A união
Enquanto estavam ali, um grupo de vampiros passava ali perto. Vegetarianos, com seus olhos muito amarelos. Rony tinha uma audição incrível, e de longe ouviu uma folha se quebrando. Ele se levantou e foi até o outro lado da barreira. Subiu numa árvore e ficou ali. Gente, humanos... Sangue... Ele pulou dali, diretamente para o pescoço de um dos garotos. Aparentava uns 17 anos. Os outros também. Hermione apareceu ali.
-Rony! Não!
Ela arrancou Rony dali. Pensaram em fugir, a líder do grupo disse:
-Fiquem calmos. Não faremos nada a vocês. Somos vegetarianos.
-Tudo bem. O que vieram fazer aqui? Quem são vocês?
-Eu sou Emily Dawson, e este é meu clã. Somos vampiros. Viemos à procura de sangue animal.
-Oh. Eu sinto muito pelo que Rony fez. Às vezes ele não consegue se controlar, sente cheiro de sangue de longe, eu também, mas já me controlo.
-Tudo bem. Adrian mereceu. Ultimamente, estava insuportável. Quem são vocês?
-Nós somos vampiros, dieta natural. Só uma curiosidade, quem mordeu vocês?
-Eu sou a prima vampira aqui. Fui mordida por Luke Wallpart nos anos 50, eu tinha 17.
-Eu não acredito... Mentiroso! Se ele tivesse vivo, eu o matava.
-O conhece?
-Ele me mordeu.
-Quê? Mas ele era vegetariano. Como você...
-Eu não sei. Ele mentiu, disse que só havia mordido uma vampira. Alice Burton.
-É, eu sei. É meio estranha a história, mas... Quando Luke me criou, ele tinha olhos vermelhos. Um dia, eu não me lembro o que houve, ele me disse que era a hora dele seguir seu caminho sozinho, que eu e Alice já estávamos suficientemente treinadas e tínhamos que seguir os nossos caminhos. Ele seguiu para uma floresta, e o sangue animal foi clareando seus olhos. Eu também tive que aprender a me reeducar, e passei a beber sangue animal. Apenas a Alice continuou com a dieta natural. Tivemos que separar o clã.
-Você sabe se o Luke não criou outros vampiros?
-Até onde eu sei, só eu, você e a Alice. Quando a Alice estava no 3º ano, eu entrei em Hogwarts. Perdi meu pai muito cedo, eu estava no 2º ano, ele foi morto por Voldemort.
-Voldemort?
-É. Vocês não deviam estar na escola?
-Estamos tentando destruir Voldemort. Ele criou Horcruxes, e a destruição delas é a única coisa que pode derrotá-lo.
-Se quiserem ajuda, eu estou à disposição.
-É claro, sua ajuda será muito bem vinda.
-Será um prazer. Bem, estaremos por aqui, se precisarem.
Eles saíram dali. Rony olhou para Hermione.
-Não acredito!
-Em quê? Que conseguimos aliados contra Você Sabe Quem? E se quisermos, podemos encontrar mais e mais?
-É.
Rony subiu no topo da árvore.
-Vem, sobe aqui.
Ela subiu rapidamente. O sol bateu neles, e eles começaram a brilhar.
Enquanto isso, em Hogwarts...
Era uma manhã que, por mais que quisesse parecer, não era normal. Nenhum dia, na verdade, era normal, com Snape na diretoria. Gina andava pelos corredores, depois do almoço, quando alguém a puxou. Era Draco. Ela tentou gritar, mas não tinha nada a fazer. Apenas ouvir o que ele tinha a dizer.
-Oi, Draco.
-Oi, Weasley. É bom te ver.
-Não te esperava aqui nesse ano. Achei que ficaria com o seu mestre.
-Ele não é meu mestre. Nem meu pai pode me controlar. Eu me cuido sozinho, apesar de que tem seu irmão e a Granger para me controlar. Mas consigo me controlar.
-Tem certeza de que isso aqui vai te fazer bem?
-Tá falando do quê?
-Se liga! Francamente, você está rodeado de humanos! O sangue deles...
-Eu sei o que você quer dizer. Mas estou aqui como um espião apenas, foi a Hermione que pediu, eu sou comensal, vampiro e espião tudo isso pelo bem estar da escola.
-Tá bem. E tem alguma notícia do meu irmão?
-Não. Mas tenha certeza, eles estão bem.
O tempo foi passando, eles continuavam na busca pelas horcruxes, aparatando e destruindo. Rony abandonou o trio, Hermione estava sozinha. Eles foram até Godric's Hollow, depois para a floresta de Dean, encontrar a espada. Era noite, Harry viu um patrono. O seguiu até onde ele foi. Quebrou o gelo e pulou na água. A espada... Rony apareceu ali para salvá-lo.
-Hermione?
-Seu idiota, claro que não.
-R... Rony? Foi você?
-Parece tão... Óbvio, não é? Realmente, eu acho que pirou. Só pode.
-Não sente frio?
-Não. O frio natural da minha pele nem faz cócegas no gelo, é como se a água não estivesse lá. Espere até a sua mordida, e vai ver.
-Sabe, eu ainda não entendo o porque, tenho tanto medo de vocês, mas não vejo a hora...
-Você vai morder a Gina, sabe disso, não é?
-Sei.
-Vamos para a barraca.
Os dois andavam até a barraca.
-Herm...
-Não precisa chamar, eu faço contato.
Ele fechou os olhos. Hermione estava na porta assim que ouviu.
-Oi.-disse Rony.
-O... O que foi? Estou sonhando?
-Bem, eu diria que não, porque vampiro não dorme, então não há como sonhar.
Hermione foi até ele.
-Como foi que chegou aqui?
-Eu estava aqui, bem perto, até que vi o Harry, mas não sabia que era ele. Só soube quando o vi. E...-ele levantou a espada e o medalhão quebrado.
-O que é? Como você a destruiu! É... Incrível.
-É uma longa história. Eu sabia que tinha que voltar, eu vi que você estava sofrendo e sentindo a minha falta. Eu não podia te deixar sozinha. Um dia, no natal, eu estava num bar, e apareceram dois sequestradores. Eles tentaram me pegar.
-Eu vi isso! Você numa lanchonete... Seus olhos estavam pretos.
-Eu sei. Eu tinha que falar com um de vocês. Fiquei quase três semanas sem colocar uma gota sequer de sangue na boca. E aqueles dois foram o meu jantar, sangue fresco...
Hermione o abraçou.
-Fiquei tão preocupada com você... Mas ainda não entendi, como nos encontrou?
-Com o desiluminador. Uma bolinha de luz saiu dele, ela tocou bem em meu coração, e eu percebi que tinha que voltar. Consegui ler a mente do Malfoy, ele leu a sua e me avisou que estavam aqui. Mas eu tinha que achar exatamente onde. Me escondi e senti que não podiam estar longe. Até que o Harry apareceu.
-Você não faz ideia do que passamos. Fomos até GH, adivinha quem estava lá? A Nagini.
-Quem é essa?
-A cobra do Voldemort.
-Ah, antes que eu me esqueça, a Emily está aqui perto. Ela e o clã.
-Que ótimo. Onde ela está?
-Caçando.
-Quem é Emily?
-Uma vampira que conhecemos na floresta. Ela quer vingar de Voldemort, a morte do pai. Ele o matou quando ela tinha 12. Então ela tem tentado matá-lo. Mas não pode, graças às horcruxes. A dieta dela é vegetariana, vamos nos unir a eles, seremos mais fortes. Juntos, ele não terá a menor chance contra a gente.
-Ótimo.
O sol nascia ao longe, Rony e Hermione brilhavam. Entraram.
-A minha varinha quebrou.
-Realmente sinto muito. Ah, tenho uma varinha aqui. Ameixeira brava, 25 cm, nada de especial.
Harry pegou aquela varinha e jogou um feitiço na chama ali em frente. Não deu muito certo.
Hermione entrou ali com o livro.
-Harry, eu achei uma coisa.
-Que símbolo é esse?
-Eu não sei, Rony. Esse símbolo não para de aparecer. No túmulo em Godrics Hollow, no Beedle, agora aqui...
-Estava lá também.
-Onde?
-Na loja de varinhas do Gregorovitch. Sabe, eu acho que tínhamos que ir ver Xenofílio Lovegood. Acho que ele poderá nos dar todas as respostas para as nossas perguntas.
-Eu acho que Harry está certo.
-Draco falou comigo. Ele disse que Hogwarts vai de mal a pior. E que temos que ter cuidado, por que os humanos não sabem da nossa existência, e que Snape está próximo de descobrir que ele é um de nós.
-Não há problema se ele saber..-disse Harry.
-Cala a boca, isso é muito grave. Será que não percebe o que houve? Teremos que apagar a memória de todos aqueles a quem foi revelada a nossa identidade. O sr. e a srª Weasley, Snape, Lúcio, Narcisa, Harry, Gina...
-O quê? Não! Mione, tem que ter outra saída.
-Para você e Gina, só a transformação. Rony, você vai até Hogwarts.
-Está maluca? Não posso, para eles, estou morrendo de sarapintose em casa!
-Aparata direto na sala precisa. Farei contato com o Draco, pedirei a ele que leve a Gina até lá.
-Mas e Lovegood?
-Fica calmo, não vai demorar tanto a ponto de você voltar e já tenhamos ido.
Hermione fechou os olhos. Ela estava fazendo contato com Draco, quando aquilo acontecia, o cabelo dela tornava um tom chocolate acobreado, seus olhos ficavam laranja escuro, a pele mais branca e gélida que o normal. Draco foi até a torre da Grifinória procurar por Gina.
-Malfoy? O que faz aqui?
-Seu irmão quer te ver na sala precisa. Agora.
-Tá.
O mapa do maroto mostrava dois pontinhos, Malfoy e Gina. Entraram na sala, Rony estava ali.
-Oi, Gina.
-Que veio fazer aqui?
-Tenho que falar com vocês dois. Gina, você contou a alguém sobre a existência dos vampiros?
-Não.
-Tem certeza?
-Tenho. Porque a pergunta?
-É muito importante que isso fique oculto para a eternidade. Os humanos não sabem que existimos. Draco, você vai ter que apagar a memória dos seus pais. Ou só o seu pai.
-Tudo bem. Por quê?
-Ele sabe da sua identidade real. Nõs, vampiros temos que manter nossa identidade oculta dos humanos. Eu e Hermione cometemos um erro grave, ao contar para a Gina, papai, mamãe, Harry, teremos que alterar a memória deles. A única saída para o Harry e para a Gina é a transformação. Tenho que voltar.
Rony aparatou. Gina ficou espantada.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!