Uma nova notícia





 


 


Sem comer. Duas palavras que explicavam a situação de Marlene que obviamente não era nada boa.


 


-Maninha meu amor, você tem que comer... - disse Natan Mckinnon oferecendo um pedaço de bolo para Marlene em pleno café da manhã.


 


-Obrigado Natan, mas eu estou sem fome...


 


Marlene estava sem comer direito desde semana passada, quando seus amigos brigaram com ela alegando traição. A lembrança rapidamente passou pela cabeça de Marlene.


 


<flashback on>


 


Marlene estava lendo um livro no salão comunal quando Sirius Black, seu atual namorado, por quem lutou tanto, entra com raiva.


 


-Como você pôde fazer isso?


 


-Isso o que Six?


 


-Me trair com o Malfoy e ainda contar os planos que os marotos tinham para expulsar o seboso. Isso é traição.


 


-Como assim te trair? Contar planos? Que planos?


 


-Você sabe que planos. Mas nada doeu tanto quando eu te vi com ele.


 


-Me viu com ele? Sirius, eu não me lembro de ter feito isso.


 


-Mas fez. Acabou Marlene. Ninguém mais aguenta olhar na tua cara, você vacilou com todos nós.


 


Nesse momento Marlene percebeu que todos os seus amigos não a olhavam direito, a olhavam com raiva e ódio.


 


<flashback off>


 


-Marlene, sei que está mal por ter brigado com seus amigos, mas vocês logo se acertam.


 


-Você não entende minha situação Natan, é mais complicada do que você imagina...


 


-Anime-se, estamos voltando pra casa hoje.


 


-Sim, eu acho que vou pegar minhas coisas e ir procurar uma cabine no trem.


 


-Coma um pouco.


 


-Estou sem fome!


 


Marlene saiu irritada da mesa sob olhares de muitas pessoas e foi para o dormitório. Subiu as escadas e então percebeu que não tinha arrumado nada ainda.


 


Começou a pegar as coisas calmamente e então, quando terminou foi para fora. Estava quase fora da escola quando Minerva a chamou.


 


-Srta. Mckinnon, o professor Dumbledore deseja falar com a senhorita.


 


-Er... Obrigado. Qual é a senha?


 


-Sapos de Chocolate.


 


-Obrigado.


 


Marlene se encaminha até a gárgula o mais rápido que podia e se assusta ao vê-la aberta. Ela sobe as escadas e dá uma leve batida na porta.


 


“Entre” disse Dumbledore.


 


-Licença Professor... Dumbledore. – disse Marlene um pouco confusa vendo seus amigos ali.


 


-Olá Srta. Mckinnon era você mesmo que estava faltando. Quero falar que vocês terão que ir acampar no alto de uma montanha. É uma espécie de preparação para o curso de auror como sei que querem fazer o curso. Enviarei um homem até a casa da casa da Srta. Mckinnon e todos ficarão lá até ele chegar. Cada um poderá pegar suas coisas em casa, mas depois terão que ir para a casa da Srta. Mckinnon.


 


Todos estavam um pouco assustados e Marlene mais ainda. Como assim iriam conhecer a sua casa? Mas ela estava planejando ficar um tempo com seu pai, já que ele estava viajando há três anos e voltaria naquele dia.


 


Subitamente ela falou:


 


-Na minha casa não dá, o meu pai, ele vai chegar...


 


-Ele não virá Srta. Mckinnon.


 


Marlene não acreditou no que ouvia. A última vez que vira seu pai tinha 14 anos e ele não lhe dissera tchau.


 


-Como assim, “ele não virá”? Ele disse que vinha. Ele falou que vinha hoje, ele disse que de hoje não passava. Deve ter havido um engano.


 


-Ele terá que ficar mais três meses. Aconteceram algumas complicações. Mas ele me mandou isso, para lhe entregar.


 


Dumbledore lhe entregou um embrulho pequeno. Marlene delicadamente abriu o embrulho e dentro, viu que havia um colar.


 


-O que exatamente eu devo fazer com isso?


 


-Ele disse que era um pedido de desculpas.


 


-Sei...


 


O colar era dourado e tinha um pingente de uma bailarina com a saia preta. Rapidamente seus olhos se encheram de lágrimas ao se lembrar do que vira na vitrine de uma loja quando tinha sete anos.


 


-Eu sei o que é isso... É bailarina que eu vi na vitrine da loja, quando eu fazia balé. Eu... É só isso diretor? Posso ir para o trem?


 


-Não Srta. Mckinnon. Sugiro que pegue esta maçã primeiramente. Emagreceu muito estes últimos dias.


 


-Não obrigado senhor. Estou sem fome.


 


-Seu irmão Natan reclamou para mim que você vêm com essa desculpa de “estou sem fome” há três ou quatro dias. E James me disse que não te viu comer. Deveria escutar sua família. Seu irmão e seu primo estão preocupados.


 


-Se James estivesse mesmo preocupado diria isto a mim e não a você.


 


E assim Marlene saiu da sala indo em direção ao trem com o colar no pescoço.


 


.................................


 


N/A: Olá pessoas! Espero que tenham gostado do capítulo que serve mais como introdução do que irá acontecer. Bjs: juh_lycnh. 




 

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Comentários (1)

  • Luhna

    Ah, como assim? Eu quero saber mais sobre essa história de traição da Marlene! Na boa, parece tudo uma grande injustiça. E tenho a leve impressão que esse sumiço do pai dela tem a ver com esse tal acampamento... e por que o Natan não aparece nos personagens? Ou eu li muito rápido? E quantos anos eles têm aqui? Dezesseis, dezessete? E POR QUE A FIC SE CHAMA "SAPATILHAS DE BALÉ"?Você me deixou muito curiosa! Quero ler o próximo capítulo, RÁPIDO!

    2013-05-07
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