Capítulo VI



Capítulo Seis


    - Onde nós estamos? - sussurrou Anne, enquanto Harry a
levava por um corredor escuro e silencioso; eles haviam namorado por um longo
tempo ali, nos jardins e, quando já anoitecera, Harry dissera que queria que
ela conhecesse um lugar perfeito. Mas para ela, qualquer coisa que acontecesse
seria perfeito pois, Harry a beijara... ela nem conseguia acreditar nisso.


    - Espere e verá - disse Harry, beijando-a novamente e
parando à frente de uma parede de pedras. Eles estavam em um longo andar, que
estava iluminado apenas pela luz do luar que banhava-o. - Fique em silêncio e
não pense em nada...


    Anne concordou silenciosamente, embora achasse um tanto
difícil não pensar em nada. O próprio silêncio perplexo a excitava; ela
podia ver o suor de Harry em sua testa e o sorriso que brincava em seus lábios.
Depois, perscrutando o lugar, encarou, incredulamente, no lugar onde estivera a
parede, uma porta materializar-se magicamente.


    Harry girou a maçaneta e deixou que ela entrasse
primeiro. Boquiaberta, ela sorriu para ele e entrou... não podia acreditar que
aquilo aparecera do nada em uma parede. Um quarto muito bem arrumado, velas
flutuando sobre uma enorme cama redonda, pétalas vermelhas espalhadas pelo
lençol; havia uma janela de caixilhos grandes, o vidro bem trabalhado sobre o
estrado e, no fim do quarto, uma pequena mesa circular, onde havia um enorme
pote de gelo onde descansavam várias garrafas de vinho e champanha.


    - Isso é tão in... - começou Anne, mas calou-se com o
beijo cálido que recebeu. Harry fechou os olhos e uma música lenta embalada
pela voz doce de uma cantora começou a tocar no quarto; Harry deitou-a
delicadamente na cama e depois puxou o ferrolho da porta, voltando-se para ela.
O garoto despiu-se da camisa, revelando o peitoral bem definido que ganhara dos
jogos de quadribol; Anne podia ver os espaços de suor gotejando e aquele cheiro
de perfume misturado com homem... as velas reluziam no corpo branco do garoto e
ela já podia ver as pernas dele colando nas calças.


    Harry deitou-se sobre ela e começou a beijá-la enquanto
segurava os cabelos dela e despia-a da saia longa. A excitação transparecia a
cada segundo enquanto ela sentia-o beijá-la no pescoço descendo para os seios,
ainda sob a camisa.


    Ele desabotoou cada botão com os lábios e, cada botão
que desabotoava, ele beijava delicadamente o espaço de pele alva que aparecia.
Ela tinha um cheiro tão doce... o cheiro da Gina... talvez... mas ele não
queria pensar nisso... não podia!


    Terminou de despí-la da camiseta branca, revelando um
sutiã apertada nos seios, que quase saltavam, o bico rosado sob o tecido, rijo.
Harry beijou-a mais uma vez, sussurrando-lhe no ouvido que a amava e, retirou o
sutiã. Os seios eram alvos, parecendo duas rosas brancas delicadamente
feitas... ela era tão perfeita... O garoto lambeu-os mais e mais, alternando
entre um e outro e, depois, encarando a saia, pôde ver um líquido salpicado na
parte de frente.


    Um sorriso malicioso brincou em seus lábios e ele
beijou-a mais uma vez, depois, retirando a saia e lambendo a calcinha, como que
para prepará-la para o que viria a seguir. Despiu-a também e começou a lamber
delicadamente o sexo da garota, enquanto ela gemia baixinho. Era tão bom ver
aquela expressão de prazer. Anne chegava a cerrar a mão sobre o lençol branco
e pegar as pétalas, massacrando-as.


    - Isso... nossa... perfeito... - sussurrou ela, os olhos
saltando das órbitas. Naquele momento, o mundo poderia acabar que ela não
sentiria. A região mais sensível de si estava sendo tocada daquela maneira...
ela poderia ficar naquilo um longo momento, o clímax eminente chegando, indo e
vindo e ela ali, gozando nos lábios de Harry.


    De repente, ele parou e voltou a beijá-la. Aquilo não
foi tão legal, já que ela sentiu um gosto ruim de peixe podre, o que fez com
que sua excitação baixasse um pouco. Porém, ela logo voltou a subir quando
Harry levantou-se na cama e voltou a despir-se, encarando-a sedutoramente;
desceu a calça e Anne teve que abafar uma risadinha quando viu que a cueca
quase rasgava-se sobre o enorme volume. Anne sentiu vontade de ter aquilo entre
seus dedos e masturbá-lo; vê-lo espremendo-se de prazer assim como ele fizera
com ela. Porém, ao invés de continuar o strip-tease, ele saiu da cama e
dirigiu-se à mesinha circular do outro lado da sala, ao qual ela esquecera
completamente; Harry pegou duas taças e encheu-as de um líquido dourado que
borbulhava.


    Encaminhou-se novamente para ela e entregou-lhe um. Anne
não conseguia acreditar que ele parara aquele clima toda para beber, mas,
embora achasse aquilo até um absurdo, recebeu sua taça e brindou com ele.


    - À nós - disse Harry, bebendo um gole.


    - À nós - repetiu a outra, puxando-o para um beijo e
acariciando a cueca branca dele, apertando suavemente o volume que baixara um
pouco.


    Harry afastou-a e depois começou novamente o ritual do
prazer, lambendo-lhe os seios com delicadeza. Ela, porém, mudou de lado e
retirou-lhe a cueca, o que já queria ter feito há muito tempo.


    Deitou-o na cama e ficou ali, por uns segundos, enquanto
contemplava aquele falo; a enorme glande rosada que parecia saltar, entumescida,
do resto do falo, que era um pouco moreno e bem grande. Os pentelhos estavam
espalhados planejadamente, como se aquele instrumento tivesse sido feito sob
encomenda.


    Anne chegou as narinas perto e inalou o cheiro meio azedo
meio doce. Não importava, o que importava era que aquilo era a parte mais
íntima da pessoa que ela amava. Rapidamente, ela começou a lamber-lhe a
glande, depois passando por toda a extensão, sentindo a grossura entre seus
lábios.


    Harry começou a gemer, segurando a cabeça da garota e
obrigando-a a ir no movimento de vai-e-vem enquanto sua língua explorava habil
e meticulosamente. O membro do garoto era tão quente... Ela sentiu uma pressão
de logo em seguida, o sémen esbranquiçado foi esporrado contra ela. Ela bebeu
tudo, embora sentisse um certo nojo, lembrava-se repetidamente de que aquilo era
de seu amado... mas nem era tão ruim. Um gosto que nunca experimentara antes,
nem azedo, um pouco doce... não era algo que ela gostaria de beber normalmente.


    O membro de Harry baixou lentamente e ele puxou-a para
outro beijo e voltou a excitá-la, como que para esperar que voltasse a ter uma
ereção. Novamente ela gemeu sob as carícias dele, cerrando os olhos até que
sentiu algo sendo penetrado na sua vagina.


    Encarou e viu que ele começara o ato com ela; sentiu uma
pressão enquanto o hímen era rompido, porém, depois, com os movimentos sobre
si, ela apenas gemeu, a dor cedendo ao prazer... Nossa, aquilo era incrível e o
falo de Harry parecia não acabar enquanto ele a possuía... até que mais uma
vez eles gozaram e depois dormiram ali mesmo...


*-*


   "A noite foi perfeita. Eu nunca pude imaginar que isso
pudesse acontecer. Ocasionalmente olho para a cama do outro lado do quarto e
posso ver a vista privilegiada de Harry - nú e dormindo. Ele parece um anjinho;
e o sol irrompe da janela trabalhada sobre a cama, jorrando suavemente sobre o
corpo dele. Nossa, que corpo! Eu nunca vira um corpo tão bonito como aquele,
apenas naquelas revistas que posso encontrar na casa da Tia Lover... ela vive
acompanhando as novelas dos trouxas e comprando aquelas revistas que deveriam
ser para adolescentes e que exibiam homens sorrindo...


    Nossa, os olhos de Harry estão fechados de forma tão
graciosa que tenho até medo de acordá-lo... sim... medo do que vai
acontecer... afinal, ele namorava aquela Weasley e agora dormiu comigo... tenho
medo de que ele fale que não se lembra de nada e que estava sob efeito da
champanha... não sei. Embora me pareça uma atitude covarde, ele pode muito bem
fazer isso. Resta-me apenas esperar, confiante que, quando ele acordar, vai
estar sorridente, continuando a dizer que me ama sobre todas as coisas e que
errara ao me ignorar...


    Aliás, eu estou morrendo de fome, afinal, noite
passada eu não jantei, não é? Queria tanto um sanduíche enorme e uma jarra
de suco de abóbora..."


    Anne ergueu os olhos e levou um susto quando viu que seu
desejo se realizara. Segurando a pena na mão esquerda, encheu o copo de suco
com a outra mão e, depois, mordeu um pedaço considerado de sanduíche. Sorriu.
Aquele dia, sem dúvida era o mais perfeito de sua vida...


    "Eu queria que isso se repetisse sempre e
sempre... os dias em Hogwarts seriam bem mais suportáveis... agora, quando
lembro de Johnny, um ressentimento brota dentro de mim. Claro que eu me preocupo
de como ele está se sentindo mas, o que eu posso fazer; sempre deixei claro que
amava outro e não o dei muitas esperanças. De mais, tudo que vivi com ele foi
perfeito e acredito que ele saiba isso! Agora tenho que ir, acho que Harry se
mexeu... e quero tomar um banho antes de acordá-lo... pensando em banho, parece
que acabou de aparecer uma porta de um banheiro... nem posso acreditar nesse
lugar... é incrível!"



 



   N/A: Esse capítulo ficou curto... vão acostumando,
porque, a partir daqui, os capítulos diminuem um pouco... a fic está sendo
finalizada, eu já tenho todo o final planejado e pretendo terminá-la esse
semana ainda (hoje, dia 12 de julho, eu escrevi 3 capítulos!) E aí, depois, eu
vou postando-a, lenta e gradualmente, conforme for betada =) sofram, porque vai
demorar um pouco...


     Quando escrevi esse capítulo, para mim, foi o
melhor... agora já perdeu para um outro que eu escrevi hoje... mas tudo bem...
acho que é só... o que será de mim depois que terminar essa fic? o.o dias
passados tristemente, jogando neopets, comendo danete sem parar e tentando,
inutilmente, pensar em alguma coisa para escrever... é sempre assim u.u hunft...
agora vou-me, people... obrigado pelos comentários e tchau, até o próximo
capítulo =P


   P.S.: Seus pervertidos! Vão gostar desse capítulo só
porque tem sexo né XP


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