EXTRA: NOVOS CONVIDADOS E AULA
EXTRA: NOVOS CONVIDADOS E AULA
Harry acordou por causa da claridade do quarto, pegou os óculos e ficou sentado na cama, se lembrando da noite passada, não soube quanto tempo ficou pensando, mas quando percebeu seus companheiros já estavam se levantando.
— Bom dia! — Falou Neville se espreguiçando.
— Bom dia. — Respondeu todos.
— Ele não vai levantar? — Perguntou Harry vendo que o único a não acordar foi Al, que estava coberto da cintura para baixo.
— O Al demora mais tempo para acorda, não se incomode, ele odeia ser acordado. — Falou James.
— Então, vamos nos arrumar pra tomar café, estou morrendo de fome. — Falou Hugo dando um pulo na cama.
— Concordo com você. — Falou Rony também levantando.
Harry assistia aquela cena muito atento.
— Tinha que ser o filho do Rony, só faltava vocês dizerem que a Rose é assim. — Falou Harry rindo.
— Bom, a Rose fica de mau humor quando está com fome, a Rose e o Hugo têm o apetite do pai e a inteligência da mãe, sem falar na aparência. — Falou Scorpius.
— Sabe, veio uma coisa da cabeça, posso te perguntar uma coisa? — Perguntou Harry a Scorpius.
— Claro, se eu puder responder eu respondo. — Respondeu Scorpius dando de ombros.
— Você tem alguma coisa com a Rose? — Perguntou Harry sem fazer rodeios.
Toda a movimentação do quarto parou e todos olharam para Scorpius, principalmente Hugo e Rony.
— Não, não tenho, porque a pergunta? — Falou Scorpius olhando para a janela.
— Vocês vivem brigando, como se fosse normal? — Perguntou Harry.
— Hã... Mais ou menos, as vezes é só por brincadeira, fazemos isso desde o primeiro ano, então já somos acostumados. — Respondeu Scorpius bagunçando o cabelo.
— Vocês parecem o Rony e a Hermione. — Falou Neville.
— Er... É o que todos dizem na minha época. — Falou Scorpius rindo.
— Rony e Hermione são conhecidos na sua época mesmo já terem saído de Hogwarts? — Perguntou Simas.
— As pessoas conhecem meus pais por seu jeito diferente de convivência. — Respondeu Hugo.
— Como assim? — Perguntou Dino.
— Normalmente os casamentos não duram muito quando o casal briga de mais, mas meus pais não, é como se fosse: quanto mais briga melhor. — Falou Hugo.
— Eles ainda brigam mesmo estando casados? — Perguntou Neville.
— Sim, as vezes é até divertido, eles começam a brigar, ficam em silencio por alguns minutos e começam a rir de uma hora pra outra, como se tivessem pensado na mesma coisa. — Respondeu Hugo.
— Mas a Rose já tentou te dar um soco? — Perguntou Harry.
— Não. — Respondeu Scorpius.
— Então vamos tomar café, as meninas já devem ter acordado. — Falou James.
Depois de terem se arrumado desceram para o salão comunal.
— Tem certeza que não precisa acorda o Al? — Perguntou Harry.
— Não, daqui a pouco ele acorda. — Respondeu James.
Quando chegaram no salão as meninas já estavam lá, Harry queria falar com Gina, mas se lembrou que ela falou que não precisaria anunciar agora.
— Bom dia, cadê o Al? — Perguntou Lily.
— Bom dia, tá dormindo, você sabe que ele odeia ser acordado. — Respondeu James.
— Então, vamos descer que eu estou morrendo de fome. — Falou Rose puxando Scorpius pela mão e saindo correndo.
— Eu ainda desconfio que eles tenham alguma coisa. — Falou Harry.
— A Rose falou que eles eram amigos. — Falou Rony sem pensar.
— Você já tá assim com a Rose? — Falou Hugo.
— Assim como? — Perguntou Rony.
— Sempre quando a Rose quer desabafar ela fala com papai. — Respondeu Hugo.
— E o Rony a entende? — Perguntou Hermione.
— Bom... Se você entende Hermione Granger é fácil entender Rose Weasley. — Respondeu Hugo.
— O que quer dizer? — Perguntou Hermione.
— Estou querendo dizer que: papai convive com você desde os 11 anos, acho que com tanto tempo de convivência ele já conhece você o bastante para saber que tem alguma coisa te incomodando. — Explicou Hugo.
— Eu sempre achei que o Rony não entendia nada sobre a Hermione. — Falou Gina.
— Papai só se faz de lerdo, ele não é muito de usar a cabeça, sabe, é mais relaxado, tipo, mamãe usa a cabeça pra tudo, ele já prefere apenas usar os olhos. Se você o conhece bem, é fácil engana-lo. — Falou Hugo.
— Explica do meu modo. — Pediu Hermione.
— Você usa a teoria, ele usa a pratica. Entendeu? — Perguntou Hugo.
— Sinceramente o assunto Rony e Hermione é muito difícil de entender, porque não podem ser igual a todo mundo. — Falou Simas.
— Você ri deles por ser diferente, eles riem de vocês por serem todos iguais. — Falou Lily.
— Você fala umas frases sem sentido. — Falou Dino.
— Ela quis dizer que vocês são iguais a todo mundo, o que da a impressão que deles serem especiais, sabe. — Falou Hugo.
— Tem certeza que você é filho do Rony? — Perguntou Gina.
— O Hugo entende a Lily como se entendesse a si mesmo. — Falou James.
— Também, eles são os mais novos da nossa geração dos Weasley, vivem grudados desde que nasceram, o Hugo é apenas uma ou duas semanas mais velho que a Lily, sinceramente, esse negocio de engravidar tudo junto esta virando mania. — Disse Fred II.
— Deixando esse assunto de lado, vamos tomar café logo. — Falou Hermione.
— Então vamos. — Falou Hugo saindo da sala.
Todos seguiram Hugo, chegando lá, todos já estavam tomando café, muitos paravam para olhar os viajantes do futuro.
— Eu odeia ficar chamando atenção. — Falou Lily.
Sentaram-se perto de Rose e Scorpius, os adultos já estavam lá, tomando café, Sirius parecia não ter comido a dias.
— Que fome é essa Sirius? — Perguntou James.
— Você sabe quanto tempo eu não como a comida de Hogwarts, claro a comida da Molly é muito boa, mas não tanto a de Hogwarts. — Falou Sirius tomando um copo de suco.
— Não esta faltando alguém não? — Perguntou Molly.
— O Al ainda está dormindo, ele é o mais preguiçoso dos Potter’s. — Respondeu Lily.
— Mas ele vai perde a aula. — Falou Molly.
— Tecnicamente nós não podemos ter aula ainda, estamos sem material, apenas com os uniformes. — Falou James.
James nem havia terminado de falar e o salão foi recebido por um clarão, como na noite passada, havia mais pessoas ali, algumas conhecidas e outras desconhecidas.
— Bom dia. — Falou Harry (mais velho).
— Bom dia, já sentiu saudades? — Perguntou James sorrindo maroto.
— Achei estranho não ouvir nenhuma explosão vinda do seu quarto, ou sua mãe gritando com você, ou o costume da Lily estiver assistindo desenho na sala. — Respondeu Harry (mais velho) retribuindo o sorriso.
— Que mochilas são essas? — Perguntou Lily.
— São o material de vocês, ou acharam que eu ia esquecer? — Respondeu Harry (mais velho) entregando as mochilas a cada um dos filhos, sobrando apenas a mochilas de Al.
— Tudo que é bom, dura pouco. — Falou James fazendo bico antes de comer um pedaço de torrada.
— Não sabia que viria mãe, porque papai não veio? — Perguntou Scorpius a uma mulher de cabelos negros.
— A mesma mania de sempre, mas e ai, como foi a noite? — Perguntou Astoria.
— Bem, é minha mochila? — Perguntou Scorpius.
— Sim. — Respondeu Astoria entregando a mochila ao filho.
— Desculpe, mas... você é a mãe dele? — Perguntou Hermione.
— Sim, por que? — Perguntou Astoria.
— Eu achei que a mãe dele fosse a... — Hermione foi interrompida por Astoria e Scorpius.
— Buldogue? — Perguntou mãe e filho.
— Eu ia falar Parkinson. — Respondeu Hermione.
— Sou Astoria, você eu me lembro, é a Hermione Granger. — Falou Astoria apertando a mão de Hermione.
— Prazer. — Respondeu Hermione retribuindo o aperto.
Draco observava atentamente, não conseguia ouvir muita coisa.
— Antes de você ser Astoria Malfoy, você era? — Perguntou Dumbledore quando chegou perto da moça.
— Eu era Astoria Greengrass, acho que agora se lembra de mim, não? — Perguntou Astoria.
— Há, sim... Você é irmã mais nova de Dafne Greengrass, melhor amiga de Pansy Parkinson. — Respondeu Dumbledore.
— Ér... Digamos que minha irmã não tem bom gosto pra amigas. — Falou Astoria olhando para o filho.
— Eu não quero ser indelicada, mas... Você não é mestiça?Não tenho nada contra mestiças, mas achei que o Malfoy casaria com puro-sangue. — Falou Hermione.
— Digamos que a família Malfoy mudou bastante, depois da guerra. — Falou Astoria.
— Que bom. — Falou Hermione voltando a tomar o café.
— Poderia nos apresentar as outras pessoas? — Perguntou Minerva.
— Hã, bom... agente você já conhece. — Falou Rony (mais velho).
— Esses são, Helena, Elliz, Miguel, Felipe e Fernando Black. — Falou Harry (mais velho) apontando para cada um deles, Felipe e Fernando eram gêmeos.
— Black? — Perguntou Sirius.
— Prazer Helena Black, e esses são meus filhos. — Falou Helena.
— Tudo isso? — Perguntou Sirius de olhos arregalados.
— A Elliz e o Miguel são meus de sangue, o Felipe e Fernando são adotados, mas mesmo assim eu os amo do mesmo jeito. — Respondeu Helena.
— E quem é o pai deles? — Perguntou Sirius.
Helena começou a mexer em uma mecha dos cabelos.
— Eu adoraria que alguém me desse uma ajudinha aqui né, GINA. — Falou Helena chamando a atenção de todos.
— Hã? — Falou Gina (mais velha) confusa.
— Uma ajudinha aqui, por favor. — Falou Helena.
— Ajuda em que? — Perguntou Gina (mais velha) confusa.
— Quem é o pai dos filhos dela? — Perguntou Sirius novamente.
— Há, é o Carlinhos, só que ele não pode vir por que o Hagrid pediu que ele o ajudasse com alguns animais que eu não sei o que é. — Respondeu Gina (mais velha).
— O QUE? — Perguntou todos os Weasley (menos Molly e Arthur).
— Então finalmente o Carlinhos largou um pouco aqueles dragões, pensei que ele amava um dragão mais que a própria vida. — Falou Gui.
— Agradeça ao Harry. — Falou Gina (mais velha).
— Como assim agradeça ao Harry? — Perguntou Molly.
— Ér... A Elliz não é filha de sangue do Carlinhos, ela é apenas minha filha. — Falou Helena.
— E na sua época da pra fazer filho sem homem? — Perguntou Sirius.
— Dá, só precisa do esperma, e isso você consegue em uma clinica de inseminação artificial. — Respondeu Helena.
— E porque você quis ter uma filha sozinha querida? — Perguntou Molly.
— Bom... É que eu fui fazer uns exames de rotina, e um comprovou que eu não poderia ter filhos depois de uma certa idade. — Começou a explicar Helena.
— Meu Merlin, e isso é possível? — Perguntou Molly.
— Sim, como eu não era casada nessa época e não tinha namorado nem nada, eu resolvi enfrentar a gravidez sozinha, fiz a inseminação, apenas exigi que os olhos do pai fossem azuis, e foi ai que eu engravidei. — Falou Helena.
— E você não teve ajuda de ninguém? — Perguntou Gui.
— Foi ai que a Gina foi falar comigo, como ela já havia tido o James, ela já sabia como era uma gravidez, disse que não era fácil enfrentar uma gravidez sozinha, e disse que seria bom se eu fosse para Londres, já que eu morava no Brasil. — Falou Helena.
— E você foi pra casa do Harry? — Perguntou Remo.
— Não, porque eu achei que fosse incomodar, fui pro Largo Grimmauld, foi ai que o Harry teve a ideia. — Falou Helena.
— Que ideia? — Perguntou Arthur.
— O Carlinhos iria ficar um ano em Londres, então o Harry pediu para que o Carlinhos me acompanhasse na gravidez. — Respondeu Helena.
— Mas porque o Carlinhos? — Perguntou Fred.
— Porque o Carlinhos era o único que era solteiro. — Respondeu Helena.
— Mas... Se você não iria mais ter filhos, como tem o Miguel? — Perguntou Molly.
— Há... Antes que a Elliz nascesse eu recebi uma carta dizendo que os resultados dos meus exames foi trocado com o de outra pessoa, então eu sou completamente saudável, já estava quase no nono mês de gravidez, não poderia tirar por causa de uma coisa dessas, então eu tive a Elliz, e o Miguel veio dois anos depois, que é filho do Carlinhos mesmo. — Terminou de explicar Helena.
— Uau... Isso sim é história. — Falou Jorge.
Ficaram em um silencio constrangedor.
— Mas e essa menina, quem é? — Perguntou Rony (mais novo) apontando para uma menina de cabelos chocolates.
— Ora, ora... Se não é uma das minhas comparsas, papai mandou você pra me ajudar a explodir o castelo? — Perguntou Fred II.
— Também senti saudades suas Fred, obrigado por perguntar, há... Eu sou Roxanne Weasley. — Respondeu a menina.
— Não quero incomodar, mas... Quantos Weasley existem na sua época? — Perguntou Sirius.
— São muitos, vocês não conheceram os filhos do Tio Percy e o resto dos filhos do Tio Gui. — Respondeu Roxanne.
— O Percy casou? Quem foi a loca? — Perguntou Fred em tom de desdém.
— Eles servem um pro outro. — Falou Felipe.
— Concordo com você, sempre estragando a nossa alegria. — Falou Fernando.
— Ainda tem o filho desses dois? Quantas crianças tem essa família? — Falou Sirius.
— Você queria o que? Os Black, Potter e Weasley virou tudo uma família só. — Falou Elliz.
— Só falta um Malfoy pra completar. — Falou Tonks com ironia.
— Já está encomendado, não é Scorpius. — Falou Miguel.
Scorpius arregalou os olhos.
— Se você estiver falando que a minha irmã vai casar com um de vocês, que seja um Weasley. — Falou Scorpius.
— Porque um Weasley? — Perguntou Harry (mais novo).
— Que seja um Weasley, do que aquele galinha ali, depois ele pergunta porque a Lovegood não gosta dele. — Respondeu Scorpius.
— Cometi um erro chamando meu filho mais velho de James Sirius, em vez dele puxar o Harry, NÃOOOO, ele tinha que puxar o avô. — Falou Gina (mais velha).
— Então, mudando de assunto antes que sobre pra mim, cadê o Al? — Perguntou Harry (mais velho).
— Está dormindo. — Respondeu Lily.
— Eu vou lá acorda ele. — Falou Elliz saindo do salão.
Ficaram todos olhando Elliz sair do salão.
— Tudo bem, ela já saiu, quem ganhou a aposta. — Falou Teddy para Gina, Harry (mais velhos) e Helena.
— Eu ganhei. — Falou Helena.
— Pode passar Gina. — Falou Harry (mais velho) para a esposa.
— Droga. — Respondeu Gina (mais velha) entregando o que parecia 5 galeões.
— Harry, você também, pode passar. — Falou Helena.
Harry (mais velho) pegou o dinheiro da esposa, tirou mais alguns galeões do bolso e entregou a Helena.
POV ON Elliz...
Fui ao dormitório masculino, não sabia qual deles ele estaria, supus que tivesse ficado no dormitório do pai dele, já que na minha época era o mesmo, já não havia mais ninguém na torre.
Fui subindo ao dormitório, quando cheguei lá também estava vazio, exceto por uma cama que estava ocupada por um menino de cabelos desarrumados, tinha certeza que era ele.
Fui chegando perto, ele dormia com um sorriso no rosto, tive vontade de rir mas me segurei, passei minha mão em seus cabelos que estava mais desarrumado do que o normal.
— Al, acorda. — Chamei baixo.
Ele nem se mexeu.
Comecei a acariciar seu rosto, era tão macio, ele se mexeu mais não acordou, cheguei perto de seu ouvido e o chamei, ele soltou um suspiro e comecei a chamar ele de novo, dessa vez mais perto, quando ia chamar mais uma vez, ele abriu os olhos e se virou pra mim, ficando a milímetros de distancia da minha boca, ficamos nos encarando, sem fazer nenhum movimento, até que ele ergueu a mão e acariciou o meu rosto, me senti nas nuvens.
Depois que acariciou meu rosto, sua mão foi em direção da minha nuca, fazendo com que minha pele esquentasse onde ele passou a mão, quando sua mão chegou em minha nuca me puxou de leve, fazendo com que nossos lábios se encontrassem, era um beijo calmo, ele pediu passagem com a língua e eu permiti, percebi que ele estava se inclinando para frente, como se quisesse se sentar, e foi o que ele fez, passou um braço em volta da minha cintura e aprofundou mais o beijo, me abraçando forte.
“O que eu estou fazendo? É o Al, meu melhor amigo, ele faz parte da família, somos primos.” Pensou Elliz.
Quando me dei conta do que estava fazendo me levantei bruscamente.
— Desculpa Alvo, eu só vim te acorda, já vou indo. — Falei saindo de perto dele.
Ele segurou meu braço e também se levantou.
— Não, eu tenho que pedir desculpa, fui eu que... — Não ouvia mais o que ele dizia, percebi que ele estava apenas de cueca box preta, comecei a achar que o quarto estava quente demais.
“Até que para um garoto de 15 anos o Al tem um corpão, olha só essa barriguinha.” Pensou Elliz.
— Eu já tô indo Alvo. — Falei saindo correndo do dormitório.
POV OFF Elliz
Salão principal
Estavam todos tomando café, menos os convidados que já havia tomado café em casa, Sirius conversava com sua filha e netos, Rose explicava para Arthur como se funciona um celular.
— Incrível esses aparelhos trouxas, realmente fantástico. — Falou Arthur.
— Me lembrei do dia que você foi em minha casa, você e meu pai ficaram horas conversando sobre os trouxas. — Falou Hermione (mais velha).
— Eu fui na sua casa? — Perguntou Arthur.
— Foi, meus pais queriam conhecer a família do Rony, como a família é muito grande eu resolvi levar só você e a Molly. — Respondeu Hermione (mais velho).
— Seus pais são rígidos Hermione? — Perguntou Molly.
— Não. — Respondeu Hermione (mais velha).
— Imagina se fossem. — Murmurou Rony (mais velho).
— O que disse Rony? — Perguntou Hermione (mais velho) para o esposo.
— Eu? Nada, não disse nada. — Respondeu Rony (mais velho) sorrindo.
— Sei. — Falou Hermione (mais velha) desconfiada.
Fred, Jorge e Harry assistia a cena rindo.
Elliz entrou correndo no salão, se sentou ao lado da mãe, todos estranhavam o fato dela ter entrado daquele jeito, Elliz se sentou ao lado da mãe.
— Tá tudo bem? — Perguntou Helena.
Elliz tomou um gole de suco.
— Tá mãe, tudo bem. — Respondeu Elliz.
— Acordou o Al? — Perguntou Gina (mais velha).
— Sim, ele já deve estar descendo. — Respondeu Elliz.
Todos voltaram a fazer o que estavam fazendo antes, menos Helena que não havia acreditado na filha.
— Elliz Black, me diz o que aconteceu. — Falou Helena baixo para que ninguém escutasse.
— Eu já te respondi. — Falou Elliz no mesmo volume de voz.
— Você não me engana. — Falou Helena.
Elliz ficou em silencio, olhando para os lados para ter certeza que ninguém a ouvia, todos parecia distraídos em conversas paralelas.
— Eu beijei o Al, e depois o vi de cueca Box. — Confessou Elliz.
— Mas porque ele estava de cueca? — Perguntou Helena desconfiada.
— Eu não sei, na hora que cai na real que estava o beijando eu me afastei e tentei ir embora, mas ele me segurou, foi ai que eu percebi que ele estava de cueca. — Explicou Elliz antes que sua mãe pensasse coisa errada.
— Mas porque você se afastou? — Perguntou Helena.
— Porque ele é meu primo, ele faz parte da família e é meu melhor amigo, eu não devia ter beijado ele. — Respondeu Elliz.
— Você e o Al são muitos cegos, tá na cara que um gosta do outro, e primos puro-sangue não significa nada. — Falou Helena.
— Mamãe, eu gosto do Al como um primo, como um irmão. — Falou Elliz.
— Se você está dizendo quem sou eu pra descordar, mas me responde, ele fica bonito de cueca Box? — Perguntou Helena marota.
— MAMÃE. — Gritou Elliz, mas ela não foi a única, junto a ela duas vozes masculinas disseram junto.
— Isso é coisa que se diga pra sua filha, ela só tem 15 anos. — Falou Felipe.
— Como sabe o que estou dizendo a Elliz? — Perguntou Helena olhando para baixo procurando o que procurava, e achou, uma orelha extensiva.
— Ops. — Falou Felipe e Fernando.
— Vocês estavam escutando tudo? — Perguntou Helena.
— Nós? Não, isso é deles. — Falou os gêmeos apontando para Fred e Jorge.
— Ótimo, mais dois gêmeos no castelo. — Falou Hermione (mais nova).
— O que é nosso? Nós não fizemos nada. — Falou Jorge.
— Vocês dois, eu proíbo de se meter na vida da sua irmã. — Falou Helena para os filhos gêmeos.
— Mas mãe... — Felipe foi interrompido pela mãe.
— Se eu souber que vocês fizeram alguma coisa, fica sem Gemialidades, sem mesada, sem roupa nova... — Helena foi interrompida pelo filho.
— Mas mãe, que exagero é esse. — Falou Fernando.
— E SEM MAGIA. — Gritou Helena.
Os gêmeos arregalaram os olhos e levantaram os braços em modo de rendição.
— Mas já que não podemos fazer nada com a Elliz, podemos conversar com o Al? — Perguntou Fernando.
— Não, sem brincadeiras. — Respondeu Helena.
— Vai ser difícil encontrar o Al, é capaz dele começar a levar a capa da invisibilidade no bolso, para conseguir fugir da gente. — Falou Felipe.
— Mas o Al anda mesmo com a capa no bolso. — Falou James.
— Tá vendo. — Falou Felipe.
— Eu já avisei a vocês dois, se eu tiver que falar mais uma vez, eu juro que pego a varinha de vocês e jogo no fundo do mar. — Falou Helena.
— Nós compra outra. — Falou Fernando.
— Que dinheiro meu querido? — Perguntou Helena em um tom carinhoso.
— O nosso. — Respondeu Felipe.
— Lembrem-se que o dinheiro de vocês fica no meu cofre, sem permissão minha, sem dinheiro. — Falou Helena.
— Vamos ter que aceitar aquele trabalho do Tio Jorge, sabe, de virar cobaia, um amigo meu disse que ele paga muito bem, só tem alguns efeitos colaterais. — Falou Felipe.
— Tudo bem se eu não ficar com uma cicatriz na testa. — Falou Fernando olhando para Harry (mais novo).
— Muito engraçado vocês, hahaha, olha como eu estou morrendo de rir, mas fiquei sabendo que um dos cobaias do Jorge ficou careca pra sempre, vai mesmo querer correr o risco de ficar careca? —Perguntou Harry (mais velho).
— Tudo bem, eu me rendo, aceito as condições da mamãe, ficar careca eu não fico, imagina ficar sem esse meu cabelo loirinho, macio, cheiroso, bagunçado, limpinho.... — Felipe foi interrompido.
— Meu Merlin, o ego desses dois vai explodir, mas eu tenho que concorda, o cabelo de vocês é lindo. — Falou Lily.
— Obrigado ruiva. — Respondeu Felipe.
— De nada. — Falou Lily.
Voltaram a fazer o que faziam antes até...
— Cadê o meu suco? Quem pegou o meu suco? — Perguntou Rose.
Todos negaram, Gina (mais velha) começou a olhar em volta, até que fez um movimento no ar, como se estivesse segurando alguma coisa.
— Parece que achamos o Al. — Falou Harry (mais velho).
— Não estou vendo ele. — Falou Sirius olhando para os lados.
Gina (mais velha) passou a outra mão no ar, e assim a capa da invisibilidade de Al caiu, revelando onde ele estava.
— Onde ia? — Perguntou Harry (mais velho).
— Campo de Quadribol. — Respondeu Al.
— Sem tomar café? — Perguntou Gina (mais velha).
— Eu ia na cozinha. — Respondeu Al.
— Então deixe os elfos descansar e vai tomar café aqui. — Falou Gina (mais velha) virando o filho e o fazendo sentar ao lado de Scorpius.
— Bom dia Sra. Malfoy. — Falou Al para Astoria.
— Bom dia Alvo. — Falou Astoria.
— Pode me chamar de Al. — Falou Al.
— Eu me esqueço. — Falou Astoria.
— Tudo bem. — Finalizou Al antes de comer uma torrada.
Todos voltaram a fazer o que faziam antes.
— Scorpius, você não disse que tinha irmã. — Falou Hermione (mais nova).
— Eu quase não a vejo. — Falou Scorpius.
— Por que? — Perguntou Rony (mais novo).
— Porque ela estuda na França, ela preferiu estudar lá do que em Hogwarts. — Respondeu Scorpius.
— Estuda onde? — Perguntou Gina (mais nova).
— Ela estuda em Beauxbatons. — Respondeu Scorpius.
— Esqueceu de dizer que ela é sua irmã gêmea. — Falou Rose.
— Há, você acabou de fazer esse favor Rose, obrigado. — Falou Scorpius.
— De nada. — Respondeu Rose mexendo no seu prato sem vontade de comer.
Rony (mais velho) observava a filha, ela parecia triste e pensativa ao mesmo tempo.
— Quer? — Perguntou Rony (mais velho) mostrando um bombom que trouxera para a filha.
— Depende, é do que? — Perguntou Rose.
— Maracujá. — Respondeu Rony (mais velho).
Rose abriu um largo sorriso e pegou o bombom.
— Vai me dizer por que parece estar triste e pensativa ao mesmo tempo? — Perguntou Rony (mais velho).
Rose arregalou os olhos.
— Abaffiato. — Falou Rony (mais velho) para que ninguém ouvisse a conversa.
— Promete que não vai gritar ou brigar comigo? — Perguntou Rose.
— Prometo. — Respondeu Rony.
— Eu estou apaixonada. — Confessou Rose, mas para seu espanto, o rosto do seu pai não mostrava curiosidade nem nada, ele estava calmo.
— E você tem medo que o Scorpius não te corresponda? — Perguntou Rony (mais velho) sorrindo.
Rose arregalou os olhos que começaram a arder e se encher de lagrimas.
— Como sabe que eu estou falando do Scorpius? — Perguntou Rose com um fio de voz.
— Bom, eu teria duas resposta. — Respondeu Rony (mais velho).
— E qual seria? — Perguntou Rose.
— Acho que é uma tradição dos Granger’s amar os seus amigos, e porque você e ele são como eu e a sua mãe. — Respondeu Rony (mais velho).
A primeira lagrima de Rose deslizou por sua pele.
— É o que todos dizem, somos a segunda geração do casal Romione. — Falou Rose.
Rony (mais velho) arregalou os olhos.
— Ro o que? — Perguntou Rony (mais velho) confuso.
— Romione, é a junção dos nomes Ron e Mione. — Respondeu Rose rindo.
— Não tinha um nome mais bonito não? — Perguntou Rony (mais velho).
Os olhos de Rose passou de tristeza para alegria, Rose começou a gargalhar, algumas pessoas olhavam para ela por verem ela rindo mais não ouvirem.
— Eu fico pensando como seria a junção de Gina e Harry. — Falou Rose.
Rose e Rony (mais velho) se entreolharam e começaram a rir.
— Pronto, vou tirar o feitiço, sua mãe tá com uma cara de brava, deve estar querendo saber sobre o que agente está conversando. — Falou Rony (mais velho) pegando a varinha.
— Espera, tira mais uma das minhas duvidas. — Pediu Rose.
— Claro, pode falar. — Falou Rony (mais velho).
— Acha que ele me corresponde? — Perguntou Rose insegura.
— Na minha opinião, acho que sim, mas você só saberá perguntando. — Respondeu Rony (mais velho).
— Como acha que eu vou chegar nele e perguntar? — Perguntou Rose.
— Não precisa ser agora, espere mais um tempo, quando estiver pronta você irá falar. — Respondeu Rony (mais velho).
— Eu não tenho coragem de falar sobre isso com ele. — Falou Rose.
— Então aja de um jeito que você acha que ele entenderá. — Falou Rony (mais velho) tentando tranquilizar a filha.
Rose assentiu.
— Pode tirar o feitiço. — Falou Rose.
Rony (mais velho) tirou o feitiço não verbalmente.
— Então, vamos embora. — Falou Hermione (mais velha).
— Vamos. — Responderam os adultos.
— Vocês já vão? — Perguntou Sirius.
— Vamos, as pessoas no ministério já devem ter reparado que “HARRY E GINA POTTER” não foram trabalhar, temos que ir antes que ele passem em casa em casa procurando por eles. — Falou Hermione (mais velha).
— Muito engraçada Hermione, hahaha, as pessoas que devem ter reparado que você não foi trabalhar, já que você vive trancada naquele escritório. — Falou Gina (mais velha).
— As pessoas devem estar sentindo falta dos seus artigos no profeta diário. — Falou Rony (mais velho).
— E o seu trabalho Rony, é a coisa mais divertida pra se fazer durante o dia. — Falou Gina (mais velha).
— Qual dos dois trabalhos? — Perguntou Helena.
— Como assim ele tem dois trabalhos? — Perguntou Molly.
— Ele e o Harry não fazem nada no ministério, só ficam sentadas naquelas malditas cadeiras. — Falou Gina (mais velha).
— Vocês trabalham no que? — Perguntou Gui.
— Auror, nunca pensei que aquele trabalho fosse ficar tão chato. — Falou Rony (mais velho).
— E qual é o outro trabalho? — Perguntou Arthur.
— Eu as vezes quando não tem nada pra fazer, ajudo o Jorge na loja. — Respondeu Rony (mais velho).
Fred e Jorge bateram palmas.
— Que loja? — Perguntou Molly.
— Espere até o ano que vem, e você verá. — Respondeu Gina (mais velha).
— Vocês não vão falar sobre a nossa loja? — Perguntou Fred.
Os adultos se olharam.
— Não. — Respondeu todos.
Fred e Jorge cruzaram os braços e mostraram a língua.
— Bom, vamos, já demoramos demais. — Falou Helena.
Harry, Rony (mais velhos), Hermione, Gina (mais velhas), Helena e Astoria deram a mãos, o salão foi invadido por aquele clarão familiar e eles sumiram.
— Bom, a Minerva irá dar os seus horários, os seus pais já me deram os seus históricos escolares. — Falou Dumbledore.
— Oh não. — Falou todos.
— Algum problema? — Perguntou Gui.
— Você viu as nossas notas? — Perguntou Scorpius.
— Há, vi sim, e a sua nota me impressionou. — Respondeu Dumbledore.
— Que nota? — Perguntou Jorge.
— Estudo dos trouxas. — Respondeu Scorpius.
— Como você conseguiu tirar essa nota? — Perguntou Dumbledore.
— A Rose, ela me ajuda, as vezes. — Respondeu Scorpius.
— É, ou quando ela nos aprisiona na biblioteca. — Falou Al.
— O James não pode entrar na biblioteca, o que só dificulta eu o ajudar. — Falou Rose.
— Porque ele não pode entrar lá? — Perguntou Hermione.
— Porque essa “coisa” não tem cuidado com os livros. — Falou Hugo.
— Eu sempre achei que a Madame Pince tem um caso com o Filch, um dia eu vou pegar eles no flagra naquela biblioteca de madrugada. — Falou James.
Todos começaram a rir, até a chegada de Minerva.
— Poderia dizer em que ano estão, para eu lhes entregar os horários? — Perguntou ela.
— Eu, o Hugo e o Miguel estamos no terceiro ano. — Respondeu Lily.
— Eu, Rose, Scorpius, Elliz, Roxanne estamos no quinto ano. — Falou Al.
— Eu e o James no sexto. — Falou Fred II.
— E nós no sétimo. — Terminou Fernando.
— Esses aqui são os seus horários, seus pais já me deixaram as matérias que vocês faziam na época de vocês, menos os Srs. Weasley e a Sra. Potter. — Falou Minerva.
— Nós vamos fazer, estudo dos trouxas, trato das criaturas magicas e runas. — Esclareceu Miguel.
— Além das outras matérias normais, como Feitiço, Poções, Transfigurações e Defesa contra as artes das trevas. — Falou Hugo.
— Runas? — Perguntou Hermione.
— Matéria difícil não? — Perguntou Rony.
— Bom, a tia Hermione já falou um pouco de Runas pra nós. — Respondeu Lily.
— E com o Hugo por perto, se nós não entendermos ele explica. — Falou Miguel sorrindo.
— Vocês são muito folgados, mais e em poções, sinto muito em dizer mas eu não sou bom em poções. — Falou Hugo.
— A Lily, não é a toa que ela tenha o nome da avó dela. — Falou Miguel.
— E você fica com trato das criaturas magicas. — Falou Lily.
— Já que não é a toa que você é filho de Carlinhos Weasley e o aluno preferido do Hagrid, mesmo que ele nunca tenha dado aulas a você. — Falou Hugo.
— Feito. — Terminou Miguel.
— E sobre as nossas aulas de defesa? — Perguntou Rose.
— Bom, seus pais já falaram com nós, vocês irão ter dois professores, a Prof.ª . Umbridge irá dar a aula teórica, e o Prof. Lupin aula pratica. — Respondeu Minerva.
— Que Lupin? — Perguntou James.
— Teddy Lupin, e esses serão os horários de vocês. — Respondeu Minerva entregando os horários e saindo em seguida.
— Que aula vocês tem? — Perguntou Gina.
— Poções. — Responderam Lily, Hugo e Miguel.
— Transfiguração. — Respondeu Felipe e Fernando.
— Defesa com a sapa cor-de-rosa, mas estamos planejando fazer alguma coisa no almoço, assim todos podem ver. — Respondeu James.
— Trato das criaturas magicas. — Respondeu Elliz.
— Então vamos, temos que nos trocar, colocar os uniformes para depois ir para a aula. — Falou Rose.
Todos foram se trocar, os meninos no dormitório de Harry e Rony, as meninas em dormitórios diferentes, algumas das meninas no dormitórios de Gina e outras no de Hermione.
Poções
Lily, Hugo e Miguel se encontraram no salão comunal, após já terem vestidos os uniformes, seguiam em direção a sala de poções, sabiam que Snape é um professor difícil, seus pais já haviam falado deles para ele.
Chegando lá o professor estava sentado em sua cadeira vendo alguns papeis em sua mesa, quando entraram todos ali os olharam.
— Licença Professor Snape, demoramos por ter que vestir o uniforme, desculpe. — Falou Lily em seu tom gentilmente.
— Apresente-se para a classe. — Falou Snape.
— Lily Potter.
— Hugo Weasley.
— Miguel Weasley Black.
— Devo lhe chamar de Weasley ou Black. — Perguntou Snape a Miguel.
— Tenho certeza que seria melhor Black, se não seria capaz de eu achar que você esteja falando com o Hugo. — Respondeu Miguel.
— Tudo bem, quem é o professor de vocês na sua época? — Perguntou Snape.
— Horácio Slughorn. — Respondeu Lily.
— Um ótimo professor, sou o Professor Snape, já aviso que não dou moleza a ninguém, não gosto de brincadeira e nem feitiços idiotas na minha sala. — Esclareceu Snape.
— Sua sala suas ordens Prof. Snape. — Falou Hugo.
— Ótimo, parece que vocês entenderam, vocês podem se sentar. — Falou Snape.
Lily, Miguel e Hugo se sentaram no fundo, por sorte havia três lugares vagos um do lado do outro.
— Bom, acho que não falta mais nenhum aluno, vamos estudar algumas poções, não vamos produzir nenhuma, apenas estudar, o que vocês sabem sobre: poção do Antidoto? — Perguntou Snape.
Lily, Hugo e Miguel levantaram os braços, juntos a eles alguns outros alunos da Corvinal, Lily nem havia notado que casa estava fazendo aula com eles.
— Pode responder Sra. Potter. — Falou Snape a Lily.
— A poção do antidoto pode ser usada naquelas pessoas que já foram envenenadas. — Falou Lily.
— Quem poderia me dizer alguns ingredientes? — Perguntou Snape.
As mesmas pessoas levantaram as mãos, menos Lily.
— Srs. Weasley e Black. — Falou Snape.
Hugo e Miguel se olharam.
— Pedra Bezoar. — Falou Hugo.
— Pele de ararambóia picada. — Falou Miguel.
“Inteligentes, com certeza esse Weasley herdou a inteligência da mãe, e não é a toa que essa menina se chama Lily, mas para um Black, esse menino está muito comportado.” Pensou Snape.
Passaram o resto da aula falando sobre os ingredientes.
Transfiguração
Felipe e Fernando caminhavam juntos, para a aula de transfiguração, sabiam que Minerva iria dar aula a eles, mais o que mais o animavam era que teria aula com os gêmeos Weasley, chegaram na sala e deram duas batidas na porta.
— Entre. — Ouviram uma voz feminina de dentro da sala, abriram a sala e entraram, sendo olhado por todos.
— Desculpa o atraso Prof.ª mas é que tivemos que colocar o uniforme. — Falou Felipe.
— Tudo bem, apresentem-se. — Falou Minerva.
— Eu sou Felipe, ele é o Fernando. — Falou Fernando.
— Não, eu sou o Felipe, e você o Fernando. — Falou Felipe.
Eles ficaram trocando os nomes, por quase dois minutos.
— Já chega, para de brincadeira e nos diga corretamente quem é vocês. — Falou Minerva impaciente.
— Eu sou o Felipe, e ele o Fernando. — Falou Felipe.
— Creio que já me conhecem. — Falou Minerva.
— Conhecemos, mas nunca tivemos aula com você. — Falou Fernando.
— Você é diretora, na nossa época. — Exclamou Felipe.
— Então já me conhecem, podem se sentar. — Falou Minerva.
Os gêmeos se sentaram no fundo, muitas das meninas na sala os observava.
— Hoje vamos estudar o feitiço desilusório, alguém aqui sabe que feitiço é esse? — Perguntou Minerva.
Alguns meninos da Lufa-Lufa levantaram as mãos, acompanhados por alguns da Grifinória.
— Vamos deixar que os nossos novos alunos respondam. — Falou Minerva.
— Feitiço Desilusório causa o efeito de um camaleão... — Começou Felipe.
— Mas não deixa invisível. — Terminou Fernando.
— Ótimo, pelo jeito vocês leem os livros. — Falou Minerva.
E assim correu a aula de transfiguração.
Trato das criaturas magicas
Alvo, Elliz, Rose, Scorpius e Roxanne acompanhavam Harry, Rony e Hermione para a aula de trato das criaturas magicas.
— Parece que Hagrid voltou. — Falou Hermione.
— Nossa, com essa noticia de pessoas do futuro eu até tinha me esquecido do sumiço do Hagrid. — Falou Rony.
— Eu também tinha me esquecido, vamos falar com ele depois da aula. — Falou Harry.
Chegando na cabana de Hagrid, eles já o esperavam, os alunos se amontoaram em sua frente, esperando suas ordens.
— Bom, vamos para a orla da floresta, não vamos encontrar nosso estudo aqui. — Falou Hagrid indo em direção a floresta.
Caminharam um pouco, o local onde estavam não era tão escuro, pelo contrario, era um lugar claro até.
Um pouco afastados haviam uma meia vaca morta.
— Bom iremos encontrar o nosso estudo aqui. — Falou Hagrid.
— Não estou vendo nada. — Falou Lila.
Hagrid deu um guincho chorante e passando um minuto eles tinham a visão da vaca sendo comida, como se um animal invisível a estivessem comendo.
— Quem está comendo isso? — Perguntou Parvati.
— Quem pode velos? — Perguntou Hagrid.
Harry e Neville levantaram as mãos.
— O que exatamente nós devemos ver? — Perguntou Draco.
— Hagrid, estamos estudando Testrálios? — Perguntou Al.
— Oh, sim Harry, estamos, já os conhecia? — Perguntou Hagrid.
— Desculpa, mas eu não sou o Harry, sou Alvo Potter. — Falou Al.
— Meu Merlin, dois Harry, dois Malfoy e uma Hermione ruiva. — Falou Hagrid com os olhos arregalados.
— Hagrid, depois explicamos, por favor continue a sua aula. — Falou Elliz.
— Há, claro, bom respondendo a sua perguntou, sim estamos estudando testrálios. — Respondeu Hagrid.
— Eu sempre quis estudar eles. — Falou Scorpius.
— Hum Hum. — Todos olharam para traz, dando de cara com Umbridge e sua prancheta.
Umbridge repetiu o som, e dessa vez Hagrid parecia ter ouvido.
— Oh, Olá. — Falou Hagrid.
— Você recebeu o meu bilhete hoje? Dizendo que eu avaliaria a sua aula? — Perguntou Umbridge com o seu mesmo tom de sempre.
— Sim, fique a vontade. — Respondeu Hagrid.
Umbridge não se mexeu.
— Como eu dizia hoje iremos estudar os testrálios, alguém pode me responder por que apenas alguns o veem? — Perguntou Hagrid.
Todos os adolescentes do futuro levantaram a mão, junto a eles Hermione.
— Vocês, alunos novos, por acaso, podem ver eles? — Perguntou Hagrid.
— Não. — Respondeu os novos alunos.
— Você é? — Perguntou Hagrid apontando para Rose.
— Rose Weasley, mas pode me chamar apenas de Rose. — Respondeu Rose sorrindo carinhosamente.
— Então Rose, pode responder a minha pergunta. — Falou Hagrid.
— Só podem ver os testrálios aqueles que já viram uma pessoa morta. — Respondeu Rose.
— Alguém pode completar a resposta dela? — Perguntou Hagrid.
Al e Scorpius levantaram as mãos.
— E você quem é? — Perguntou Hagrid a Scorpius.
— Scorpius Malfoy, mas pode me chamar apenas de Scorp, eu acho Malfoy muito formal. — Respondeu Scorpius.
— Então, Scorp, complete a resposta dela. — Falou Hagrid.
— A pessoa que consegue ver o testrálio não precisa apenas ver uma pessoa morta, ela tem que ver a pessoa sendo morta. — Respondeu Scorpius.
— Hum hum. — Ouviram Umbridge fazer aquele irritante barulho.
— Gostaria de dizer alguma coisa Professora? — Perguntou Hagrid.
— Você está ciente que o Ministério da Magia classificou testrálios como criaturas perigosas. — Falou Umbridge em voz alta.
As meninas deram um grito, Rose e Elliz reviraram os olhos.
— E você, professora, está ciente de que o Ministério da Magia classificou Harry Potter como um mentiroso. — Falou Rose sorrindo.
— E que Sirius Black era um assassino. — Falou Elliz.
— Classificamos que o Ministério apenas serve para julgar pessoas e animais sem nem ao menos conhece-las. — Falou Scorpius.
— Você, moleque, é a sujeira que um dia irá sujar o nome dos Malfoy. — Falou Draco olhando para Scorpius com nojo.
— Sinto muito lhe informa Malfoy, mas o nome dos Malfoy já é sujo, apenas um idiota como você e seu pai não veem isso. — Falou Scorpius em tom irônico na palavra “pai”.
— Porque falou do meu pai com um tom irônico? — Perguntou Draco.
— Porque pai não é aquele que lhe da tudo que você quer, que te faz mimado, é aquele que está ao seu lado, que lhe ajuda quando precisa, e pelo que meu pai me falou, o pai dele só foi saber o que é ser um pai quando quase perdeu um filho. — Respondeu Scorpius.
— Já chega dessa discussão familiar, menos 30 pontos da Grifinória, por se meter em assunto de Professor. — Falou Umbridge.
Os Grifinórios fizeram barulhos de indignação.
— Você não pode tirar pontos da Grifinória. — Afirmou Rose.
— E porque não Sra. Weasley, me responda. — Falou Umbridge.
— Porque não estamos na sua aula, estamos na aula de trato das criaturas magicas, e não de defesa. — Falou Elliz em um tom vitorioso.
O sorriso de Umbridge desapareceu.
— Bom, acho que fiquei tempo demais aqui, tenho aula para dar. — Falou Umbridge virando e indo em direção ao castelo.
— Poderia continuar a aula Hagrid? — Perguntou Harry.
— Há, sim, eu ia dizendo que existem muitos testrálios aqui em Hogwarts, esses aqui eu mesmo os treinei. — Falou Hagrid.
— A Professora Trelawney diz que esses animas dão azar. — Falou Lila.
— Se for assim, todos aqui são azarados, os testrálios puxam as carruagens aqui de Hogwarts desde sempre. — Falou Elliz rindo.
— Me mostra onde eles estão? — Perguntou Rose para Neville.
— Você não tem medo deles? — Perguntou Neville.
— Não, anda logo, me mostra onde eles estão. — Falou Rose.
Neville pegou na mão de Rose e começou a guiar para onde estavam os testrálios.
Scorpius não conseguiu conter o pouco de ciúmes que sentiu.
Rose deu alguns paços, e Neville pousou sua mão em uma coisa que ela não pode ver, lembrou-se que não poderia vê-los então começou a acariciar, como se pudesse vê-los.
E assim seguiu a aula.
Defesa
James e Fred andavam calmamente em direção a sala de defesa, sabiam que a Professora iria demorar um pouco por estar na aula de trato das criaturas magicas.
— Você se lembra o que papai disse sobre a inspeção na aula do Hagrid? — Perguntou James a Fred II.
— Não, fala ai. — Respondeu Fred II.
— Se eu não me engano, hoje eles terão aula sobre os testrálios, e papai disse que a Umbridge disse que testrálios são criaturas perigosas. — Falou James rindo.
Fred II começou a gargalhar.
— Sério que eles acham que são perigosos? — Perguntou Fred II ainda rindo.
James assentiu.
— Eu que não quero trabalhar no ministério, lugar chato da pega, ainda mais ter que usar aquelas roupas formais. — Falou Fred II.
— Pra você é fácil dizer isso, seu pai tem a loja mais famosa de logros e brincadeiras do mundo, você com certeza vai assumir as responsabilidades da loja um dia, deve ser muito loco ser dono das Gemialidades. — Falou James.
— E pensar que papai começou isso com apenas 18 anos, quem diria que iria virar tudo isso. — Falou Fred II com orgulho na voz.
— Fala a verdade Fred, nossa família é a melhor e maior família existente do mundo, cada um tem uma qualidade diferente. — Falou James.
— Ér sim. — Falou Fred II.
Eles já haviam chegado a porta da sala, bateram e não ouviram nada, então abriram, apenas tinham alunos na sala, alguns conversando e outros quietos, se sentaram nas ultimas carteiras.
— Existe professora mais burra que essa pra deixar a sala sozinha, sem ninguém supervisionando. — Falou James.
Nesse momento a professora entrou na sala, parecia estar com raiva.
— Vocês devem ser os novos alunos do futuro, por favor apresentem-se. — Falou Umbridge sentando-se em sua cadeira.
— James Potter, capitão do time de Quadribol, menino popular na minha época, já ganhei a taça de Quadribol varias vezes, perco pontos da minha casa fácil, e tenho 16 anos como já devem ter reparado, pedi pro meu pai que deixa-se eu pular um ano, mas ele não deixou... — James ia continuar mas foi interrompido pela professora.
— Não precisa dizer sobre a sua vida inteira Sr. Potter, só precisava dizer o seu nome. — Falou Umbridge.
— Professora, desse jeito magoa, como assim não sabe meu nome, estou aqui desde ontem, bom, já que não me conhece, irá conhecer com o tempo. — Falou James se sentando, cruzando os braços e fazendo bico.
— Liga não, ele é dramático assim mesmo, eu sou Fred Weasley II. — Falou Fred II.
— Você deve ser filho de Jorge Weasley. — Falou Umbridge.
— Não, não sou não, sou filho do próprio Fred, ele quis colocar o nome do filho igual ao dele sabe, ele acha o nome Fred bonito. — Falou Fred II sarcástico.
A sala riu.
— Na minha sala não é permitido brincadeiras Sr. Weasley, tomara que tenha deixado bem claro. — Falou Umbridge.
Fred II assentiu sorrindo maroto.
— Bom, abram seus livros na pagina 15 e copiem o texto 2 vezes, para garantir que vocês o decorem. — Falou Umbridge mexendo em uns papeis.
Todos começaram a escrever como a professora disse, menos James e Fred.
— Abaffiato. — Falou James com sua varinha na direção deles dois.
— Eu não vou copiar essa porcaria, estou morrendo de sono, por causa de ontem. — Falou Fred II.
— Não precisamos. — Falou James sorrindo maroto.
James pegou um pergaminho e a varinha, tocou a varinha em volta do texto que havia no livro e após deu também um toque no pergaminho, imediatamente o texto apareceu no pergaminho, como se estivesse o escrito mesmo, fez o mesmo movimento duas vezes.
Fred II sorriu e fez o mesmo que o amigo, depois ficou em silencio.
James por sua vez pegou sua varinha e começou a movimentar em direção a mesma, com forme movimentava aparecia seu nome na mesa, ficou escrevendo o próprio nome varias vezes, ate que olhou a hora no relógio de pulso, faltava apenas 5 minutos para acabar a aula, cutucou Fred II que só faltava babar na mesa.
— O que você quer James, estava tendo sonhos ótimos. — Falou Fred II irritado.
— Faltam 5 minutos para acabar a aula, pega alguns fogos da Gemialidades na minha mochila, vamos deixar alguns aqui, na hora que nós sairmos da sala eles explode. — Falou James sorrindo maroto.
— Tudo bem. — Falou Fred II pegando a mochila do amigo, estava difícil achar, já que a mochila estava com feitiço indetectável de extensão. — James como eu vou conseguir achar os fogos aqui, a sua mochila esta com o feitiço indetectável de extensão. — Reclamou Fred II.
— É só usar Accio. — Falou James impaciente.
— Accio fogos. — Falou Fred II apontando para a ponta da varinha para o centro da mochila, e como se estivesse sendo puxados por um cabo invisível os fogos foi direto para sua mão.
Fred II entregou para James.
— Vamos deixar aqui debaixo da cadeira mesmo. — Falou James colocando os objetos embaixo da cadeira.
Quando terminaram viram a professora de pé, ao lado de sua mesa.
— Vocês já estão dispensados. — Falou Umbridge.
Quando James e Fred II atravessaram a porta para a saída ouviram as explosões, mesmo morrendo de vontade de ver continuaram andando.
— Potter e Weasley voltem aqui. — Falou Umbridge.
Fred II e James se olharam e deram meia volta, quando entraram na sala as paredes estavam pintadas com as cores da Grifinória, e em alguns pontos o leão da casa.
— Poderia me explicar essa algazarra? — Perguntou Umbridge.
— Não, não poderíamos professora Umbridge. — Respondeu James como se não soubesse de nada.
— Vocês dois estão de detenção. — Falou Umbridge.
— Por que? Não fizemos nada, estávamos fazendo o dever que você passou. — Falou Fred II.
— Deixe-me ver então. — Falou Umbridge.
Fred II e James começaram a mexer em suas mochilas, e de dentro tiraram dois pergaminhos, que entregaram a professora.
— Bom parece que vocês terminaram mesmo o dever. — Falou Umbridge analisando os pergaminhos.
— Não teríamos tempo de fazer essa bagunça se estivéssemos copiando. — Falou Fred II.
— Tudo bem, podem se retirar. — Falou Umbridge.
Fred II e James seguiram para o salão.
Harry havia acabado de se distanciar da aula de tratos das criaturas magicas, caminhava por um corredor deserto quando avistou uma cabeleira ruiva.
Foi em direção até perceber que era Gina, conferiu se o corredor estava vazio e correu até a ruiva, e a abraçou por traz, no começo Gina levou um susto até perceber que era Harry e começar a sorrir.
— Qual é sua próxima aula? — Perguntou Harry sorrindo.
— Adivinhação, e a sua? — Perguntou Gina.
— Defesa, temos tempo ainda, vem. — Falou Harry puxando Gina para traz de uma estatua.
— O que está planejando Harry? — Perguntou Gina vendo Harry tirar a capa da invisibilidade no bolso.
Harry chegou mais perto de Gina colando os dois corpos para em seguida os cobrir com a capa.
— Pronto, assim ninguém vai ver agente. — Falou Harry sorrindo.
— Bem pensado. — Falou Gina antes de puxar Harry para um beijo, Harry passou seus braços em volta da cintura de Gina, a abraçando forte, o beijo era cheio de carinho e paixão.
Pararam por que ouviram passos no corredor.
— E agora Harry, e se percebe que tem gente aqui. — Falou Gina olhando em volta.
— Vem ca, caso a capa não cubra nossos pés pelo menos assim irá cobrir. — Falou Harry puxando Gina para um abraço, seus corpos estavam tão pertos que pareciam um só.
Gina passou seus braços em volta dos ombros de Harry, apoiando sua cabeça no pescoço do amado.
Começaram a ouvir duas vozes femininas.
— Parece que você perdeu mesmo o Harry. — Falou uma voz feminina.
Gina arregalou os olhos.
— Porque Marieta? — Perguntou outra voz feminina.
— Com essa descoberta de que ele vai ter filhos com a Weasley, será que o Harry do futuro gosta mesmo da Weasley? — Perguntou Marieta.
— Não sei, o que ele viu nela? — Perguntou a outra voz.
— Não sei, ela é mó pobre, não sei o que um menino vê naquela sem sal, além disso ela é ruiva, pra mim ela é ridícula. — Falou Marieta.
— Eu jogo Quadribol enquanto ela nem tá no time da Grifinória. — Falou a outra voz.
— Eu acho que você ainda tem chance com o Harry, Cho, ele gostava de você ano passado não é? — Perguntou Marieta.
— Eu acho que sim. — Respondeu Cho.
— Então faça de tudo para virar a futura Sra. Potter. — Foi a ultima coisa que ouviram antes das duas sumirem.
Gina continuou abraçada a Harry.
— Gina, você não acredita no que elas disseram, não é? — Perguntou Harry baixinho, como em um sussurro.
— Não. — Respondeu Gina, seu tom de voz estava meio magoado.
Harry se separou de Gina o bastante para poder olhar nos olhos da mesma.
— Não liga para o que elas disseram não minha linda. — Falou Harry.
Gina sorriu.
— Quando foi que inventou esse apelido? — Perguntou Gina sorrindo.
— Que apelido? — Perguntou Harry.
— Minha linda. — Respondeu Gina.
— Há... Me veio na cabeça agora. — Falou Harry.
O silencio prevaleceu entre os dois, apenas se olhavam nos olhos.
— Não vai acreditar nelas, não é? — Perguntou Harry.
— Não, não vou. — Respondeu Gina.
— Te amo Gina. — Falou Harry.
— Não está brincando comigo, não é Harry? — Perguntou Gina.
— Não, não estou brincando contigo, te amo mesmo. — Respondeu Harry.
O coração de Gina acelerou, muitas vezes sonhava com Harry dizendo isso, mas ao acorda o via passar por ela às vezes sem dizer oi.
— Também te amo Harry. — Falou Gina.
Ficaram ali até ouvirem mais barulho.
— Então Aluado, o que está achando da ideia de ser pai? — Perguntou quem parecia ser Sirius.
— Cala boca Almofadinhas, e o Teddy é um menino legal. — Falou quem parecia ser Remo.
— Menino? Ele já é casado Aluado, já não é mais um menino, é um homem. — Falou Sirius.
— Eu ainda acho esquisito conhecer um menino que ira ser meu filho sem nem ao menos ter namorada. — Falou Remo.
— Quando vai dar uma chance para a Tonks? Ela gosta de você Remo. — Falou Sirius.
— Eu sei, mais ainda tenho medo de fazer algum mal a ela. — Falou Remo.
— Tudo bem, só não demore muito Remo, ou vai acabar perdendo, bom, mudando de assunto, corajoso o Harry, não. — Falou Sirius rindo.
— Por que? — Perguntou Remo confuso.
— A Gina tem seis irmãos mais velhos, se um irmão já é ciumento, imagine seis. — Falou Sirius.
A ultima coisa que ouviram foi a risada de Remo antes deles desaparecerem também.
Gina começou a rir.
— Qual é a graça? — Perguntou Harry.
— Você tem medo dos meus irmãos Harry? — Perguntou Gina rindo.
— Quem não teria? — Perguntou Harry.
— Miguel não tinha. — Respondeu Gina.
Harry fechou a cara.
— Está me comparando com o seu ex-namorado? — Perguntou Harry bravo.
— Desculpa. — Pediu Gina parando de rir.
— Mas, me responda, o Miguel por acaso já conversou com os seus irmãos? — Perguntou Harry.
— Não, o que isso tem a ver? — Perguntou Gina.
— Não é a coisa mais fácil dizer ao melhor amigo que está namorando a irmã mais nova dele. — Falou Harry.
— Entendi, então, vamos ter que ir, daqui a pouco vão vir atrás da gente. — Falou Gina.
— Mas já? Acabamos de chegar. — Falou Harry triste.
— E fomos interrompidos, na próxima vez, nós se encontra na sala precisa. — Fala Gina.
— Nossa, com tanta coisa acontecendo eu até me esqueci da sala precisa e da Armada, tenho que falar com a Hermione sobre isso. — Fala Harry.
— Então depois você fala, agora temos que ir. — Fala Gina.
Antes que Gina pudesse tirar a capa Harry segurou seus pulsos, fazendo a mesma levar um susto.
— Só mais um beijo. — Pediu Harry fazendo bico.
Gina deu um selinho rápido.
— Ei, isso não é um beijo. — Protestou Harry.
— Se isso não é um beijo, o que é um beijo pra você? — Perguntou Gina sorrindo maroto.
— Vou te mostrar. — Falou Harry antes de puxar Gina para um beijo cheio de desejo e paixão.
Gina sorriu durante o beijo e passou os braços em volta do pescoço de Harry, saboreariam o beijo até o fim do mundo, mas precisariam respirar, foram se separando e Harry começou a dar beijo em cada bochecha de Gina, nariz e um ultimo nos lábios que estavam vermelhos.
— Agora podemos ir. — Falou Harry retirando a capa.
Foram andando de mão dada até cruzarem o corredor e dar de cara com Rose que olhou direto as mãos dos dois que se soltaram imediatamente.
— Eu vi o que vocês fizeram ontem. — Falou Rose sorrindo vitoriosa.
— Eu não te vi ontem depois que você foi bater no Scorpius. — Falou Harry.
— Isso porque os dois estavam ocupados demais de olhos fechados e lábios grudados. — Falou Rose.
Harry e Gina coraram.
—Não precisam corar, não é a primeira vez que vejo vocês dois se beijando. — Falou Rose sorrindo.
— Só não conta pra ninguém. — Pediu Gina.
— Por quê? — Perguntou Rose.
— Porque se não vão achar que nós só estamos junto por causa desse negócio de filhos. — Explicou Gina.
— É, e a Gina terminou um relacionamento ontem, não pegaria bem. — Falou Harry.
— Terminou um relacionamento com Dino Thomaz? — Perguntou Rose.
— Não, nunca namorei com o Dino. — Falou Gina.
— Ou ela já namorou? — Perguntou Harry.
— Bom, a Gina da minha época sim, antes de namorar com o Tio Harry. — Falou Rose.
— Com o DINO? Não tinha outro não? — Perguntou Harry com um tom bravo.
— Então eu vou indo, não se preocupem que eu não vou contar pra ninguém. — Falou Rose saindo de fininho.
Harry continuou a olhar pra Gina, esperando alguma resposta.
— Não me olhe desse jeito. — Falou Gina.
— Mas Gina, com o DINO? — Perguntou Harry de novo.
— Harry como eu posso saber, isso ainda não aconteceu. — Falou Gina.
— E não vai acontecer. — Falou Harry.
— E você pode dar um jeito na japonesa. — Falou Gina em tom de brava.
— O que quer que eu faça? — Perguntou Harry.
— Diga que está comprometido. — Respondeu Gina.
— E se ela perguntar com quem? — Perguntou Harry.
— DIGA QUE NÃO INTERESSA A ELA. — Gritou Gina.
Harry não estava nem ai se alguém passasse e visse, apenas puxou Gina para um beijo, a mesma correspondeu, um beijo rápido que acabou rápido.
— Está mais calma agora? — Perguntou Harry abraçando-a.
— Estou, só me prometa que não vai exagerar no ciúmes. — Pediu Gina.
— Vou tentar, mas se o Dino morrer durante a madrugada, sabe quem foi. — Falou Harry.
Gina começou a rir.
— Vamos Harry, mas dessa vez sem mãos dadas. — Falou Gina.
Harry fez bico.
E assim passou o dia.
Já haviam terminado o jantar, estavam todos mais interessados no livros, mas antes de lerem Dumbledore iria falar alguma coisa.
— Bom, alguns dos professores me disseram que vocês não estão indo bem nas aulas por causa dos horários do términos da leitura, então eu resolvi cancelar as aulas por enquanto que vocês leem o livro. — Falou Dumbledore.
Todos aplaudiram.
James e Fred II começaram a assobiar.
O salão entrou em silencio quando aquela costumeira claridade apareceu, ficaram olhando para ver quem viria dessa.
— Quem será dessa vez? — Perguntou Umbridge com um certo tom de raiva na voz.
Quando a claridade sumiu apareceu três adolescentes, duas meninas loiras e um menino também loiro.
Scorpius se levantou não acreditando em quem estava vendo.
— Poderia se apresentar, por favor. — Pediu Dumbledore.
Mas antes que alguém pudesse dizer alguma coisa uma das loiras correu e abraçou Scorpius, um abraço apertado.
— Meu pirralhinho cresceu. — Falou a loira ainda abraçada a Scorpius.
Depois de uns minutos se separam.
— Pirralho? Eu sou dois minutos mais novo que você sua velha. — Falou Scorpius.
— Olha aqui seu loiro de farmácia eu não sou velha, não tenho nenhuma ruga. — Falou a loira brava.
— Loiro de farmácia é o seu pai. — Revidou Scorpius.
— O idiota meu pai é o mesmo que o seu Malfoy. — Falou a loira.
Todos olharam para Draco que estava com os olhos arregalados.
“Já não basta um filho, acabo de descobrir que também terei uma FILHA. “ Pensou Draco.
— Vocês são irmãos? — Perguntou Rony.
— Bem que eu gostaria de dizer que ele é adotado, mas não da, ele é meu irmão gêmeo. — Falou a loira.
— Você não vive sem mim loira, também te amo, você está trancado no fundo do meu coração, mas BEM lá no fundo, sabe, tipo um porão. — Falou Scorpius.
— Sou Catherine Malfoy, mas podem me chamar de Cath, meus pais me odeiam. — Falou Cath.
“Como assim eu odeio a minha própria filha?” Pensou Draco.
— Como assim te odeia? — Perguntou Sirius.
— Pra me dar um nome desses, só pode me odiar mesmo. — Explicou Cath sorrindo.
— Gostei dela. — Falou Fred.
— Não é pro seu bico. — Falou Felipe.
— E vocês, quem são? — Perguntou Hermione se referindo ao casal loiro que estavam ali calados.
— Lorcan Scamander e Lysander Scamander. — Falou Lorcan.
— Se me chamarem de Lysander leva um soco, é Lysa. — Falou Lysa.
— Agressiva. — Falou Jorge.
— E como, e ai Lysa. — Falou James.
— Já falei pra você que é Scamander pra você Potter. — Falou Lysa.
— Eu ainda não te entendo garota, te conheço desde que nasci, porque me chama pelo sobrenome desde o terceiro ano? — Perguntou James.
— Porque eu quero. — Respondeu Lysa desviando seu olhar para o irmão ao seu lado.
— Está mentindo. — Falou James.
— Como pode ter tanta certeza? — Perguntou Lysa.
— Esqueceu quem te ensinou a mentir. — Falou James sorrindo maroto.
Lysa nem se preocupou em dizer nada, percebeu que todos olhavam para ela.
— Nossa, que senhorita mais linda. — Falou Fernando pegando a mão de Cath e dando um leve beijo. — Eu posso dar mais um? — Perguntou Fernando repetindo o ato.
— Fernando, você é um bobo. — Falou Cath.
— Como sabe que eu sou o Fernando? — Perguntou Fernando confuso.
— Eu apenas sei. — Respondeu Cath.
— Mas eu sou melhor, não é minha beba favorita. — Falou Felipe dando um abraço forte em Cath.
— Como assim beba? — Perguntou Scorpius.
— Sua irmã não contou, ela ficou bêbada em uma festa que nós fomos, ela foi muito sincera, o difícil foi fazer ela subir aquele monte escadas. — Falou Felipe.
— Que festa? — Perguntou Fernando.
— Há, foi uma festa de uma das minhas amigas, eu gostaria de levar todos, só que só podia levar namorado. — Falou Cath corando.
— Agora sim eu estou mais confusa, desde quando vocês namoram? — Perguntou Elliz.
— Desde nunca, namoro de fachada, já ouviu falar nisso? — Perguntou Felipe.
— Já e nunca da certo no final. — Respondeu Elliz.
— Mudando de assunto, como você a deixou beber? — Perguntou Scorpius.
— Eu só fui dar uma volta, quando voltei ela já estava bebendo, queria que eu fizesse o que? — Perguntou Felipe.
— Tirasse a bebida da mão dela. — Respondeu Scorpius sarcástico.
— Eu tentei, mas aquelas malditas amigas dela falaram que se ela já tinha começado a beber que terminasse. — Falou Felipe.
— Depois perguntam porque eu não gosto das suas amigas. — Falou Scorpius.
— Então, vamos começar a ler logo. — Falou Miguel.
— Cara, achei que você nem estava aqui, estava tão calado. — Falou Cath.
— Só uma duvida, nunca ouvi falar de nenhum Scamander. — Falou Hermione.
— Bom, também pode ser Lysa Lovegood. — Falou Lysa.
— Você é filho da Di-Lua? — Perguntou Lila debochadamente a Lorcan.
— Sou, prefiro ser filho dela do que de você, pelo menos ela tem cérebro e personalidade. — Falou Lorcan.
— E você quem é? — Perguntou Lysa a Lila.
— Lila Brown, e para você saber eu tenho cérebro sim. — Falou Lila com raiva
— Eu sei, mas você por algum acaso o usa? Ou apenas usa pra ficar pensando em meninos e maquiagens, isso quando não é fofoca. — Falou Lorcan.
— Vai dizer que não gosta quando as garotas pensam em você. — Falou Lila rindo.
— Não, não gosto, eu não fico com qualquer uma. — Falou Lorcan como conversa encerrada.
— Isso sim foi um fora, oi pra você também Lorcan. — Falou Lily.
— Há... Desculpa Lily, como vai à vida? — Perguntou Lorcan.
— Normal, e sua mãe, como está? — Perguntou Lily.
— Viajando, aniversario de casamento, sabe como é. — Falou Lorcan.
— Sei, meus pais sempre vão viajar para comemorar, sua mãe uma hora dessas deve estar fazendo seu pai rir, afinal, ela é a alegria das festa. — Falou Lily.
— Principalmente nas ceias de natal. — Falou Hugo sentado ao lado de Lily.
— O natal mais engraçado foi quando o James fez um bolo flutuar e cair na cabeça da Tia Muriel. — Falou Lysa.
— James? — Perguntou James estranhando Lysa o chamar pelo primeiro nome.
— Há... Me esqueci, o Potter. — Falou Lysa.
— Bom, vamos ler, já que alguém nos atrapalhou. — Falou Miguel.
— Quem irá ler? — Perguntou Dumbledore.
— Eu vou. — Falou Sirius.
Dumbledore entregou o livro a Sirius.
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