Prólogo



Enfim de volta!!



Esta é uma história que eu vou escrever em homenagem ao Draco, o personagem que eu mais amo no mundo. O shipper é Draco Malfoy/Brena Blair (personagem original). Eu vou relatar todas as mudanças e tudo o que se passa na cabeça do Draco quando ele é confrontado pelos estereótipos que pregou para si mesmo. É um romance sobre as descobertas sobre si mesmo. Eu amo esta história mas sou muito suspeita para falar...


























Prólogo












Ela ouviu a porta se abrir.



“Isto esta uma zona!” Era a voz de sua mãe.



“Eu já disse para bater antes de entrar.” Brena ignorou a mãe, sequer levantou a cabeça, compenetrada no que estava desenhando.



“Você nem parece uma garota...” a mãe se sentou ao seu lado na cama.



Brena deu um suspiro nervoso. “Eu sou uma garota, mãe... eu só não sou uma garota que dança balé.” Sua voz tinha um tom de desdém.



“Mas o seu rosto é tão delicado” a mãe inclinou a mão tirando as mechas que cobriam seu rosto. “e você tem uma personalidade tão...”



Brena encarou-a com seus olhos azuis penetrantes.



“grossa...” a mãe completou.



Brena passou a mão pelos cabelos negros, impaciente. “Grossa... ótimo mãe. Agora você poderia me deixar...” ela batia as unhas no desenho que estava fazendo.



A mãe suspirou e levantou-se da cama. “E estes livros...” Ela pegou um dos livros. “Para que tantos livros?”



Brena riu sarcasticamente mas não respondeu.



“Tao ti quing” A mãe leu o título de um dos livros. “O que é raios é isso?” Ela comentou com desgosto.



“Não é exatamente desta forma que se pronun...”



A mãe a interrompeu. “As Brumas de Avalon...” pegou um outro livro e em seguida mais outro. “Magia?” Ela olhou para a filha criticamente. “Agora você mexe com magia?” A mãe ia pegar um outro livro mas Brena a interrompeu.



“Chega mãe.”



A mulher de cabelos loiros tingidos ergue-se e olhou criticamente para a filha. “Você não tem solução...” Saiu do quarto e olhou pela última vez para a filha.



Brena largou o desenho de lado, saiu da cama e sentou-se no chão, em um canto do seu quarto. Começou a bater a cabeça na parede. ‘Sou um fracasso...’ Pensou.



Sua mãe era uma típica dona de casa trouxa que desejava ter uma filha que vestisse rosa e dançasse balé. Infelizmente sua filha não seguia aquele estereótipo...



Brena olhou para uma colher que estava em cima da mesa, tentou lembrar-se o que aquele livro tinha falado. ‘Concentrar e canalizar a energia...’



Ela mirou a mão na direção da colher, fixou os olhos nela e ela não se moveu. “Isso é tolice...” abaixou a cabeça e nem viu quando a colher tremeu em cima da mesa.



Tinha encontrado o tal livro uma vez que estava em uma livraria. Ela estava folheando um livro qualquer quando viu um jovem com uma capa preta cutucando os livros da estante como se fossem doces. Ela riu sutilmente da cena. O garoto a olhou um pouco assustado, sem saber o que fazer.



“O que você esta procurando?” Ela perguntou educadamente.



“Eu? Nada...” Ele respondeu com a voz trêmula.



“Eu só queria ajudar...” Ela virou-se para a estante de livros de novo, procurando um livro sobre druidismo.



“É, claro.” O menino falou com a voz hesitante.



Brena virou-se para o menino pela última vez. “Algum problema?”



“Não...” o menino dava passos para trás.



Ela foi na direção dele. “Eu não vou te...” o menino disparou a correr. “machucar...” Olhou para o chão e viu um livro caído no chão, o título era ‘Mágica com as próprias mãos’, olhou a contra capa ‘Técnicas de magia sem varinha!’



‘Varinha?’ ela pensou com calma. Foi na direção que o menino tinha ido mas não o viu em parte alguma. Resolveu ficar com o livro, afinal qual seria a diferença se ela o pegasse ou o deixasse ali?



Brena recordou-se deste momento. “Talvez a mamãe esteja certa...” Relaxou contra a parede. “Talvez eu devesse ser menos estranha... mas eu já faço coisas estranhas demais para mudar isso...”



Ela bateu a cabeça contra a parede algumas vezes, fechando os olhos pesadamente. As lembranças de sua infância enchendo a sua cabeça, meninos gritando ‘fantasma!’, meninas rindo e apontando, ‘Eu acho que ela não fala!’. ‘Muda!’ uma menina loira gritava. Uma facada a cada lembrança. ‘Autista’ um menino comentava no outro canto. Tudo tinha mudado mas determinadas feridas não cicatrizam e atormentam de tempos em tempos.



Ouviu um barulho de porta sendo arrombada. Abriu os olhos, limpando a sua mente. Um grande estardalhaço nas ruas. Levantou-se e saiu do seu quarto devagar. Pode ouvir uns gritos vindo da sala. Subiu as escadas e foi para a cobertura. Ouviu passos se aproximando.



Ela se pressionou nervosa contra a grade da cobertura. Pulou para o outro lado da grade, se segurando nas barras firmemente.



Um homem de capa preta vinha em sua direção, seguido de muitos outros. “O que faz ai garota? Vai se matar?” Ele riu sarcasticamente.



O vento soprava fortemente, balançando os seus longos cabelos negros. Ela respirou fundo e largou as grades, mergulhando na escuridão da noite.




















Próximo capítulo: se passa em Hogwarts, chega de mundo trouxa! Este prólogo foi mais para dar o clássico toque de mistério e introduzir a minha nova personagem.



Os livros citados existem (com exceção do de magia.. é óbvio). Podem procurar porque eles são bons. Obs: A pronuncia correta de ‘tao ti quing’ é Tao Te King (também a maneira que se escreve).



Sobre a continuação do Folha de Outono não se preocupem eu vou escrevê-la, vai se chamar Lágrimas de Inverno. Mas primeiro vou escrever esta história porque ela esta cutucando minha cabeça a muito tempo! Relaxem! Ela vai ter todo o romantismo que vocês tanto queriam e mais...



E todos que postaram na “O silêncio das confissões”, obrigada. Adorei escrever ela. Mas não adianta choramingar é uma shortfic!



Reviews são bem vindas sempre! ;)



Obrigada,

Elen Helwa.


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