Tristeza talvez não seja a pal

Tristeza talvez não seja a palavra - pov Rose

 



Depois da super declaração que eu fiz, TODOS corriam atrás do Scorpius, e eu, ficava dando gargalhadas. Eu não havia encarado o Scorpius sozinha ainda, não tinha coragem, mas da parte dele não houve falta de tentativas de falar comigo, mas como todos ficavam atrás dele eu tive sorte. Mas após a ida na praia, não teve jeito, era intervalo entre as aulas de DCAT e de poçoes, da qual eu odeio. Sabe, eu odeio poçoes, e não o professor. Mas eu tive que dar aulas para o Carlos, é um tédio, sorte que Carlos é meu amigo. Bom, continuando, eu me sentei na árvore em frente ao lago, como sempre. Senti falta de Alvo e Lilian, eles haviam ficado na biblioteca por causa da prova deles. Eles entendenderam bem eu gostar do Malfoy, foram um pouquinho contra, mas entenderam. Azar foi da Lily, Hugo xingou ela até o último fio de cabelo, e ela só se divertia. Não sei como ela aguenta meu irmão. Estava cantando uma musica qualquer até que ouvi passos atrás de mim. Sabia quem era. Reconheci o cheiro.

-Então quer dizer que você me ama?

-Acho que eu devo ter exagerado na dose. Talvez gostar.  Um pouquinho...

-Quer namorar comigo?

-Simplesmente impossível.

-Porque?

-Seria se expor, todos saberiam quem eu sou.

-Namoramos escondido.

-Eu...

-Aceita vai.

-Ok.

-Uhu!!!!!

Bom, até aí, tudo bem. Ele me beijou, nós se beijamos. Era tudo perfeito. Combinamos de nos encontrar na árvore sempre.

-Então... que história é essa de você ter beijado o Diggory?

-Não beijei.

-Mas você disse...

-Foi pra livrar a barra do Carlos, ele sabe que sou eu, mas se recusou a me beijar, eu também não queria beijar ele, então essa foi a idéia. Se ele não provasse pros amigos dele que ficou comigo, ele perdia a Nimbus dele.

-Hummm.


Fomos para a aula, agimos normalmente. Passaram-se três semanas e estava tudo legal, fiz o programa, as músicas, tudo normalmente. Estava tudo bem. Até que  chegou uma quarta-feira. Era noite, eu não conseguia dormir, muita fome e sede. Eu não havia comido direito na janta, fiquei observando a Creevy dar em cima do Scorpius, aquilo me enojou tanto que senti vontade de vomitar. No final fiquei sem comer.

No dormitório eu fiquei com fome e decidi ir comer desci as escadas e decidi me arriscar a ir na cozinha, estava quase chegando quando virei um corredor e dei de cara com o Malfoy beijando a Creevy. Eu me senti, enjoada. Sai de mansinho com lágrimas nos olhos. Não queria que me vissem frágil e indefesa.

Cheguei no quadro da mulher gorda e avistei Lilian e Alvo.

-Rose! Nós passamos no... teste. Oque houve Rose????

-Malfoy.

-Oque aquele cretino fez.

-Peguei ele beijando a Creevy.

-Oque? Eu não acredito! Rose, você fez oque?

-Sai correndo sem deixar eles me verem. Quero ver se el vai ser leal e me contar oque aconteceu, Ou se ele vai deixar enterrado como se tivesse sido só um sonho.

-Oh Rose. Você fez bem.

-Mas eu vou ignora-lo. Falo com ele depois da janta. E vou mudar imediatamente minha música. Não vou deixar que ele me veja assim. Agora chegou a hora de eu agir como uma grifinória. Com coragem e com força.

-Isso Rose. Mas isso não vai me impedir de bater nele.

-Não faça nada Alvo. Ele vai comer da própria comida sozinho. Porque o feitiço vai virar contra o feitiçeiro.

-Isso Rose!

Não consegui dormir direito. Eu não estava bem. Fingiria que estava. Mas não estava.

Amanheceu e eu acordei um pouquinho mais disposta. Fui bem cedo ao corujal e escrevi uma carta:



 

Scorpius

Não haverá possibilidade de nos encontrarmos na árvore hoje. Tenho aula com o Carlos.

Como hoje haverá rebelde da rádio,  e as quintas eu tenho que ficar ouvindo rebelde no meu quarto.  Eu resolvi que a gente vai se encontrar depois da janta quando todos estiverem nos seus dormitórios. Na torre de astronomia, hoje, as 23:00.

 

                        Rasgue esta carta depois de ler.

                                                                                       R.W

Depois de fazer isso percebi que era hora do café. Bom, eu estava mal mas isso não quer dizer que eu vá ficar sem comer.

Entreguei a carta a uma coruja preta qua apelidei de Black. Como o meu animal é um gato, eu decidi que aquela seria a minha coruja de Hogwarts oficial. Ri do meu próprio pensamento. Fiz carinho na coruja e disse pra ela entregar para o Malfoy só na hora do correio.

Fui para o café. Olhei a mesa e vi que ela estava cheia de bolinhos de chocolade, brownies de chocolade, bolos e muito chocolate. Eu sou chocólatra de coração e não podiam ter escolhido dia melhor para fazer esse café. Quando Lily e Alvo me viram atacando o café tiveram que rir e perguntaram se eu estava melhor, ri e disse:

-Não, mas isso não vai me fazer se divorciar do chocolade.

Eles riram e chegou a hora do correio, olhei pra cara do Malfoy e ele me olhou disfarçadamente confuso, eu desviei o olhar.

Eu ia mudar a música mas estava sem cabeça, fiz a rebelde da rádio normalmente, falando sobre rivalidades mais uma vez, e depois me encontrei com o Malfoy.

-Oi meu amor!

-Oi.

Ele tentou chegar perto mas eu já fui logo afastando ele.

-Scorpius, me diz, nós temos segredos entre nós?

-Não, claro que não. - diz ele ficando nervoso.

-Resposta errada. Vi a Creevy com você. Pensei que fosse leal.

-Rose, foi ela que me agarrou.

-Chega!!!! Não aguento mais mentiras Malfoy! Acabou.

-Rose olha...

-Tudo bem Malfoy.... não me deve explicações. Estava escrito nas estrelas.

-Rose, sei que está triste mas...

-Acho que triste não é a palavra. Acho que a palavra certa é decepsão.

Sai dali e dormi, bem.... tirei um fardo das minhas costas. 

 

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