Saulo, O Prodígio

Capítulo treze – Saulo, O Prodígio

         Naquele sábado ensolarado, mas não tão quente, os garotos acordaram cedo para tomar seu café e logo eles partiram para sua aula de feitiços da professora Stela Star, a fascinada pelas as estrelas. À tarde seria mais empolgante pelo o teste de Saulo.

            Adam ainda não andava bem, estava para baixo, porem pensara no que Saulo havia lhe dito que sua mãe não gostaria de vê-lo deste modo. Esforçou-se o máximo para não se isolar.

            Na aula de feitiços, a professora não dera muita matéria, na verdade, ela somente passou um exercício de como deve-se chacoalhar a varinha para realizar uma magia. Ela passou isto por ser sábado e também por haver o teste para o time de Trancabola e Quadribol de Strambo. Adam, Dimitri e Saulo termiram rapidamente a atividade e Stela dissera sua típica frase “Você brilhou como uma estrela”, tiraram o resto da aula para debaterem como seria maravilhoso se Saulo passasse no teste.

            - Normalmente alunos do primeiro ano não passam nestes testes. – disse Dimitri. – Porem... Saulo é o melhor da turma numa vassoura, sim, ele tem potencial, além disso, tem inteligência. Sério, tenho inveja de você. – ele riu.

            A aula terminara. Desceram e comeram no Salão Principal e foram para a sala comunal da Ravenclaw para trocarem suas vestes. Ficaram um pouco de tempo na porta mágica, mas logo passaram. Eles foram para o campo, Saulo tomara um caminho diferente quando se aproximaram, pois ele tentaria passar no teste do Trancabola.

            O Trancabola é um esporte bruxo que o objetivo é colocar a Goles de couro, ou simplesmente Bola, dentro do caldeirão do adversário. Mas a Bola após certo tempo do começo de uma partida ela estoura e o jogador que está com ela é retirado da partida (A Goles de couro normalmente não causa lesões nos jogadores.). O time é composto por onze jogadores. O Trancabola foi criado nos Estados Unidos e é muito praticado lá e na America do Sul.

            Adam e Dimitri sentaram na arquibancada do campo e esperaram o inicio do teste, sorte que o de Trancabola era primeiro. Os alunos da Slytherin também estavam ali, pois a prova também seria para essa casa.

            Os candidatos entraram no campo, houve muito barulho na hora e logo após começaram a se apresentar. Havia uma vaga para o time Slytherin e duas para Ravenclaw. Existiam ali presentes muitos alunos de anos mais avançados, Saulo teria que dar seu máximo para conseguir uma destas vagas.

            Era vez de Saulo, Adam e Dimitri se levantaram e fizeram muito barulho, um garoto da Ravenclaw argumentara para sua amiga.

            - Eu teria vergonha de fazer isso! Ainda mais se fosse de uma família de Ex-Comensais da Morte. – Dimitri se sentara na mesma hora, abalado. Adam quase voou no pescoço do garoto, porem ele é um menino sensato. Foi a primeira vez que viu outro aluno falando dos Melnick.

            Saulo fizera um teste incrível, era um dos favoritos a vaga. Dimitri ainda estava chateado, Adam decidiu levantar e ir buscar alguma coisa para eles. Porem ele teve uma tremenda sensação de ir ao banheiro, mas não para fazer suas necessidades, somente seus sentidos estavam sendo direcionados para lá. Ao chegar ao banheiro do campo ficou olhando para o seu reflexo no espelho. Seu rosto estava vermelho, parecia que algo tinha lhe puxado para o local, molhou o rosto com água fria e vira um frasco pequeno em cima da pia. Ao olhar o objeto um barulho agudo tomou conta da cabeça de Adam e começou a sentir seu crânio latejando. Sua mão, em modo de extinto, agarrou ligeiramente o frasquinho de cor azul turquesa e ao encostar nele as sensações estranhas cessaram. Adam achara curioso, guardou o recipiente em seu bolso, para futuros estudos sobre o frasco. Saiu do banheiro, e buscou dois suco de abóbora para ele e Dimitri.

            Ao chegar na arquibancada Dimitri questionou a demora, pois daqui a pouco já dariam o resultado dos candidatos aprovados.

            - Temos duas vagas para Trancabola para Ravenclaw e uma para Slytherin. – disse o professor Lewis Godon. – Após o teste todo o time escolheu os futuros jogadores. Uma surpresa esse ano, que não acontece há quase trinta anos. Um aluno do primeiro ano passou para jogar no time de Tracabola da Ravenclaw. Saulo Barbosa. – disse numa voz retumbante. Todos da arquibancada bateram palmas, mas as mais eufóricas e altas foram de Adam, seguido de Dimitri. Nem ligaram para reação do menino prepotente que estava na frente deles. Estavam tão animados que nem prestaram atenção nos outros nomes dos garotos selecionados.

            Ao terminar, eles correram para Saulo e o parabenizaram. Os amigos entraram no castelo e ficaram no pátio das quatro estátuas, onde comemoraram a conquista do amigo. Numa placa feita de pedra estava escrito. “Os Fundadores das Casas”, assim eles notaram que aqueles eram os fundadores de Hogwarts, uma escola base para várias outras, como Strambo. A estátua de Godric Gryffindor demonstrava um homem forte, bonito, de cabelos grandes e barba rala. Ele segurava uma espada grande e bela. Helga Hufflepuff tinha os cabelos encaracolados e seu rosto era de compaixão e bondade, segurava uma pequena taça. Rowena Ravenclaw era uma mulher linda de cabelos lisos. Ela lembrava um pouco Lola, a menina de rosto angelical. Na sua cabeça havia uma espécie de tiara repleta de joias. A estátua de Salazar Slytherin tinha barba, olhos penetrantes, era meio calvo e pela sua expressão facial, parecia ser um homem rancoroso e esnobe, ainda mais com o colar de esmeralda que ele deixara bem a mostra.

            Os garotos ficaram curiosos, mas já era tarde e não poderiam ficar muito tempo fora da cama, se não poderiam levar detenções. Agarram na porta da águia, Saulo não adivinhou a charada, por sorte, Adam acertara desta vez. Foram se deitar porque estavam cansados do dia exaustivo. Adam se lembrou do pequeno frasco que encontrou misteriosamente no banheiro do campo, tira-lo do bolso e o guardou-o dentro do seu malão, entre as roupas, para não poder se quebrar. Deitou-se e apagou.

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