Finalmente...
Emily corria desesperadamente pelos túneis, até que encontrou uma vassoura encostada em um canto. Sem pensar duas vezes, Emily subiu na vassoura e saiu de lá. (pois Amber havia deixado todos os portões abertos, para facilitar a fuga de Emily). Ao chegar ao banheiro, Emily jogou a vassoura no chão e viu Murta do lado de Daniel acariciando-o (ou pelo menos, tentando).
– Murta! Saia de perto do meu namorado!
– Cadê a outra? Morreu? Iria ser legal ter uma amiga aqui... Eu me sinto tão sozinha...
– E vai... – Emily pensou melhor ao dizer “E vai continuar sozinha”, mas isso poderia magoar Murta, e assim ela acabar alagando o banheiro podendo matar Daniel. -... Dar tudo certo! – Continuou Emily disfarçando.
– Hmpf!
Assim Emily continuou a correr pelos corredores e quando virou outro corredor deparou-se com Catherine, Draco e David.
– Emily! – Catherine a abraçou com lágrimas nos olhos. - Cadê Amber?
– Não há tempo para explicar, cadê Dumbledore?
– Não sabemos, nos disseram que ele estava aqui dentro... Estamos procurando-o – Disse David.
– CADÊ AMBER? – Gritou Catherine angustiada e sem paciência.
Emily a olhou e simplesmente abaixou a cabeça, então nesse momento apareceram Dumbledore e Harry pelos corredores.
– Cadê a Srtª Pavlichenko? – Perguntou Dumbledore friamente.
– Ah! Graças a Merlin! Venha comigo, por favor, Amber está correndo perigo – Disse Emily aliviada.
– CADÊ ELA? – Catherine tornou a gritar mais alto e começou a pensar “Ah papai, por sua culpa estou sendo ignorada! Eu vou fazer uma carta, á se vou! Hmpf!”.
– Correndo perigo? Então isso significa que não foi ela que fez aquilo aos alunos no corredor? - Perguntou o diretor.
– Mas é claro que não, Professor Dumbledor.
– CA-DÊ A AM-BER? – Disse Catherine cada vez mais irritada por ser ignorada.
– Calma, não está vendo que estamos tentando achar sua amiga? Se soubéssemos, não estaríamos aqui! – Disse Draco Irritado.
– AÍ – Debochou David.
– Cale a sua boca se não quiser que eu a cale pra você! – Disse Catherine.
– Ui – Tornou David.
– Calem–se vocês dois! Estamos perdendo tempo! – Disse Emily correndo em direção ao banheiro da Murta.
Chegando lá, Dumbledore os olhou e disse:
– Apenas irão comigo a Srtª Mcnold’s e Harry.
– Mas o que? Não mesmo! – Disse Catherine incrédula.
– Srtª Perucci, seu pai não ficaria nada contente em saber que sua filha se meteu em uma confusão como essa, ainda mais correndo perigo...
– Aé? Veremos o que papai irá pensar de verdade então – Disse Catherine pulando na entrada da câmara.
Antes que Dumbledore pudesse impedir, Draco e David fizeram o mesmo. E então sem poder fazer nada, Dumbledore fez um gesto com a mão para que Harry e Emily descessem. Logo depois, foi atrás dos mesmos.
Quando Dumbledore chegou lá em baixo, olhou para todos e disse:
– Fiquem atrás de mim, e quaisquer sinais de movimento fechem os olhos.
Eles andaram por alguns minutos até chegarem à entrada do local onde estava Amber, e ao entrarem viram Amber de costas deitada no chão cheia de sangue. A sua frente estava Jullietta inconsciente.
– Não... O meu sonho! AMBERR! – Gritou Catherine perplexa, não ousando se mexer enquanto Emily soluçava de tanto chorar.
Nesse instante, Draco foi ao encontro de Amber, pois não aguentava de curiosidade e quando chegou lá, viu menina consciente.
– Draco... – Disse Amber com a voz fraca.
– Oi... – Disse Draco sorrindo.
– Diz para Catherine parar de gritar... Ela está me deixando com dor de cabeça... E fala para Emily parar de chorar...
– Catherine, Amber mandou você parar de gritar e para Emily parar de chorar.
– Amber!!! – Disse Catherine com uma expressão de felicidade e alívio ao mesmo tempo, indo ao encontro de Amber, mas David a impediu.
– Não atrapalhe.
– Nem você! – Disse Harry segurando Emily.
– Draco, vou dormir e quando acordar não quero estar aqui! – Disse Amber caindo no sono logo em seguida.
Assim Draco a pegou no colo e olhou para Dumbledore:
– E Julietta?
– Infelizmente terei que levá-la para Azkaban.
– Faça isso! – Disse Draco saindo do local com Amber.
– David, pegue Julietta e me sigam. – Disse Dumbledore com autoridade.
– O que? – Disse Catherine se referindo ao fato de David ter que pegar Julietta no colo.
– O que foi? Está com ciúmes? Até que ela é bonitinha – Disse David caçoando de Catherine.
– Hmpf! Peça a ela então fazer seu trabalho de história da magia.
– O senhor pediu o que? – Perguntou Dumbledore.
– Ops! – Disse Catherine docemente.
– Er... Ela está mentindo, senhor, não tem como uma garotinha do 4ª ano fazer um trabalho do 6ª ano!
– Depois conversaremos sobre isso, vamos! - Disse o diretor.
– Garotinha do 4ª ano... Ah deixa esse David comigo, Hmpf! – Disse Catherine resmungando e saindo com os outros.
(...)
Lentamente Amber abriu seus olhos e se deu conta de que estava na ala hospitalar. Lá estavam David, Catherine, Emily, Draco, Daniel, Harry, Rony, Hermione, Sr. e Sra. Weasley, Dumbledore, Snape e um cachorro preto.
– Que isso? Uma festa na ala hospitalar?
– Amber! – Disse Catherine abraçando à amiga amigavelmente, até que deu um tapa no rosto de Amber – Mentiu pra mim !
– Me bateu de novo? – Assim as duas começaram a rolar no chão de novo.
– Adoro briga de mulher – Disse Rony.
– Concordo plenamente – Concordou David e depois Draco com um aceno com na cabeça.
– Parem, Srtª’s! Estamos em um área hospitalar, mais respeito, por favor! - Disse Dumbledore.
– Diz isso á eles, tem até um cachorro fedido aqui e eu estou ferida! – Disse Amber fazendo manha se jogando na cama.
– Sr. Beverly, Malfoy e D’Lucca, por favor, retirem–se daqui - Disse o diretor.
– Mas elas que estão fazendo zona... – Disse David.
– Anda, retirem-se – Interrompeu Snape rispidamente.
– Sim, Senhor – Responderam os garotos se retirando.
Amber encarava o cachorro.
– De quem que é esse cachorro? Não vai mandar sair também? Tenho alergia a cachorros fedorentos... Eca! – Disse Amber.
– Oun... Minha amiga voltou – Disse Catherine.
– Creio que seus pais façam parte da ordem da fenix, porem peço-lhes que mantenham isso em segredo – Disse Dumbledore olhando para Catherine, Emily e Amber. E sem entender nada as três assentiram – Sirius, por favor – Continuou Dumbledore e assim o cachorro se transformou.
Amber ficou o olhando Sirius fixamente durante alguns instantes, até que foi “acordada” por Catherine que fez um comentário:
– Nossa! Hoje em dia não pode julgar ninguém pelas aparências, o vira-lata fedido, era Sirius Black... – Disse Catherine.
– Pra mim continua sendo um vira-lata fedido! – Disse Amber com um sorriso cínico.
– Olha o respeito, garota, sou mais velho! – Retrucou Sirius.
– Não precisa dizer que você é mais velho, pois isto é visivelmente obvio – Disse Amber sorrindo.
Sirius rosnou e virou-se para Harry. Os dois ficaram conversando por um certo tempo, até que Dumbledore disse:
– Sirius, acho melhor você se transformar novamente, o ministro está vindo para Hogwarts.
– Concordo, você fica melhor como um cachorro – Disse Amber caçoando de Sirius.
Sem responder Sirius se transformou em cachorro novamente.
– Bem, tenho que ir – Disse Dumbledore.
– Professor Dumbledore, tem certeza que não está esquecendo-se de nada? – Perguntou Amber.
– Como? – Perguntou Dumbledore.
– Parece que alguém me deve desculpas!
– Desculpe-me Srtª Pavlichenko. – Disse Dumbledore – Aproposito, a Srtª queira me acompanhar, pois preciso relatar aos professores e ao ministro o que houve na câmara. Creio que só irei tomar um pouco de seu tempo - O diretor sorriu para Amber que o olhou estranho, mas assentiu e junto com Dumbledore saiu da ala hospitalar.
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