Capítulo III



Capítulo Três


 


 


     
- Por favor, faz sexo comigo! - Johnny parecia a pessoa mais desesperada
do mundo, enquanto assistiam a uma aula modorrenta de herbologia.


     
- Não - cochichou Anne, censurando-o. -, ainda não...


     
- Mas...


     
- Olha aqui - começou Anne, irritada. - quero que fique bem claro
isso... eu não vou sair logo transando com você! Eu acho o sexo um ato
extremamente íntimo onde deve haver, em primeiro lugar, o amor. E eu não vou
perder a minha virgindade assim, com tão pouco tempo de... "namoro" -
disse ela, frisando ironicamente a última palavra.


     
- Ah, tudo bem, não é? - disse Johnny cruzando os braços. - O
importante é que eu te amo e espero o seu tempo.


     
Mas será que ele esperaria mesmo? Pela sua expressão de mal humor
estampada no rosto, ele não parecia que iria agüentar por mais de um mês sem
sexo. "Bem, o problema é dele", pensou Anne. Ela estava bem certo que
era aquilo que pensava e que não iria ir contra seus princípios. Até porque,
ela não amava Johnny. Temia isso, mas, não o amava.


A professora Sprout deu uma caminhada pela sala, enquanto
explicava tudo sobre uma planta verde-musgo que esprimia-se cada vez que era
tocada. Um tipo de dormideira aumentada três vezes de tamanho. A diferença,
era que ela produzia um líquido verde e cremoso, com cheiro de excremento, que
era regurgitada, como uma auto-defesa, cada vez que sentia movimento perto de si
- ou seja: no final da aula, os alunos saíram da etufa fedendo, dos pés à
cabeça de bosta, e com respingos verdes pela pele.


     
Anne resolveu que iria matar a próxima aula e iria tomar um banho para
retirar aquele cheiro; no banho, assim que entrou na banheira de água quente,
lembrou-se de Harry Potter, o que fez com que despertasse um certo desejo.
Lembrou-se daquele rosto, daquele cheiro... daquele corpo. Um corpo malhado graças
às horas dedicadas ao quadribol. Um corpo desejável - nossa, que abdomên ele
tinha. E Anne vira-o apenas uma vez, o que fê-la sonhar uma noite inteira.


     
A garota fechou os olhos e tentou mentalizar-se em um quarto com uma cama
de casal no centro, e um espelho no teto. Alguns segundos depois, ela já
conseguia ver-se deitada na cama, nua, enquanto uma silhueta caminhava pelo
quarto.


Era Harry e estava apenas com uma cueca branca bem
apertada, onde ela percebia o volume rígido e convidativo.


     
Anne chamou-o suavemente e ele veio para ela, beijando-a ardentemente.
"O beijo é a coisa mais doce que você pode oferecer a alguém."


A garota sentiu o membro de Harry, sob a cueca, roçar em
seu clitóris, o que fez com que ela liberasse um líquido que salpicou pela
cama. Harry lambeu-a lentamente, beijando-a e fazendo massagens que
proporcionavam uma cócega prazerosa.


     
O garoto retirou a cueca, revelando-se um membro grande e grosso, com uma
glande entumescida e rosada; no mesmo instante, Anne começou a chupá-lo,
movimentando a cabeça em vai-e-volta. Harry logo gozou dentro da boca dela...


     
Anne terminou seu banho masturbando-se e gemendo por um orgasmo e,
depois, a sensação solitário que precede o gozo prolongou-se, enquanto ela
ficou ali, pensando... o que faria de sua vida? Só lhe restava uma chance...
talvez... terminar com Johnny.


 


*-*


 


     
- Eu te amo, Harry - Gina beijou-lhe no rosto e, depois, beijou-lhe
delicadamente na boca.


     
- Eu também te amo - disse Harry, beijando-lhe com vontade e amor. Eles
se abraçaram ali mesmo, em um dos corredores do terceiro andar e ficaram juntos
por quase uma hora, desfrutando de um simples silêncio. Gina sentia-se completa
ao lado dele. O garoto de todos os seus sonhos e pensamentos.


     
Depois de alguns segundos, em que eles se beijaram longamente, uma sineta
soou por todo o colégio e eles tiveram que se despedir e Harry encaminhou-se
lentamente para a aula de Defesa contra as trevas. No caminho, encontrou aquela
garota loira de cabelos lisos, mas ignorou-a, nem olhando para ela.


     
De fato, Anne era uma tentação para Harry, que afirmava seu amor por
Gina. Paixão é diferente de amor... Harry tentou afastar aqueles pensamentos
de si e concentrar-se apenas na aula e, quando ele entrou na sala de D.C.A.T. e
o professor começou a falar sobre como defender-se de um vampiro. Sua mente
começou a vagar pela Lua...


 


*-*


 


     
- Os treinos vão começar semana que vem - disse Alícia, correndo para
Harry, quando o garoto entrou no salão principal. - não falte, Harry... temos
que ganhar a taça esse ano...


     
- Tudo bem - disse o garoto, animando-se. pelo menos alguma coisa valia
à pena naquele colégio. Ele sentou-se em um canto distante dos outros e começou
a comer o frango assado com seus amigos, conversando sobre as últimas notícias
e quem ficara com quem - parecia que aquele era o único assunto dos estudantes.


     
- Eh... ainda bem que as provas terminaram - disse Rony, pensativo,
depois que as conversas haviam esfriado.


     
- Com certeza - apoiou Harry.


     
- E nós temos que aproveitar esse intervalo até os N.I.E.M's estudando
- disse Hermione, fechando os olhos e acenando a cabeça, autoritariamente.


     
- Sabia que... hum... você fica muito bonita quando está com esse ar...
autoritário? - perguntou Rony, meigamente.


Hermione corou e engasgou-se com o osso da galinha.


     
- Hum... obrigada - murmurou, depois de baterem em suas costas.


     
- Tô falando sério...


     
- Sabe - ela começou. -, até que você parou de ser um legume sem
sentimentos... você está mais... fofo!


     
Foi a vez de Rony corar, embora ele estivesse muito mais feliz do que
envergonhado.


     
- Obrigado, Srta. Granger - disse ele, calmamente e deu uma mordida no
frango.


Pouco a pouco, os estudantes foram subindo para suas salas
comunais e, quando faltavam apenas alguns em cada mesa, Harry, Rony e Hermione
foram, arrastando os pés, para a sua.


 


*-*


 


     
- Hermione - Rony sentia a respiração da garota muita próxima,
enquanto estavam em mais uma aula de poções e eles sentavam em uma mesa para
dupla.


     
- Cala a boca, Rony - disse a garota, cortando-o, misturando um frasco na
poção que girava no caldeirão.


     
- Mas... eu tenho que te falar uma coisa - disse ele, rapidamente. -, e..
é importante... e... que eu sempre quis te falar.


     
- Depois você fala - disse ela, sem prestar atenção. E continuou
misturando ingredientes até o sinal bater e Rony sair da sala tristemente,
cabisbaixo.


     
Hermione deixou-se ficar sem perceber e puxou Harry para conversar.


     
- E aí, estudando? - ela perguntou.


     
- Nha... tenho - mentiu o garoto. -, bem... na verdade eu não consigo me
concentrar muito naqueles livros... parecem soníferos.


     
- É - disse Hermione, fechando seus livros. -, hoje à noite a gente
estuda, o.k.?


     
- Tudo bem...


     
Eles caminharam lentamente pelo corredor da masmorra, em direção ao salão
principal. Quando estavam na escadaria de mármore, Harry ouviu alguém o
chamando. Virou-se para trás e encarou, incrédulo, Cho Chang, que corria em
sua direção.


     
- Quero falar com você - ofegou ela, arfando o peito.


     
- Pode falar...


     
- A sós - disse Cho, encarando com mal humor Hermione.


     
- Tudo bem - murmurou Mione, continuando a subir as escadas e deixando-os
ali sozinhos.


Era tudo que ele queria... mais uma garota querendo-o.
<i>Ninguém merece!</i> Cho tinha uma aparência doentia, de alguém
que estivera por muito tempo de cama, e recuperara-se há pouco tempo; os
cabelos caíam lisos, emoldurando o rosto e ela parecia ter engordado dez
quilos.


     
- Há tanto tempo que eu quero falar com você, Harry... muito mesmo -
começou ela, em um silvo. - Mas eu estava... impossibilitada...


     
- O que aconteceu? - perguntou o garoto, curioso.


     
- Bem... momentos... ruins - ela afastou os cabelos dos olhos e, depois,
colocou a mão direita sobre o ombro dele. Harry pôde notar as unhas enorme e
de um escarlate descascando. -, mas não quero falar disso agora... agora, é
outro momento... um momento "nosso"!


     
- Eu estou... namorando, Cho - disse Harry, secamente.


     
- Eu te amo - murmurou ela, aproximando-se cada vez mais dele, até que
ele podia ouvir o compasso do coração da garota.


     
- Cho...


     
Mas foi tarde demais; seus olhos fecharam-se e ele apenas sentiu a língua
da garota na sua... fora o beijo mais doce que ele recebera em toda sua vida. E
teria sido perfeito, se não fossem duas coisas... ele não a amar e...


     
- HARRY? QUE PUTARIA É ESSA? - Gina acabava de chegar e parecia
irritada.


O garoto afastou-se de Cho rapidamente.


     
- Eu... não...


     
- Nós estávamos nos beijando - disse Cho, confrontando-a.


     
- Eu percebi - sussurrou Gina, com um olhar de censura e saiu correndo
pelas escadas, as lágrimas rolando por seu rosto.


     
Como ele pudera fazer isso com ela? Como?

 


Olá,
gente n.n' bem, aqui está o capítulo três... arranjei um beta \o\ é o
Cláudio, autor da fic Um
Grifinório Brasileiro
... ele disse que achou um monte de erro na minha fic
._.' nha, mas ele foi bom e editou até o HTML dela *_*~ ah... já escrevi o
capítulo seis... amei mesmo n.n' o meu preferido, sem dúvida... bem, acho que
é só isso mesmo... um beijo pra clare e agradecimento pro cláudio neh...
valeu n.n'


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