Capítulo 4 - Primeiro Dia de A
2 de Setembro de 1994.
Amber acordou com seu despertador tocando enquanto as suas duas companheiras de quarto (aquelas que ficaram fofocando durante a noite) reclamavam do som, colocando o travesseiro por cima da cabeça, tentando agarrar qualquer vestígio de cansaço para voltar aos seus sonhos.
Amber se levanta, desliga o despertador, vai para o banheiro fazer sua higiene matinal e, quando volta, percebe que sua outra colega, a qual não estava no dormitório no dia anterior, também já está levantada. Esta também percebe a sua presença no quarto.
- Oh! - diz a castanha - Prazer, Hermione Granger! - diz esticando a mão como um cumprimento
- Prazer. Amber Evans - Amber diz, retribuindo apertando a mão de Hermione e logo soltando a mão da colega
- Nunca tinha ouvido falar de uma família Evans - Hermione comenta ocasionalmente, terminando de colocar o uniforme.
Amber a olhou um pouco alarmada. Hermione era extremamente inteligente e, ela sabia, estava desconfiada dela e de Sarah.
- Eu não sei direito... Moro com minha madrinha - Amber responde calçando a meia
- Por que? - Hermione pergunta quase não conseguindo esconder sua curiosidade.
Suas outras duas colegas de colega se levantam resmungando o quanto “suas colegas de quarto não tinham consideração com o sono alheio”. Amber ficou surpresa por elas conhecerem tais palavras, considerando suas conversas noturnas e a personalidade que demonstraram no dia anterior.
- Bom dia para vocês também! - diz Amber
- Como consegue ficar de bom humor a essa hora da manhã? - pergunta uma das garotas, esperando impaciente a outra sair do banheiro
- Não é tão cedo assim - responde sob o olhar incrédulo da colega
- Que horas você costuma acordar?
- Umas 5 horas da manhã, mais ou menos
- Mas para quê acordar tão cedo?
- Para aproveitar o resto do dia.
Logo, a outra garota sai do banheiro pronta para se arrumar enquanto essa colega que estivera debatendo com Amber, toma seu lugar. Amber termina de ajeitar a gravata e pega a mochila.
- Até mais! - diz saindo do quarto, mesmo não tendo necessidade já que teria o resto das aulas com essas meninas.
Não demora muito para que Hermione desça também. Quando Amber passa pelo Salão Comunal, encontra a garota ruiva do dia anterior.
- Ei, menina! - chama um pouco constrangida por não saber o nome dela.
A garota se vira.
- Você me chamou? - pergunta
- Você sabe aonde está a Sarah? Aquela menina morena que...
- Ah! Eu sei quem é! Tentei acorda-la, mas ela não é fácil...
- Desculpe, mas qual é o seu nome mesmo?
- Ginny. Ginny Weasley - Ginny responde se divertindo com o constrangimento da menina
Logo, Amber percebeu que Ginny era irmã dos gêmeos. Agradeceu a informação e, pensando melhor, decidiu não chamar Sarah. Como uma vingança pessoal. “Apartir de hoje ela terá que criar responsabilidade” pensa decidida e sai andando para o Salão Principal.
No Salão Principal, os gêmeos se levantam de seus lugares e a abordam:
- Onde está a Sarah? - perguntam em uníssono
- Adianta eu pedir à vocês não a levem para o mal caminho mais do que ela já foi levada? - pergunta cansada.
Eles se entreolham:
- Não! - respondem
- Sua irmã disse que Sarah não acordou ainda - responde, por fim, caminhando para a mesa da Gryffindor enquanto os gêmeos voltam para os seus lugares.
Toma o café da manhã normalmente. Alguns minutos depois, Ginny aparece:
- Você não me disse o seu nome - ela pega uma maçã e dá uma mordida, se sentando em frente à Amber
- Amber Evans - responde
- Prazer, Amber. Então, você e Sarah são amigas?
- Sim, a mãe dela é minha madrinha. Moro com elas desde que tinha 1 ano de idade - ela responde.
Parecia mais fácil responder as perguntas de Ginny. Por que ela perguntava inocentemente enquanto Hermione perguntava como se a acusasse de esconder as coisas. O que não era mentira. Mas, Amber não estava preparada para presenciar a raiva de Harry. Sim, ela sabia que Harry ficaria com raiva por ninguém nunca tê-lo contado.
Ginny meio que percebeu o significado por trás das palavras de Amber e não a pressionou a dizer nada, ao contrário de Hermione. Ao mesmo tempo em que se sentia ameaçada por Hermione, percebia que elas tinham muitas características iguais, que ela percebera durante o jantar no dia anterior e há poucos minutos, no dormitório. Por exemplo, acordarem pontualmente para as aulas, terem mania de arrumação e serem o que Sarah chamaria de “nerds”.
E mesmo assim, curiosamente, o Sorting Hat as puseram na Gryffindor. Para Amber não era uma surpresa, todos os Potter foram da Gryffindor, segundo Marlene. Não poderiam dizer o mesmo sobre os Black e nem sobre os McKinnon. A maioria dos Black fora da Slytherin e a maioria dos McKinnon fora da Ravenclaw.
Nesse momento, a professora McGonagall passa pela mesa entregando os horários da Gryffindor enquanto Ginny coloca torradas no seu prato.
- Sarah não vai gostar disso... Se bem que no ritmo que ela está, só vai acordar na hora do almoço - comenta Amber, no qual Ginny concorda com a cabeça - Herbology com a Hufflepuff e Care of Magical Creatures com a Slytherin.
- Só eu que acho que uma aula com a Slytherin não vai dar certo? - pergunta Ginny passando geleia nas torradas
- Hagrid é o professor de CMC, não?
- Conhece o Hagrid?
- Minha madrinha falou dele
- Ele é uma boa pessoa. Só é viciado em criaturas perigosas
- Eu sei. E, à tarde, Divination
- Trelawney é a professora. Começarei com as aulas dela esse ano, mas pelo que meus irmãos me disseram dela não vou me animar muito...
Ela coloca o pergaminho na mochila e volta a tomar o seu café.
- Bem, nunca tivemos aulas de Divination em Beauxbatons. Vamos ver no que vai dar!
Mal ela acabou de falar e cem corujas entraram pelas janelas abertas, trazendo o correio da manhã. Uma coruja negra e mediana passou voando ao lado de Amber, deixando cair uma carta no seu colo.
Ela abre a carta e começa a ler:
“Sarah e Amber,
Espero que esteja tudo bem! Amber tente colocar um pouco de juízo na cabeça dessa Marauder e, Sarah, tente não levar muitas detenções. Sei que é impossível isso acontecer e de que não adianta pedir, mas não custa tentar, não é? Cuidado com os Slytherin (principalmente os Malfoy, ouvi dizer que o Seboso 2 procriou)!”
Amber levanta o olhar para a mesa da Slytherin e percebe que o loiro, ao qual Sarah deu um fora no dia da seleção, batia com as descrições de um Malfoy. Volta seus olhos para a carta:
“Me enviem uma carta dizendo em que casa caíram e o que aconteceu no primeiro dia de aula.
Com amor,
Marlene”
Amber dobra a carta cuidadosamente, para mostrar mais tarde para Sarah, e a guarda na mochila entre as páginas de um romance trouxa.
- Da sua madrinha? - pergunta Ginny
- Pois é... - diz vagamente
- É impressão minha ou sua amiga não gostou nada da notícia do Triwizard Tournament? Ela não parece desse tipo...
- E ela não é. O problema é reencontrar Madame Maxime e o resto dos alunos de Beauxbatons justo no ano em que ela entra em Hogwarts. Ela foi expulsa.
Ginny começa a rir.
- Ela, Fred e George vão fazer uma bagunça em Hogwarts! - diz Ginny
- Nem me fale - Amber responde desesperada - Não quero nem ver!
A sineta toca e Amber se apressa para ir atrás dos colegas.
- Até mais, Ginny! - se despede colocando a mochila no ombro e andando apressadamente para fora do Salão Principal atrás dos alunos com uniforme vermelho.
Ela e outros alunos encontram a professora Sprout perto das estufas e, apartir daí, elas os acompanhou até a estufa 3 quando começou a lhes apresentar umas plantas muito feias!
Elas se pareciam com enormes lesmas gordas e pretas que brotavam verticalmente do solo. Cada uma delas se contorcia ligeiramente e tinha vários inchaços brilhantes no corpo que pareciam cheios de líquido.
- Bubotúberas - diz a professora Sprout brevemente ao perceber os olhares de indagação - Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...
- O que? - exclamou um garoto, expressando sua repugnância, Amber não podia culpa-lo. Ela mesma não estava confortável com a tarefa
- Pus, Finnigan, - responde a professora sem perceber vosso desconforto - e é extremamente precioso, por isso não o desperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas.
Essa foi a lição de Herbology mais bizarra que Amber recebera. À medida que estouravam cada tumor, saía dele uma grande quantidade de líquido de cor verde - amarelada, que cheirava a gasolina. Os alunos o recolheram em garrafas, conforme a professora orientara e, no fim da aula, haviam obtido vários litros.
- Isto vai deixar Madame Pomfrey feliz - disse a professora Sprout arrolhando a última garrafa. Amber morde a língua para conter o impulso de comentar as propriedades do pus de bubotúbera - Um remédio excelente para as formas mais renitentes de acne, o pus das bubotúberas. Pode fazer os alunos pararem de recorrer as medidas desesperadas para se livrarem das espinhas.
Uma aluna da Hufflepuff comenta alguma coisa com a professora em voz baixa e a professora responde. Amber acredita que a conversa teria se prolongado se a sineta não tivesse tocado.
Amber junta o seu material, saiu da estufa e ela desceu o jardim em direção à pequena cabana de madeira de Hagrid, que ficava na orla da Floresta Proibida, junto com os alunos da Gryffindor.
Amber se perguntou se Hagrid já teria percebido quem ela era, já que foi professor dos seus pais, mas, se percebeu, não deu sinais disso. O que seria difícil considerando ele ser o Hagrid.
Hagrid estava parado em frente à cabana, segurando uma coleira que estava enrolado no pescoço de um grande cão cor de chocolate. O cachorro parecia desesperado para mexer no conteúdo dentro dos caixotes que estavam posicionados no chão.
Quando todos se aproximaram, ouviram um som de chocalho, parecendo ser causado por pequenas explosões. Sabendo da fama de Hagrid, Amber olhou hesitante para os caixotes, mas, sem opções, parou junto com os outros alunos.
- Dia! - cumprimentou Hagrid, sorrindo para, Amber percebeu, Harry, Rony e Hermione. Amber ficou feliz por eles serem amigos, pois Hagrid fora amigo de seus pais - Melhor esperar pelos alunos da Slytherin, eles não vão querer perder isso... Explosivins!
Amber olhou em volta e percebeu que, realmente, não havia nenhum Slytherin por perto. Tentou se distrair ao fato de que aprenderiam Explosivins. Duvidava que o Ministério aprovasse que Hagrid apresentasse animais como esses.
Percebeu que perdeu o fim da conversa quando ouviu uma voz arrastada e fria falar:
- E por que nós íamos querer criar esses bichos? - perguntou alguém
Amber, assim como todos os alunos da Gryffindor se virara para ver quem estava falando. Nesse caso, foi Malfoy, acompanhado por seus guarda - costas que riam do que Malfoy falou.
Hagrid pareceu enrolado com a pergunta.
- Quero dizer, o que é que eles fazem? - perguntou Malfoy - Para que servem?
Hagrid abriu a boca, fazendo um esforço para responder. Houve uma pausa de alguns segundos, depois ele respondeu com aspereza:
A aula se seguiu com as espetadas de Malfoy, Lilá Brown e Seamus Finnigan reclamando e Hermione dando um fora espetacular em Malfoy, para finalizar a aula (N/A: Essa parte está no livro)
Logo, todos os alunos da Gryffindor correm para o Salão Principal para almoçar.
Sarah se aproxima correndo da Amber:
- Por que você não me acordou? Perdi todas as aulas da manhã e levei um esporro da professora McGonagall porque os dois primeiros tempos eram a aula dela! - diz com um quê de raiva na voz
- Está na hora de você criar responsabilidade. Sem contar que Ginny te chamou milhares de vezes e você não acordou - Amber dá de ombros
- Quem é Ginny?
- Você não conversou com suas colegas de quarto?
- Estava ocupada demais dormindo - diz se sentando ao lado de Amber
- É a ruiva
- Ah! Tá!
- Fred e George te procuraram de manhã - comenta casualmente enchendo o copo com suco de abóbora.
Sarah se levanta e anda apressadamente para onde os gêmeos estão, na outra ponta da mesa. Ginny se aproxima e se senta ao seu lado.
- Ela não te matou? - pergunta pegando uma travessa de rosbife e pudim de Yorkshire e pondo uma quantidade generosa no prato
- Nossa amizade é assim mesmo - responde dando de ombros.
Ginny resolve deixar de lado, afinal não é um assunto que renda muita conversa de qualquer forma. Amber pôde ver Hermione sair apressada do Salão Principal.
Logo, para a infelicidade de todos os alunos da Gryffindor do 4º ano, a sineta tocou novamente. Anunciando o fim do almoço e o começo das aulas da tarde. Uma pergunta martelava na cabeça de Amber, ao seguir os alunos da Gryffindor para a Torre Norte. Ela deveria se aproximar de Harry ou se manter o mais invisível possível? Bem, ela deixaria o tempo decidir.
Enquanto caminhava, distraída, esbarrou em um garoto, derrubando todos os seus livros.
- Por Merlin! Me desculpe! - diz Amber corada, pegando os seus livros que estavam espalhados pelo chão
- Não tem problema. Eu estava distraído, desculpe - responde o garoto a ajudando
- Não, tudo bem... - responde Amber se levantando - Sou Amber Evans
- Oliver Wood
- Bem... Desculpe, Oliver
Eles ficam um momento em silêncio, constrangidos.
- Tenho que... - começa Oliver
- É, eu também. Até mais - sai andando
- Tchau - responde indo na direção oposta.
“O que diabos foi isso?” era o que pensava Amber correndo para a Torre Norte. Quase não consegue entrar na sala de aula, mas não teria lamentado se tivesse faltado pelo que passou o resto da aula. Durante a aula pensou em como tudo aquilo não passava de um monte de baboseiras e de como entendia, agora, o porque a Hermione largara a aula. Percebeu também que a professora Trelawney tinha grande implicância com Harry. No final da aula, a professora passou muito dever de casa, graças a um comentário infame de Rony (N/A: Eu não vou ficar descrevendo toda aula, então...)
Então, chegou a hora do jantar no Salão Principal. Amber estava indo pelo saguão de entrada em direção ao Salão Principal quando avista Ginny, os gêmeos e Sarah. Ela se aproxima e escuta uma parte da conversa:
- Esse plano é brilhante! - diz Sarah
- Ainda estão planejando enganar o juiz imparcial? - pergunta, deduzindo, retoricamente
- O que posso dizer? Meus irmão são loucos! - Ginny ri - Quero só ver o que mamãe dirá se souber...
Nesse momento, Malfoy grita:
- Weasley! Ei, Weasley! - grita para Rony
Rony, Harry e Hermione se viram contrariados.
- Que é? - pergunta Rony rispidamente
- Seu pai está no jornal, Weasley - diz Malfoy, isso chama a atenção de Ginny e dos gêmeos, que param de andar para ouvir a notícia. Malfoy abana um exemplar do Daily Prophet para comprovar - Escuta só isso!
- Não deve ser boa coisa - Amber murmura para Sarah
- Por Merlin, meu primo é um idiota! - Sarah murmura inaudivelmente para Amber, que concorda com a cabeça.
- Novos erros no ministério da magia - Malfoy lê - Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegaram ao fim, informa nossa correspondente especial Rita Skeeter.
- Rita Skeeter? Lá vem merda! - murmura Sarah, levando um beliscão no braço, de Amber, por falar palavrão. Sarah revira os olhos entediada.
- Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a Copa Mundial de Quidditch, e ainda devendo à opinião pública uma explicação para o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagâncias e Arnold Weasley, da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas - Malfoy ergueu os olhos - Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é?
Nessa hora, tanto Sarah quanto Ginny sentiram uma grande vontade de dar um soco em Malfoy.
- Arnold Weasley, acusado de possuir um carro voador há dois anos, envolveu-se ontem em uma briga com guardiões trouxas da lei (policiais), por causa de latas de lixo extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter ido socorrer “Mad-Eye” Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou do Ministério ao se tornar incapaz de distinguir um aperto de mão de uma tentativa de homicídio. Ao chegar à casa do ex-auror, fortemente guardada o funcionário verificou, sem surpresa, que, mais uma vez, o Sr. Moody dera um alarme falso. Em consequência, o Sr. Weasley foi obrigado a alterar muitas memórias para poder escapar dos policiais, mas se recusou a responder às perguntas do Daily Prophet sobre as razões que o levaram a envolver o Ministério nesse episódio pouco digno e potencialmente embaraçoso - Malfoy termina de ler - E tem uma foto, Weasley - e vira o jornal mostrando-a - Uma foto de seus pais à porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?
- Sarah, leve-os para o Salão Principal - Amber sussurra urgente e Sarah a obedece, levando os gêmeos e Ginny para lá
Todos olhavam para Rony. Alguns observavam os outros três Weasley se afastando.
- Se manda, Malfoy - disse Harry enquanto Rony tremia de raiva - Vamos, Rony
- Ah! É mesmo, você esteve visitando a família no Verão, não foi, Potter? - caçoou Malfoy - Então me conta, a mãe dele parece uma barrica ou é efeito da foto?
- Você já olhou bem para a sua mãe, Malfoy - respondeu Harry. Rony estava quase partindo para cima de Malfoy mas, Harry e Hermione o seguravam pelas vestes para impedi-lo - Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?
O rosto pálido de Malfoy corou levemente.
- Não se atreva a ofender minha mãe, Potter
- Então vê se cala essa sua boca - disse Harry dando as costas ao colega.
Malfoy puxa a varinha e avança em Harry.
- Serpen... - começa Malfoy
- Expelliarmus! - grita Amber apressada, então a varinha voa da mão de Malfoy
Ele a olha com raiva. Nessa hora, Harry olha para trás percebendo que havia alguma coisa de errado.
- Ora, sua intrometida! - diz Malfoy entredentes
- Então você não aguenta a verdade? - diz Amber com raiva - Pode falar da família das outras pessoas, mas não podem falar do seu paizinho Death-
Crabbe levanta a varinha, interrompendo seu diálogo:
- Serpensortia - pronuncia.
Uma cobra sai da varinha. A cobra rasteja na direção da menina. Mas, antes que Hermione possa agir, Amber pronuncia:
- Vipera Evanesca - e a cobra queima, se transformando em cinzas.
Todos a olham espantados. Harry se lembra do 2º ano.
- Ora, sua filha de mudblood! - diz Crabbe com raiva.
Amber o olha em fúria. “Quem ele pensa que é para chamar minha mãe dessa maneira?”
Malfoy aproveita a distração para lançar um novo feitiço em cima de Harry.
- AH! NÃO VAI NÃO, GAROTO! - grita Moody, no exato momento em que Malfoy se transforma em uma doninha.
Moody descia mancando a escadaria de mármore, com a varinha apontada diretamente para Malfoy.
- Ele o mordeu? - rosnou o professor
- Não, - respondeu Harry - por pouco
Amber andou apressadamente para o Salão Principal sob o olhar de Hermione. Logo se sentou à mesa da Gryffindor contendo as lágrimas que insistiam em cair. Lágrimas de raiva. Avistou os gêmeos, Sarah e Ginny logo em frente, mas decidiu ficar longe, por enquanto.
Hermione, ao chegar ao salão, vai diretamente até Amber.
- Tá tudo bem? - pergunta
Amber limpa as lágrimas rapidamente, ao perceber a presença da colega.
- Está - responde, mas, sua voz embargada, denuncia que estava chorando
- Crabbe não tinha o direito de falar aquilo - fala Hermione com solidariedade, pois sabia como era ser chamada com aquela palavra
- Se te deixa mais feliz... Moody deu uma lição no Malfoy - diz Rony
- Agora não, Rony - diz Hermione, o olhando com repreensão - O professor Moody não deveria ter feito isso...
- Mione! Você está estragando o melhor momento da minha vida! - reclama Rony
- O que aconteceu? - perguntou Amber curiosa, não pôde evitar. A curiosidade era de família.
- O professor Moody transformou o Malfoy em uma doninha e ficou balançando ele para cima e para baixo - respondeu Harry
Amber começou a rir, se sentindo bem melhor.
- Viu, Hermione? Até ela achou graça! - diz Rony
- Rony, não vou discutir com você - diz Hermione sentando
- Já estão discutindo! - brinca Amber - É impressão minha ou vocês só discutem?
- Isso não é verdade! - os dois falam juntos
- É sim! - discorda Harry
Hermione começa a comer rápido.
- Que isso, Hermione! - exclama Amber - Vai tirar o pai da forca?
Rony olha para Amber franzindo o cenho.
- Eu nunca tinha ouvido essa frase antes - diz Rony
- É uma expressão trouxa - responde Hermione
- Não me diga que vai voltar à biblioteca hoje à noite? - perguntou Harry, observando-a
- Preciso - responde Hermione - Muito que fazer
- Mas você nos disse que a professora Vector...
- Não é dever de escola - ela se levanta e vai embora.
Mal Hermione saiu e seu lugar foi ocupado por Fred Weasley.
- Moody! - diz Rony - Ele é legal?
- Pra lá de legal - diz George, sentando defronte a Fred
- Super legal! - diz Lee, sentando ao lado de George - Tivemos ele hoje à tarde.
Amber aproveita a chegada dos gêmeos para se juntar à Ginny e Sarah.
Notas da Autora:
Consegui terminar o capítulo! Hoje tive prova de Redação e História da Arte... Tenho certeza de que tirei uma excelente nota! Em Redação posso ter tirado um 8, mais ou menos. E HdA acho que tirei um 9.5, a não ser que eu tenha errado o contexto histórico da cinema, que eu marquei Segunda Guerra Mundial. Nesse caso eu tiraria 8.5... Mas vocês não querem saber as minhas notas haha Bem... O próximo capítulo será dentro do capítulo 14 do livro Goblet Of Fire (obviamente) que será ‘As Maldições Imperdoáveis’ e se passará no dia 4 de Setembro. Que, de acordo com o HP - Lexicon Timeline, é o dia da primeira aula de Defense Against the Dark Arts (DADA).
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