Fell In Love With a Girl

Fell In Love With a Girl



Ginny Weasley


 


Já Lily e James Potter se surpreenderam. O que eles pensaram ser a festa de uma rádio era na verdade uma homenagem à gloriosa banda School Of Rock” dizia a apresentadora de cabelos coloridos, enquanto passavam imagens de meus vizinhos cercados de fotógrafos. “Se juntaram a eles Sirius Black, Remus e Dorcas Lupin, o ex-baterista, o ex-baixista e sua esposa. A banda, que terminou há cerca de vinte anos por motivos desconhecidos, foi homenageada por astros do mundo todo. Os ex-integrantes admitiram estar extremamente surpresos, e continuam próximos uns dos outros mesmo depois do fim da banda, mas ficaram bem longe do palco a noite toda...”


Troquei de canal, subitamente emburrada.


-Eu estava assistindo – disse Victoire ao meu lado, como em um pedido para que eu deixasse lá, o que eu fiz.


-Você nem ao menos gosta de rock – resmunguei. Ela deu de ombros.


-Teddy gosta. Eu quero ter mais assuntos para conversar com ele.


Me lembrei de Ted, o garoto bonito que eu observei entrar na escola algum tempo atrás. Pelo jeito que Victoire falava, eles pareciam próximos, e isso me deixou mais irritada ainda, mesmo que eu não esteja mais interessada nele.


Talvez pelo fato de que Victoire sempre me vence em tudo.


-Você sabia que Ted é filho do ex-baixista da School Of Rock?


Senti uma inacreditável felicidade ao ver a expressão de Victoire. Me perguntei se eu fiquei assim quando descobri que Harry é filho de James e Lily Potter. Ela pareceu não acreditar, e deu uma risadinha.


-Tá brincando – riu, mas não pareceu muito certa disso.


-Dã – revirei os olhos – Ted Lupin – apontei para a televisão – Remus Lupin. Faz todo o sentido.


Ela piscou, confusa. Depois se levantou e correu escada acima. Suspirei e me espreguicei no sofá. A conversa com Hermione mais cedo me deixara de certa forma animada, mas logo tinha ficado pra baixo ao ver a reportagem na televisão. Eu adorava a School Of Rock, mas ficava triste só de lembrar que meu amigo é filho da vocalista e do guitarrista, e que ele não pretendia me contar tão cedo. Eu já tinha me conformado com isso. Mas mesmo assim, é como se ele não confiasse em mim.


Puxei o pote de pipocas mais para perto e pensei em ficar curtindo minha TPM naquela manhã de sábado.


Soltei um palavrão quando uma alta música começou a tocar, e amaldiçoei quem quer que tivesse decidido me ligar. Peguei o celular e o atendi, me esforçando para fazer a voz mais mal-humorada que minhas cordas vocais pudessem suportar.


Ginny, querida, você precisa tomar um melzinho. Sua voz está tipo, esquisitona. Parece um travesti.”


Franzi o cenho ao reconhecer a voz. Nessas últimas semanas, tinha chegado à conclusão que Parvati Patil nunca mais ia olhar pra minha cara. Desde que eu fora (injustamente, é) expulsa do time de líderes de torcida, a garota, aparentemente, tinha entrado para o fã-clube de amebas seguidoras da Chang. O que ela queria me ligando, ah, isso eu queria saber.


-Eae – respondi, enfiando um punhado de pipocas na boca. Atitude digna de uma dama. De uma dama com classe.


Como você está?” perguntou ela, naquele tom de que mesmo que eu respondesse 'ah, tudo bem, eu fui sequestrada por aliens e eles implantaram meu cérebro em uma lhama', ela não ligaria. E sem esperar por uma resposta, Parvati continuou: “Sabe, sentimos sua falta”.


-Imagino – resmunguei, revirando os olhos.


Você anda estranha, nunca mais falou com a gente. Te convido para sair, mas você nunca responde minhas mensagens. E no intervalo se isola em um canto, lendo. O que está acontecendo? Eu te fiz alguma coisa?”


Senti o impulso de comentar que até o pessimismo de Schopenhauer era mais animador do que as rotineiras conversas daquele grupo de pessoas, mas desisti da ideia ao lembrar que aquela garota nunca tinha lido nada mais complexo do que a biografia do One Direction.


-O problema não é com você – respondi – Eu, sei lá, só precisava de um tempo. E eu também não teria como responder suas mensagens, já que eu não recebi nenhuma.


Oh, é mesmo?” ela não parecia nem um pouco confusa. “Enfim. Dean sente sua falta.”


-Eu terminei com Dean – respondi, fazendo pouco caso.


Oh” fez Parvati, de novo “Então deve ser por isso que ele estava se agarrando com Lilá ontem à noite, na festa do Micah”. Notei que deveria ter ficado ao menos irritada com essa informação, mas tudo que eu conseguia pensar era em como eu queria uma cabra.


-Bom pra ele. Ouvi dizer que Lilá quase não tem herpes – dei uma risadinha, trocando de canal ao começar a passar o novo clipe da retardada da Rihanna na televisão – Olha, Tartarugas Ninja!


Você vai sair hoje? O pessoal todo vai à Heaven” perguntou ela, e eu fiz uma careta ao ouvir o nome da danceteria que eu costumava frequentar.


-Sei não – suspirei – Acho que vou ficar em casa. Não tô afim de socializar.


Ah, graças a Deus. Jurei que você ia dizer que ia em um show de metaleiros drogados com o Potter. Já não basta esse seu estranho gosto para roupas, ultimamente.” Olhei para minha camiseta, tentando descobrir o que tinha de errado com ela. Senti meu humor despencar ainda mais ao lembrar de Harry, e percebi que tinha muito o que pensar.


Depois de ouvir algumas fofocas, me despedi de Parvati, alegando que minha mãe estava me chamando, e decidi correr. Ao passar pelo corredor do andar de cima em direção ao meu quarto para trocar de roupa, ouvi as risadas de Victoire, ao telefone. Bufando, lembrei de pegar meu iPod.


Ao passar correndo na frente da casa dos Potter, dei uma olhadela nas janelas. E torci para que o par de olhos verdes que me observavam seja fruto da minha imaginação.


 


Harry Potter


 


Ao ver a ruiva virar a esquina, fechei as cortinas no exato momento em que Maggie resmungava alguma coisa indecifrável, ainda dormindo. Dei uma risadinha e saí do quarto. Do corredor, pude ouvir Ted rindo, trancado no quarto de hóspedes. Quando seu celular tocara minutos antes, ele saíra do quarto correndo, com um sorriso bobo no rosto. Imaginei quem poderia ser.


Encontrei papai na cozinha, lendo jornal, com a mesa do café-da-manhã posta. Franzi o cenho para a coleção de pães e bolos, já que meu pai mal consegue aquecer água sem colocar em extinção toda uma espécie de tartarugas marinhas. O melhor amigo dele é o micro-ondas.


-Bom dia, raio de sol! - riu – Você parece maravilhosamente disposto esta manhã. O que houve, sofreu um ataque terrorista?


-Eles ficaram falando a noite toda – resmunguei, sentando ao seu lado na mesa, e puxando tudo que eu alcancei mais para perto. - E a Maggie desenvolveu uma tara por pular na minha cama. E mamãe?


-Tá dormindo – respondeu. Parei o que estava fazendo e o encarei confuso.


-E você arrumou tudo isso sozinho? - perguntei, indicando com a cabeça a mesa.


Papai soltou uma risadinha pelo nariz.


-O quê, acha que eu não sou capaz?


-Pai, você ganhou o prêmio de Pior Cozinheiro do Ano no MTV Awards por oito anos consecutivos.


-Okay, okay! - exclamou ele, erguendo as mãos para o alto em um gesto de rendição – Lily acordou cedo, arrumou tudo isso e voltou a dormir. Pelo jeito que ela resmungava, parecia até que morreríamos de fome se “certas ruivas” não estivessem aqui.


Não discuti.


-O pessoal já acordou? - perguntou, parecendo levemente desesperado para mudar de assunto.


-Maggie e Rony estão dormindo feito pedras, e Ted está no telefone – respondi, e logo completei - Acho que ele está apaixonado pela vizinha.


-Não é o único – cantarolou papai, bebericando seu leitinho fermentado. Derrubei minha torrada, de susto.


-Pai! - reclamei.


-Oras, deixa de ser bobo. Tá na cara. Ela te odeia, é isso? Deus, essa história é tão familiar.


Tentei pensar em algo para retrucar, mas percebi que não adiantava. Ele me conhecia bem demais. Deixei meus ombros caírem.


-Eu não sei o que fazer – falei – Quero dizer, como você faz uma ruiva gostar de você?


-Sabe como eu fiz sua mãe gostar de mim?


-Parando de ser idiota?


-Também. Mas não é só isso.


-Com a banda – tentei.


-Exato. Eu a impressionei com a banda.


Franzi o cenho.


-Então eu crio uma banda para impressionar ela? - perguntei, não gostando da ideia.


-Não. Você cria uma banda. Chama ela para essa banda. E aí impressiona ela.


Me perdi em pensamentos por alguns segundos, e aos poucos fui sentindo a indireta. Ergui as sobrancelhas para papai.


-Você está insinuando alguma coisa? - perguntei, desconfiado.


-Não. No, no. É claro que não. Bandas e ruivas realmente não são meu forte – e ficou alguns segundos rindo sozinho.


-Eu preciso da chave – falei, abruptamente, e suas risadas pararam.


-O quê?


-Tenho que fazer uma coisa. Talvez seu plano dê certo.


Era uma decisão precipitada. Mas era o que eu tinha.


 


 


Maggie Black


 


 


-Vocês reformaram – comentou Ted, ao passar pela porta que James recém abrira. - Ficou melhor. Beeem melhor.


-Eu sei – disse James, com um sorrisinho – Eu que decorei.


Ted soltou uma risadinha e olhou para ele, descrente.


-Isso quer dizer que Lene decorou?


-Vocês me conhecem tão bem.


A casa dos Potter tinha dois andares, e mais o sótão. Em casas normais de famílias normais, o tal sótão estaria cheio de velharias, praticamente formando um museu de todas as coisas inúteis e quebradas que os membros da tal família já adquiriram algum dia. Mas os Potter não eram uma família normal. Eles tinham um estúdio no sótão. Um estúdio profissional de gravação, com aparelhos de mixagem de última geração e dezenas de instrumentos musicais. Daria para montar um álbum tanto de rock quanto de axé, e tudo isso com as pausas regulares para comer os bolinhos de amora e canela da Tia Lily.


-Uhh – soltei, impressionada, ao entrar – Ficou bacana mesmo – comentei, ignorando completamente uma planta morta em um canto. Lily com certeza era uma jardineira habilidosa. - O que viemos fazer aqui mesmo?


-Duh. O que se faz em um sótão-estúdio? Viemos gravar. - disse Harry, ligando os aparelhos. Vi tanto botão que parecia até que estávamos em uma nave espacial.


-Francamente! Sótão-estúdio? - ri – Esse não é um nome muito legal para dar para a sala em que vamos ficar enfurnados nas próximas horas.


-Então vocês dão nomes para os cômodos na sua casa? - perguntou James.


-Claro! Meu quarto se chama Steffany.


-Podemos chamá-lo de Sótstudy. – sugeriu Rony.


-Ou de Bob. - disse Harry.


Fui até uma das paredes vermelhas, e a acariciei carinhosamente.


-Prazer conhecê-lo, Bob.


Ted, de dentro da área de gravação, pegou uma guitarra. Os víamos por um vidro, à prova de som, e sua voz só era ouvida se os microfones estivessem ligados. Quando vi que ele começara a tocar alguma coisa, apertei um botão, e gargalhei ao ouvir a música.


 


Ela roubou meu caminhão


Ela roubou meu caminhão


Ela escreveu dizendo que não me aguentava mais


E foi embora com meu caminhão


 


-Como esse guri é boboca – comentou James, calmamente. Depois se voltou para nós – Tentem não destruir nada. Mais tarde eu venho trazer um lanche.


-Isso quer dizer que mamãe vai trazer um lanche? - perguntou Harry, sem tirar os olhos dos controles. O sorriso de James sumiu.


-Isso já é crueldade.


 


Ted Lupin


 


“MAGGIE, CALA A B...” berrou Harry, mas eu desliguei o microfone dele. Ainda o observamos gritar algumas coisas, com o rosto vermelho. Quando pareceu terminar seu piripaque, Maggie ligou o microfone novamente.


-Isso foi rude.


Harry a fuzilou com os olhos.


-Vai continuar implicando com minha música? - perguntou ele.


-Depende – suspirou Maggie, se esparramando no cadeirão do editor de mixagem – Vai continuar errando?


-Eu não estava errando – sibilou Harry. Quase pude ver a espuma de raiva escorrendo por sua boca.


-Estava sim – disse Rony, encostado em uma parede, devorando os últimos sanduíches. - Estava devagar demais. Quando é que vamos poder tocar?


-Quando o Sr. Eu Toco Super Bem terminar com a parte da bateria. - falei, ignorando os resmungos de Harry – Vamos do começo.


Éramos uma banda de rock sem um baterista. E uma banda de rock sem um baterista estava condenada a ser uma banda de merda. Na verdade, nenhuma banda tem possibilidades de sobreviver sem um baterista. Precisávamos de um baterista.


Harry voltou a tocar, dessa vez fazendo força para não errar. Maggie, ao meu lado, o observava criticamente. Por um segundo parecia até Sirius Black sentado naquela cadeira. Mas a garota fazia o máximo para não parecer com os pais.


Balancei a cabeça, dando uma risadinha.


Depois o emo sou eu.


 


Hermione Granger


 


-Você quer parar?


Ginny me olhou como se fosse se atirar em cima de mim e começar a puxar o meu cabelo.


-Eu estou tentando ajudar! - exclamou ela, com a voz esganiçada – E se você tivesse um pouco de estilo, não precisaria da minha ajuda! Agora se aquieta aí e fica shiu.


Cruzei os braços e sentei na cama, observando enquanto a ruiva revirava meu armário. Me arrependi internamente de ter ligado para ela naquela manhã; eu estava fora de mim.


Tá, não estava não. Mas mesmo assim.


-Isso vai ajudar em algo? - perguntei, emburrada, ignorando completamente a ordem de ficar shiu.


-Claro. Se vestir bem é o primeiro passo.


-Mas eu me visto bem.


Ginny soltou uma risadinha.


Como eu faço pra conquistar seu irmão?” eu dissera. Só de lembrar, já sentia meu rosto ferver. Eu realmente não devia ter ligado para ela pedindo conselhos.


Já não era sem tempo!” exclamara Ginny, e em menos de uma hora ela estava no meu quarto, falando sem parar. E bagunçando meu armário.


-Eu não vou dizer para você ser alguém que você não é, só pra chamar a atenção dele. - dizia ela – Essas porcarias só acontecem e filmes, e no final ainda dá merda. Não precisa mudar quem você é, só precisa se expressar. Como uma pessoa pode gostar de você se não te conhece?


-Ele é meu melhor amigo – falei, cansada – Essa sua técnica não vai dar certo. Ele já me conhece muito bem, obrigada.


Ginny parou o que estava fazendo e ficou olhando pro nada, pensativa.


-Tem razão – fez uma careta – Isso não vai dar certo – e jogou uma blusa minha no chão, ignorando meus resmungos – Vamos pesquisar no Google!


-Ginny!


-O quê? É fácil. Só digitar “como conquistar seu melhor amigo”. Aposto que deve ter alguma coisa no Yahoo! Respostas. - seus ombros caíram, e ela se atirou de cara na cama, ao meu lado – Você tem razão. Isso não vai dar certo.


Ficamos um tempo em silêncio.


-Pelo o menos tentamos – falei. Ela ergueu a cabeça.


-Não fale bobagens. Não tentamos droga nenhuma.


-O que você sugere, então?


-A gente podia embebedar ele. Talvez ele se declare.


-Não se atreva.


-Podemos transformar você. Tipo Meninas Malvadas.


A fuzilei com o olhar.


-Tá, não é uma boa ideia – disse Ginny. - A gente podia esperar até ele se apaixonar por você. Sério, ainda não sei o que você viu no meu irmão. Ele é bizarro.


Na verdade, nem eu sabia. Na concepção de todo mundo, Rony Weasley era um fósforo comilão e meio lento dos pensamentos. Ele não passava de um garoto boboca, com um cabelo esquisito.


Mas eu precisava dele.


-Vamos pensar em alguma coisa – falei, decidida.


 


Harry Potter


 


Era noite. Eu tremia.


O CD em minhas mãos parecia pesar uma tonelada. Mas eu sabia o que fazer.


Segui caminhando lentamente pelo pátio lateral da minha casa, observando a casa dos Weasleys do outro lado do muro baixo. Contei as janelas, e bati os olhos em uma em especial. De frente para a minha, ao lado de uma árvore. A fresta da janela que não estava coberta pelas cortinas emitia uma fraca luz. Vez ou outra, conseguia distinguir uma sombra se movendo pelo quarto. Ela estava acordada.


Peguei uma pedrinha, recém coletada do jardim, e atirei. Ela bateu no vidro com um alto “PLACK”, e por um segundo temi ter acordado a vizinhança inteira. Mas depois de alguns segundos, quando ninguém se moveu, decidi tentar outra vez.


Graças à minha excepcional mira, digna de um atirador de elite, a segunda pedrinha foi parar a metros de distância do vidro em que eu mirava, batendo na calha. Soltei um muxoxo, e atirei outra.


O vidro do quarto de Ginny Weasley se abriu repentinamente, e eu dei um salto de susto. A ruiva olhou para o lado de fora, tentando focar os olhos na escuridão da noite. Percebi que ela estava com um pijama bem bonitinho.


-Quem está aí? - chamou ela, num sussurro bastante audível.


-Ginny – respondi, entrando no seu campo de visão. Minhas mãos voltaram a tremer. Sua expressão foi de surpresa, mas alguns segundos depois, pareceu emburrada.


-O que você quer? - perguntou, rude.


-Quero te dar uma coisa – falei, erguendo o CD que eu tinha em mãos. O mesmo CD que tínhamos passado horas gravando naquela tarde. O CD com a música que era para a ruiva. Sempre foi para ela.


-Tá meio tarde, não acha? - resmungou ela – E eu ainda te odeio.


E fechou a janela.


-GINNY! - chamei, alto demais, mas ela não voltou a aparecer.


-Harry, querido, o que está fazendo aí?


Olhei para a janela vizinha, e vi a Sra. Weasley me observando.


-Estou tentando convencer sua filha que eu não sou um completo idiota.


-Ah. - ela piscou, sonolenta - Boa sorte com isso.


Quando voltei a ficar sozinho no frio daquela noite de sábado, me amaldiçoei mentalmente, sem saber exatamente o motivo. Mas se a garota que eu gostava me odiava, a culpa deveria ser minha.


Não é?


Ah, cara, suspirei. Eu estou ferrado.

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Comentários (1)

  • Lana Silva

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Adorei o capitulo...Como sempre, perfeito! Amei...Acho que Gina vai se interessar por esse CD e provavelmente vai entrar na banda...Vamos ver a participação da Mione ai. E vamos ver como ela vai conseguir conquistar Rony, tô amando ver outra School Of Rock renascer e já tô pensando se teremos outra temporada pra ler... Algo nova geração, ou com eles mesmo...Bem, amei o capitulo mesmo, necessito de mais.Beijoos! 

    2013-11-18
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