A final do campeonato de quadr




James pegou o livro para ler.


– A final do campeonato de quadribol.


– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH QUADRIBOL! - Sirius gritou.


– O QUADRIBOL VOLTOU! O QUADRIBOL VOLTOU! - James cantou enquanto fazia ima dancinha esquisita


– PORRA JAMES COMEÇA LOGO ESSA BOSTA. – Lilly gritou. (n/a: vish, nossa Lilyzinha atacada hoje)


– IHHH, tem alguém na TPM. – Lene brincou com a amiga.


– CALA TUA BOCA MARLENE. – Ela gritou.


– Lice, não se mete com elas. – Frank riu.


— Ele... Ele me mandou isto — disse Hermione entregando a carta.
Harry apanhou-a. O pergaminho estava úmido, e enormes gotas de lágrimas tinham borrado tão completamente a tinta em alguns pontos que era difícil ler a carta.
Cara Mione,
Perdemos. Tive permissão de trazer Bicuço de volta a Hogwarts.
A data de execução vai ser marcada.
Bicucinho gostou de Londres.
Não vou esquecer toda a ajuda que você nos deu.
Hagrid.


–Não, eles NÃO podem fazer isso com o Hagrid! – Lice falou.


– QUEM ELES ESTÃO PENSANDO QUE SÃO? – Lily disse, caindo no choro.


– Esse Ministério me paga. – Sirius e Frank falaram juntos. 
— Eles não podem fazer isso — disse Harry. — Não podem. Bicuço não é perigoso.
— O pai de Malfoy deve ter intimidado a Comissão, para ela fazer isso — disse Hermione, enxugando as lágrimas. — Vocês sabem como ele é. Os outros são um bando de velhos caducos e bobos e ficaram com medo. Mas vai haver recurso, sempre há. Só que não consigo ver nenhuma esperança... Nada vai mudar até lá.


– Sirius, peloamordeDeus, vamos matar o Lúcio? – James falou, e Snape olhou de cara feia.


– Claro. – Ele falou, e se virando para Snape – O que, vai defender seu amiguinho comensal também?


– Sirius, James, parem. – Lily disse.


– Vocês não vão matar ele. - Remo disse.


– Por favorrrrrrrrrrr Remuxo!


–NÃO, James, leia logo. – Ele disse, rindo. 
— Vai, sim — disse Rony com ferocidade. — Você não vai ter que fazer otrabalhotodo sozinha desta vez, Mione. Eu vou ajudar.
— Ah, Rony!
Hermione atirou os braços ao pescoço de Rony e desabou completamente. Rony, com cara de terror, acariciou muito sem jeito o topo da cabeça da garota. Finalmente, ela se afastou.


– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaw, que fofo. – As meninas disseram.


– MANDOU BEM HERMIONEEE! – Lily disse. Parecia que ela estava drogada.


— Rony, eu realmente sinto muito, muito mesmo, pelo Perebas... — soluçou ela.
— Ah... Bem... Ele estava velho — disse Rony, parecendo muitíssimo aliviado por Hermione o ter soltado. — E estava ficando meio inútil. Nunca se sabe, talvez mamãe e papai me comprem uma coruja agora.
As medidas de segurança impostas aos alunos desde a segunda invasão de Black impediram que Harry, Rony e Hermione fossem visitar Hagrid à noite.
A única oportunidade que tinham de falar com ele era durante a aula de Trato das Criaturas Mágicas.
Ele parecia ter ficado aparvalhado com o veredicto da Comissão.
— É tudo minha culpa. Me atrapalhei para falar. Eles estavam sentados lá, vestidos de preto, e eu não parava de deixar cair as minhas anotações e esquecer as datas que você viu pára mim, Mione. Depois Lúcio Malfoy ficou em pé e falou, e a Comissão fez exatamente o que ele mandou...


– O que eu disse? Tinha que ter o dedo do Malfoy. – James disse.


– O dedo podre né, só se for. – Frank disse e todos riram.


— Ainda tem recurso! — disse Rony ferozmente. — Não desista ainda, estamos trabalhando nisso!
Os quatro regressavam ao castelo com o restante da classe. À frente, viam MaIfoy, que caminhava com Crabbe e Goyle e não parava de olhar para trás, rindo com ar de deboche.


– Se o sangue é ruim, não dá pra mudar. – Lice comentou.


— Não adianta, Rony — disse Hagrid, muito triste, quando chegavam à entrada do castelo. — Aquela comissão faz o que Lúcio Malfoy manda. Eu só vou tomar providências para que os últimos dias do Bicucinho sejam os mais felizes que teve na vida. Devo isso a ele...
Hagrid deu meia-volta e saiu correndo em direção à sua cabana, o rosto escondido no lenço.
— Olhem só ele chorando feito um bebezão!


– Cala a boca, Malfoy. – Lily disse.


– Tá pensando que é melhor que todo mundo? - Lene falou.


–É, ele pensa. – Remo brincou com a amiga.


– Mas você NÃO é, entendeu? N Ã O é. – Lily respondeu pro livro, tipo, wtf.


Malfoy, Crabbe e Goyle tinham parado às portas do castelo, escutando.
— Vocês já viram uma coisa mais patética? — perguntou Malfoy.
— E dizem que ele é nosso professor!
Harry e Rony se voltaram com violência para Malfoy, mas Hermione chegou primeiro.
–PÁ!
Ela deu um tapa na cara de Malfoy com toda a força que conseguiu reunir. Malfoy cambaleou. Harry, Rony, Crabbe e Goyle ficaram parados, estupefatos, enquanto Hermione tornava a levantar a mão.


– Isso aí Hermione! – Sirius falou.


– WOW, essa garota tem o meu respeito. – James disse.


– ETERNO. – Frank completou.


– Quem diria que a certinha Hermione ia dar um tapa na cara de Draco Malfoy. – Lene disse.


– Ele estava merecendo, sério. – Lily falou.


— Não se atreva a chamar Hagrid de patético, seu sujo... Seu perverso...
— Mione! — exclamou Rony com a voz fraca, e tentou segurar a mão da garota ao vê-la tomar novo impulso.
— Sai, Rony!
Hermione puxou a varinha. Malfoy recuou. Crabbe e Goyle olharam para ele pedindo instruções, inteiramente abobados.


– Pela primeira vez na vida Malfoy não sabia o que fazer. Ah, como é bom. – Lice disse.


— Vamos — murmurou Malfoy e, num instante, os três tinham desaparecido no corredor que levava às masmorras.
— Mione!— tornou a exclamar Rony, parecendo ao mesmo tempo espantado e impressionado.
— Harry, acho bom você dar uma surra nele na final de Quadribol! — disse a garota com a voz esganiçada. — Acho bom dar, porque não vou suportar ver Sonserina vencer!
— Está na hora da aula de Feitiços — disse Rony, ainda olhando para Hermione. — É melhor a gente ir andando.


– My Merlin, o que é isso Hermione! – James disse.


– Ela tá fazendo par com a Lily , que tá atacada hoje também. – Remo disse e todo mundo riu, menos Lily, que deu um tapa nele.


– Hey, isso não e engraçado. – Ela disse.


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E os três subiram correndo a escadaria de mármore para chegar à classe do Profº. Flitwick.
— Vocês estão atrasados, garotos! — disse o professor, em tom de censura, quando Harry abriu a porta da sala. — Vamos, depressa, tirem as varinhas, hoje estamos fazendo experiências com os feitiços para animar, já dividimos os pares...


–Ah, foi tão legal quando a gente fez o feitio pra animar... – Lily disse.


– É, Sirius ficou retardado mais um tempão depois da aula. – James falou.


– Foi difícil? – Lene provocou, recebendo um tapa de Sirius.


Harry e Rony correram para as carteiras ao fundo e abriram as mochilas. Rony olhou para trás.
— Aonde é que foi a Mione?
Harry também a procurou. Hermione não entrara na sala, no entanto, Harry sabia que a garota estivera bem ao seu lado quando ele abrira a porta.
— Que coisa esquisita — comentou Harry, encarando Rony. — Vai ver... Vai ver ela foi ao banheiro ou outra coisa qualquer.


Lily encarou Remo.


– Só pode ser... – Ela falou.


– Um vira-tempo. – Ele completou. – Agora temos todas as provas que Hermione está usando um vira-tempo para assistir todas as aulas. Mas porquê ela não contou para os melhores amigos, eu não sei.


– A professora McGonagall deve ter pedido sigilo, pois o vira-tempo não pode ser usado assim, coisas horríveis aconteceram com bruxos e bruxas que tentaram mudar o passado. – Lily falou.


– Ela deve ter suspeitado que o Harry iria voltar muito antes para não deixar que Voldemort matasse seus pais. – Lice disse, começando a entender. James e Lily sorriram.


Mas a garota não apareceu durante toda a aula.
— Ela bem que precisava de um feitiço para animar, também — comentou Rony quando os alunos saíram para almoçar, todos muito sorridentes, os feitiços para animar tinham deixado em todos uma sensação de grande contentamento.
Hermione não apareceu no almoço tampouco. Na altura em que terminaram a torta de maçã, os efeitos dos feitiços estavam se dissipando, e Harry e Rony começaram a se preocupar um pouco.
— Você acha que Draco fez alguma coisa a ela? — perguntou Rony, ansioso, quando seguiam apressados para a Torre da Grifinória.


– Ele não teria coragem para fazer isso, espero. – James disse.


– Não mesmo, fracote como aquele... – Frank falou, e Snape estava olhando feio, mas ninguém disse nada para ele, impressionantemente. Deviam estar com medo da Lily dar outro ataque.


Passaram pelos trasgos de segurança, deram a senha à Mulher Gorda ("Flibbertigibbet") e treparam pelo buraco do retrato para chegar à sala comunal.
Hermione estava sentada à mesa, profundamente adormecida, a cabeça pousada sobre um livro aberto de Aritmancia. Os garotos se sentaram, um de cada lado.
Harry cutucou-a de leve para acordá-la.
— Ó!... Quê? — exclamou Hermione, acordando e olhando assustada para os lados. — Já está na hora de ir?
— Ó!... Qual é a aula que temos agora?
— Adivinhação, mas só daqui a vinte minutos — respondeu Harry — Mione, por que você não foi à aula de Feitiços?
— Quê? Ah não! — guinchou Hermione. — Me esqueci de ir à aula de Feitiços!
— Mas como é que você pôde esquecer? — perguntou Harry. — Você estava conosco até chegarmos à porta da sala de aula!
— Eu não acredito! — lamentou-se Hermione. — O Profº. Flitwick ficou aborrecido? Ah, foi o Malfoy, eu estava pensando nele e me atrapalhei!
— Sabe de uma coisa, Mione? — disse Rony, olhando para o livrão de Aritmancia que a garota estivera usando como travesseiro.


– Acho que você está tentando fazer coisas demais, está tendo um colapso mental. Mesmo com o vira-tempo. – Sirius disse. Lene olhou pra ele com uma cara esquisita.- que foi, 10 aulas por dia? Fala sério.


— Acho que você está sofrendo um colapso mental. Está tentando fazer coisas demais.
— Não estou, não! — retrucou ela, afastando os cabelos dos olhos e procurando a mochila, com um ar de desamparo. — Foi só um engano! É melhor eu procurar o Profº. Flitwick e pedir desculpas... Vejo vocês na aula de Adivinhação!
Hermione se reuniu aos dois garotos ao pé da escada para a sala da Profª. Sibila, vinte minutos mais tarde, com um ar extremamente encabulado.
— Não posso acreditar que perdi os feitiços para animar! E aposto como vão cair nos exames; o Profº. Flitwick insinuou que poderiam cair!


– Pare de se preocupar tanto, que isso. – James disse.


– Nem Lily e Remo são tão ... assim! – Sirius disse e todo mundo riu.


Juntos, eles subiram a escada para a sala escura e abafada da torre. Brilhando em cada mesinha havia uma bola de cristal cheia de uma névoa branco-pérola.
Harry, Rony e Hermione se sentaram juntos à mesma mesa bamba.
— Pensei que não íamos começar bolas de cristal antes do próximo trimestre — resmungou Rony, lançando à sala um olhar preocupado, à procura da professora, caso ela estivesse espreitando por ali.
— Não reclame, isso significa que terminamos quiromancia — murmurou Harry em resposta. — Eu já estava ficando cheio de ver Trelawney fazer careta de aflição todas as vezes que examinava as minhas mãos.
— Bom dia para todos! — saudou a voz etérea e familiar, e a professora saiu das sombras em sua costumeira e dramática aparição. Parvati e LiIá estremeceram de excitação, os rostos iluminados pelo brilho leitoso das bolas de cristal.


– Sinceramente, essa matéria é a mais chata de toda minha vida. – Lily resmungou.


– GENTE, ATENÇÃO, LILY DISSE QUE NÃO GOSTA DE UMA MATÉRIA! – James gritou.


– AH, VSF JAMES POTTER, TÁ PENSANDO O QUE? EU POSSO MUITO BEM NÃO GOSTAR DE UMA MATÉRIA, NÃO TEM EM NENHUM LUGAR ESCRITO QUE LILIAN EVANS NÃO PODE NÃO GOSTAR DE UMA MATÉRIA, CALA A BOCA! – Ela gritou, ficando vermelha.


– Uow, a Lily de TPM voltou. – Remo disse, rindo do ‘ataque’ da amiga.


— Resolvi começar a bola de cristal mais cedo do que tinha planejado — disse a professora, sentada de costas para a lareira, olhando para a turma. — As Parcas me informaram que o exame de vocês em junho tratará do orbe, e estou ansiosa para oferecer-lhes muita prática.
Hermione deu uma risadinha.
— Bem, francamente... "as Parcas a informaram"... Quem é que prepara o exame? Ela mesma! Que profecia assombrosa! — continuou a garota sem se preocupar em manter a voz baixa. Harry e Rony sufocaram risadinhas.
Era difícil dizer se a professora os ouvira, pois seu rosto estava oculto pelas sombras. Ela, no entanto, continuou como se não tivesse ouvido.
— A vidência com a bola de cristal é uma arte particularmente requintada disse em tom sonhador.


–Cara, essa professora me assusta. – James disse.


– Não sei como Parvati e Lilá podem gostar dela, sério. – Lene falou.


— Por isso não espero que vocês vejam alguma coisa ao procurarem examinar pela primeira vez as profundezas infinitas do orbe. Vamos começar praticando o relaxamento da mente consciente e da visão exterior — Rony começou a soltar risadinhas irrefreáveis e precisou meter o punho na boca para abafar o som — para vocês poderem limpar a visão interior e a supraconsciência. Talvez, se tivermos sorte, alguns de vocês consigam ver alguma coisa antes do fim da aula.
E então começaram a praticar. Harry, pelo menos, sentiu-se extremamente bobo de mirar a bola de cristal, tentando manter a mente vazia, enquanto pensamentos do tipo "que coisa mais idiota” não paravam de lhe ocorrer. Rony não ajudava nada com seus acessos de riso silencioso nem Hermione com seus muxoxos.
— Viram alguma coisa? — perguntou Harry aos dois, depois de manter os olhos fixos na bola uns quinze minutos.
— Já, tem uma queimadura no tampo dessa mesa — disse Rony apontando. — Alguém derrubou uma vela.
— Isto é uma baita perda de tempo — sibilou Hermione. — Eu podia estar praticando alguma coisa útil. Podia estar recuperando a matéria de feitiços para animar...


– Veio, sério, que bosta de aula. – Lene disse.


– A Adivinhação não é uma matéria fácil, é só para quem tem visão interior ... – James imitou o sussurro místico da professora, e todos riram muito.


A Profª. Sibila passou farfalhando.
— Alguém gostaria que eu ajudasse a interpretar os portentos obscuros que aparecem em seu orbe? — murmurou sobrepondo a voz ao tilintar dos seus badulaques.
— Eu não preciso de ajuda — sussurrou Rony. — É óbvio o que isto significa. Vai haver um nevoeiro daqueles hoje à noite.
Harry e Hermione explodiram em risadas.
— Ora, francamente! — exclamou a Profª. Trelawney quando todas as cabeças dos alunos se viraram em sua direção.
Parvati e Lilá fizeram caras escandalizadas.
— Vocês estão perturbando as vibrações da vidente!


– Ai meu Merlin! Que tragédia. – Lily dramatizou.


– Claaaaaaro, por que a professora é super vidente, né, façam-me o favor. 
A professora se aproximou da mesa dos garotos e espiou as bolas de cristal dos três. Harry sentiu um grande desânimo. Tinha certeza de que sabia o que viria a seguir...
— Vejo algo aqui! — sussurrou a professora, aproximando o rosto da bola, de modo que esta se refletiu duas vezes em seus enormes óculos. — Alguma coisa que se move... Mas o que é isso?
Harry estava preparado para apostar tudo que tinha, inclusive a Firebolt, que, seja o que fosse, não seria uma boa notícia. E não deu outra...
— Meu querido... — sussurrou a professora, erguendo os olhos para ele. — Está aqui, mais claro que antes... Meu querido, aproximando-se de você, cada vez mais perto... O Sin...
— Ah, pelo amor de Deus — exclamou Hermione em voz alta. — Não é aquele ridículo Sinistro outra vez!


– Isso aí Mione, bate o pé! – Lene riu.


– Por faver, pelo que aprece o Sinistro era o Sirius né. – Remo falou.


A Profª. Sibila ergueu os enormes olhos para a garota. Parvati cochichou alguma coisa com Lilá, e as duas olharam feio para Hermione também. A professora se ergueu, fitando Hermione com inconfundível raiva.
— Sinto dizer que do instante em que você entrou nesta sala, minha querida, ficou evidente que não tinha o talento que a nobre arte da Adivinhação exige. Na verdade, eu não me lembro de jamais ter encontrado uma aluna cuja mente fosse tão irreparavelmente terrena.
Seguiu-se um momento de silêncio. Então...
— Ótimo! — exclamou Hermione, de repente, levantando-se e enfiando o exemplar de Esclarecendo o Futuro na mochila. — Ótimo! — repetiu, atirando a mochila sobre o ombro e quase derrubando Rony da cadeira. — Eu desisto! Vou-me embora.


– Isso aí Mione, enfrenta ela. Mostra que ela não é nada! – James disse, rindo.


– Nossa, hoje Hermione está realmente atacada. – Sirius riu.
 


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