Embarque



Em meados de Agosto Elle viajou para ir morar com os avós dela, eles se mudaram pra França especialmente pra ficar perto dela, e eu ficava no meu quarto ou ia pra Floreios e Borrões conversar e ajudar tia Sophie. Eu sempre recebia livros como pagamento porque meus pais não viam necessidade em receber dinheiro e o dono da loja fazia questão de me dar alguma coisa em troca dos serviços, o que acabou resultando em uma biblioteca particular enorme.


quarto da Hayley parece que saiu de contos trouxas infantis, enquanto o meu é totalmente diferente (em vez de uma bola de futebol imaginem uma goles ok?). Os móveis são pequenos nos dois quartos porque foram utilizados feitiços indetectáveis de expansão. Na parede paralela a minha cama existem duas portas que dão acesso a minha biblioteca particular e ao banheiro, essa última fica ao lado do guarda-roupa. Mamãe não sabe, mas a caixa com as bolas de quadribol ficam escondidas no criado-mudo ao lado da cama. Bom eu estou falando sobre isso porque amanhã é o grande dia, eu finalmente vou à Hogwarts. Esse ano irei sozinha, quer dizer o Cygnus vai também só que ele não conta, então só terei companhia ano que vem quando Paul entrar. Os Marotos vão me acompanhar até eu entrar no trem, papai me disse que se eu aprontar ele me envia o Mapa e ele vai passar a ser meu. Lógico que os outros filhotes de marotos protestaram, mas eu vou dividir com eles, depois de decorar todas as passagens claro.


Acordei mais cedo do que quando fui ao Beco Diagonal, afinal minha mãe iria sair super cedo e eu queria dar um beijo nela, mesmo sabendo que a veria no jantar. Tomei banho, escovei meus dentes mais que perfeitos (créditos a mamãe, que tem um sorriso lindo e a genética me presenteou com ele), me vesti e desci.


— Por que você insisti em se vestir dessa forma? Minha mãe preferia o jeito de Hayley se vestir, era mais 'feliz' segundo ela.


— Eu acho legal. talvez eu me vista diferente quando conhecer o amor da minha vida. Respondi risonha, afinal era outra assunto que mamãe não gostava: namoros. Para ela sempre seriamos seus bebês, não importando nossa idade.


— Vida tenho que ir, nos vemos em Hogwarts. Dê um beijo no seus irmãos por mim sim?


— Claro mãe. Dei um abraço apertado nela e fui tomar café. Papai desceu um tempo depois e ficamos conversando sobre minhas futuras marotices e as antigas dele até 10h30min.


Nos encontramos com os outros Marotos (nome do grupo formado pelo papai, tio Sirius, tio Peter, tio Remo e tio Frank na época deles em Hogwarts) na estação. Minhas tias postiças provavelmente estavam trabalhando, o que era um alívio porque ninguém merece ser sufocado por doidas direto.


Entrei no trem a procura de uma cabine vazia, não quis a companhia de nenhum deles porque tinha certeza que iria chorar. Amo muito tia Lene, tia Dorcas e tia Alice, mas sou mais apegada aos meus tios provavelmente porque meus genes marotos falam mais alto. No caminho esbarrei com um garoto muito bonito que me ajudou a levantar e pegar meu malão.


— Oi! Você é aluna nova? Ainda não tinha te visto.


— Sim, eu sou. Violet Potter, prazer. O sorriso dele é muito lindo.


— Desculpe esqueci de me apresentar. Cedrico Diggory. Pegou minha mão direita e deu um beijo nela e eu atingi a cor dos meus cabelos. Você é parente de Lily Potter?


— Sou sim, filha pra ser mais exata. Por que? Estranhei ele conhecer minha mãe, mas depois lembrei que ela era professora do lugar pra onde estavamos indo.


— É que além dela ser professora de Hogwarts, meu pai estudou com ela. Infelizmente não vamos poder seguir o exemplo deles. Acho que tava com uma cara meio retardada porque ele aumentou o sorriso e completou. Sou do segundo ano.


— Ah! Nos vemos no castelo então Diggory, ainda tenho que encontrar uma cabine. Disse com uma pontinha de tristeza em me afastar dele. Iria conversar com dona Lily depois.


— Tudo bem e pode me chamar de Cedrico. Se vamos ser amigos não precisamos nos tratar pelo sobrenome certo?


— Certo. Lhe dei um sorriso e continuei minha procura.


Encontrei uma cabine vazia, mas me arrenpendi de não ter vindo com nenhum dos meus parentes. O meu malão era grande demais e eu não iria conseguir guarda-lo sozinha. Foi então que vi um garoto passando, resolvi pedir ajuda a ele.


— Ehh, será que você poderia me ajudar? Me aproximei exitante e mais vermelha que meus cabelos e os do garoto, sim ele também é ruivo.


— Claro, o que você precisa? O sorriso dele também era muito fofo, mas ele aparentava ser mais velho.


— Guardar meu malão.


— Certo. Ele me ajudou e quando estava saindo da cabine dois meninos gêmeos apareceram chamando ele.


— Carlinhos, mamãe está chamando você... Disse o da esquerda


— ...para se despedir. Completou o da direita.


— Acabei esquecendo de me apresentar, Carlinhos Weasley e esses são meus irmãos Fred e Jorge. Disse apontando pros gêmeos.


— Violet Potter e obrigada Carlinhos.


— Você é parente de Charlus e James Potter? Os olhos de Carlinhos brilharam, o que me deixou um pouco chateada, afinal não gostava de ser comparada a eles.


— Sim, neta e filha. Por acaso isso importa?


— Na verdade não, mas deve ser legal ter eles como parentes. É eu estou sendo estúpida.


— Podemos ficar na mesma cabine que você? O da direita começou dessa vez.


— É, afinal também sabemos como é ser parente de alguem famoso. O Carlinhos aqui é o melhor apanhador que a Grifinória já teve e como capitão só perde pro seu pai e avô.


— Claro, mas acho melhor irmos nos despedir. Se quiserem apresento vocês ao meu pai, ele está lá fora ainda, eu acho.


— Adoraríamos. Os três responderam juntos.


Saímos do trem e eu conheci o Sr e a Sra Weasley, nem preciso dizer que os três se deram super bem com meu pai e meus tios, voltamos a nossa cabine e fomos conversando até Hogwarts. Descobri que Carlinhos quer trabalhar com dragões e amou meu brinco, presente do papai quando recebi minha carta. Acho que eles vão ser meus melhores amigos.

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