silencio, até que o diretor resolveu interromper.


 


–Vamos prosseguir com a leitura. Eu realmente estou curioso, acho que em breve descobriremos o que fazer.


 


Houve um consentimento conjunto, mas antes de perguntar quem gostaria de ler uma luz ofuscante em azul irrompeu sobre o Grande Salão e ao extinguir-se viu-se uma bela coruja castanha e de tamanho anormal sobrevoar as mesas das casas. Ela deu um lup e pousou no chão a frente da mesa dos professores. Minerva levantou-se examinando a ave, varias varinhas já apontavam para ela.


 


–Ora, mas isso não é um animal comum, é um...


 


E antes que pudesse completar a frase, a coruja transformou-se, esticando suas asas que se alongaram em braços finos e delicados e seu tronco também e ao final da transformação perceberam que a figura pálida sorria.


 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Humm.. Quem sera em???
Bom espero que tenham gostado bjss ate o proximo. 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (5)

  • Lilian Alice Black

    hahahahaha ¬¬ Sonserina é vida 

    2015-10-02
  • HarryJ.Potter

    Otimo capitulo,como todos os outros

    2013-12-17
  • Tainara Liliah Ervas Potter

    Gostei muito poste logo por favorEnquato a pessoa miteriosa acho q podem ser o a Lily do futuro com um pessonangem original  

    2013-12-04
  • LilyLuppin2

    Amei! Sério!!!!!!! Preciso do próximo! Eu quero muito saber quem é e também ver a reação do Ron sabendo que ele e harry são amigos depois de todo esse tempo!!!! Amei, até o próximo!

    2013-11-30
  • Clenery Aingremont

    Ufa! Pensei que você só ia postar o capítulo bônus hoje :) Ainda bem que gosto de ficar atualizando o site quando não tenho nada para fazer. Com certeza é uma pessoa do futuro! Eu acho que a forma animaga reflete o patrono da pessoa. Não deve ser alguém próximo como Ginny, Harry, Hermione, Rony, Neville ou Luna, já que eles já tem seus patronos (cavalo, cervo, lontra, cachorro, leão e lebre). Não acho que seja Draco, mas uma figura pálida? Pode ser o filho dele. Não, espera! Disse "braços finos e delicados". Então, suponho que seja uma mulher. Mas poderia ser qualquer uma: Rose, Lily, Roxanne, Victoire... Talvez seja Victoire. A não ser que seja uma pessoa do passado ou algum personagem original. Se bem que é mais provável que venha do futuro! Então eis que surge minha dúvida: essa "pessoa" que está aí, veio para ficar ou, depois de um certo capítulo, voltará para seu tempo e outra pessoa virá substituí-la? Pensando bem, não pode ser nenhum dos que nós conhecemos. A não ser que algum deles tenha mudado seu patrono no último momento, como ocorreu com Tonks quando se apaixonou por Remus. Ou você desassociou a forma do patrono a forma animaga. Continuo na tese de que é alguém do futuro, agora quem...

    2013-11-29
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.