Estação nove e meia.
Depois de se levantar, Emily foi até seu banheiro, tomou um longo banho e desceu as escadas.
Sua mãe estava sorridente, pois aquele seria o dia em que Emily iria para a nova escola a tão comentada Hogwarts. A menina não sorria verdadeiramente, apenas forçava para a mãe alguns sorrisinhos quando a mulher a olhava.
Emily se despediria da mãe e do pai em apenas 1 hora, a saudade já estava batendo no peito da menina porque ela não iria ao fim do dia para casa, pois Hogwarts era como se fosse um internato e isso deixava Emily preocupada fazendo-a pensar que seus pais não estivessem lhe falando à verdade, que todas aquelas coisas não eram reais, que ela apenas estava delirando e fora enganada para ir para um colégio interno no exterior, mas seus pensamentos se apagaram quando seu pai entrou pela porta.
– Não achou que eu ia perder o primeiro dia da minha garotinha, achou? – Disse Tom com um sorriso andando até a cozinha e apertando os ombros da filha com carinho.
– Não mesmo, pai - Emily sorriu pela primeira vez naquela manhã com gosto. – Então... Me fale mais sobre Hogwarts!
– Bem... A escola, como eu disse, é para lhe ensinar a usar seus poderes. Vários bruxos e bruxas de muitos lugares que buscam a verdadeira educação vão para lá, Dumbledore é o melhor diretor que a escola já teve.
– Aposto que vai gostar dele – Disse Anne com um sorriso.
A menina assentiu, se os pais dela gostavam tanto de Dumbledore era porque ele deveria ser realmente bom.
O papo sobre o diretor e suas qualificações continuou e quando Emily menos esperava Ed sua coruja voltou o que significava que já estava na hora de ir, Tom levantou-se e jogou a chave do carro para a mulher, subiu as escadas e foi buscar o malão da menina que já estava pronto ao pé de sua cama.
Em pouco menos de 40 minutos a pequena família de bruxos estava nas movimentadas ruas de Londres em seu Porsche preto.
Emily martelava em sua cabeça como seria Hogwarts, nunca esteve tão animada na vida, mas ela estava ao mesmo tempo muito apavorada igual da vez em que ela esteve em casa sozinha e lutara com uma minúscula aranha. Emily tinha pavor de Aranhas, com tudo nunca se sentira assim antes. Durante uns 20 minutos seu pai rodava a cidade até chegar à estação King Cross.
Quando finalmente chegaram Emily desejou que não tivessem chegado, pois ela gostaria de ficar no mínimo mais uma hora no carro, mas era isso que dava ter um carro rápido e um dia sem transito, ela suspirou e fitou o vidro da frente olhando o seu reflexo.
Emily era uma garota muito bonita, ela possuía lindos olhos verdes intensos, era branca, tinha os lábios rosados e possuía lindos cabelos lisos e vermelhos como o fogo.
Seus pais que já haviam saído do carro e obviamente estavam mais nervosos que ela mesma.
– Vamos, Emi, não temos o dia todo, aquela plataforma some – Sua mãe abrira a porta e gritava um pouco pela excitação.
– Tudo bem... – Emily se dirigiu para fora do carro alisou os cabelos isso dizia que ela estava nervosa.
– Você esta linda – Disse Anne com um sorriso, pensando que a menina estava preocupada com a beleza naquele momento. – Vai arrumar um namorado rapidinho – Disse a mulher rindo
– Amor, não diga essas coisas, Hogwarts é um lugar para aprendizado e não para namoricos – Srº Mcnold’s repreendeu a mulher.
– Isso não o impediu de vir até mim no 4º ano, Tomas – Respondeu Srª Mcnold’s.
Emily riu, sua mãe havia lhe contado que ela e seu pai haviam se conhecido em Hogwarts. Ela da Grifinória e Tom da Lufa-Lufa. Depois de algumas piadinhas ficou decidido que ela não namoraria até que chegasse ao 6º ano, mas era tudo apenas brincadeira o Srº e a Srª Mcnold’s levaram a filha para a estação nove e meia.
– Agora preste atenção – Disse Tom à filha – Como você vê aqui só tem a estação nove e dez, mas aquele pilar – Apontou o homem – Esta vendo bem? Então temos que atravessá-lo para chegar à plataforma.
– O que? – Definitivamente Emily pensava que seu pai havia pirado atravessar um pilar? De pedra? Ele realmente estava ficando louco.
– Isso mesmo, eu vou primeiro, depois você e sua mãe – Disse o homem que se dirigiu discretamente entre os trouxas com o carrinho de Emily e se chocou contra a plataforma, Emily pensou que seu pai ia bater com tudo, mas simplesmente desapareceu, a menina escancarou a boca de surpresa, sua mãe a puxou pelo braço em direção a coluna.
– Concentre-se, estarei logo atrás de você – Garantiu a mulher.
Emily respirou fundo, olhou para os lados para ver se alguém prestava atenção, fechou os olhos e foi em direção à parede, por susto sentiu seus pés tocarem uma superfície sólida.
– Parabéns, querida. – Disse sua mãe ao pé de seu ouvido.
– Obrigada... – Emily disse assustada.
E lá estava o trem e a Plataforma nove e meia. Vários meninos e meninas andavam pela plataforma com carrinhos, corujas piavam alto era um verdadeiro estardalhaço, mas por dentro Emily se sentia feliz.
– Amor, está na sua hora – Disse o Srº Mcnold’s com lagrimas nos olhos.
– Owon... Papai, não precisa chorar no fim do ano eu volto e volto também nos feriados.
– Não estou chorando, é que Ed jogou feno no meu olho – Mentiu Tom.
– Tudo bem... – Soluçou Srª Mcnolds – Está na hora, querida.
– Ok, Hogwarts certo? Certeza que vocês querem que eu vá?
– Sim, amor – Dona Anne beijou o rosto da filha e lhe deu um grande abraço. O mesmo fez seu pai com um sorriso e assim Emily andou passando por varias famílias de Bruxos chorosas e embarcou no trem.
Andando pelo trem com sua mochila, Emily procurou algum vagão vazio, mas não encontrou, ela passou por um que vários meninos estavam sentados, um deles loiro e bem branco que encarou Emily com curiosidade, então a garota decidiu continuar a andar no fim do trem havia um vagão com seis pessoas, três meninos com cabelos cor de fogo, dois gêmeos, uma menina com a mesma cor de cabelo, entretanto essa aparentava ser bem mais nova que os demais. Havia também uma outra menina com cabelos um pouco desgrenhados e um menino com cabelos pretos que de longe ela reconheceu com o famoso Harry Potter, então, sendo assim, Emily decidiu que como sabia que Harry estava no quarto ano, ia ser uma ótima ideia perguntar algumas coisas para ele.
A menina bateu na porta de leve e todos a olharam, então ela desejou não ter feito aquilo, um dos ruivos abriu a porta.
– Er... Com licença, estou procurando alguma cabine vazia e não encontrei... Será que poderia ficar aqui? – Emily ficou vermelha vivida pelo modo como um dos gêmeos a olhou
– Claro – Disse o menino – Sou Jorge, esse é meu Gêmeo Fred, meu irmão Rony, minha irmãzinha Gina, este aqui é Harry e esta Hermione. – Ele gesticulou para cada um deles
– Eu sou Emily Mcnold’s. – Informou a menina ainda vermelha.
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