Início da Busca
Capítulo dezesseis – Início da Busca
O dia seguinte amanheceu muito frio. Pela a janela do dormitório dos meninos via se muita névoa. O que estava com mais frio era Saulo, no Rio faz altas temperaturas. Desceram para tomar o café da manhã, que tinha muitas bebidas quentes. Quando terminaram se encontraram com Igor e Adolfo, Aurora estava ali também, todos estavam extremamente empolgados para chegar à noite.
Na aula de feitiços, Stela Star estava muito feliz, pois todos os seus alunos haviam aprendido o Wingardium Leviosa, que tem o poder de fazer os objetos voarem, a levitação. A típica frase “Você brilhou como uma estrela.” era dita a todo momento. Ao terminar a aula, todos saíram menos Lola e Aurora, que perguntava alguma coisa a professora.
- Essa Lola quer ser a mais inteligente da classe, mas nunca chegara ao pé do nosso amigo Saulo. – Igor disse dando tapinhas na costa de Saulo que dera um sorrisinho sem graça. Dimitri parecera enfurecido depois do que o menino disse.
Todos combinaram de à noite, eles se encontrariam perto da sala da professora Muriel Helik, que era a mais próxima das estações. Durante a tarde, a escola fora assistir os jogos daquele dia. Hoje teria duas partidas, porque depois da partida de trancabola, teria de quadribol. Isto fez Adam ter uma ideia, porque não entrassem no calabouço após a competição de Saulo? Todos concordaram.
Ravenclaw perdeu o jogo para Gryffindor. Os meninos teriam ficado com raiva, mas estavam preocupados com outro assunto. Chamaram Lola, que fizera uma cara cansada para os garotos, mas ela os seguiu. Aurora insistiu em ir, Igor não queria, pois aquilo era coisa de homem, de acordo com ele, mesmo assim ela fora atrás.
Entraram no castelo, com bastante cautela, foram para as masmorras, ninguém poderia vê-los. Lola ia à frente guiando todos para a estação, Aurora se embolou na capa de time de Saulo e os dois caíram, criando um eco pelo os corredores.
Ouviram barulho de pés vindo à direção deles. Todos correram. Chegaram à estação, eles virão o calabouço. Adam correu até ele e com a chave o abriu. Aurora passou empurrando todos e entrou como uma bala na frente.
- Você acha que sou besta? Se não vocês me deixam para trás. – disse a uruguaia quando passou por Adam. Um por um, os meninos entraram. Os passos ficavam cada vez mais próximos.
- Lola você não tem outra escolha a não ser entrar aqui. – Adam disse a garota.
- Não vou entrar, isto é errado o que vocês estão fazendo, muito errado. – o rosto angelical da garota estava tenso com cada passo que ficava cada vez mais alto.
- Você vai acabar tendo problemas, para você e para Ravenclaw. – Adam estendeu a mão para ela. Lola pegou a mão dele e desceu as escadas do calabouço. O menino fechou o portal, deixando a escada muito escura. – Não consigo ver nada.
- Lumos! – dissera Saulo e Lola ao mesmo tempo, na ponta da varinha deles começou a brilhar. Todos pegaram as suas varinhas e pronunciaram o feitiço, não acenderam de primeira tentativa. A que mais demorou para executar corretamente foi Aurora.
A escada era longa, desceram por cerca de dois minutos e cada vez ficava mais frio e úmido o lugar. Adolfo passou na frente de Aurora, ela não tinha muito o dom para a liderança.
- Cadê a educação senhor Stradivarius?! Estou com medo de descer isso rápido e se eu escorregar, aqui está cheio de lodo. Estou morrendo de encontrar alguma coisa na frente, principalmente aranhas e lagartixas, tenho pavor delas. Eca. – Aurora falava muito alto e rápido.
- Cala a boca Aurora. – disse Igor. – Se estar com medo, era melhor você nem ter vindo. – Igor perecera estressado.
Chegaram ao final da escada, dava numa sala triangular. Havia estante com livros sujos e empoeirados, uma poltrona com um abajur ao lado, um colchão posto em pé e, o mais estranho, brinquedos. Tinha cheiro de velho o quarto.
- Temos que achar a passagem secreta. Vamos lá todo mundo procurando. – Aurora pisava nas pedras que formavam o chão e apertava as rochas das paredes, tudo de uma força desengonçada, parecia estar fazendo macumba com brasas nos pés. – O que você fazendo? Enlouqueceu? – disse Adam com uma cara de desprezo. Sim, era melhor não ter a deixado vir.
- Já viu que a maioria dos filmes trouxas a passagem secreta é na parede ou no chão? – Agora todos tinha feito uma cara estranha para ela. Lola chegara perto dos livros e os analisou.
- Incrível! Estes livros explicam magias criadas pelos os antigos orientais, que são pouco conhecidas. Eu já vi alguém fazendo um, mas não estou muito lembrada. – Saulo estava do seu lado agora, os dois pareciam muito interessados nos livros.
- Pela as barbas de Merlim! Até aqui vocês não deixam de pensar na escola. – ainda continuava a fazer sua dança macabra. – Estamos numa missão exc... – Aurora esbarrou num relógio de parede e apertou um botão atrás dele. A passagem secreta se abrira e a garota de cabelos altos, ondulados e cor de mel caira lá dentro. – Encontrei!
Ninguém acreditava que Aurora tinha descoberto o portal escondido. Todos entraram. Eles andaram por mais ou menos dez minutos, até que viram uma luz azulada vinda ao fim do túnel. Eles acharam que haviam chegado à bola de cristal Helldark, mas não havia nenhuma bola ali. Chegaram numa sala grande e redonda que no meio existia uma parede que tinha um arco, uma luz cobria todo este espaço livre para a passagem. Os sete acharam estranho, muito estranho. Todos se posicionaram um ao lado do outro.
- Vocês vieram buscar o objeto? – disse uma voz grossa. Com o que ele dissera Adam concluira que a lenda era verdadeira. Havia um monstro em cima do arco, ele que fizera a pergunta. Era grudado na parede, parecia um humano, mas seu rosto não tinha pele, deixando ossos e músculos à vista. Todos ficaram assustados. – Eu sou Unko, um dos guardiões deste local. Este feixe de luz azulado está carregado de eletricidade e se tentarem ultrapassar serão reduzidos a pó.
- Certo, tudo bem. Thauzinho! – dissera Aurora abandonando a sala. Um feixe da mesma luz bloqueou a saída e começou a avançar na garota. – Acho melhor eu ficar por aqui mesmo.
- Ninguém mais pode sair, voltar não mais. – todos ficaram tensos. – Para passarem por mim terão que responder corretamente as questões que eu fizer. Se errarem um destino horrível os espera. Não estou com minha sineta para mostrar que acertaram a reposta, mas não tem problema, imito seu som com a boca mesmo. Então vamos a primeira pergunta... Se vocês estão aqui. Onde vocês estão?
Todos fizeram uma cara tediosa para ele. Um olhou para o outro desconfiado. Adam, Adolfo, Dimitri, Igor, Lola e Saulo se reuniram e discutiram a pergunta. Aurora ficou do lado de fora, estava com os dedos no queixo pensando uma resposta.
- Acho que é uma pegadinha. – disse Igor.
- A resposta pode ser que estamos na sala redonda. – disse Dimitri.
- Estamos em Strambo, talvez seja isto. – dissera Lola.
- Concordo com Lola, mas não podemos arriscar, temos que analisar melhor. – dissera Adolfo que olhara para Unko, ele estava com o rosto deformado serio esperando a conclusão dos garotos.
- Se pensarmos geograficamente, estamos no Brasil ou na América do Sul. – analisara Saulo
Os meninos estavam muito confusos, não poderiam errar se não poderiam ser a ultima coisa que eles irão fazer em suas vidas.
- Senhor Unko... – Aurora levantou a mão e tomou posição. Os seis olharam assustados para a garota, ela não poderia responder se não estariam mortos a menos de um minuto.
- Pode responder senhorita González.
- Estamos em Strambo. – todos correram até ela. Igor voara com as mãos para estrangular a garota e falava “Sua anta! Vamos morrer agora!”
- Tin-tin. Correto. Pode passar garota. – os meninos estavam sem expressão, não acreditavam que a resposta era tão obvia. – Próxima pergunta: Quais são os animais que não tem a capacidade de voar nem nadar é?
- Terrestres. – respondera Adolfo
- Tin-tin. Passe moleque. – Não tinha caído a ficha de ninguém que as perguntas eram tão ridículas. – Mais uma agora. – o monstro parecia feliz com a presença dos garotos. – Quem é o mais inteligente entre vocês?
- Saulo. – respondera arrogantemente Igor. Lola ficara com inveja do que o colega dissera. O guardião imitara o barulho da sineta “Tin-tin”. O menino passou pelo o arco.
Depois houve mais algumas perguntas estúpidas, como “Qual é sua comida favorita?”, “O que engorda menos num sanduíche?” e “Qual mês tem menos horas?”. Agora só faltava Saulo a atravessar o portal.
- Então vamos lá. – a cara do monstro estava com ar de ruim. – Quanto é 654.872 somados com 534.287? – ele sorriu. - Parece que a dona Morte fará uma visita hoje aqui. – Unko soltara uma gargalhada intensa e malévola. Saulo olhara para o teto, pensava. – Todos estão mortos, ele não...
- 1.189.159. – com os olhos fechado e apontando indicador para o teto respondera Saulo. Os meninos do outro lado ficaram de queixo caído e o guardião fizera uma cara feia e desapontada.
- Repita, seu verme! – berrara. – Você só falou um número aleatório...
- 1.189.159. – Unko fizera uma cara de choro, fora derrotado. “Tin-tin” foi sua última coisa dita e Saulo passou pelo o arco, sorrindo, porem não fez um gesto de comemoração.
Os outros abraçaram o menino de vestes de trancabola e cabelos que quase tampavam os olhos. Eles tinham acabado de passar pela a primeira fase. Não fora difícil, mas eles não sabiam o que poderia vir por ai, poderia ser pior. Entraram em mais um corredor escuro, acenderam suas varinhas com o Lumos e prosseguiam com a aventura.
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