Epílogo

É gente, eis o final da fic! Não sei se eu choro, se eu fico feliz... não sei viu? Meu Deus, mais uma fic concluida...

Agradeço do fundo do coração a todos os leitores pelo carinho e, principalmente, pela paciencia!

Fico esperando muitos e muitos reviews!!

Milhares de beijos! ;*  

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O Reino Unido parou para acompanhar o desfecho de um episódio que não seria esquecido tão cedo. Dentre toda a população que no momento estava vidrada nas televisões, certa garota tão morena quanto a mãe, mas que havia herdado os olhos azuis do pai, não conseguia acreditar no que os jornalistas anunciavam.

           Um ataque ao comboio das Nações Unidas que buscava pacificar uma região africana que, há anos, vivia em uma guerra civil que parecia não ter fim, devido as jazidas de diamante ali descobertas e o poço do petróleo, riquezas que serviriam para ajudar o pobre país a se desenvolver, mas que até o momento só o havia destruído ainda mais.

           Buscando pacificar a região, grupos de diversos países se uniram para representar a ONU em busca de uma conciliação. Foram semanas de discussões diplomáticas até que, durante a madrugada houve uma explosão e o pessoal que os africanos chamavam de intrometidos, foi vítima de um ataque de enormes proporções que acabou por explodir todo um hectare de acampamento para refugiados. Entre as vítimas, o primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, que ao voltar deveria ser coroado rei, além de receber suas medalhas de bravura que seriam penduradas junto a tantas outras em seu uniforme militar. Junto dele estava a esposa, Catherine, que há alguns anos vinha se concentrando em acompanhar o marido nas questões de pacificação, e também se dedicava a caridade, segundo ela, para retribuir tudo de bom que havia conquistado em sua vida.

 

- Di – Alexander puxou para seus braços a garota que chamava de esposa há um ano e meio.

 

           Casamento este fruto de um amor que despertou já na infância e veio unir duas famílias que, há muitos anos eram amigas, mas que nos últimos tempos não pareciam mais tão unidas.

           Agora, uma semana depois de ter enterrado seu avô, Diana iria enterrar os pais... E ser coroada Rainha da Inglaterra.

           Se tornara a primeira na linha de sucessão, a frente de seu tio Harry, graças a uma mudança na lei feita por sua bisavó, Elizabeth II, antes mesmo da gravidez de Catherine Middleton ser revelada. Ela, que era rainha na época, havia alterado a lei para que seu primeiro bisneto, independente do sexo, ficasse na linha de sucessão logo após William.

- Meus pais… - Alexander puxou a esposa mais para si, abraçando-a com força. - Por quê?

 

 

 “Diana Catherine Windsor, única herdeira de William Windsor, que deveria ter sido coroado rei na última semana, sobe ao trono ao lado do marido, Alexander Draco Malfoy, após um ataque aos membros da Comissão de Pacificação Britänica.

Princípe William fazia parte desta comissão junto da esposa, Catherine Middleton, e havia dito ser esta a sua última missão. Graças ao ataque que ceifou sua vida, princesa Diana assumiu a Coroa Real, sendo uma das rainhas mais jovens que este país já viu nos últimos séculos”.

           Era o que anunciava o jornal que Narcisa Malfoy tinha em mãos. Mesmo em já avançada idade, a matriarca Malfoy fazia questão de manter-se atualizada sobre o que acontecia na sociedade que sempre fizera parte de sua vida, mesmo que hoje estivesse ali, sozinha naquela grande casa, de propriedade de seu filho que demonstrara ser realmente melhor que os pais, Draco tivera um pouco de compaixão pela mãe para lhe ceder aquela casa, mesmo que ela não o merecesse.

Com certo orgulho fixou os olhos na foto de Alexander, um Malfoy que finalmente voltava ao trono que nunca deveria ter saído de sua família. Os herdeiros da Inglaterra agora carregariam o sobrenome Malfoy e, pela primeira vez em tantos anos, Narcisa reconheceu que isso só acontecera graças a mulher que seu filho escolhera por esposa, ou melhor, alugara – pois sim, ela sabia de toda a história e a achava um horror. Voltou a fixar os olhos na fotografia e sorriu, Alexander pelo menos não se parecia em nada com aquela mulher, havia herdado todos os genes do pai e parecia inclusive que ela segurava uma foto de Draco quando tinha vinte e um anos.

           Moveu a cabeça em negação ao pensar no caminho que seus pensamentos a estavam levando... A idade definitivamente começava a afetar seu raciocínio, pensou antes de se deitar na cama, pois, aquela foi a primeira vez em todos esses anos que Narcisa pensou que sim, seu filho havia escolhido, ou melhor, alugado a esposa certa.

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