Confusão
Voltei para a sala comunal para encontrar a sala vazia, exceto por J., que dormia tranquilamente no sofá próximo às janelas.
- Rosie? - disse ela semi-desperta - é, duas horas, exatas duas horas...
- Vamos para o quarto, tenho uma coisa pra te contar
Eu e J. dividimos o quarto, então tinhamos bastante privacidade, pedi que ela sentasse e despejei o ocorrido sobre ela
- Rose! C-como assim? Você e o Malfoy? Você... como?
- Eu não consegui me conter... uma parte de mim gritava que não... mas, eu não consegui
- Rosie... você queria? Ele não te obrigou?
- Eu não queria parar J., foi a melhor coisa que já fiz na minha vida
- Você usou ...
- É claro que sim! Estavamos na sala precisa. Tinha uma lá!
- Eu vou continuar brigando com ele, não muda nada. Mas se algum dia ele te machucar, de qualquer forma possível, ele está morto, entendeu? Eu não gosto dele, não aprovo isso, mas aceito pela nossa amizade, nada é mais importante pra mim, você é minha única amiga. Única de verdade. E nada pode destruir isso - ela sentou na minha cama e pegou minha mão colocando algo nela - uma corrente de platina com um pingente - minha mãe me deu isso - disse ela com uma tristeza pertubadora nos olhos - ele abre, foi feito para um pacto de sangue.
- Pacto de sangue? Você quer isso mesmo J?
- Sim. Prometa que vai confiar em um, não importa no que seja e que não haverá mentiras entre nós, e eu direi o mesmo. Isso é uma representação trouxa. Tem um par idêntico, o meu. O selamento será com o voto perpétuo.
Fizemos o pacto e fomos dormir. Imaginei se ela diria como a mãe dela morreu, e o que ela esconde, mas sabia que se ela não estivesse preparada para contar, mentiria, e seria morta. Não, nem pensar, era fora de cogitação. Minha mente foi invadida pela lembrança do tempo com Scorpius, em meio a devaneios, adormeci, sonhando com um lindo principe prateado.
Acordei com uma dor agradável no corpo. Minha mente estava em Malfoy com um desejo insuportável. Me vesti da melhor maneira possível (o que não era difícil) e alisei as madeixas cor de fogo com ajuda de J., que visivelmente não aprovava isso.
Descemos para tomar café da manhã, e logo ao sentar na mesa da Grifinória, avisei Scorpius na mesa de sua casa, olhando para mim com os olho brilhando. Lancei um olhar para ele e sai de lá, indo para a Sala Precisa que agora parecia um belíssimo salão vitoriano no qual apenas eu e Scorpius poderíamos entrar. Fui até a mesa e coloquei os alimentos que peguei com os elfos domésticos, servindo vinho em taças. Eu e J. costumávamos sumir nos domingos, assim como Scorpius. Tinhamos o dia todo para aproveitar.
Scorpius adentrou a sala com uma expressão sombria. Ele a agarrou e a pressionou contra uma parede que apareceu por vontade do mesmo. Tinha uma ira intensa nos olhos, que foi substituida por um desejo flamejante. Scorpius destruiu o espaço entre nós e ficou completamente colado em mim, tomando meus lábios nos seus com uma fúria que eu nunca pensei que pudesse presenciar. Pressionou com força para me fazer sentir o gosto do sangue.
Com uma força que eu não sabia que ele tinha, fui jogada na cama, ele estava sobre mim, com a respiração sobre a minha, com seu cheiro de cedro mais forte e seus olhos mais famintos. Ouvi o barulho do tecido sendo rasgado. Meu vestido se encontrava destruido ao redor do meu corpo. Scorpius me levantou para jogá-lo longe, suas mãos me apertaram com força e sua boca percorreu meu pescoço. ele se afastou por um momento e quando percebi, ele estava completamente despido. Admirei sua perfeição pálida por pouco tempo, pois ele logo avançou para destruir o resto de minhas roupas. Scorpius sorriu de forma que me deixou entorpecida e me agarrou, me colocando no chão.
- Rose... eu não consigo parar de pensar em você e desejar você... Rose, você é minha, de mais ninguém, você sabe né? - disse ele - eu mato qualquer um que encostar em você, você é minha, só minha, diga isso, diga meu nome, diga, sussurre meu nome, eu sou seu Rose, de mais ninguém, diga meu nome - disse ele investindo com violência
- Scorpius, eu sou sua, só sua, e você é meu, Socrpius... Scorpius - disse, atiçando o demônio
Scorpius não conseguiu se conter mais. A violência com que investia me arrancava gritos altos, que apenas nós podiamos ouvir, ele sussurrava meu nome sem parar, e assim ficamos, até o anoitecer.
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