Capítulo XII
Capítulo
doze
- E então...? - começou Hermione, na janta de sexta-feira.
- E então... o quê? - perguntou Harry, com aquele tom irritado que ele
adquirira naqueles dias.
- Bem, Harry, uma semana passou e nada - disse Hermione, enquanto partia o seu
pedaço de frango e erguendo-o no garfo, encarando-o com censura. -, você não
ia lutar pela Gina?
- Por falar nela - disse Rony, do outro lado da mesa. -, olha ela ali ó...
vindo com aquela amiguinha louca dela.
A amiguinha louca a quem ele se referia era Luna Lovegood, que mantinha aqueles
enormes olhos empapuçados fora de órbita, o que fazia com que tivesse uma aparência
nada recomendável. As duas sentaram-se na outra ponta da longa mesa, sem nem
olhar para Harry - aliás, desde que os dois terminaram, Gina ignorava-o, como
se ele nem existisse. Na verdade, o garoto não a culpava, até dava razão para
aquela reação... mas, ele decidira que lutaria por ela, e não seria agora,
que juntara todas as suas forças, que iria desistir.
- Harry - cochichou Hermione, ao seu ouvido, cortando-o de seus devaneios. -,
essa é sua chance... Não desista agora...
Harry ergueu-se de um salto; pelos momentos em que caminhava até o outro lado
da mesa, em direção à Gina, vários pensamentos assolaram sua mente e ele
chegou a sentir a cicatriz em forma de raio arder na sua testa; porém, daquela
vez, não era por causa de um lorde das trevas reerguendo-se, mas por um motivo
tão bobo que incomodava a maior parte
das pessoas no mundo - o amor.
Parou à frente da garota e, por alguns segundos, ficou ali, em seu mundo de
devaneios, apenas encarando-a horrorizado, enquanto comia batatas com carne
seca.
- Gina... - disse, depois de um tempo. - eu... queria pedir desculpas... não -
Nunca iria conseguir reconquistar a garota dizendo aquilo. Deveria tentar outra
coisa. -, eu na verdade queria dizer que sem você, nunca estou completo... por
mais pessoas que eu possa beijar ao longo de toda a minha vida, nada nunca será
completo quando eu não estiver com você.
“Eu posso beijar qualquer pessoa, mas sempre estarei desejando os seus lábios
e não o de uma pessoa qualquer... e sabe porquê? Porque eu percebi que a
pessoa a quem eu amo, de verdade, é e sempre será você e, enquanto eu não
estiver com você, eu não conseguirei viver um momento feliz...”.
"Nesses tempos em que estivemos separados, eu experimentei tentar ir contra
esse amor, mas agora, percebo que estou aqui e não consigo me reerguer se não
for ao seu lado... e eu só quero te dizer que eu te amo muito e sem você, eu não
sou nada."
Silêncio; Luna Lovegood, do outro lado, estava com um garfo a meio palmo da
boca, aqueles enormes olhos empapuçados parecendo crescer mais e mais tamanha
sua perplexidade; Gina, por outro lado, tinha os olhos semi-cerrados, as lágrimas
rompendo sem parar e ela sem saber o que dizer. Por fim, disse o que queria ter
dito desde o começo.
- Cho falou comigo - murmurou. -, e eu sabia que você nunca faria aquilo comigo
e... ah, Harry... eu te amo!
*-*
Ela estava perfeita, o corpo alvo e cheio de curvas sob aquele tecido fino e
branco, que caía-lhe extremamente bem; Gina vinha caminhando languidamente, os
cabelos ruivos e lisos caindo-lhe ao lado, nos ombros e emoldurando aquele rosto
lindo e sorridente; o sorriso brincava em seus lábios e ela parecia muito
feliz.
Harry já estava deitado na cama redonda, apenas de shorts,
segurando a ereção que não conseguia conter; a garota deitou-se sobre ele e
os dois começaram a se beijar loucamente; finalmente ele sentia que, o que
importava mais, não era o tamanho do prazer que eles teriam, mas sim o tamanho
do amor que eles sentiam!
Harry puxou as alças da camisola, fazendo com que elas deslizassem pelo braço
alvo e macio, revelando os seios intumescidos e perfumados; o garoto começou a
lamber-lhes com toda ternura,
verdadeiramente amando-a. Uma música lenta começou a soar, dando-lhes mais
empolgação.
Gina queria poder sentir o membro pulsante de Harry; virou-se, para livrar-se
dele e despiu-o completamente; o falo saltou para fora, a glande rosada e enorme
e ela começou a chupá-lo... era um pouco amargo, um pouco doce... mas o que
importava era que aquele era o gosto do seu amor.
Nos poucos meses em que namorara Paul (o garoto louro), ela nunca deixara que
ele a tocasse, embora não soubesse o porquê disso. Quando ele passava dos
limites em um beijo, acariciando-a e deslizando a mão para algum lugar impróprio,
ela logo se desvencilhava e dava alguma desculpa, ou que precisava ir a algum
lugar, ou que estava com uma tremenda dor-de-cabeça.
Mas agora, enquanto sentia os lábios de Harry em seu cocuruto e
proporcionava-lhe o maior prazer - ele começara a gemer em seus braços,
enquanto ela chupava-o -, o que ela mais queria era a aproximação com ele.
O líquido que mostrava que Gina estava gostando, começou a salpicar da barra
de sua camisola e logo eles estavam fazendo o melhor ato que alguém pode fazer
com quem ama - amor - e não sexo!
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