Depoimento Gina Weasley

Todos estavam odiando estar ali.

Faziam mais de três meses desde batalha final e coisas boas tinham acontecido: a volta dos pais de Hermione, a reformulação do Ministério da Magia, os acertos de Harry e Gina e Rony e Hermione e Harry conheceu o afilhado. Mas as coisas tristes estavam presentes: a falta de Fred na Toca, a falta de Lupin e Tonks e tudo mais.

Apesar de ter sido uma guerra e a maioria dos fatos estarem perdidos em meio aos mortos, os vivos teriam de passar por mais essa provação.

Molly Weasley tinha deposto pela morte de Bellatrix. Foi inocentada, mas lembrar de que matou alguém, mesmo um monstro, ainda e torturante. Mas ninguém ia condenar à senhora Weasley. Havia sido ela que matara Fred e Tonks e com certeza alguns mais.

A plateia estava lotada. Havia ali muitos dos envolvidos, pessoas da impressa e curiosos de plantão, mas na hora que alguém estava depondo havia um silencio religioso.  O Ministro Kingsley estava ali, mas as perguntas eram feitas por um bruxo que trabalha no setor de Execução de Leis de Magia.

Agora quem estava falando era Gina Weasley. A garota tinha ficado popular por ser irmã de Ronald Weasley o famoso melhor amigo de Harry Potter, mas quando chegará de mãos dadas no Ministério a comoção foi geral. Mas agora a voz da menina é que preenchia a câmara em que estavam:

- Quando estávamos no trem a caminho da escola é que vimos que a coisa naquele ano ia ser diferente, haviam comensais patrulhando os corredores, e na porta da cabine onde ficamos eu, Neville e Luna havia um bruxo nos proibindo de sair. Quando chegamos a estação ninguém pode descer novos comensais fizeram buscas com uma lista de quem tinha sangue puro para entrar em Hogwarts. O clima na escola era estranho e no começo a coisa não foi declarada. Foi quando começou as torturas em quem levava detenção. Um menino do primeiro ano me perguntou se era verdade que Harry Potter tinha me beijado no salão comunal e os Carrows jogaram Crucios em nós dois.

Quando Gina deu uma pausa para recuperar o tom de voz certo porque estava tremendo olhou para plateia. Sua mãe e se pai estavam pálidos na primeira fila. E ao lado deles Harry, Hermione e Rony. A menina agarrava a mão do amigo e a do namorado e estava com o rosto com lágrimas também. Já a expressão de Harry e Rony parecia indicar que eles iam sair dali direto para matar os comensais. Os outros irmãos dela tinham a mesma cara.

- Srta Weasley, o senhor Longbottom informou a essa comissão que vocês mais Luna Lovegood foram os mais perseguidos. O porquê disso?

- Snape sabia que éramos nós três que organizávamos a AD, mas depois de um tempo isso ficou perigoso. Uma vez eu estava em um corredor, ainda eram seis da tarde, mas quando Aleto me encontrou ali disse que eu estava desrespeitando uma regra e me levou a Flitch para ele me pendurar pelos tornozelos. Foram Neville e Simas me salvar, Luna já havia sido sequestrada. Eles me usaram de chamariz para pegar mais alunos a sorte foi que Colin ficou de guarda e conseguiu ajudar os meninos a se escoderem.

- E quando a senhorita saiu da escola?

- Na pascoa eu fui para casa e meus irmãos me interceptaram em Hogsmead, Fred e Jorge aparataram comigo na casa de tia Muriel. Não era mais seguro para nós ficarmos a vista nosso irmão tinha sido visto com Harry Potter.

- E como sendo menor de idade você estava na escola.

A voz da menina explicou tudo que tinha acontecido e porque estava em Hogwarts. Depois foi dispensada.

Indo para a arquibancada ele beijou os pais, Rony e Hermione e sentou – se com Harry.

- Desculpe por você ter passado por tudo isso.

- Infelizmente Harry, mas estava lutando por um ideal assim como você.

- Mas não precisava sofrer tanto.

- Todos sofreram. Hermione se meteu – Se ela estivesse com nós ainda sofreria também. Agora passou.

- É. Passou.

Harry sorriu de leve para Gina e apertou as mãos frias da garota. Agora as coisas iam melhorar.

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