Capítulo IV
Capítulo
Quatro
- O que houve, Gina? - perguntou Hermione, perplexa, ao ver a garota
entrando correndo pelo dormitório, jogando-se em sua cama e cerrando o
dossel
em volta de si.
- Harry Potter é um BABACA - vociferou Gina, virando-se para
Hermione,
os olhos muito vermelhos. -, ele estava me... traindo... com aquela
VACA!
- Cho? - perguntou Hermione, embora já soubesse.
- Claro - exclamou Gina. -, como ele pôde? Dar em cima dela... mesmo
saiba que a gente tá namorando?
- Não é tão simples - disse Hermione, monotonamente. -, vai ver ela
quem deu em cima dele... e no mais, nós sabemos os problemas que ela
enfrentou
depois de Cedrico e depois de terminar com Harry...
- Hermione, eu não me importo nem um pouco se ela chorou rios de
lágrimas
e ficou com depressão! - Ela ficaram um segundo de silêncio. Ninguém nunca
comentara o que havia acontecido com Cho antes. Eles sabiam que a garota
ficara
em depressão durante alguns meses, em que ela praticamente não saíra da
cama,
porém, Harry implorara que não comentassem mais daquilo. Quando Gina falou,
sua voz agitada cortou o silêncio. - Agora, ela não deixa de ser uma
vaca...
Hermione contemplou a amiga e lembrou-se dos poucos anos em que
acreditou
poder ter Harry como namorado... mas depois ele se aproximou de Cho e ela
notou
Rony... embora... não tivesse completa certeza de seus sentimentos. Na hora
em
que o garoto chegava, ela vacilava e tremia.
- Não sei o que ele quer da vida dele - continuou Gina, irritada. -,
eu,
sinceramente não sei! Agora, se ele pensa que eu vou me arrastar pros pés
dele, implorando misericórdia e amor, ah, ele está COMPLETAMENTE enganado. E
vai ser melhor ele esperar isso sentado, porque em pé... ah, em pé vai
cansar!
- Ela virou-se para o outro lado e não disse mais nada. Hermione apenas
ouviu
os fungos dela e as bufadas de raiva. Dali, a alguns minutos, resolveu
dormir
também e, deitou-se em sua cama.
Acabou lembrando-se que havia marcado com Harry para estudar; olhou o
relógio.
Meia noite... o garoto já devia esperá-la na sala comunal. Desceu as escadas
do dormitório, envolta em um roupão verde-musgo e dois livros sob o
braço.
- Boa-noite, Mione - Harry apareceu por trás de uma poltrona,
parecendo
cansado.
- Boa-noite, Harry - disse ela, sentando-se ao lado dele.
- Hum... então...
- Antes de... estudar... eu queria saber... Porque... a Gina me falou
que
te pegou aos beijos com Cho... e, Harry, isso não consegue entrar na minha
cabeça
- disse Hermione, séria. -, sinceramente. Você namora a garota e a trai
assim?
E logo com a Cho?!
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Eu não pude fazer nada - respondeu ele, sinceramente. -, primeiro...
ela
me beijou.
Depois, eu me deixei levar no embalo... e nós nos beijamos. Mas eu
não
a amo. Gina sabe perfeitamente disso.
- Você não acha que Gina tem que te perdoar, acha?
- Não... eu não perdoaria... mas eu gostaria muito que ela me
perdoasse
- murmurou Harry, a voz baixa.
Hermione abriu um dos livros em uma página que ela já havia marcado e
começou uma monótona explicação de como fazer uma poção. Eles não tocaram
mais no assunto, mas apenas começaram a interagir com a matéria, até irem
dormir às quatro da manhã.
Hermione dormiu rapidamente; Harry decidiu que iria passar a noite
acordado, embora de última hora ele tenha desistido e não agüentou ficar sem
dormir.
lang="EN-US" style="mso-ansi-language:EN-US">*-*
style="mso-ansi-language:EN-US">
style="mso-ansi-language:EN-US">"Maybe
you could be mine again
Talvez voce pudesse ser meu de novo
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style="mso-ansi-language:EN-US">Maybe
we could make that dream for real
Talvez pudéssemos realizar aquele sonho
style="mso-ansi-language:EN-US">
style="mso-ansi-language:EN-US">Like
way back then
Como
antes, então
style="mso-ansi-language:EN-US">
style="mso-ansi-language:EN-US">When
love was yours and mine
Quando o amor era seu e meu
style="mso-ansi-language:EN-US">Maybe
we could bring it back to life
Talvez pudéssemos traze-lo de volta a vida”
style="mso-ansi-language:EN-US">
Mine
Again, Mariah Carey
style="mso-ansi-language:EN-US">
*-*
O céu opalescente foi, novamente cortado, pelo sol dourado que nascia
entre duas montanhas verdejantes ao horizonte; para os alunos de Hogwarts,
era
mais um dia que se iniciava; para Anne, era mais uma "batalha".
Ela
deveria beijar um garoto que não amava e admirar outro que amava, mas que
não
a queria. E além de enfrentar tudo isso, ainda teria que assistir aulas
extremamente modorrentas de professores que passariam pilhas e pilhas de
deveres
para o final de semana, achando que os alunos não tinham nada melhor a
fazer.
Porém, uma luz no fim do túnel apareceu, quando um cartaz foi afixado à
parede da sala comunal quando a garota desceu para o café da manhã.
"A visita à Hogsmeade finalmente chegou e os estudantes
interessados poderão inscrever-se na lista contatando a profª McGonagall;
não
esquecer de apresentar o formulário devidamente preenchido pelo seu
responsável
- alunos maiores de 17 (dezessete) anos não precisam de formulário. A visita
à Hogsmeade ocorrerá..."
Anne correu os olhos ansiosamente para a data e descobriu que seria
dali
a duas semanas, uma semana depois de começar o torneiro de quadribol. As
águas
iam, finalmente, em outra direção, o que deixava-a mais contente. Uma porta
foi aberta e Harry Potter começou a descer os degraus rangentes da escada
que
dava para o dormitório; apareceu meio segundo depois, perscrutou a sala
comunal
e, depois, caminhou silenciosamente para a saída, parecendo irritado.
"Se ele soubesse", disse Anne a si mesma. "Que eu só
quero o seu bem... que eu... na verdade apenas o amo..."
*-*
O que ela estava fazendo ali? O que aquela garota queria dele? Aquilo
era
IMPRESSIONANTE! Ele era perseguido por todos os lados... uma garota era
apaixonada por ele, a outra, reerguera-se e o beijara e, a que ele amava,
estava
agora odiando-o. Era tudo que ele pedira a Deus.
Enquanto caminhava lentamente pelo corredor em direção ao salão
principal, alguns alunos passaram por ele e o encararam longamente. Quando a
consciência pesa, geralmente, parece que as pessoas vêem através de você...
pelo menos para Harry era assim...
*-*
“A luz entra através, penetra pelas cortinas cerradas envolta
de
mim... eu consigo ver a poeira rodopiando no ar sobre mim... e tudo parece
tão
simples”.
Havia uma música de uma cantora trouxa, chamada Mariah Carey, que
dizia
para levantar-se e ir contra a chuva. Eu tenho que fazer isso...
Erguer-me... ir
contra a chuva.
Tentar... ou tudo será em vão...
E o dia arrasta-se e eu aqui, deitada em minha cama. Nada parece
existir.
Eu ouço minha respiração pesada. Aquilo, para mim, parecia pior que a
morte.”
Gina Weasley.
*-*
- Oi, amor - Johnny chegou no salão principal e logo beijou-a.
- Oi, John - disse Anne, taxativamente.
- O que foi?
- Nada - disse ela, rapidamente, embora a expressão em seu rosto
dissesse o contrário.
- Hum... algum problema com você...?
Anne pensou por um longo momento... estava mais do que na hora
daquela
hipocrisia acabar. Ela não o amava e, quanto mais tempo demorasse para
contar
isso a ele, mais triste seria o término do namoro.
- Na verdade... há um problema - disse ela, calmamente.
- Qual? - perguntou Johnny, amável.
- Eu quero... terminar com você, Johnny - disse Anne. -, tudo o que
vivemos foi super perfeito e maravilhoso. Todos os momentos que estivemos
juntos... tudo... mas... Johnny eu nunca te amei. - logo, ela percebeu a
força
dessa última frase e tentou corrigir-se. -, quer dizer... sei lá... meu amor
por você enfraqueceu um pouco...
O garoto levantou-se e saiu lentamente do salão principal; no portal
de
saída, ele estacou e encarou-a mais uma vez e foi embora.
Um filme romântico passou, lentamente, na mente de Anne; ela viu-se
beijando-o várias vezes e vivendo com ele momentos que seriam inesquecíveis.
Mas havia acabado; ela não poderia sustentar aquele relacionamento. Seu café
da manhã ficou insípido e ela sentiu uma enorme vontade de vomitar o que já
havia comido. Não estava certo o que ela fizera com o garoto. Embora não o
amasse, sentia uma simpatia que fosse por ele... e... não estava
certo...
*-*
- Eu quero que vocês prestem bastante atenção na correção, por
favor, porque eu corrigi com muito cuidado, frisando os erros de cada um. -
disse a prof. McGonagall enquanto entregava as provas que eles fizeram na
semana
passada. Harry soltou um bufo assim que recebeu a sua. D. Se continuasse
daquela
forma, seria reprovado e teria que repetir de ano. Porém, agora, todas as
noites, ele estava estudando com Hermione, que fizera uma verdadeira lista
de
matérias a se estudar cada dia da semana.
- Olha - disse Hermione, ao seu lado. -, eu tirei a nota
máxima...
- Hum... bem... eu me f*** - murmurou Harry, mal humorado, mostrando
a
prova à amiga. - Não adianta... eu vou repetir.
- Não vai não... pare de pensar assim... há um livro trouxa chamado
O
momento é este, que diz que se você acreditar positivamente, geralmente
vai dar tudo certo, agora, se você pensar da maneira que está pensando... aí
sim, Harry. Aí você vai se f***** - disse Hermione, experientemente.
- Obrigado... - E ele foi interrompido pela professora que continuou
falando:
- Agora vocês vão se juntar em duplas que eu vou formar, ok? - e
começou
a dividir a turma em dupla; como a lei de Murphy sempre se mantém, Harry
caiu
com Anne.
A garota estava cabisbaixa e extremamente pensativa,
absorta em sua prova, ao mesmo tempo em que parecia em qualquer outro lugar
exceto a aula de transfiguração. Harry conteve-se de perguntar se havia
algum
problema com ela e passou a prestar atenção no que a professora berrava.
Quando o sinal soou por todo o castelo, pôde-se ouvir o farfalhar
elefantino de vários estudantes levantando-se ruidosamente, ansiosos pelo
intervalo entre uma aula e outra. Grande parte deles nem conseguiria
assistir a
próxima aula e resolveria descansar sob a sombra da faia, à beira do lago e
contemplar o sol que brilhava, resplandescentemente no céu. Com certeza,
aquele
final de dia era muito mais agradável do que ter que enfrentar mais quatro
tempos de aula. Porém, para o trio, que estava estudando até o último
neurônio
queimar, aquilo era atitude de desleixados e irresponsáveis.
Bem, fora aquilo que Hermione dissera para obrigá-los a assistir
aula, não
é?
No caminho para a sala de adivinhação, Harry pôde ver
Gina beijando um garoto alto e loiro, os cabelos espessos, quase longos; ela
parecia bastante feliz e havia alguma coisa nela diferente. Ela estava...
mais
mulher... subiu uma escada, como se nada tivesse acontecido, e, quando
chegou no
segundo patamar, ladeado por Rony e Hermione, Cho veio descendo as escadas,
em
sua direção.
- Oi - ofegou a garota, que havia corrido praticamente o castelo todo
para chegar ali no horário em que ele passava.
- Oi... - murmurou o garoto, a voz carregada de raiva, o estômago
embrulhado.
- Eu... sinto muito pelo que aconteceu, Harry - disse ela, sorrindo,
constrangida. -, eu... não sabia... na verdade, eu sabia, mas... sei lá...
você
consegue me entender?
- Na verdade, não - disse Harry, sua voz transparecia mal humor. -,
mas
de qualquer jeito, eu vou na sala comunal deixar esse material e pegar o da
próxima
aula, com licença...
E deixou-a ali, encarando-o enquanto subia o resto
da
escada e desaparecia pelo patamar que dava para um longo corredor; o barulho
do
arrastar de pés no soalho e o sinal soando novamente, indicando que os
estudantes deveriam ir paras as próximas aulas deixaram-na em completos
devaneios.
N/A: Bem, mais um capítulo... nem demorou... eu é que sou bonzinho e
fico me preocupando no bem estar de vocês u_U' mas não pensa que vai ser
sempre assim não, hein? Bem, já está tudo escrito até o cap 7, vou começar
o 8... é isso... eu tô escrevendo uma outra fic com o Cláudio n.n' leiam:
Também mudei a capa n______n' acho que é só... comentem, pelo amor de
Deus ou... NÃO POSTO MAIS \o\
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