Quando a razão vai embora
Capítulo 8 – Quando a razão vai embora
Os calores agradáveis de verão iam cessando aos poucos, dando espaço ao ventoso e alaranjado outono. Os dias passavam tão rápidos quanto piscares de olhos, os preparativos matrimoniais tão repudiados batiam já a porta com urgência e os noivos, que nunca esperaram ficar tão enfadados, mas, de alguma maneira até ansiosos estavam, quase tinham um crise de nervos mútua.
E era um desses, a noiva, por acaso, que se dirigia junto a seus pais e uma pequena guarda ao (infeliz, como ela adoraria acrescentar) ducado de Ginger, ao qual fora convidada para um "almoço em família", como gostava de dá ênfase a Sra. Weasley.
Mal entrara no coche naquele tão raro dia quente, e já conseguia enxergar as torres e torrinhas da fortaleza de pedra onde a antiga linhagem ruiva residia, enquanto, sem um mínimo de razão, ao menos em sua visão, suas mãos pequeninas e femininas começavam a transpirar e seu coração a bater desenfreado. Ora, que sensações infundadas!
Algum pouco tempo depois, passando por planícies cobertas de verdejante relva e pela pequena vila de comércios que ligava os dois ducados, a porta do grandioso e belo transporte foi aberta por um pardo rapazinho, pouco mais baixo que ela, que aparentava desmesurada felicidade e ânsia por fazer aquele singelo trabalho, o esplêndido e enorme castelo erguia-se à frente e o pátio movimentado se apresentava. Não muito longe, fitando-a com ar aborrecido e irritado de sempre estava ele, a quem propositalmente devia ter sido encarregada à tarefa de guiá-los, mesmo com todas as centenas de criados que ali existiam.
Suas pernas bambearam, não sendo os braços firmes do seu pai que a seguraram, teria se esborrachado no chão, e seu coração pelo ritmo cardíaco acelerado parecia querer expulsa-se do próprio corpo ao qual pertencia. E todo culpado daquilo era aquele fervoroso olhar, porém o enorme brio de Hermione a fez cegamente acreditar que havia dado um passo em falso, trocado as pernas e por isso quase caíra, e por esse motivo também o órgão responsável por sua vida que bobeava rápido e forte no seu peito teve um susto.
- Senhores. – disse cortês Ronald aproximando-se fazendo uma curta reverência aos futuros sogros – Minha noiva. – porém, ao fazer mesura à donzela falou com uma voz tão rasgada e contra vontade que Hermione se pôs a pensar se alguém haveria de tê-lo ameaçado de morte se não fosse educado com ela. Bem, era uma meia verdade, de morte, real morte, não fora a ameaça, mas de coisas que para ele eram comparáveis a vida, sim.
- Ah, Weasley, quanto gosto em vê-lo! - Eduardo exclamou, sorrindo alegre e puxando sua esposa pela mão para mais próximo – Vejo que seu lábio já está bem sarado! – constatou reparando na boca do vindouro genro, uma leve entonação descontente e acusadora em seu timbre, que ficara repentinamente menos feliz, aliás, fora dele a tentativa de agarrar seu lindo e inocente bebezinho.
- Um pouco, mas ainda dói. – respondeu frio, lançando um olhar também gélido a uma Hermione distraída das conversas, que permanecia parada perto da suntuosa carruagem, e só saiu dali quando sua mãe chamou-a com apressada irritação.
- Venha! Cumprimente seu noivo! – Anna mandou brava a filha.
Hermione, a quem os pés pareciam estar colados ao chão coberto de batida terra, moveu-se com muito esforço e contragosto ao, que todos faziam questão de lembrar, noivo. Asno e repugnante noivo. E foi isso que sua expressão, no belo rostinho delicado, tratou de mostrar, a repulsa e o ódio não se dava o trabalho de esconder, enquanto se dirigia forçadamente a ele.
- Senhor. – a jovem murmurou quando chegou à frente de Ronald, fazendo uma reverência como era de costume, a fala tão obrigada e cruel como a dele. Aqueles olhos frios, e quentes ao mesmo tempo, fitaram-na fazendo-a, inconscientemente, corar, estavam menos raivosos, mais entediados.
- Como passa, Hermione? – Rony indagou só por convenção, porque seu tom e sua cabeça levemente virada para uma bela serviçal trajando trapos transparentes que passava indicaram tamanho seu descaso era.
- Bem... – a voz de Hermione morreu enquanto seguia o olhar do noivo Weasley. Seu rosto tomou uma cor entre o vermelho e o púrpuro de raiva e indignação (e talvez algo mais). Ora, era decididamente nojento e depravado! – Eu penso que vim aqui para apreciar um banquete e não para ficar reparando em pessoas indecentes vestidas em farrapos. – falou ela ácida e embravecida, logo após puxando pelo braço o atônito Rony como nunca antes fizera em direção à entrada do castelo, ele, surpreso, apenas a seguiu.
A fortaleza dos Weasley mantinha-se ainda com ela lembrava, incontáveis quadros pintados da numerosa e velha família pendurados nas paredes de pedra, as vozes altas vindas da cozinha permaneciam ecoando por todos os cômodos e os empregados continuavam gentis e atenciosos. Quão nostálgico era caminhar por aqueles corredores!
Ronald, lasso, conduzia a encantada e atenta Granger, a quem estava com o braço dado apenas por obrigação (não que ela o estivesse por própria vontade), e seus pais até o belo salão que deveria ser banquetes e outras afinidades, onde todos estavam esperando-os.
No instante que Hermione, com seu longo vestido avermelhado que tinha a cauda arrastando pelo chão adentrou na grande e maravilhosa sala teve sua visão cegada por lisos cabelos ruivos, diga-se de passagem, que aquela cor estava tornando-se anormalmente comum em sua vida.
Era Gina, e quando conseguiu se soltar do abraço dela, não a muita distância, pode ver Harry. Harry Potter. Seu amigo de infância, o menino magricela e desajeito que, quando crianças, tentava inutilmente apartar suas intermináveis brigas com o ser com que se casaria. Sempre se emocionava quando o via, tão crescido e homem, maduro também, perdera os pais há tão pouco tempo, o pai morrera na guerra como era próprio de um herói e mãe, essa não aguentara o golpe por perder seu único e verdadeiro amor, falecera de tristeza. Mesmo assim permanecia ele forte e corajoso, um rapaz muito jovem guiando o próspero condado Potter com pulso de ferro.
E foi ele que veio até Hermione, o sorriso estampado no rosto e os olhos brilhando de saudade e contentamento.
- Hermione, quanto prazer tenho em vê-la! – Harry falou com um entusiasmo quase impossível, beijando as costas da mão da moça. – Imagine, prestes a casar-se com Rony! – sussurrou travesso, rindo.
- Creia, também está sendo um apelo acostumar-me com isso. – respondeu aborrecida, revirando os olhos e depois os pondo em Ronald, que, aparentemente, parecia saber que o assunto tratado entre os dois era ele, mas havia decidido ignorar isso. – Malditos sejam todos os costumes que obrigam as mulheres! – murmurou, e ouvindo aquilo, aquele que supostamente seria seu futuro marido retirou-se de perto deles, a procura de algo alcoólico. Não poderia sujeitar-se a tal afronta! E o infeliz Harry ainda conspirava junto ao inimigo!
Afastando-se emburrado como um garotinho a qual um doce fora negado, Ronald sentou-se a mesa abarrotada de deliciosas comidas, e, ao passo que bufava encheu até quase transborda um taça de vinho. "Ora, eles que ficassem conversando (aos sussurros) se assim desejava!", pensou ele irritado e com uma leve sensação de exclusão, porém sua raiva e desabafo com si próprio foram interrompidos por ela ("estava perseguindo-o ou o quê?") que se sentou na cadeira ao seu lado, com a postura mais correta existente, sorria e conversava com alguma das cunhadas de Rony, a qual ele não tinha vontade de relembrar o nome agora. Uma megera era isso que era ela, tão amável e angélica parecia... Achavam isso porque não eram eles que se casariam com Hermione!
O almoço, quando enfim almoçaram, transcorreu-se normalmente, as conversas eram em tom elevado e animadas, e de vez em quando, faziam-se referências ao casamento e aos noivos, que recebiam aquilo com muito pouco interesse e demasiado repúdio.
Entretanto, Hermione não dava atenção aqueles comentários, e sim ao homem ruivo ao seu lado que de tantas taças de bebida viradas já a fizera perde a conta da quantidade de copos. O pensamento de que ele pudesse ser algo como viciado a intimidava.
Ronald, sentindo a nuca queimar pelos olhares furtivos e reprovadores dela, virou-se questionador para encará-la, mas a donzela desviou o rosto corado, pois não era de seu querer que ele percebesse ela olhando-o tão atenta, quase com compulsão.
Bêbado, ou pouco menos que isso, o Weasley soltou um sonoro e gostoso riso, e encostando o musculoso braço no espaldar do assento dela, chegou perto da sua orelha, sussurrou uma ordem:
- Quero ir aos jardins. – grosso e mandão fizera Hermione arrepiar-se completamente, até o último fio de cabelo castanho, se possível, e receosa, afastar-se, porque ele e ainda mais aquele tom causava-lhe medo – Vamos.
A jovem iria prontamente negar aquilo, sendo um pedido, ou que era, uma exigência, não guardava um mínimo de boas lembranças da última vez que se deixara passear com Ronald embriagado, no entanto, sua opinião e escolha foram desprezadas quando duas firmes mãos colaram-se a suas e puxaram-na com quase nenhum esforço pondo-a de pé.
- Com licença, irem
os retirar-nos. Minha adorável noiva deseja com avidez visitar os jardins onde viveu maravilhosos momentos quando infanta. – Rony falou como nunca antes tão formal e, mesmo bebendo tanto, sem um traço de embriaguez na voz. Fez uma reverência por respeito e hábito, chamando a atenção de Hermione que permanecia aturdida para que fizesse o mesmo.
Depois, o homem levou-a quase à força, porque todos os músculos femininos estavam contraídos pela confusão e nada desejoso de moverem-se, até a saída do cômodo.
- O que pensa que está fazendo? – a Granger indagou murmurando enquanto andava contrariada ao lado dele, para ser específica, com as mãos ainda fortemente entrelaçadas as de Rony, em direção à grande porta de carvalho e ferro, mas uma resposta não foi obtida.
Imediatamente após atravessarem o portal, a moça teve a mão apertada mais ainda pela outra calejada e com o dobro de tamanho, ressetindo-se, ia tentar se soltar, mas, grande foi sua supressa, quando o ruivo puxou-a mais uma vez naquele dia e correndo, forço-a andar também, rápido para alcançá-lo, corredor a fora.
- Rony! – berrava Hermione entre risos histéricos e gritos estridentes. Era definitivo, ele era maluco!
Os jovens apenas pararam, minutos e corredores depois, ao chegarem numa grande abertura em forma curva na parede, essa que dava para os imensos e bem cuidados jardins, tão conhecidos dela, onde brincara por diversas vezes com os Weasley.
Soltando Ronald, adentrou fascinada aquela parte de terreno relvado e florido. As copas das árvores formavam franças espessas, fazendo um "telhado verde", que por suas frestas e falhas no entrelaçado deixavam os raios quentes de sol penetrar. Várias espécies de flores, desde formosas rosas a simples cravos, adornavam o lugar nos seus arbustos. E lá, em um canto afastado de onde pouco se lembrava, estava aquela imponente árvore com seus ramos estendo-se em todas as direções como braços de um polvo e seu avermelhado, grosso e marcado caule.
Reparando nela foi como se voltasse a ser uma simples e pequena menininha, brincando com os rapazes Weasley, Harry e a dócil Ginerva, essas memórias todas só porque no tronco dela encontravam-se talhados, e recordava-se com vivacidade que o afiado punhal que Guilherme carregava era quem fizera aquilo, os noves nomes dos diminutos inocentes, que tinham como maiores sonhos sangrentas guerras e amores impossíveis, antes da etiqueta, do porte e da realidade serem impostas a eles.
Ronald, perto da pequena fonte de mármore que ali existia, mais afastado dela, olhava Hermione tão absorta e enfeitiçada unicamente por um velho caule cheios de talhos. Era bem ridícula ela!
- Diga-me a razão para trazer-me aqui. – virando-se para ele, a voz de Hermione ecoou irritadamente exigente, nada semelhante à beleza de seu momento de ócio e contemplação. Ora, para uma simples árvore era dado encanto e atenção, e para ele sobrava apenas rudeza!
- Para que observasse plantas como se fossem as coisas mais maravilhosas existentes. – caçoou Ronald, se aproximando, as mãos enfiadas nos bolsos da calça e a expressão zombeteira e provocadora.
- Não use esse tom comigo. – avisou-o ferina, lançado a ele um olhar igualmente feroz.
Rony avançava cada vez mais e ela sentia-se cada vez mais ameaçada. Até mesmo suas entranhas queimavam sob os olhos ardentes dele, suas mãos tremiam como nunca antes e seu coração palpitava acelerado, porém seu olhar ainda era bravio e desafiador. Hermione não gostava daquela aproximação, odiava-a se era possível.
- Não use esse tom comigo. – o Weasley imitou-a, debochando, rindo abertamente e embravecendo-a mais – A trouxe aqui para dar-lhe algo. – explicou sério. Estava já perto em demasia e, não podia negar, aquela proximidade também lhe causava reações.
- Dar-me? O que? – perguntou a moça com uma leve sombra de curiosidade em seu timbre. E temor, aliás, com ele ficando próximo, fazia-a se afastar e agora suas costas quase tocavam o tronco da árvore que antes era observava por ela. E decididamente ficar entre qualquer base sólida e aquele bruto era bastante perigoso!
- Isso. – respondeu Rony, retirando do bolso marrom um grosso bracelete. Tinha ele tons negros e de ferrugem em diversos lugares, onde poderia a jovem jurar, havia um lindo dourado de ouro logo após a pulseira ser forjada. As valas, as quais pertenceram ricas pedras preciosas, formava flores e folhas e, em sua maioria, estavam vazias. Não era realmente algo bonito e, se ele queria presenteá-la, devia lhe dar ao menos algo novo, belo e decente!
- Hum... Uma jóia. – Hermione relatou o óbvio e, mesmo com toda etiqueta que lhe fora ensinada, a estranheza e o desgosto não puderam ser muito bem disfarçados. – Antiga, não é? – tentando quebrar a tensão que se instalara entre ela e o noivo questionador (e até triste?), indagou, mas nada obteve de resposta.
A Granger, ainda com sua expressão esquisita, tomou da mão masculina o recente agrado, fazendo-o seus traços tornaram-se ainda mais desagradáveis. A pulseira era rude e mal-cuidada e só usaria aquilo depois de passá-la por uma boa reforma!
- É de família. – Rony manifestou-se aborrecido – Mas, creio eu, que não gostou? – questionou sabendo já a resposta que teria, sua noiva não fazia realmente questão de disfarçar o desprezo.
- Bem, se é passado de geração em geração, tem grande valor sentimental... Obrigado, é uma... Uma honra tê-lo para mim. – Hermione dizia com voz engasgada por mera educação, a educação que sua mãe e a Sra. McGonagall sofreram tanto para impor a ela.
- Não gostou. – o homem ruivo afirmou simplesmente, baixo e irritado, suas íris estreitas e bravas, escuras de mágoa e algo mais.
A donzela não respondeu nem retorquiu, apenas abaixou a cabeça com suas bochechas se tingido de um vermelho vergonhoso e constrangido. Era verdade, não gostara, e como poderia? Algo feio e velho era o presente. No entanto, mais feio e pior, mal educado, era devolvê-lo ou não aceita-lo, ainda mais quando fora dado pelo "bom homem com quem se casaria".
- Mas, não há nenhum problema nisso, Hermione. – Ronald falou, sua voz tornara-se repentinamente cruel e sarcástica, enquanto ele quebrava a curta distancia até ela a passos largos. – De qualquer modo, nunca quis presenteá-la.
- Como? – perguntou indignada, não dando atenção ao homem robusto que se erguia à sua frente, com alguns palmos de altura a mais. Sua questão também não teve a atenção merecida, ficando vagando pelo ar, sem resposta.
- Lembra-se de Carlinhos, o Charles? – sim, ela lembrava. – Disse-me ele que, para que eu conseguisse algo na noite de núpcias de alguém tão rebelde quanto você de bom grato, deveria dar-lhe uma coisinha banal, dessas que as mulheres costumam vangloriar demais, qualquer bobagem de família. – Rony finalizou com seu sorriso e tom cínicos.
- Fez isso por uma razão fútil e... Pervertida? - Hermione cuspiu as palavras enojada, rubra de ódio. O calor assolava seu corpo, tanto pelo horrível sentimento, quanto por ele demasiadamente perto.
- Sim, e farei algo que a fará fazer muito mais coisas, de bom grato, além de ser minha. – ele murmurou vigoroso, encarando aqueles bravios e provocadores olhos castanhos, que nada entendiam. - Já que jóias caras dos Weasley não a agradam, sei de algo que vai surpreender-la e, além disso, gostará muito. – sussurrou rouco e luxurioso, o que fazia todo corpo de Hermione reagir, mas essa parecia decidida a ignorar aquilo e o fitava com total asco.
Foi aproveitando-se do empenho e da atenção que a jovem dava a expressão para demonstrar nojo, só e somente, que Ronald, já colado demais a ela, enroscou seus fortes braços na fina cintura e tomou-lhe a boca com todo ânimo possível.
Rápido demais, Hermione não pudera afastar-se, surpresa sim, se esta era a intenção ela estava. Tentou distanciá-lo com as pequenas mãozinhas, para depois batê-lo, mas Rony era muito corpulento e forte, com o dobro do seu tamanho ou quase isso. Os lábios dele também a impediam: eram deliciosamente carnudos, sem um pingo de pudor e procuravam incessantes aprofundar aquele beijo.
E foi exatamente aquilo, que ela cedeu. Às favas com a decência e a aversão!
As bocas começaram a mover-se com uma sincronia inimaginável, e quando Ronald sentiu que Hermione desistira daquela batalha perdida, pressionou-a ainda mais entre ele e seus braços, suas mãos calejadas agarradas a delgada cintura dela ergueram-na alguns centímetros do chão, pois a desvantagem de altura era muita e ele, finalmente, invadiu-a por completo.
Suas línguas entrelaçavam-se, travando uma luta voraz, cheia de ânsia e de desejos reprimidos e escondidos, causando a Ronald sensações tão conhecidas, mas estranhas e diferentes quando eram com ela e a Hermione algo nunca tão devastador, desejoso e corrosivo.
As mãos da jovem que antes tentavam afastá-lo, e que, em dado momento, deixaram cair o grosseiro bracelete, agora, esmigalhando o tecido caro da casaca do noivo enquanto apertavam a carne firme dos ombros e costas musculosas, traziam-no para mais próximo e as de Rony passeando vagarosamente pelos seus cabelos e corpo a levavam aos poucos ao ápice de loucura.
Observando aquilo, furtiva, estava a Sra. Granger que, temerosa pela honra da filha, vieram-na procurar para, com a desculpa de levá-la a ver modelos de vestidos de noivas, a tirar dali, de perto daquele fogoso e inconsequente homem que seria seu marido e sua perdição.
- Hermione está sucumbindo. – constatou com a voz entre a felicidade e a descrença, aliás, para dois jovens que só faltavam se matar pega-los beijando-se era uma grande novidade. – Precisamos adiantar este casamento, ou não sei, ou não quero pensar, no que poderia acabar acontecendo. – sussurrou para si mesma horrorizada e temerosa.
Olhou de novo eles, puxavam-se um para o outro desesperada e mutuamente, mas não aparentavam que ultrapassariam o limite. Entre risinhos constrangidos, deixou-nos, além do mais quem era para interromper um casal possuindo pelo amor, ou seria pelo ódio?
N/A: ÉÉÉÉ! Chegou 2013! Espero que vocês tenham tido uma ótima virada de ano, esse, que, com certeza, trará muitas coisas boas e novidades!
E, para começarmos bem, um capítulo enorme e cheio de fortes emoções! Não é que finalmente aconteceu? Preciso saber a opinião de vocês: muito carnal, doce demais...
Enfim, não tenho muito a falar dessa vez, acho que o capítulo já falou por si, e, agora, é só ver no que isso vai dá!
Obrigada por quem está lendo, comentando, só dando uma olhada...
Feliz 2013! (de novo? Kkk)
Continuem acompanhando (e rezando para que eu consiga terminar de escrever a fic)!
Comentários (5)
Adorei. Ótimo...Com tantas brigas uma hora ou outra iria surgir esse beijo e tudo mais *-----------------* Mas duvido que eles se acertem logo. E não é de Ódio não...Os dois estão muito animados pra estarem se consumindo de ódio...Beijoos!
2013-06-11Ahh, Lumos! *-----* Muito obrigada!!! Em breve, próximo capítulo :D
2013-01-02Perfeito!!!!!!!! Mal posso esperar pelo próximo.
2013-01-01Oiii, Liana! Que bom, que bom que está gostando! *----* MUITO, MUITO OBRIGADA!
2013-01-01FICOU INCRIVEEEEL!! Eu amei este capitulo, definitivamente estas dois nasceram um para o outro!! Estou amando cada vez mais esta fanfic!! bjs.
2013-01-01