A batalha nos céus.



N/A: A batalha dos sete Potters, nesta fic, é "a batalha dos cinco Potters", já que, como a própria Hermione disse, poção polissuco não funciona em vampiros, esntão, ela e Rony não estarão na batalha.


Assim que os cinco Harrys sairam, a batalha começou. Moody estava certo, os comensais esperavam por ele do lado de fora da casa. Foi uma luta e tanto. Edwiges foi morta por um comensal, Voldemort perseguia Harry, e Draco era perseguido por Lúcio, apesar de que este não sabia que era o filho que ele estava seguindo.


           -Oi, pai.-disse Draco.


           -O quê? Draco! O que faz aqui?


           -Não vê? Estou do lado do Potter agora.


           -Não! Filho meu não luta ao lado do inimigo!


           -Você é o inimigo agora, pai.


           -Avada Kedavra!


O raio atingiu Draco, mas nada aconteceu. Ele ainda estava ali, montado em sua vassoura.


           -O quê? Como...


           -M e deixa em paz.


Ele saiu voando dali, foi ajudar Rony e Tonks, que lutavam contra três comensais. Lúcio aparatou de volta para a mansão. Voldemort já voltara, a batalha cessara.


           -Lúcio... Diga, o que está havendo? Desde que chegou, só fica aí, andando de um lado para outro...


           -Narcisa, me deixe pensar... Você não acredita, o Draco estava lá.


           -O quê? Não, está brincando comigo! Ele nunca... Faria algo desse tipo comigo, ou até mesmo com você, Lúcio...


Ele não aguentou e saiu dali. Foi até Voldemort.


           -Milorde...


           -Lúcio... Foi esta a educação que deu ao seu filho durante esses 17 anos? Para ele lutar ao lado do Harry?


           -Milorde... Eu não sabia de nada.


           -Devia!-esbravejou ele.-Ele é seu filho!


           -Era. Por mim, ele nunca mais pisa aqui.


           -Estou muito decepcionado. Mais uma vez ele escapou. Tenho que pensar qual será a próxima forma de tentar matá-lo. VÁ!


Assim que ele saiu dali, Narcisa apareceu.


           -Milorde... O senhor acredita que... Lúcio me contou uma história absurda...


           -Tudo real.


           -O quê? Então... O Draco estava lutando ao lado do Potter?


           -Juntamente com os amiguinhos dele.


Narcisa saiu dali.


Enquanto isso, na Toca, todos estavam reunidos em torno de Jorge, que teve uma das orelhas arrancadas durante a batalha. Rony, Hermione e Draco saíram dali, para evitar contato com sangue. Foram para o sótão, Rony foi beber sangue, a sede era muita. Draco e Hermione estavam sentados num canto.


           -Acha que ele contaria... Para a sua mãe?


           -Se ele já não o fez... Sabe... Até estou achando bom essa vida nova... Tomo conta de mim mesmo. Nem Vol... O Lorde das Trevas-corrigiu ele- pode me dizer o que eu devo ou não fazer. Apenas você, que é a nossa líder.


           -É mesmo.


           -Estou livre dos meus pais! Já sou maior de idade, se eu quiser, nunca mais preciso pisar naquela casa!


           -É...


           -Ei, vocês dois, não estão com sede?


           -Não...


           -Tudo bem, vou subir.


Rony foi até seu quarto, Harry estava ali. Ele olhava no pedaço de espelho quebrado, o olho de um homem.


           -Oi, Rony.


           -Oi. Tá fazendo o quê?


           -Nada.


Ele foi para a janela. Sentou ali no parapeito.


           -Amanhã... Estarei vulnerável a tudo... Principalmente a ele.


           -Fica tranquilo... Vai dar tudo certo, comigo e Hermione por perto, acho que ele não teria coragem de atacar. Ela já mostrou a ele que é muito mais forte do que todos eles juntos. E eu, junto a ela e Malfoy... Ele não terá a menor chance...


           -Rony... Está ouvindo o que está dizendo? Você morre de medo de lutar contra eles!


           -Perdi esse medo há quatro meses atrás. Eu só era um garoto medroso, mas isso agora mudou. Vai dormir.


           -Tudo bem. Boa noite, Rony.


Ele deitou e dormiu. Acordou de madrugada, um pesadelo.


           -O que ele fez com Olivaras?


           -Como sabe?


           -Eu consigo ler a sua mente.


           -Ah.


           -E não adianta tentar bloquear porque eu penetro mesmo assim.


           -Tudo bem. Rony, o que é que vocês tanto fazem no sótão?


           -Nada de mais... É só nosso refúgio durante os dias ensolarados, para evitar que brilhemos na frente de trouxas e dos outros. Você e a Gina são os únicos que sabem sobre a gente.


           -Tudo bem.


O dia já amanhecia. Rony desceu ao sótão, Hermione subiu com ele logo depois. Um animado Harry apareceu ali na sala.


           -Oi!


           -Oi, Harry! Feliz 17º!


           -Obrigado.


           -Como você sabe, o nosso presente só vem daqui a alguns meses.-disse Rony.


           -Obrigado. Mas não preciso de presentes.


           -Vou ajudar o papai com a tenda. Harry, cuidado com ela. Ela tem tido hemocompulsão ultimamente.


Harry olhou para ela, meio assustado.


           -Rony... Vai! Já disse, estou bem.


Rony saiu dali. Hermione foi para o jardim, deixando Harry ali, sozinho. Gina apareceu ali e o puxou escada acima. Ela o levou até o quarto dela, ele nunca estivera ali antes, era aconchegante, num canto da parede tinha um poster da Guga Jones, a capitã do Harpias. Ela chegou por trás dele e o agarrou.


           -Me assustou.


           -É? Então, consegui meu propósito.


Ela o virou para olhar olho-no-olho e o beijou. Foi um beijo longo, ela disse:


           -Gina... Eu... Quando eu terminei, eu não...


           -Não estou aqui para falar disso. Feliz aniversário...


           -Obrigado.


           -Eu não consegui pensar em nada para dar a você. - disse ela.


           -Você não precisa me dar nada.


Ela ignorou isto também.


           -Eu não sei o que poderia ser útil. Nada muito grande, porque você não seria capaz de levar com você.


Ele tentou um relance a ela. Ela não estava chorosa; esta era uma das muitas coisas maravilhosas em Gina, ela raramente era chorosa. Ele às vezes pensou que ter seis irmãos deve a ter fortalecido.


Ela deu um passo para perto dele.


           -Então eu pensei, eu gostaria que você tivesse algo para se lembrar de mim, você sabe, se você conhecer alguma veela quando estiver fazendo o que quer que vá fazer.


           -Acho que oportunidades de namoro serão bem pequenas, para ser honesto.


           -Aí está o raio de luz* que eu estava procurando - ela sussurrou, e então ela estava beijando-o como se nunca havia beijado-o antes, e Harry a beijava de volta, e isso era maravilhoso, incrivelmente melhor que uísque de fogo; ela era a única coisa verdadeira no mundo, Gina, o toque dela, uma mão em suas costas e uma em seus longos, suaves e cheirosos cabelos.


           -Eu te amo...


           -Eu também.


           -Vem, vamos tomar café.


           -Ah, não, obrigado, Gina, mas já tomei.


           -Então, venha e faça-me companhia então. Quanto cavalheirismo, hein Harry Potter?


           -Tudo bem, tudo bem. Vamos.


Rony passava ali, e foi espiar. Hermione viu e foi tirá-lo dali.


           -Rony! -Hermione estava bem atrás dele, sem fôlego. Havia um silêncio forçado, então Gina disse com uma vozinha desafinada - Bem, feliz aniversário de qualquer modo, Harry.


           -É a minha irmã!-disse ele, já adentrando o quarto junto com Hermione.


           -E... Rony, deixa ela.


           -Eles terminaram! Agora... Ele fica a agarrando pelos cantos!


           -Imagine se fosse o contrário. Se ela te pegasse me beijando pelos corredores, o que acha que ela ia pensar?


           -Sei lá... Acho que ela não ia gostar.


           -Eu acho que ela ia gostar.


           -Está insinuando que...


           -Esquece.


As orelhas de Rony ficaram vermelhas; Hermione pareceu nervosa. Harry quis bater a porta na cara deles, mas sentiu que uma fria corrente de ar entrou pelo quarto quando a porta se abriu, e seu momento brilhante havia estourado com uma bolha de sabão. Todas as razões pelo fim de seu relacionamento com Gina, de estar bem longe dela, pareciam ter escapulido do quarto com Rony, e toda a feliz falta de descuido havia partido.


Ele olhou para Gina, esperando dizer alguma coisa, embora ele mal soubesse o que, mas ela tinha virado as costas para ele. Ele pensou que ela tinha sucumbido, por ora, às lágrimas. Ele não podia fazer nada para confortá-la na frente de Rony.


           -Vejo você mais tarde. - disse ele, e seguiu os outros dois para fora do quarto.


Rony marchou para baixo, através da ainda lotada cozinha para o jardim, e Harry marcou passo com ele por todo o caminho, Hermione trotava atrás deles parecendo assustada. Assim que ele alcançou o isolamento do gramado recém cortado, Rony se voltou para Harry.


           -Você largou ela. O que você estava fazendo agora, se aproveitando dela?


           -Eu não estava me aproveitando. - disse Harry, assim que Hermione os alcançou.


           -Rony--


Mas Rony levantou a mão para silenciá-la.


           -Ela estava realmente com o coração partido quando você terminou--


           -E eu também. Você sabe porque eu terminei, e não foi porque eu queria.


           -É, mas você vai agarrá-la agora e ela terá esperanças de novo.


           -Ela não é idiota, sabe que não pode acontecer, ela não está esperando que—que a gente acabe se casando, ou--


Assim que disse isso, uma imagem vívida de Gina num vestido branco formou-se na mente de Harry, casando-se com um alto, indistinto e desagradável estranho. Em um momento, isto pareceu atingi-lo: o futuro dela era livre, ao passo que o dele... Ele não podia ver nada adiante além de Voldemort.


           -Se você ficar apalpando-a toda vez que tem chance--


           -Não vai acontecer de novo. - disse Harry duramente. O dia estava sem nuvens,


mas ele se sentia como se o sol houvesse desaparecido. - Tá legal?


Rony pareceu um pouco ressentido, um pouco acanhado; ele balançou sobre seus pés para trás e para frente por um momento, depois disse


           -Certo então, bem, isto é... sim. Agora, deixa eu ir lá ajudar o meu pai, realmente.


Ele saiu dali. A tenda foi erguida com a ajuda do Sr. Weasley, Gui, Fred, Jorge, Rony e Hagrid. Eles ouviram um barulho como se alguém tivesse caído na água. O ministro vinha andando na direção da Toca.


           -O que é que o ministro faz aqui?-quis saber Jorge.


           -O que deseja, sr. Ministro?-perguntou o sr. Weasley.


           -Olá, Arthur. Gostaria de falar com o senhor Ronald Weasley, o sr. Potter e a Srtª Granger.


           -Claro. Rony, acompanhe o ministro, chame Harry e Hermione.


           -Sim.


Rony usou a mente para chamar Hermione, ela foi chamer Harry, que estava saindo do quarto de Gina.


           -Harry... O ministro está lá em baixo, quer falar com a gente.


           -Tudo bem. Gina...


           -Vai. Tá tudo bem.


Os dois desceram.


           -A que devemos tamanha honra, ministro?


           -Nós dois sabemos a resposta para isso. Acompanhem-me.


Foram até a sala, ali sentaram. Scrimgeour colocou um embrulho sobre a mesa, e tirou um papel da pasta.


           -O que é...-quis saber Harry, mas foi interrompido pelo ministro.


           -Aqui estão as últimas vontades de Alvo Percival W.BD. Para Hermione Jean Granger, deixo meu exemplar de "Os contos de Beedle, o Bardo, na esperança de que ela o ache divertido e instrutivo.


           -A minha mãe lia para a gente. O mago e o caldeirão saltitante, Babbit a coelha, o toco que cacarejava...-disse Rony.


Os outros dois olharam para ele. Scrimgeou só entregou o pomo a Harry, e a conversa não durou muito. Ele saiu dali, deixando os três ali na sala. Eles foram para o quarto de Rony, ficaram ali olhando para os três objetos. Draco conseguiu subir escondido até ali. Ele bateu na porta.


           -Hermione?


           -Malfoy? O que...


           -Oi, Potter.


           -Que bom que está aqui, Draco. Quero mesmo falar com você.


           -Tá.


           -Ah, Harry, vem, quero te mostrar uma coisa. Descendo, murmurou Ron, apontando sua varinha para o baixo teto. Um alçapão abriu sobre suas cabeças e uma escada escorregou para baixo, até seus pés. Um som horrível, meio sugador e meio que gemendo saiu do buraco quadrado, juntamente com um desagradável cheiro de esgoto aberto.


           -É seu vampiro, não é?- perguntou Harry, que na verdade nunca havia encontrado a criatura que algumas vezes aparecia na noite silenciosamente.


           -Sim, é sim,- disse Rony, subindo a escada. - Venha e dê uma olhada nele.


Harry seguiu Rony até os poucos e curtos degraus até o estreito sótão. Sua cabeça e ombros estavam no cômodo antes dele ter visão da criatura deitada a poucos metros dele, adormecido na escuridão com sua grande boca totalmente aberta.


           -Mas ele... ele parece... vampiros usam pijamas normalmente?


           -Não, - disse Rony. - Também usualmente eles não têm cabelo vermelho ou aquele número de pústulas.


Harry contemplou a criatura, levemente enojado. Era humana em forma e tamanho, e estava usando, agora que os olhos de Harry estavam acostumados à escuridão, o que era claramente um velho pijama de Rony. Ele também tinha certeza que vampiros eram geralmente mais magros e carecas, certamente não eram cabeludos e cobertos de bolhas púrpuras.


           -Ele sou eu, vê? disse Ron.


           -Não, - disse Harry. - Não vejo.


           -Vou te explicar tudo quando voltarmos pro meu quarto, esse cheiro está me impregnando, - disse Rony.


Eles desceram a escada, e Rony colocou-a de volta no teto, e juntaram-se novamente à Hermione, que ainda estava escolhendo livros. Draco estava num canto, pensativo. Hermione pedira a ele que voltasse na mansão. Mas depois do que acontecera na noite da batalha, ele não tinha coragem suficiente para olhar nos olhos dos pais novamente. Mas seria por pouco tempo, só até o casamento acabar, depois ele iria a Hogwarts.


           -Assim que sairmos, o vampiro virá e viverá aqui embaixo no meu quarto, - disse Rony. - Acho que ele está ansioso para isso - bem, na verdade, é difícil dizer, porque tudo que ele consegue fazer é gemer e babar - mas ele confirma bastante com a cabeça quando menciono isso. De qualquer maneira, ele será eu com sarapintose. Bom, não?


Harry pareceu simplesmente confuso.


           -Sim, é! - disse Rony, claramente frustrado por Harry não ter compreendido a genialidade do plano. - Olha, quando nós três não voltarmos para Hogwarts novamente, todos pensarão que Hermione e eu devemos estar com você, certo? O que significa que os Comensais da Morte irão direto até nossas famílias pra checarem se eles tem informações sobre onde estamos.


           -Mas felizmente vai parecer que eu saí com mamãe e o papai; muitos dos que são nascidos trouxas estão pensando em se esconder no momento,- disse Hermione.


           -Nós não podemos esconder minha família toda, parecerá muito óbvio e eles não podem simplesmente largar seus empregos,- disse Rony. - Então não colocaremos em prática a história de que eu estou seriamente doente com sarapintose (spattergroit), e é por isso eu não posso voltar para a escola. Se alguém vier investigar, mamãe ou papai podem mostrar a eles o vampiro na minha cama, coberto de pústulas. Sarapintose é muito contagioso, por isso eles não vão querer chegar perto do vampiro. E não vão se importar que ele não consiga dizer nada também, porque você realmente não consegue, uma vez que o fungo se espalhou por sua úvula.


           -E sua mãe e seu pai estão concordando com seu plano? - perguntou Harry.


           -Papai sim. Ele ajudou Fred e Jorge a transformar o vampiro. Mamãe... bom, você viu como ela é. Ela não aceitará que vamos até que nós tenhamos ido.


Fez-se silêncio no cômodo, quebrado apenas por leves baques de Hermione, que continuava a jogar livros em uma pilha ou outra. Rony sentou, olhando-a, e Harry olhava de um para o outro, incapaz de dizer qualquer coisa. As medidas tomadas para proteger suas famílias fizeram-no perceber, mais que qualquer coisa, que poderiam ter feito, que eles realmente iriam com ele e sabiam exatamente o quão perigoso isso seria. Ele queria dizer a eles o quanto aquilo significava para ele, mas simplesmente não conseguia encontrar palavras suficientes.


Draco disse:


           -Hermione... Tem certeza que vai dar certo? Se ela me perguntar algo...


           -Você não diz nada. E você vai para Hogwarts, vigiará todos os passos do Snape.


           -O quê?-perguntou Rony.


           -É. Não estaremos lá para isso.


           -Ah, tá. Será como um espião...


           -Sim. E eu sugiro que vá agora, quanto antes, melhor. Na festa de hoje, acho que só eu e o Rony somos suficientes para proteger a todos.


           -Eu sinto que algo vai acontecer...


           -Olha, Draco, prevendo o futuro!


           -É. Você também pode.


           -Eu sei.


           -Tá bem. Então, nos vemos por aí.


           -Cuidado. Não abre a boca pra ninguém.


Draco aparatou.


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.