Almofadinhas & Kate
Kate e Almofadinhas
(LEIA AS NOTAS FINAIS)
- Que bom que a Sra. Cullen vai contar a sua história não é mesmo? Afinal não é possível que uma pessoa estude em duas casas em Hogwarts – disse Lúcio com um sorriso maldoso.
Kate suspirou controlando o nervosismo. Jonhy vendo o estado dela, abraçou-a a confortando.
- Cala a boca Malfoy, ela não precisa explicar nada – retrucou Sirius com raiva. – Deixe-a em paz seu idiota!
- Não chame meu pai de idiota! –gritou Draco furioso. – Seu traidor do sangue assassino!
- Não chame meu padrinho de assassino Malfoy! Ele não é como seu pai, sua doninha quicante! – rebateu Harry vermelho.
- JÁ CHEGA! – esbravejou Kate pondo um fim na discussão. – Muito obrigado Sirius, por me defender, mas eu tenho que explicar, eu ‘’preciso’’ explicar – disse ela fechando os olhos por um momento.
- Você ‘’precisa’’ explicar? Por que? – perguntou Remo confuso.
- Por que se só nesse capítulo a gente já ficou com os nervos a flor da pele, imagine o que vai acontecer depois? Quais vão ser as nossas reações? É bem provável que eu não consiga me controlar – terminou ela num sussurro.
- E quem vai se explicar primeiro? – perguntou Amélia Bones lá da mesa dos professores.
- Eu vou – disse Sirius se levantando da mesa da Grifinória e indo até a frente dos alunos. – Boa sorte – sussurrou ele quando passou por Kate que sussurrou um ‘’Muito obrigada’’. Conjurou uma mesa grande o suficiente para duas pessoas, sentou-se nela e começou:
- Tudo começou quando Voldemort – muitos estremeceram. - Começou a caçar Lilian e Thiago Potter(n/a.: Lily e James, serão os filhos de Harry, Lilian e Thiago são os pais), os pais de Harry. Eles se esconderam e o Dumbledore disse para eles fazerem o Feitiço Fidelius. Eles é claro logo pensaram em mim para ser o fiel deles, eu queria aceitar, mas estávamos numa guerra e eu poderia ser sequestrado a qualquer momento, e torturado para dizer onde eles estavam. Claro que eu não iria falar nada, preferia morrer a trair meu amigos.
Por causa disso, optei por outro amigo nosso, Pedro Pettigrewn. Afinal, quem arriscaria dizer que Lilian Thiago colocariam sua segurança e a de seu filho num ser pequeno e indefeso? Mas também, quem diria que o nosso amigo, pessoa em que Thiago, Remo e eu daríamos nossas vidas para salva-lo, era na verdade um comensal disfarçado e que nos trairia da pior forma? – ele disse aquilo num tom amargurado.
- Oh! – exclamações assim foram ouvidas pelo salão pelas pessoas que haviam entendido onde essa história terminaria.
- Rabicho explodiu aquela rua Cornélio – disse Dumbledore -, foi ele que matou aquelas pessoas e fugiu pelo esgoto se transformando num rato. Ele sabia que Sirius iria atrás dele.
- Quando eu soube da traição, que Lilian e Thiago estavam mortos, eu fiquei transtornado, louco de raiva, fiquei cego pelo ódio e desejo de vingança. Me perdoa Harry?
- Pelo quê?
- Por não ter pensado em você naquela noite. Se eu não tivesse sido egoísta, se eu tivesse sido responsável e fosse falar com Dumbledore, explicado toda a situação, talvez eu não teria ido para Azkaban e você poderia ter ido morar comigo, eu cuidaria de você com a ajuda de Remo – ele olhou para o amigo em busca de confirmação e o viu assentir em concordância. – Mas esse fora meu erro eu não pensei em você. E é por isso Harry, que eu lhe peço perdão – nessa hora as meninas choravam emocionadas, e Sirius estava com a voz embargada. – Perdão por que foi por minha culpa que Lilian e Thiago morreram, perdão por ter sido precipitado em relação a Rabicho e não ter pensado nas consequências, e perdão por não ter sido um padrinho melhor pra você, por não estar com você na sua vida e nem ter participado dela, por não ter te visto crescer, nem ter te ensinado a jogar Quadribol. Me perdoe Harry, pois que fracassei, pois quando você se torna padrinho de alguém, você se torna como se fosse um segundo pai e...
Sirius não conseguiu terminar de falar, pois Harry se levantou e lhe abraçou. As meninas que ainda seguravam o choro (lê-se as sonserinas), não conseguiram se controlar e as lágrimas rolaram soltas, fazendo os meninos ficarem confusos.
- Você não teve culpa Sirius – disse Harry saindo do abraço minutos depois. – Se meus pais morreram a culpa não foi sua. Você é o melhor padrinho que eu podia querer. E a culpa também é do ministério que mandou você pra Azkaban sem julgamento – ele fuzilou Fugde com os olhos.
- Sem julgamento?
- Que horror!
- Nossa, ele deve ter sofrido tanto.
- Coitado!
Era o que mais se ouvia não salão. As pessoas estavam confusas e assustadas. Como puderam mandar uma pessoa para Azkaban sem julgamento? Entregar um inocente nas mãos dos dementadores? Será que eles não pensavam no inferno que Sirius passou?
- Quer dizer mantemos um inocente preso em Azkaban por doze anos? – perguntou Amélia Bones incrédula. Dumbledore assentiu. – Me desculpe Sirius, eu não... eu não sabia.
Fugde estava pálido e balbuciava coisas como ‘’Nós mantivemos um homem inocente preso nas mãos dos dementadores.... Black é inocente... Merlin que erro terrível...’’. Quando recuperou a razão, virou-se para Sirius sem jeito:
- É... nós vamos ajeitar a papelada para você recuperar sua liberdade e anunciaremos que você é inocente. E também peço desculpas por não ter te julgado de forma correta Sr. Black.
- Mas eu avisei Fugde – Kate interferiu. – Te falei para não prender o Sirius tão rápido, esperasse que ele desse o depoimento dele. Mas você me ouviu? Não. Agora fica aí pagando de arrependido.
- Kate... – Johny tentou avisar.
- Kate nada! Agora que eu comecei que vou terminar.
- Vish...! – disseram as pessoas que a muito tempo conheciam a peça.
- Olha aqui Fugde, você se acha só porque é Ministro da Magia, fica querendo bancar de O Todo Poderoso (adoro esse filme ), mas né bem assim não. Acha que eu não sei que você enche o Dumbledore de cartas todas as manhãs pedindo conselho? Pois eu sei meu filho, ha há ha. Você não me engana Fugde, eu sei muito bem que você é subordinado pra fazer as vontades do Fuinha Pai, vulgo Lúcio Malfoy, só que você é um cego mesmo viu. Será que não percebe que você está sastifazendo as vontades de um comensal da morte? De um seguidor fiel de Voldy Morty? E nem vem dizer que você estava sob a Imperius, por que ninguém acredita – ela disse ao ver a cara de Lucius. – Ninguém é claro, tirando o ministro, que subordinado como se nunca tivesse visto ouro na vida! Voldemort voltou e nem vem dizer que isso é mentira porque não é. E o que você está fazendo para proteger a população bruxa? Nada. O lord da 25 de março retorna, sim porque aquilo não é lord nem aqui nem em lugar nenhum, e fecha os olhos e ignora. As pessoas estão morrendo e você simplesmente ignora – seus olhos começaram a ficar vermelhos novamente e veias apareceram em volta dos seus olhos. – E sabe quem tem que lutar pra consertar a burrada que você fez? Os alunos de Hogwarts. Por favor ministro, o senhor devia tomar vergonha. Deixastes crianças fazerem um trabalho que devia ser seu e é por isso que muitas pessoas foram mortas na primeira guerra... por isso meus filhos foram mortos, porque o ministério não fez seu serviço direito e...
- Kate para! – disse Johny segurando a esposa pelos ombros. Ela estava descontrolada, pois já havia um tempo que ela queria falar tudo aquilo para Fugde. - Meu amor olha pra mim – ela olhou. – Otimo. Agora preste atenção. Já chega, você tem que se controlar. As pessoas estão ficando com medo de você, olha em volta – ela olho e viu que algumas pessoas estavam com medo ou se encolhiam em seus lugares. – Você não quer que eles tenham medo de você, quer? – ela negou com a cabeça. – Poisé, então se acalme. – Vendo que ela não conseguia, ele apelou – Por favor, por mim e pelos nossos filhos – ele a abraçou. – Pense neles Kate, pense nos nossos filhos pense na Mel ( Melanie ), no Felipe, no Lucas e na Cris ( Cristhina ), pense no quanto eles significam pra você, pra nós – ele sentiu ela relaxar e abraça-lo pela cintura. Ele suspirou, conseguiu acalmá-la.
- Eu te amo – ela sussurrou no ouvido dele. – Obrigada por me aguentar por todos esses anos. Sinceramente eu não sei o que seria de mim sem você. Você é a razão pela qual eu estou aqui. Eu não sei viver mais a minha vida sem você Johnattan.
- Eu também te amo – ele lhe respondeu. – Você é a razão da minha existência. Estarei com você até o fim mundo. Lembre-se da promessa que fizemos no nosso casamento: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, para sempre e mais um dia. Nenhum lugar, nenhum poder é suficiente para conseguir me afastar de ti. Eu te amo e preciso de você como os humanos precisam do ar, te amo e nada nem ninguém irá poder mudar isso, sabe por que?
- Por que? – perguntou ela emocionada.
- Porque eu escolhi você para ser minha esposa e companheira, é ao seu lado que eu quero estar para sempre, você foi, é e sempre será a mulher que eu mais amo na vida.
- Oh Johny, eu te amo tanto! – ela disse. Se pudesse chorar já estaria entregue as lágrimas. Todas as garotas de Hogwarts estavam chorando e soltaram um sonoro “awn’’, quando Johny a beijou. Era um beijo que toda mulher gostaria de receber. Aquele beijo demonstrava todo amor que ele sentia por ela e virce-versa. Mas como tudo que é bom dura pouco, sempre tem um insensível de plantão pra estragar tudo, vulgo Sirius Black.
- Tá bom, chega de agarração. Pelo amor de Merlin, arranje um quarto – disse Sirius separando o casal.
- Sirius! – repreenderam Molly, Anne, Tonks e Emelline.
- Ele tá certo – resmungou Draco. – Chega desse negocio de “oh meu amor’’ pra cá, ‘’ah eu te amo’’ prá lá. Que coisa mais brega e...
Mas ele foi impedido de falar, porque Pansy tampou a boca dele com as mãos.
- Draco! Deixe de ser insensível. Não vê que eles estão em um momento intimo deles? – repreendeu ela. – Que coisa garoto!
Todos riram, principalmente da careta de Draco.
- Olha, eu nunca imaginei que veria a Parkisson brigando com o Malfoy – disse Rony impressionado.
Pansy o olhou com curiosidade.
- Por que Wealey? – ela perguntou com interesse.
- Ué você não é a namorada dele?
- Não. Por que você acha isso?
- Ah sei lá, parece. Já que vocês estão sempre juntos – disse Hermione entrando na conversa.
- É, mas você e o Potter sempre estão juntos também – disse Blásio (povo intrometido ¬¬). – Mas vocês são namorados?
- Não.
- Então, é a mesma coisa em relação à Draco e Pansy – explicou ele.
- Mas... – ela insistiu confusa.
- O que?
- É que ela... bom, ela cotuma chamar ele de Draqui...
- NÃO TERMINE ESSA PALAVRA, GRANGER! – Draco gritou de olhos arregalados, assustando Hermione.
Enquanto os outros sonserinos se esforçavam para esconder o riso, Pansy, Theo Nott, Blásio e Dafne caíram na gargalhada.
As pessoas ficaram confusas e incrédulas. Elas nunca tinham vistos os sonserinos rirem desse jeito, normalmente eles só davam risadinhas sarcásticas e debochadas. E ali estavam eles rindo de verdade, sem maldade, sem deboche, era um lado que eles achavam que nunca veriam em um sonserino. O lado amigo e companheiro.
- Mas Draco, você não gosta do apelido que a Pansy te deu? – perguntou Dafne meio recuperada do riso.
- É um apelido tão bonito – disse Blásio voltando a rir.
- É Draco, você não gosta que eu te chame de... – Pansy fez uma pausa porque Draco balançava a cabeça desesperadamente, pedindo pra ela não dizer nada. Quando pareceu que ela desistira de contar, ela dá um sorrisinho travesso e completa. – Draquinho.
- Ai não – ele gemeu.
Os sonserinos não aguentaram e explodiram em risadas. Blásio que já estava rindo, caiu da cadeira da cadeira com lágrimas nos olhos, o que só causou uma nova explosão de risos. Draco não se aguentou e começou a rir também.
Flash!
Rose acabara de tirar uma foto com sua câmera fotográfica. As pessoas olharam para o pequeno objeto rosa em sua mão.
- O que é isso? – perguntou Pansy.
- Uma câmera fotográfica trouxa – ela respondeu simplesmente.
- Tão pequena assim? – perguntou Harmione incrédula.
- Ora mamãe, o tempo passa – ela disse dando um sorrisinho vendo Hermione corar com o mamãe. – E com eu disse é uma câmera trouxa.
- Mas tecnologias trouxas não funcionam em hogwarts, eu li isso em...
- Hogwarts uma história – terminou Rose rindo. – Eu também li o livro. Mas o papai enfeitiçam coisas trouxas para funcionar em lugares com magia.
- Legal – disse uma nascida trouxa da Lufa-Lufa.
- Sim, realmente é muito legal – disse Umbrigde com ironia -, mas a Srta. Cullen...
- Sra. Cullen – corrigiu Kate.
- Sim, a Sra. Cullen deve explicações não é mesmo?
Kate suspirou nervosa. Olhou para o marido que a olhou a encorajando. Ela foi e se sentou na mesinha que Sirius havia conjurado e cruzou as pernas como se fosse meditar.
Novamente todos fizeram silencio. Ela suspirou tomando coragem e começou.
- Tudo começa quando minha família resolve que os meus pais devem se casar para manter o purismo de sangue – ela revirou os olhos. – O que eles não sabiam é que minha mãe, Elizabeth Black, estava apaixonada por outro cara, muito menos que ela se encontrava com ele as escondidas. Uma semana antes do casamento, minha avó descobrira sobre o romance e contou para toda família, só que tudo piorou quando dois dias antes minha mãe descobre que está gravida. Meus avós ficaram preocupados que meu pai, Andrew Black, não quisesse mais se casar com ela. Mas meu pai amava, e surpreendeu a todos dizendo que ia se casar com a minha mãe e assumir o filho que ela estava esperando, já que ela também era uma Black.
- Que fofo isso – disse Lilá com os olhos brilhando.
Kate riu.
- Continuando – disse ela. – Meus pais se casaram e nove meses depois eu nasci. Minha mãe sempre quis ter uma filha para poder lhe nomear de Cherry, mas meu pai queria me chamar de Katherine em homenagem a avó dele. Então para não brigarem, resolveram colocar os dois nomes. Katherine Cherry Black.
‘’ Como todo Black, eu fui criada para odiar os mestiços e nascidos trouxas. Mas como eu iria odiar os mestiços, se eu mesmo era uma? Tudo piorou quando descobriram descobriram que tinha deslexia e TDAH.’’
- O significa TDAH? – perguntou alguém.
- Significa Transtorno do Deficit de Atenção e Himperatividade – explicou Johny. – Continue.
- Meu pai postiço me amava em vez de me condenar por não ser filha dele. Sim, eu sabia desde os cinco anos, mas quardei segredo como toda a minha família fez.
‘’ As coisas chegaram ao seu limite quando uma fúria me atacou. As fúrias são servas do meu tio, Hades, o deus dos mortos.
A parti daí, meus pais resolveram que não dava mais pra esconder a verdade, então lá vem a bomba: eu era uma meio sangue. Filha de um deus com uma mortal. Uma semideusa.’’
“ Eu fui para o acampamento meio sangue, que é o lugar mais seguro para pessoas como eu. As pessoas no acampamento não gostavam de mim por eu ser uma bruxa. Eu não ligava é claro, os ignorava totalmente.’’
‘’ Isso até uma filha de Afrodite mexer comigo. Eu fiquei com raiva e a ataquei com magia. O deus Dionisio, que é diretor do acampamento, decidiu que era perigoso eu ficar no acampamento. Então eu fui morar no Olimpo, juntos com os outros deuses.’’
‘’ Cinco anos havia se passado. Eu me tornara a princesinha do Olimpo. Tinha todos os deuses babando em cima de mim. Mas eu tive que voltar para o mundo bruxo, já que Hermes havia me entregado minha carta de Hogwarts.’’
‘’ Um mês depois de voltar, lá estava eu, parada na plataforma olhando para todos os lados enquento meus pais riam da minha felicidade. Mas meus olhos se voltaram para um menino, eu já o tinha visto antes, lá no acampamento. Era calouro também.’’
- Quem era? – perguntou Susana Bones.
- Vocês irão saber – disse Kate. – Continuando. No expresso eu conheci pessoas que eu nunca imaginei que eu iria me tornar amiga. Ao chegar, fui selecionada pra Sonserina, obvio.’’
‘’ Mesmo indo pra casa das cobras, eu mantive minha amizade com Septimus Weasley, Charllus Potter e Minerva Mcgonnagol. Eu não dava a mínima para a diferença de casas. Minerva, ou Minnie como eu costumo chama-la e Charlus se tornaram meus melhores amigos. Na verdade eu era amiga de todo mundo, menos de uma pessoa, Johnattan Stwart. A gente brigava demais, mas fora isso, era tudo bem.’’
‘’ Os anos se passaram, a minha roda de amigos cresceram. Agora o grupo mais popular de Hogwarts era constituída por: Meninas: Katherine Black, 17 anos, Sonserina; Minerva Mcgonnagol, 17 anos, Grifinória; Walburga Crabbe, 17 anos, Sonserina; Pomona Sprout, 16 anos, Lufa-Lufa; 15 anos, Corvinal; Augusta Johnson, 15 anos, Corvinal; Dorea Black, 15 anos, Sonserina; Druella Rosier, 17 anos, Sonserina; London Castellan, 16 anos, Sonserina. Meninos: Johnattan Cullen, 17 anos, Grifinória; Tom Ridlle, 17 anos, Sonserina; Órion Black, 17 anos, Sonserina; John Lupin, 17 anos,Corvinal; Joseph Logbotton, 16 anos, Lufa-Lufa; Charlus Potter, 17 anos, Grifinória; Abraxas Malfoy, 17 anos, Sonserina, Tomas Snape, 17 anos, Sonserina e Septimus Weasley, 17 anos, Grifinória.’’
- Nossa, e não tinha briga entre vocês? – perguntou Crabbe.
- Tinha, ô se tinha – disse Johnattan.
- Voltando – disse Kate. – O grupo brigava demais, mas quando alguém mexia com um, a gente ia atrás. Na última noite da minha vida, eu estava vindo da casa de Minerva, houve uma festa e como a gente morava próximas uma da outra, eu resolvi ir andando, pois a noite estava linda e eu queria aproveitá-la. Umas quatro quadras à distancia de minha casa, eu ouvi um barulho, como um rosnado, quando eu olho, vejo um cão infernal, pronto pra me matar. Eu até tentei sacar minha espada, mas não deu e o cão saltou em cima de mim. Johnattan que estava passando ali perto, entrou no beco para me ajudar. Enquanto ele distraia o monstro eu pensava no jeito de sair dali. Johnattan estava morrendo, e eu comecei a lembrar de uma floresta nos Estados Unidos que uma vez eu acampara com Ártemis. Peguei um caco de vidro e o transformei ne um portal, e eu e Johny partimos no exato momento em que o cão se preparava para nos matar, definitivamente.’’
‘’ Só que não esperávamos encontrar um bando de vampiros lá caçando, eles provavelmente havia sentido o cheiro do nosso sangue, e viera, mas eu não vi direito pois eu estava morrendo e Johnattan Também. A única coisa que eu consegui dizer ante de apagar foi, salve-o.
‘’ Despertei sentindo uma queimação horrível. Tudo que eu fazia era gritar pedindo pra me matarem logo. Um tempo depois a queimação foi diminuindo e eu finalmente calei a boca. E finalmente eu descubro, me transformaram em uma vampira. Aqueles vampiros eram diferentes tinham olhos dourados em vez de vermelhos. Descubri que seus nomes eram Carlisle Cullen, Esme Cullen, sua esposa, Emmentt e sua companheira Rosalie e Edward, o único solteiro da família.’’
‘’ Eles me explicaram tudo. Que eu estava morrendo e que por um pedido de Johny eu fui transformada. Ele tava em uma viagem de caça, chegariam a noite. Anos depois lá estava eu, vestida de noiva pronta pra casar com o meu Johny. Meu vestido era lindo, modéstia a parte.’’
Imagem do vestido. Ignorem a modelo.
http://www.fotosdevestidosdenoivas.com.br/imagens-vestidos-de-noivas/tomara-que-caia/vestido-de-noiva-89.jpg
‘’ Dois anos depois, Alice e Jasper chegam para aumentar a família. Em 1965, John eu decidimos que já estava na hora de voltarmos ao mundo bruxo. Quando voltamos ficamos sabendo que depois de uma briga a amizade acabou entre sonserinos e grifinórios. Eu sempre sonhei em ser mãe e formar uma família, mas como eu sou uma vampira isso meio que é impossível. Então eu e Johny decidimos adotar. Adotamos duas crianças lindas, Claire e Gabriel. De três meses que foram para o orfanato depois que os pais foram mortos.’’
Claire
http://www.alienado.net/fotos/2009/08/bebe-2.jpg
Gabriel
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR8P1BI4hlF1b12UJuKbgcf0P9GwqiyycYlkoKsbiYz7BU18o1R
‘’ Depois que eles chegaram a nossa felicidade foi completa. Finalmente formamos uma família de verdade. Os anos se passaram e nossa alegria era sem limite, até... – a voz dela falhou.’’
Johny se levantou da mesa da Grifinória e abraçou sua esposa que enterrou a cabeça em seu ombro. Seus filhos abaixaram as cabeças, essa parte da história era difícil para o casal. Todos ficaram em silencio, aguardando. Kate respirou fundo, e com a voz embargada continuou:
- Até na noite de 15 de novembro de 1973, quando os comensais da morte e Voldemort invadiram nossa casa e... - ela não conseguiu continuar e não precisou.
Todos naquele salão ficaram em silencio. As meninas choravam e Melanie, Felipe e Lucas se juntaram aos seus pais. Tudo piorou quando Kate começou a lamentar.
- Eles tiraram a minha princesinha dos meus braços e o entregaram para Greyback – ela se lamentou. – Entregaram minha garotinha nas mãos daquele monstros,. E o meu filhinho, eles torturaram o meu filho. Aquilo acabou comigo, mas eu não pude fazer nada, eles fizeram um feitiço e me colocou em jaula que eu não pude destruir. Eles fizeram eu assistir a morte dos meus filhos, dos meus bebes.
Quase todos choravam naquele salão. Os sonserinos ficaram chocados, já que poderia ser o pai ou o parente de qualquer um ali. Nunca pensaram nas consequências, nunca pensaram que os comensais tiravam vidas e todos ali ficaram tristes pois eles estavam começando a gostar da vampira que ‘’chorava’’ nos braços do marido.
- E depois?... – perguntou Harry querendo mudar de assunto.
- Depois desse acontecimento, passaram se mais de um ano quando decidimos voltar para Hogwarts, pois não havíamos terminado a escola. Conversamos com Dumbledore e ele concordou, eu entraria no 5° ano enquanto John estaria no 6°. Eu não fiquei muito feliz é claro, mas não protestei. Fiquei feliz e orgulhosa quando descobri que minhas amigas se tornaram professoras de Transfiguração e Herbologia.
‘’ No começo nos matemos meio afastados das pessoas, mas uma certa ruiva denominada de Lilian Evans veio conversar com a gente e então começamos a nos enturmar, mesmo eu não ter ficado muito alegre por ter ido para Grifinória. O tempo passou o Johny se formou, e então eu era a única vampira em Hogwarts. O Remo com o seu faro de lobisomem, logo deduziu que eu era, mas quardou segredo. Me formei, fui para a Academia de Aurores e me tornei uma. Entrei para a Ordem da Fênix, lutei e matei comensais da morte e vi gente ser morta.’’
‘’ Houve uma noite em que estávamos em uma missão, quando dentro da casa de um ajudante da Ordem da Fênix que havia morrido lutando, encontramos três pequeno embrulho que mudaria a minha vida. Um bebê, um criança aparentando dois nos e um meninho de um ano. Eu me apaixonei por eles na hora em que eu os vi. Eram lindos, e naquele momento, aquele sentimento de proteção e amor voltou em mim com força total. Eu só havia sentido isso com duas pessoas. Claire e Gabriel. Eu entendi: era a vida nos dando outra chance. E eu jurei que eles não teria o mesmo fim que os irmãos de dele. Nós os adotamos. Naquela mesma noite eu descobrira os nomes dele. O mais velho era Lucas, o menino de dois anos era o Felipe e o bebê era a Melanie.’’
Um suspiro coletivo passou pelo salão.
- É, eu sei, eu sou lindo – disse Lucas se gabando. A mãe o olhou de forma cética.
- Com quem você aprendeu a ser tão metido garoto? - ela perguntou.
- Com você, ora – ele respondeu e todos arregalaram os olhos.
Kate pensou por um instante.
- É verdade – ela concordou sorrindo.
- Então – disse Hermione hesitante. – você os adotou e...
- E então, bom, vocês sabe como guerra terminou não é mesmo – disse ela. – Depois da guerra, eu criei meus filhos treinando – os para estarem preparados para o mundo lá fora, dois anos atrás adotei uma menina que a mãe antes de morrer a nomeou de Crhistina. Visito os Cullens e os deuses de vez em quando e agora estou aqui contando minha História para vocês. – terminou ela com um sorriso no rosto.
- Agora já podemos voltar à leitura? – perguntou Melanie.
- Sim – disse Dumbledore. – Agora quem vai ler.
- Eu vou ler professor – disse Susana Bones e o livro fora entregue à ela.
( N/A: gente desculpe pela demora é que a escola exige muito e então eu fico sem tempo. Beijos e comentem, se não eu mando a Kate puxar seu pé a noite).
Comentários (2)
Por afvor, poste o proximo logo! Eu adorei!
2013-11-16Hum... Legalzinho o capítulo. Não demore para enviar o próximo!
2013-08-28