Despedida de Alfeneiros
“ Pedimos a todas as famílias bruxas que tenham o máximo de cuidado, cautela e prevenção contra Aquele – Que – Não – Deve – Ser – Nomeado, juntamente com o seu seleto grupo de seguidores: os Comensais da Morte. Hoje, dia 31 de julho foram noticiados vários ataques à uma família trouxa com uma menina mestiça.
O famoso grupo chamado Ordem da Fênix conseguiu chegar em tempo e capturou temporariamente Belatriz Lestrange, antes dela escapar.
Novamente recomendamos : todos, por favor, tenham o máximo de cuidado e sigam as instruções dos nossos livros de defesa contra magia negra “
Harry Potter terminou a leitura e ficou recostado na cabeçeira de sua cama analisando a situação : no verão anterior estivera quase ( se não totalmente ) desesperado para ler ou ouvir qualquer fato comprovador da sua história que contava o retorno de Lord Voldemort. Agora, porém, era o oposto : estava desesperado para não ouvir mais nenhuma notícia que relatasse a astúcia de Voldemort e seus aliados .
O garoto fizera dezesseis anos naquele dia e se lembrou que , apesar de tudo, fora o aniversário mais infeliz que já tivera até ali . Não só porque tinha que passá – lo com os Dursley, mas em consequência de tudo que já acontecera até ali : as dores na cicatriz, o sonho que Voldemort implantara em sua mente durante o N.O . M. de História da Magia, a morte de Sirius, as conversas com Nick e Luna.....
Harry não tinha mais sonhos vívidos até aquele momento, mas constantemente aflorava em sua mente a profecia feita para ele e o seu terrível desfecho : deveria ser assassino de Voldemort ou por ele ser assassinado . Ele não queria ser assassino, mas deveria assim agir se não quisesse pôr um ponto final na sua vida . Involuntariamente, andava pensando em como matar Voldemort e não conseguia raciocinar com fazer isso.
“Eu nào sei nada que me ajude”, pensou desolado. Contudo, Dumbledore não dissera que ele tinha o poder daquela sala trancada no Departamento de Mistérios e que Voldemort nào tinha? . Mas que poder seria esse ?.
Enquanto pensava essas coisa, foi levantando – se da cama para contemplar a bela manhã que começava a despontar no horizonte. No momento em que o sol começou a despontar no horizonte e inundar a pequena rua de subúrbio com a sua luz, lembrou de algumas palavras que Hagrid, professor de Trato das Criaturas Mágicas e guarda – caça da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, dissera no Caldeirão Furado, quando se conheceram : “ Alguns dizem que está morto, besteira na minha opinião, não sei se ele teria humanidade suficiente para morrer[...]. Ninguém sobrevivia se ele decidisse matar, que entrava em seu caminho acabava morto . “
Durante esses seus alarmantes pensamentos os raios do sol já inundavam todo o seu quarto e sua cicatriz deu uma fisgada dolorosa.Será que Voldemort estaria com o mesmo pensamento em sua mente naquele momento ?.
Como Harry não conseguisse responder à sua própria pergunta, desceu rapidamente para tomar café da manhã com os Durley.
Harry esperava que quando chegasse na cozinha encontraria os tios e o primo indiferentes como sempre, mas quando chegou lá todos disseram um redundante “Bom – Dia “. O que teria acontecido?!?!?.
- Bom – dia.- respondeu Harry um tanto em estado de choque.
Os Dursley estavam assistino a um noticiário de último momento que noticiava notícias bombásticas que acabam de acontecer, quando Harry começou a comer uma maçã.
O repórter ia dizendo:
“ Depois de todos os acontecimentos estranhos que aconteceram este verão, uma mulher de Little Whinging afirma Ter visto o lendário assassino perigoso SiriusBlack. Para lembrar apenas: ele foi responsável por treze mortes e parece estar por trás de todos estes acontecimentos desde junho...”
Harry não se conteve, Sirius estava morto e ainda tinha que aturar todas essas mentiras depois de já estar morto?.Toda a raiva reprimida que vinha contendo desde aquele dia da esparrela de Voldemort estourou naquele momento: a maçã que estava na mão jogou na televisão , ela caiu da mesinha que estava sustentando – a e explodiu no chão da cozinha dos Durley.
Os tios ficaram tão atônitos que não conseguiram expressar palavras para o que acabava de acontecer, Duda caiu de cara no prto de bacon e uma coruja entrou com a velocidade da luz na cozinha.
- Pô, EU NÃOOO USEI MAGIA !!!!!! . – gritou Harry para a coruja
- Então foi condenado à forca? . – perguntou tio Válter.
- Não, é uma notícia do jornal dos bruxos de última hora. – respondeu o garoto um tanto preocupado se havia acontecido alguma outra desgraça.
- O que aconteceu Harry ? . – perguntou amavelmente tia Petúnia
- A senhora está passando bem? Tem certeza?.- perguntou Harry
- Nossa!!!.- disse tio Válter lendo o jornal , depois que se recuperou dos sustos
- O que foi ? . – perguntou Harry
- Aconteceu um verdadeiro massacre. Vários ocupantes de um hospital foram assassinados e o engraçado é que não falam o endereço deste hospital.- respondeu Tio Válter.
- Será que é o St. Mungus? . – perguntou Harry mais para si mesmo do que para o tio
- Será que você poderia ler o seu jornal para nós? – perguntou tia Petúnia
- QUÊ???- perguntou Harry
- LEIA LOGO!!!!!! . – gritaram os tios em uníssono
- Tá, vou ler:
“ Aquele – Que – Não – Deve – Ser – Nomeado, como já noticiamos várias vezes aqui no Profeta, está com todas as suas forças restabelecidas. Hoje, vários de seus comensais invadiram o Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos e assassinaram vários bruxos doentes em mais uma tentativa de expurgar a comunidade mágica dos bruxos não puro – sangue . Um importante bruxo da Ordem da Fênix, Estúrgio Podmore ( preso ano passado seis meses em Azkaban)foi assassinado ao tentar defender o Hospital, juntamente com a bruxa Ninfadora Tonks.
Quando Harry terminou a leitura achou que tudo aquilo era um verdadeiro horror, um ato sem piedade alguma, Estúrgio e Tonks mortos......Olhou ao redor e ficou intrigado ao ver que tio Válter, tia Petúnia e Duda olhavam não para ele, mas para a janela – pelo menos uns cem dementadores tentavam entrar na casa pela mesma janela que a coruja entregadora do Profeta entrara momentos antes .
Em um momento de loucura , pensou em deixá – los lá fora; já que dentro de casa não podiam fazer mal a ele. Somente percebeu que deveria agir no momento em que um dos dementadores sugou a alma da sra. Figg pela boca.
Não, não era possível....tudo estava dando errado, todos que realmente gostavam dele estavam mortos, estava sozinho e novamente aquela raiva que sentiu do repórter da televisão e o fez quebrar a televisão dos tios tornou a apoderar – se dele e não viu mais nada na sua frente. No momento seguinte, não se lebrou em que momento, começara a correr o mais rápido que suas pernas permitiam.........sra. Figg estava morta...Não podia usar magia, mas se não a utilizasse várias outras pessoa morreriam e ele não teria feito nada para impedir.....não permitiria.....
- Que se dane o Estatuto de Sigilo em Magia, vou para Azkaban , mas não vou deixar mais ninguém morrer. – pensou com toda a raiva, dor e tristeza que o seu coração permitia; prefiria morrer a ver mais desgraças à sua volta.
Pense, disse para si mesmo, em algo feliz. Mas o que era felicidade?..Desde a morte de Sirius não sentia mais sentimento algum, apenas desgosto e raiva.
- Acabou, vou morrer........
De repente, ouviu alguém conjurar o feitiço. Quem seria?!?!?!
- Expecto Patronum! . – exclamou uma voz de homem.
Mas Harry não aguentou para ver quem era....desmaiou logo depois, somente tendo tempo de Ter um curto diálogo com o desconhecido que parecia estar encapuzado e usava uma máscara.
- Você está bem Harry? .- perguntou o desconhecido.
- Hum hum. Para onde você está me levando ?. – peguntou Harry com certo receio que fosse um comensal da morte.
- Você vai agarrar esta chave de portal e vai para para um lugar seguro.
- Onde? . – tornou a peguntar Harry .
- Largo Grimmald , número 12. – sussurou o homem.
No momento seguinte, o garoto estava deixando – se levar pela chave de portal
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!