Capítulo 2
Tom estava encantado com o tamanho daquele estúdio. Enquanto David Heyman o levava para seu camarim, ele observava os sets de filmagem, com os olhos brilhando.
Depois de alguns testes para o personagem Ron Weasley, a própria J.K. Rowling tinha pedido que ele fizesse testes para Draco Malfoy. E finalmente ele foi escolhido para um papel no filme.
Emma tinha lhe emprestado o primeiro livro da série, e, pelo o que pode perceber, Draco era um personagem arrogante e preconceituoso. Tinha treinado algumas falas e esperava ansioso o dia que poderia dar vida a Draco Malfoy.
Não tivera notícias de Emma fazia quase duas semanas. Ele gostava dela, é claro, como uma amiga. Sempre o fazia rir, sempre o entendia e ajudava quando necessário.
Andava lentamente enquanto pensava em Emma. Escutou David o chamando, mostrando-lhe uma porta, que tinha seu nome nela.
-Aqui está, Tom, espero que goste e desfrute - Dizia David, sorrindo, enquanto abria a porta para o garoto.
E mais uma vez se surpreendeu. Seu camarim era grande, com paredes brancas e cortinas verdes nas janelas. Havia uma televisão grande, um sofá e algumas poltronas. Nas paredes havia uma estante om alguns livros, e dois espelhos.
-Gostou? - Perguntou David, olhando para o menino.
-Adorei! Obrigado!
-Fico feliz que gostou. Se você quiser caminhar um pouco, fique a vontade. Daqui a pouco todos chegarão e vocês poderão se conhecer melhor. - David disse, e logo depois saiu do camarim.
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Eles estavam lá fora, no jardim. Alguns conversavam animadamente e outros eram muito tímidos para começar uma conversa.Tom procurava no meio daquelas crianças algum cabelo castanho cheio, mas estava difícil de achar.Tinha esperanças de que Emma estivesse no elenco também, afinal, ela tinha sido brilhante nas audições.
Estava observando um grupo que conversava do outro lado, quando sentiu duas mãos tampando sua visão.
-Adivinha quem é? - Ele ouviu uma ridícula imitação de uma voz grossa, parecida com a de um menino.
Tirou as mãos dos seus olhos e se virou para ver quem era. Olhou surpreso para Emma, que logo o puxou para um abraço apertado, que ele correspondeu. Ambos sorriam levemente um para o outro.
Emma sentiu borboletas no seu estômago quando ele olhou em seus olhos e lhe deu parabéns. Ela não fazia ideia que tinha se apaixonado perdidamente por aquele garoto a sua frente. E não tinha ideia também de como seria complicado lidar com isso daqui para frente.
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