Capitulo Três
Hey Meninas,
Me perdoem pelo atraso! Acho que é a primeira vez que isso acontece em meses, neH? Ontem eu trabalhei até tarde, hoje acordei passando mal... ta tudo uma bagunça. rs. E infelizmente, ainda não foi dessa vez que eu consegui responder os reviews. Estou evitando digitar, como voces sabem! "/ Espero poder responder os reviews do proximo capitulo. =)
Ah sim, e eu quero muitos reviews, neh?! Ai, como eu sou exigente... ta, e eu sei que eu não mereço!
Bem, voltando ao foco! Espero que voces gostem MUITO do capitulo! Pois como sempre, ele foi escrito com muito carinho! E bem, vai responder algumas perguntas!! *--*
Ah, outra coisa!! A Thys já começou a pensar no enredo da nossa proxima fic! =)
Logo logo eu posto mais informações!! *--*
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- Herms? – Draco chamou entrando de fininho no quarto, viu-a deitada sobre a cama, a cabeça apoiada contra o travesseiro dele e uma mão apoiada sobre o ventre pouco saliente, um gesto que agora era costumeiro para ela, mas que Draco apostava que ela nem se dava conta disso. – Tudo bem?
Sem dizer nada, Hermione apenas maneou a cabeça e suspirou, isso foi o suficiente para fazê-lo se aproximar e sentar ao seu lado.
- Você não está bravo comigo? – ela sussurrou ao virar-se para encará-lo e Draco soltou um fraco risinho.
- Pelo que disse a minha mãe? – questionou e a viu assentir. – Nunca. Nós sabemos que é verdade, mas ninguém tinha coragem de dizer isso a ela.
- E eu tive, e agora ela vai me odiar ainda mais – resmungou.
- Eu já disse a você e repito, não precisamos deles, assumi meu cargo no parlamento, estamos juntos, casados e com um bebê a caminho... Vocês são a minha família.
- E a minha – ela sussurrou com um fraco sorriso. – O que me lembra de que meus pais ainda não sabem... Pelo visto todo plano de esperar um pouco mais para contar está indo por água abaixo!
- Você não precisa contar a eles agora, nem acho que deva, já foi o suficiente a discussão com a minha mãe, não conheço seus pais direito nem sei como eles vão reagir, mas é melhor prevenir... Em poucos dias você completa três meses, nós iremos logo descobrir o sexo do bebê e você e Annelise vão estar distraída o suficiente pelos próximos meses preparando tudo, porque bem sei que você já tem várias ideias na cabeça – ele apontou para a cabeça dela e Hermione riu.
- Ideias quem tem é a sua irmã! – retrucou ela. – Ter Annelise aqui tenho que dizer que está sendo melhor que o esperado, mesmo que ela tenha recém chegado – mudou de assunto, deixando toda a seriedade de instantes antes para trás.
Ponto positivo de suas mudanças repentinas de humor, pensou Draco movendo a cabeça.
- Mal chegou e já fez várias sugestões para mudarmos na sala, disse que não tem nada a ver conosco essa casa enorme, e cada vez que falo a palavra bebê ela vem com mil novas ideias para como preparar tudo.
- E você está adorando – apontou ele e Hermione deu de ombros.
- Não só por mim – confessou. – Harry não foi ontem, e por mais que você negue, Annelise é igualzinha a você quando o assunto é orgulho, se nega a dizer que sente falta dele e o quão triste ficou por causa disso. Você sabe algo dele?
- Não – suspirou. – Mas já digo que não estou gostando nada disso! Quando finalmente eles têm uma chance de se aproximar, Harry se afasta? – bufou.
Aquele era o Draco Malfoy que Hermione conhecera meses atrás, o homem loiro de fisionomia séria, mas que por dentro quando se tratava de sua família – sua irmã pelo menos – transformava-se completamente. A seriedade era intensificada e destinada a algo especifico, ou alguém, como agora.
Por um momento Hermione lamentou pelo pobre Harry, Draco provavelmente já tinha em mente todo um enorme sermão sobre como aquele garoto deveria tratar sua irmãzinha mais nova. Mas, pensando bem, concluiu ela, era melhor deixar o rapaz ouvir, talvez assim tomasse uma atitude.
- Vou conversar com ele, assim que possível – disse decidido.
Antes que Hermione pudesse concordar, ou discordar, da ideia, uma batida na porta chamou sua atenção, logo Annelise entrava com um sorriso no rosto. Não demonstrava o quão abatida ficara, afinal tinha ido para a casa do irmão justamente para ficar mais próxima de Harry, e justo na primeira oportunidade, onde pretendia contar tudo a Harry para que pudessem bolar o melhor modo já que suas aulas estavam prestes a comentar, ele lhe dava um bolo.
Mas era uma Malfoy. Orgulhosa. Forte.
- Gina está ai com o namorado – disse Annelise.
- Eles vieram! – Hermione rapidamente estava de pé, qualquer vestígio das horas que passou calada e pensativa ficaram esquecidos, um sorriso genuíno brotou em seus lábios. Arrumou um pouco a roupa, sabia que a amiga não se importaria com sua aparência, e desceu correndo as escadas.
Gina Weasley aguardava sentada na sala íntima junto de Harry Potter, com um sorriso enorme abraçou a amiga assim que a viu entrar.
- Voltou de lua-de-mel e nem me ligou – acusou a ruiva com um semblante falsamente sério. – Fiquei sabendo pelos jornais!
- Mal voltamos e já havia um monte de compromissos para Draco – suspirou ao sentar-se, logo após cumprimentar Harry.
No instante seguinte Annelise se juntou a elas, e Harry se afastou, indo conversar com o loiro que lhe oferecia uma bebida. Conheciam suas mulheres, o papo ia longe. E do jeito que Annelise era falante e já estava familiarizada com Gina, Draco moveu a cabeça com um sorrisinho. Aquilo não acabaria tão cedo.
- E hoje ainda tivemos um almoço na casa da mãe de Draco – contou Hermione rapidamente. – E agora minha cunhadinha está morando aqui – disse ao ser abraçada por Annelise, que sentou-se ao seu lado, deixando-a no meio das duas.
- Mas você sabe que não é por isso que eu vim – disse Gina de forma sugestiva e gargalhou. – Dias sumida do mapa e não vai me contar o que fizeram? – debochou.
- Como se você fosse permitir isso – apontou Hermione fazendo-a gargalhar.
- Por isso você é minha melhor amiga!
- Agora conte tudo – apressou Annelise arrancando riso das duas outras garotas.
- Levei Draco para a casa de veraneio da minha família, obviamente não se compara a nenhuma das residências dele, mas foi muito bom, e lá estava tudo tranquilo e calmo que quase pareceu que éramos normais novamente, porque por mais que a vida da nobreza seja glamorosa, todos esses paparazzis tem sido a desgraça de tudo – resmungou e Annelise concordou, a garota não tinha nem metade de toda a atenção que o novo casal preferido de Londres possuía, mas já achava insuportável.
- Ficaram só lá? – perguntou Gina com um sorrisinho malicioso.
- Não vou entrar em tantos detalhes – disse Hermione rindo ao jogar uma almofada na amiga. – Mas nos divertimos bastante!
- Imagino – debochou Anne maliciosamente.
- Que culpa eu tenho se disso não posso reclamar do meu marido? – perguntou com falsa modéstia e as outras riram.
Realmente não tinha do que reclamar a respeito da performance de Draco na cama. Já em outros quesitos sentimentais, sentia-se cada vez mais descrente de que poderia fazê-lo se apaixonar. Uma noite, na noite em que Draco lhe preparara a surpresa com fogueira e tudo mais, Hermione até pensara tê-lo ouvido dizer que a amava, mas a frase nunca mais foi repetida e ela se convenceu de que havia sido um sonho. Um entre tantos outros que já tivera com ele confessando seu amor.
As vezes sentia que seu peito explodiria caso não confessasse, e logo, tudo que sentia. Mas ao lembrar-se de que Draco não sentia o mesmo, a coragem se esvaia e o medo da decepção que sentiria ao ele não responder de volta com aquelas três belas palavras rapidamente a fazia desistir. Assim seguia amando pelos dois, desviando todo esse amor para a criança que carregava.
- Mas o que ele achou de lá? – perguntou Annelise curiosa, afinal não sabia como era o lugar que Hermione descrevera. – Meu irmão não parece do tipo que se agrada facilmente...
- Ele adorou – disse Hermione, e disso tinha certeza. – A verdade é que ter casas enormes como essa, com dúzias de funcionários e milhares de cômodos vazios nos parece um tanto estúpido, mas você – apontou para Annelise – sabe como esses parlamentares são todos cheios de manias tolas, além do mais para algumas mulheres da sociedade, minha sogra incluída, é um absurdo que um parlamentar não tenha uma bela casa onde dar suas festas – desdenhou revirando os olhos. Annelise e Gina gargalharam de sua cara de desgosto. – A verdade é que estávamos muito bem no apartamento que dividíamos em Cambridge!
- Pense que aqui cada vez que se cansar de olhar sempre para a mesma mobília, há tantas outras para variar – debochou Gina e Hermione lhe lançou outra almofada.
Uma empregada as interrompeu por um instante, trazendo taças com sucos de frutas – a pedido de Draco, que voltava a afastar Hermione de qualquer bebida alcoólica – e aperitivos.
- O jantar será servido em uma hora – anunciou antes de se retirar.
- Todos os dias é assim? – perguntou Gina apontando para a porta que acabava de fechar. Ao ver as duas assentirem, Gina assobiou. – Eu poderia me acostumar com isso – riram todas.
- O bom dessa casa grande, é que tem um jardim enorme e uma área muito bonita com piscina. Lembra-se das nossas festas na piscina na sua casa? Seu irmão só sossegava quando nos jogava na piscina! – riram e Annelise suspirou, estava de lado por um momento, mas não se importava com isso. Ver o sentimento real e verdadeiro que as duas nutriam, da amizade que partilhavam a encantava.
Crescer nesse universo de riqueza, luxo, ostentação certamente a afastava de amizades verdadeiras. Quanto mais dinheiro, maior o interesse, independente de quão rica a outra pessoa seja também. Uma prova clara disso fora Pansy Parkinson, que só se tornara sua amiga para se aproximar de seu irmão e por anos teve êxito nisso, até Draco decidir dar um basta definitivo e afastá-la de sua vida, apesar de Pansy, aparentemente, só ter sossegado quando o loiro se casou. E pelo que Annelise soube, nem assim.
O internato mesmo estava cheio de garotas com tão pouco caráter quanto Pansy. Pessoas das quais ela queria distância. Seu celular apitou no bolso anunciando uma mensagem, o que rapidamente a fez desviar a atenção enquanto Gina e Hermione continuavam compartilhando lembranças da infância e adolescência.
“Desculpe por não ter ido ontem.
H.”
Só isso. Sem explicações nem nada.
Com um suspiro, Annelise se apressou em esconder suas emoções, não queria se deixar afetar por Harry. O casamento entre eles por enquanto continuava firme, era essa a sua ambição, tê-lo ao seu lado. Tinha a convicção de que assim conseguiria fazê-lo melhorar, Harry não era um rapaz fácil de lidar, a morte precoce da mãe o afetara de muitas maneiras. Ela iria ajudá-lo. Iria amá-lo.
“Não quero suas desculpas, você sabe disso.
A.”
Ela queria o seu amor. Harry também sabia disso.
- E o bebê? – perguntou Gina tocando o ventre de Hermione que era ainda uma pequena protuberância.
O tópico do assunto chamou sua atenção, e o celular ficou esquecido sobre o sofá.
- Em poucos dias vou fazer o ultrassom – disse Hermione com os olhos brilhosos de excitação.
- O que você acha que é? – perguntou Gina toda sorridente.
- Não sei – deu de ombros.
- Mas o que você queria? – perguntou Anne, animando-se na conversa.
- Não sei – riu ela. – A verdade é que não me importa se for menino ou menina, só quero que venha bem e com saúde...
- E Draco disse alguma coisa sobre o sexo? – perguntou Gina, curiosa.
- Draco não é do tipo que fica conversando muito sobre isso, mas ele é todo carinhoso comigo e com o bebê – apontou para as taças em que haviam bebido o suco. – Nada de álcool, nem estresse, nem peso. Todas as regras da médica ele segue a risca, e todas as noites fica acariciando a minha barriga – disse sonhadora e as duas sorriram.
Annelise assentiu, era exatamente assim que seu irmão era, só lamentava que poucos soubessem disso. Draco parecia ter uma armadura por fora, mas quando se tratava de alguém por quem ele tinha grande afeto, transformava-se na pessoa mais carinhosa do mundo. Sempre fora assim com ela, eram muito unidos quando ele ainda morava com os pais, e depois quando foi para Cambridge, Draco sempre dava um jeito de ir para casa só para vê-la.
E agora era o mesmo com Hermione, mesmo que nenhum dos dois parecesse se pronunciar sobre seus próprios sentimentos, era visível no olhar de seu irmão o quanto ele gostava de Hermione. E cada vez que falava da criança, Draco parecia com um menininho a espera de seu presente de natal, cada vez mais ansioso e animado.
- Ele diz que eu e Anne vamos cuidar de toda decoração, mas sei que morre para ir junto! – disse Hermione e elas riram.
Draco entrou no exato momento e sorriu ao ver todas tão animadas, mal sabendo que era a suas custas que se divertiam. Cumprimento Gina como deveria e logo as levou para a sala onde o jantar já estava servido. O tempo passava e elas nem se deram conta.
Quando Hermione viu, já passava da uma da manhã e estava exausta, bocejou ao se aconchegar melhor na cama e abraçou Draco, que com o semblante sério lia um livro sob a luz de seu abajur.
- Você não está cansado? Amanhã vai ser um grande dia – ela disse tocando seu peito, o que conseguiu a atenção dele.
- Já sei o que me espera amanhã – deu de ombros e ela moveu a cabeça.
- Mas eu não sei – provocou-o até que Draco colocasse o livro de lado.
Ele apagou a luz e se aconchegou na cama, abraçou-a por trás e suas mãos pousaram sobre o ventre dela, beijou seu pescoço, sua forma de lhe desejar boa noite.
- Amanhã lhe conto tudo, ok? – disse e ela assentiu.
O grande salão principal do Palácio Westminster em nada se parecia com a outra noite, seus corredores estavam sem nada de adornos, as pessoas, todas vestidas em trajes sociais, andavam apressadamente pelos corredores largos carregando suas pastas e maletas, alguns falavam no celular, outros conversavam entre si, mas o movimento não parava nunca.
Draco dirigiu-se diretamente a Câmara dos Lordes, que consistia no local ao qual adquirira a posição poucas semanas antes, ainda era um Duque pelo título, mas possuía os poderes de seu pai para agir naquela Câmara, além do mais, Lordes era apenas o nome, vários marqueses e viscondes se encontravam entre eles, muitas famílias nobres jamais chegaram a possuir o título de Duque, mas seu lugar ali não era menos valorizado, pelo contrário.
A hierarquia, exceto com os homens mais arrogantes, consistia principalmente em rainha – príncipe – outros; afinal se William não aprovasse, não importava qual o seu título, não seria realizado.
A manhã foi menos agitada que o previsto, e agora Draco comprovava que o que os tabloides tanto comentavam era verdade, ao invés de se preparem nas últimas semanas para todo o trabalho que os esperava assim que o recesso terminasse, parecia que os parlamentares estavam mais lentos que de costume.
Deu de ombros ajeitando-se em seu lugar, pôs sua pasta sobre a bancada e esperou que William entrasse, ele era quem comandava as sessões na Câmara, assim era ele quem decidiria qual o primeiro tópico a ser discutido.
William entrou minutos depois, parecendo ainda mais abatido que na noite do baile e Draco moveu a cabeça, lamentando. Mesmo que não fosse intenção de Catherine, ela estava acabando com aquele homem mesmo já estando casada com ele. Catherine tinha William na palma da mão, cada derrota o destruía, e após acompanhar de perto o início da gestação de Hermione, agora Draco tinha noção da tamanha tristeza que não conseguir ser pai poderia causar.
Pensar em perder aquele bebê causava uma profunda dor em seu peito, mesmo que não tenha dito isso a ninguém, o sentimento estava ali.
- Primeiro temos que decidir que caminho percorrer para livrar o país dessa crise – disse William instante depois, totalmente transformado. Era por isso que ele era digno de ser príncipe, pensou Draco admirando seu amigo, William quando obtinha o poder fazia por merecê-lo.
- O Banco de Londres está com uma dívida enorme – apontou um parlamentar. – Não vejo uma solução prática nem rápida para isso.
- O Banco não está com uma dívida tão grande assim – retrucou William apontando as pastas que anteriormente já haviam sido providenciadas e distribuídas em cada lugar, mas que os parlamentares só podiam olhar depois da aprovação do príncipe. – Foi a especulação financeira na Bolsa de Valores que fez crerem que a dívida era enorme, mas a especulação está jogando novamente a nosso favor, assim que meu primeiro plano...
Horas depois Draco chegava em casa, exausto. Sorriu ao ver Hermione esperando por ele na sala, ela tinha ao seu redor diversas amostras de tecido, e quando sua irmã entrou instante depois Draco riu, elas haviam passado a tarde pensando em como reorganizar aquele cômodo.
- Como foi? – Hermione perguntou ao se levantar para recebe-lo, beijou-o nos lábios e afrouxou sua gravata. Draco logo se desfez do terno e abriu os primeiros botões da camisa, um costume adquirido apenas após começar a se relacionar com Hermione.
- Exaustivo, mas conto tudo a você no jantar – ele disse conhecendo bem o olhar de curiosidade que ela sustentava. – Você daria um show lá, sabia? – tocou seu rosto. – Sinto muito por não estar em Cambridge, mas hoje ao ver como aqueles homens são leigos ao se tratar da legislação de seu próprio país, legislação que eles deveriam conhecer de cor, me lembrei de você – ela sorriu com as bochechas coradas. – Vamos dar um jeito, ok? Você vai ter o seu diploma de direito, sua licença da ordem de advogados e tudo mais – ela o abraçou sorridente e se beijaram. Ambos alheios a presença de Annelise, que os observava com carinho e orgulho.
Sempre desejara que seu irmão encontrasse alguém digna dele; era uma das poucas que viu quão devastado ele ficara após se separar de Kate, anos atrás, apostava que nem ele sabia disso, mas ela sabia dos segredos de seu irmão melhor que ele próprio, sabia da paixão dele, sabia que Kate havia escolhido William e isso o destruíra. Desde então vinha desejando que ele encontrasse alguém que o merecesse, e ver o modo carinhoso e apaixonado como se tratavam a fez ter certeza de que Hermione era a garota certa.
- Qualquer hora posso levá-la para assistir a uma audiência na Câmara dos Comuns – ela assentiu sorridente e se afastaram para jantar.
Annelise riu ao ser excluída e moveu a cabeça. Queria uma relação assim com Harry, onde ele só tivesse olhos para ela.
- William me surpreendeu com a pauta – comentou Draco no jantar e toda curiosa e prestativa, Hermione o ouviu relatar como fora todo o seu dia no parlamento.
Assim foi durante a semana e os dias que se seguiram, até o dia em que Draco a encontrou na frente do Palácio para o almoço, a abraçou apertado e se beijaram, cientes de que muitos paparazzi’s se encontravam ao redor, afinal ali e no Palácio de Buckingham eram os principais pontos para descobrirem sobre a nobreza e a realeza.
- Pronta? – ele perguntou ao entrarem no restaurante favorito de Hermione naquela região, um restaurante italiano muito discreto, mas chique e caríssimo. O tipo de restaurante que esperavam que ela gostasse.
Aquele era um dos poucos que a agradavam.
- Prontíssima – ela lhe sorriu e Draco chamou o garçom, fez os pedidos e voltou sua atenção para ela novamente.
Era incrível como a gestação vinha mudando todo o jeito e o corpo dela, eram mudanças sutis, mas ele percebia cada uma. Seu rosto estava um pouco mais arredondado, seus seios mais fartos e a cintura mais larga, momento em que Hermione agradecia pelo frio que ainda fazia em Londres mesmo já estando em fevereiro, os casacos ajudavam a disfarçar o ventre que despontava e o volume de seus seios.
- O que você acha que é? – ela lhe perguntou pela primeira vez, e Draco teve de confessar que a pergunta o pegara desprevenido.
- Sinceramente não sei – disse apertando sua mão. – Já pensei nas duas possibilidades – confessou com um sorriso. – Por um lado um menino poderia me proporcionar todos os momentos que não tive com meu próprio pai; mas logo penso em uma menina com os seus olhos e o seu gênio, toda a sua determinação e sei que vou ser um pai super protetor e babão – riram.
- Isso aquece meu coração, sabia? – ela confessou enquanto a comida era servida. – Nunca pensei que poderia formar uma família com você, você é do tipo sério, solitário, enquanto eu sempre fui toda romântica e sempre quis uma família para cuidar e chamar de minha, e cada vez que você toca a minha barriga ou fala no bebê, meu coração acelera de orgulho por isso, por todo o seu carinho, nessas horas tenho certeza de que aceitar a sua proposta foi a melhor coisa que eu poderia ter feito.
Novamente não falaram em amor. Confessaram seu sentimento pela criança, seu orgulho e carinho um pelo outro, mas nada da palavra de quatro letras que movia o mundo. Essa guardaram para si.
Minutos depois entravam no consultório médico, Hermione entrelaçou os dedos aos de Draco e lhe sorriu, conversaram um pouco com a médica, responderam a todas as perguntas de praxe sobre alimentação, cuidados, estresse e Hermione negou com a cabeça enquanto Draco contava seu novo vício por doces.
- Totalmente – assegurou a médica e Hermione mordeu a língua, caso contrário agiria com infantilidade e a apontaria para Draco por pura birra. – Agora você pode ir se trocando, vamos tirar suas medidas e a pressão, e depois o ultrassom, certo? Querem saber o sexo?
- Sim – responderam os dois rapidamente em uníssono, fazendo a médica rir.
Hermione vestiu a bata hospitalar já tão comum para ela e foi para a sala de exames, onde o ultrassom já estava ligado e Draco sentado em uma banqueta ao lado da maca.
- Vejo que essa barriguinha resolveu crescer, finalmente – disse a médica de forma carinhosa, tratava-os como se fossem qualquer outro casal de meras pessoas comuns, e Hermione era imensamente grata por isso.
Naquela clínica grande parte dos pacientes eram da nobreza, o que facilitava um pouco as coisas, mas a discrição dizia e compensava tudo, afinal eram o casal mais comentado nos últimos meses, a médica e sua equipe poderiam facilmente ter divulgado a informação, lucrado com isso e ainda fariam o jornalista alegar que a fonte era anônima. Mas nada disso acontecera.
- Você andou engordando mais do que deveria – fingiu brigar e Hermione negou com a cabeça enquanto Draco ria.
- Disse a você que os doces da viagem fizeram estrago! – ralhou ela enquanto ele continuava a rir.
O culpava porque cada vez que saiam, bastava ela olhar para uma comida e Draco já a trazia para ela. Era atencioso da parte dele, mas Hermione tinha sua cota de vaidade e não pensava em engordar mais que o estritamente necessário nessa gestação, mas Draco e sua atenção vinham dificultando um pouco o processo.
- Vou pedir um exame de sangue para a próxima consulta, um hemograma completo como conversamos – disse ela anotando informações na ficha médica de Hermione. – Você engordou quatro quilos e meio para três meses, não é nada demais nem absurdo, acredite. A dieta que vou te dar é apenas para que diminua o açúcar nos doces e coma algo mais nutritivo – Hermione assentiu. – Agora pode se deitar, vamos ver se conseguimos descobrir o sexo dessa criancinha.
Hermione se deitou e Draco segurou em sua mão, entrelaçando os dedos. Podia ver que ele estava ainda mais ansioso que ela e sorriu por isso, cada vez tinha mais certeza de que Draco seria um ótimo pai.
- Preferências pelo sexo? – a médica perguntou de forma descontraída e ambos negaram. – Então vão ficar contentes com esse meninão – virou a tela para os dois, apertou alguns botões e quando o batimento cardíaco do bebê invadiu a sala, Hermione sentiu as lágrimas correrem por seu rosto.
Draco beijou sua bochecha e apertou mais forte seus dedos.
- Um menino! – comemorou ele e ela riu da animação.
Quando saíram do consultório, quase meia hora depois, com todas as guias dos exames e a dieta em mãos, Draco ainda tinha um enorme sorriso nos lábios.
- Confesse que você preferia mesmo um menino – disse Hermione ao entrarem em casa e ele riu.
- Confesso – ele riu e a abraçou. – Não por algum orgulho machista de ter um filho homem, mas porque desde que soube que você está grávida, várias vezes me peguei me imaginando com uma criança correndo pela casa, cuidando e brincando com ela da forma que meus pais jamais fizeram comigo. A família Malfoy certamente não é conhecida por seu carinho e amor, mas depois de crescer vendo meus pais me criarem apenas para assumir um título, vendo minha irmã ser educada apenas para entrar em algum casamento por interesse mesmo estando no século XXI – suspirou sentando-se no sofá, e a puxou para sentar em seu colo. – Isso me fez refletir, me fez ver o que realmente me importa e muito mais que o dinheiro e o título, penso nessa criança... Você disse que lamenta pela educação que ele provavelmente vai receber, sempre tão exposto a tudo e a todos... Já o que mais me preocupa é o carinho que ele pode receber da minha parte, por anos pensei que não era capaz de gostar de ninguém, até Catherine aparecer – confessou. – A desprezo hoje, mas se tem algo que ela me ensinou foi que posso sim gostar das pessoas, e certamente sou louco por essa criança mesmo que ela ainda não tenha nascido...
- Draco – sussurrou ela com os olhos marejados.
- Vê? É tudo que, de alguma forma, eu sempre quis. Poder dividir com alguém de meu próprio sangue todas as minhas experiências, meu conhecimento... É uma chance única e preciosa, Hermione. Que me faz ter certeza de que, mesmo vindo antes da hora, era o melhor que nos poderia acontecer.
- Você vai ser um ótimo pai, Draco – ela disse tocando seu rosto. – Todo esse carinho, essa atenção que você já dá ao bebê... Ele vai ter muita sorte por ter você!
- Parece que ainda falta eras para termos ele aqui – disse Draco ao erguer sua blusa para acariciar seu ventre. O casaco ficara na entrada, a lareira na sala se encarregava de aquecê-los.
- Vai passar rápido – disse Hermione, mas ela sabia que mentia. Também sentia que faltava muito tempo para ter seu bebê nos braços; quando na verdade seis meses passam rápido demais, até.
Comentários (12)
Own**, que bonitinho! Um meninão! AHHHHHHH!Confesso, a alegria do Draco me contagiou, estou com um sorriso bobo nos lábios agora de tanta felicidade! Espero tanto que Mione e Draco se deêm bem...Enfim...Amei o cap, girl! Arrasou!Beijos!
2013-04-01Adorei posta logo ta bjus e até logo
2013-02-01Espero que melhore logo, sério. Nossa não sei se eu sou muito insenssível ou o que mas eu não estaria me importando pro que minha sogra chata estaria pensando. Hahhahaha Anne é uma boa compania ainda mais com um cartão platinum sem limite ao lado. Não falo nada de orgulho porque esse é meu maior problema, mas Draquinho com ciumes que coisa fofa. Hahhahahaha Draco é inteligênte sabe que não deve se meter em conversa de mulher se tiver amor a vida. Nisso eu posso me intrometer, eu AMO casa enormes, vou sofrer quando for morar sozinha, a vida toda convivi com espaços grandes. Pra falar a verdade nem precisa ser da nobreza pra estar na posição de Anne, o quase impossível hoje em dia é encontrar uma amizade que nem a de Mi e Gina. ISSO AE Anne mostra quem manda. HAHHAHAHAH pior que eu totalemnet consigo vê-lo indo as compras com elas. Não convivo com mistérios, sou muito curiosa pra isso. Genteee eu estou achando a Anne uma fofaaaa. Draco fez a descrição da minha dúvida da fic e da minha vida, espero que seja uma menina, ele seria tão fofo com ela. Sem doces e agulhas, que combinação horrível. OWN eu queria que fosse menina, nunca escondi, mas fico feliz por ele. Meu deus que final fofo foi esse???? Beijos, Ana.
2013-01-23ai qaue vontadade de vomitar um arco-íris!muito lindo esses dois!!
2013-01-21Lindo! Ansiosa pela declaração mútua de amor, como será hein???
2013-01-21espero que vc melhore logo,mas nem precisa responder coments,ficamos felizes em ler o cap,hehehe..............ameiii o cap,só fico esperando a declaração de amor,mas acho que os dois já sabem dos sentimentos do outro então tudo bem
2013-01-20Até quando esses dois vão ficar nessa lenga lenga. Que coisa! Amei o cap, achei lindo a emoção de Draco e certamente ele será bem melhor que os pais. Gostei do cap, e sempre imagino como será a confissão do amor dos dois. Acho que vai ser divino! Ai...ai, tomara!Beijos!nana
2013-01-20Ooi!AMEI !!!!! Qual será que vai ser o nome do bebê ????Bjos
2013-01-20*o* AMEI ta perfeito, eu sou um das leitoras do nyah e criei essa conta só pra comentar essa fic, (meu nome aq ta ridiculo né!? Miss Black shushushu rs)
2013-01-20Bem, para quem é leitor, sente que alguns dias são uma eternidade até o próximo capítulo, mas entendo que vc tem os seus afazeres, aliás vc nãoi ganha para escrever né? infelizmente! São duas autoras da fic né?? E merece sim muitos e muitos comentários, a fic é maravilhosa!! Desculpe por fazer comentários tão pequenos, mas às vezes tbm não tenho tempo suficiente.Estou torcendo muito por Anelise e Harry, podia escrever mais sobre eles né?E Draco é maravilhoso, tão fofo, tão carinhoso, tão protetor, estou amando elahe assim. Imagina só quando nascer??? vai ser muito babão.Estou ansiosa, para quando a imprensa e a Kath ficarem sabendo que a Mione está grávida, quero ver ela morrendo de ódio e inveja..kkkkE o tão esperado "eu te amo" vai sair quando??? Se bem que os dois estão bem assim, mas imagina a felicidade deles a descobrirem que são correspondidos??Tbm estava torcendo por um menino sabe? Draco já tem um herdeiro para substituí-lo, a mãe dele nem pode reclamar...e ainda mais, pq será uma cópia linda do Draco..heheJá li algumas das suas fics, vou terminar as outras agora,Beijo.
2013-01-20